Projecto prevê aproveitamento do actual terminal de passageiros do aeroporto
Os empresários juntaram-se e aprovaram a construção da futura estação central de Lisboa, que vai servir os comboios de alta velocidade, nos terrenos da Portela, quando o aeroporto for desactivado em 2017 e deslocalizado para o Campo de Tiro de Alcochete. O projecto é viável técnica e financeiramente, conclui um estudo desenvolvido pela Adfer (Associação Portuguesa para o Desenvolvimento do Transporte Ferroviário), a pedido da AIP (Associação Industrial Portuguesa), e que contou com o apoio da CIP (Confederação da Indústria Portuguesa) e da AEP (Associação Empresarial de Portugal) , que hoje é apresentado na sessão promovida pela Adfer subordinada ao tema "A nova estação central de Lisboa", apurou o DN.
O estudo, a que o DN teve acesso, prevê ainda que a Portela mantenha "funções aeroportuárias limitadas à aviação geral e à aviação de negócios". A AIP pretende que o actual terminal de passageiros seja aproveitado para realizar o check-in avançado do novo aeroporto de Lisboa, que ficará ligado à Portela por um novo serviço aéreo designado por vertiport (aeronaves de descolagem vertical). Para além de funcionar como ponto de chegada e de partida do TGV e dos comboios suburbanos, as três associações empresariais defendem a construção de um novo centro de feiras e congressos de Lisboa nos terrenos do aeroporto, bem como a instalação de um pólo tecnológico. Fonte da Adfer considera que uma das principais vantagens da Portela é a de permitir a construção de uma estação de "raiz", ao contrário da decisão do Governo, que aprovou a expansão da actual Gare do Oriente. O projecto conta com o apoio da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo.
Segundo o estudo, a estação na Portela ficaria ligada à linha de cintura, na zona do Areeiro, e atravessaria todo o Vale do Chelas, em paralelo à Avenida Gago Coutinho, com duas linhas ferroviárias - a de alta velocidade e a convencional (ver foto acima), sempre em túnel. A linha só voltaria à superfície dentro dos terrenos do aeroporto. Esta ligação tem como principal vantagem o facto de se desenvolver numa zona plana, o que reduz não só o tempo de viagem mas também o volume de obras necessárias. Sobre o facto de o projecto poder vir a atrasar o desenvolvimento da rede de alta velocidade, a mesma fonte da Adfer questiona a "pressa" do Governo em avançar com um projecto "questionável".
Entretanto, a AIP refere no estudo que se torna "necessário definir os critérios que permitam seleccionar do conjunto de projectos infra-estruturais de que se tem falado aqueles que são cruciais".
Fonte: DN Online (Portugal) - Foto: Badudoy (en.wikipedia)
O estudo, a que o DN teve acesso, prevê ainda que a Portela mantenha "funções aeroportuárias limitadas à aviação geral e à aviação de negócios". A AIP pretende que o actual terminal de passageiros seja aproveitado para realizar o check-in avançado do novo aeroporto de Lisboa, que ficará ligado à Portela por um novo serviço aéreo designado por vertiport (aeronaves de descolagem vertical). Para além de funcionar como ponto de chegada e de partida do TGV e dos comboios suburbanos, as três associações empresariais defendem a construção de um novo centro de feiras e congressos de Lisboa nos terrenos do aeroporto, bem como a instalação de um pólo tecnológico. Fonte da Adfer considera que uma das principais vantagens da Portela é a de permitir a construção de uma estação de "raiz", ao contrário da decisão do Governo, que aprovou a expansão da actual Gare do Oriente. O projecto conta com o apoio da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo.
Segundo o estudo, a estação na Portela ficaria ligada à linha de cintura, na zona do Areeiro, e atravessaria todo o Vale do Chelas, em paralelo à Avenida Gago Coutinho, com duas linhas ferroviárias - a de alta velocidade e a convencional (ver foto acima), sempre em túnel. A linha só voltaria à superfície dentro dos terrenos do aeroporto. Esta ligação tem como principal vantagem o facto de se desenvolver numa zona plana, o que reduz não só o tempo de viagem mas também o volume de obras necessárias. Sobre o facto de o projecto poder vir a atrasar o desenvolvimento da rede de alta velocidade, a mesma fonte da Adfer questiona a "pressa" do Governo em avançar com um projecto "questionável".
Entretanto, a AIP refere no estudo que se torna "necessário definir os critérios que permitam seleccionar do conjunto de projectos infra-estruturais de que se tem falado aqueles que são cruciais".
Fonte: DN Online (Portugal) - Foto: Badudoy (en.wikipedia)
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