Na interminável guerra do Rio de Janeiro, entra em cena um novo blindado para enfrentar os bandidos: o caveirão do ar.
A mais nova arma da polícia do Rio de Janeiro no combate ao crime é o helicóptero Huey 2, uma adaptação de um modelo usado na Guerra do Vietnã. Custou US$ 4 milhões, quase de R$ 10 milhões.
Entrou em ação nesta terça-feira (16) durante uma operação para tentar prender o chefe do tráfico na favela da Rocinha. Os bandidos lançaram uma bomba contra a polícia. No túnel em frente à favela, motoristas em pânico abandonaram os carros. O trânsito foi interrompido. Moradores ficaram sob o fogo cruzado.
Lojas e escolas fecharam. Do novo helicóptero, atiradores fizeram vários disparos. A operação terminou com dois mortos - que seriam bandidos - e dois presos. Para a polícia, a blindagem reforçada traz mais segurança nas operações.
"Bandido no morro tem situação privilegiada. O helicóptero inverte esta situação", aponta o chefe do Serviço Aeropolicial Adônis Lopes de Oliveira.
Pelo Código Aeronáutico Brasileiro, apenas as Forças Armadas poderiam ter um helicóptero militar como esse. Mas por causa do avanço da violência, o governo do estado conseguiu uma autorização especial junto à Agência Nacional da Aviação Civil (Anac). Os outros cinco helicópteros da polícia do Rio de Janeiro têm, todos eles, remendos para tapar os buracos das balas disparadas por bandidos.
O novo helicóptero já está sendo chamado de “caveirão do ar”, numa comparação com os blindados usados por terra. Os caveirões são alvos de críticas porque, segundo entidades de direitos humanos, depois deles a violência nos confrontos teria aumentado.
O sociólogo Inácio Cano acha positivo reforçar a segurança dos policiais. Mas faz uma ressalva: “Blindar o helicóptero é uma boa medida. Mas atirar dele é perigoso, porque o tiro em movimento é sempre um risco para as pessoas que moram naquela área. Deve ser feito com muito cuidado e em casos extremos”, diz o sociólogo Inácio Cano.
Fizemos um sobrevôo por comunidades do Rio de Janeiro no novo helicóptero. O chefe do serviço aeropolicial diz que o equipamento a partir de agora vai ser usado na maioria das operações. Mas garante que há precisão na hora de atirar.
“Desde que o pessoal esteja treinado, sejam pessoas experientes, não vai ocorrer o risco de a gente acertar pessoas inocentes. Esse risco não existe”, garante o chefe do Serviço Aeropolicial Adônis Lopes de Oliveira.
Fontes: G1 / Bom Dia Brasil (TV Globo)
A mais nova arma da polícia do Rio de Janeiro no combate ao crime é o helicóptero Huey 2, uma adaptação de um modelo usado na Guerra do Vietnã. Custou US$ 4 milhões, quase de R$ 10 milhões.
Entrou em ação nesta terça-feira (16) durante uma operação para tentar prender o chefe do tráfico na favela da Rocinha. Os bandidos lançaram uma bomba contra a polícia. No túnel em frente à favela, motoristas em pânico abandonaram os carros. O trânsito foi interrompido. Moradores ficaram sob o fogo cruzado.
Lojas e escolas fecharam. Do novo helicóptero, atiradores fizeram vários disparos. A operação terminou com dois mortos - que seriam bandidos - e dois presos. Para a polícia, a blindagem reforçada traz mais segurança nas operações.
"Bandido no morro tem situação privilegiada. O helicóptero inverte esta situação", aponta o chefe do Serviço Aeropolicial Adônis Lopes de Oliveira.
Pelo Código Aeronáutico Brasileiro, apenas as Forças Armadas poderiam ter um helicóptero militar como esse. Mas por causa do avanço da violência, o governo do estado conseguiu uma autorização especial junto à Agência Nacional da Aviação Civil (Anac). Os outros cinco helicópteros da polícia do Rio de Janeiro têm, todos eles, remendos para tapar os buracos das balas disparadas por bandidos.
O novo helicóptero já está sendo chamado de “caveirão do ar”, numa comparação com os blindados usados por terra. Os caveirões são alvos de críticas porque, segundo entidades de direitos humanos, depois deles a violência nos confrontos teria aumentado.
O sociólogo Inácio Cano acha positivo reforçar a segurança dos policiais. Mas faz uma ressalva: “Blindar o helicóptero é uma boa medida. Mas atirar dele é perigoso, porque o tiro em movimento é sempre um risco para as pessoas que moram naquela área. Deve ser feito com muito cuidado e em casos extremos”, diz o sociólogo Inácio Cano.
Fizemos um sobrevôo por comunidades do Rio de Janeiro no novo helicóptero. O chefe do serviço aeropolicial diz que o equipamento a partir de agora vai ser usado na maioria das operações. Mas garante que há precisão na hora de atirar.
“Desde que o pessoal esteja treinado, sejam pessoas experientes, não vai ocorrer o risco de a gente acertar pessoas inocentes. Esse risco não existe”, garante o chefe do Serviço Aeropolicial Adônis Lopes de Oliveira.
Fontes: G1 / Bom Dia Brasil (TV Globo)
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