Adelir de Carli sumiu no domingo, durante vôo com mil balões de gás coloridos.
Marinha e bombeiros procuram pelo religioso no litoral de Santa Catarina.
A família do padre Adelir de Carli, de 41 anos, que está desaparecido desde domingo (20), alugou um avião de pequeno porte para reforçar as buscas. A Marinha continua procurando pelo religioso, com dois navios e um helicóptero, nesta quinta-feira (24). A Aeronáutica encerrou os trabalhos. Os bombeiros estão percorrendo ilhas e áreas de mata fechada.
Carli decolou de Paranaguá (PR) no início da tarde de domingo, levado por mil balões de gás coloridos. Ele pretendia voar para o oeste do Paraná, mas o vento forte levou o padre até o mar de Santa Catarina. O último contato do religioso, por celular, foi feito por volta das 21h do mesmo dia.
O bispo da Diocese de Paranaguá, Dom João Alves dos Santos, chegou em Penha (SC) na tarde de quarta para acompanhar o trabalho de buscas. O religioso contou que a Igreja não foi incentivadora de Carli na idéia de sobrevoar o Paraná "Respeitamos a decisão dele, mas chegamos a desaconselhá-lo da viagem, por acharmos perigoso", disse ele.
Esportes radicais
Amigos dizem que Carli sempre gostou de esportes radicais, mas especialistas afirmam que faltou cautela no planejamento da viagem com balões coloridos. O empresário José Agnaldo de Moraes, que ajudou a planejar o vôo, diz que o religioso sabia o que estava fazendo. “Ele tinha bastante água, tinha barras de cereais, cápsulas energéticas para agüentar um dia, um dia e meio tranqüilamente”, afirma.
De acordo com Mauro Chemim, piloto de balão com 15 anos de experiência, o padre não deveria ter decolado com chuva. "Ele decolou de lugar errado e não tinha suporte técnico de meteorologistas."
Primeiro vôo
O padre já viajou do Paraná para a Argentina no dia 13 de janeiro deste ano. Ele levantou vôo na cidade de Ampére (PR). Os balões atingiram 5,3 mil metros de altitude e o vôo durou quatro horas. Para se aproximar do chão e pousar, o padre usou um estilete: foi furando e soltando uma parte dos balões.
A assessoria de imprensa da Aeronáutica informou ao G1 que o vôo com balões de gás coloridos como o planejado pelo padre não é regulamentado e que ele não pediu autorização para a viagem de domingo.
Fontes: G1 / Diário Catarinense / RBS TV
Marinha e bombeiros procuram pelo religioso no litoral de Santa Catarina.
A família do padre Adelir de Carli, de 41 anos, que está desaparecido desde domingo (20), alugou um avião de pequeno porte para reforçar as buscas. A Marinha continua procurando pelo religioso, com dois navios e um helicóptero, nesta quinta-feira (24). A Aeronáutica encerrou os trabalhos. Os bombeiros estão percorrendo ilhas e áreas de mata fechada.
Carli decolou de Paranaguá (PR) no início da tarde de domingo, levado por mil balões de gás coloridos. Ele pretendia voar para o oeste do Paraná, mas o vento forte levou o padre até o mar de Santa Catarina. O último contato do religioso, por celular, foi feito por volta das 21h do mesmo dia.
O bispo da Diocese de Paranaguá, Dom João Alves dos Santos, chegou em Penha (SC) na tarde de quarta para acompanhar o trabalho de buscas. O religioso contou que a Igreja não foi incentivadora de Carli na idéia de sobrevoar o Paraná "Respeitamos a decisão dele, mas chegamos a desaconselhá-lo da viagem, por acharmos perigoso", disse ele.
Esportes radicais
Amigos dizem que Carli sempre gostou de esportes radicais, mas especialistas afirmam que faltou cautela no planejamento da viagem com balões coloridos. O empresário José Agnaldo de Moraes, que ajudou a planejar o vôo, diz que o religioso sabia o que estava fazendo. “Ele tinha bastante água, tinha barras de cereais, cápsulas energéticas para agüentar um dia, um dia e meio tranqüilamente”, afirma.
De acordo com Mauro Chemim, piloto de balão com 15 anos de experiência, o padre não deveria ter decolado com chuva. "Ele decolou de lugar errado e não tinha suporte técnico de meteorologistas."
Primeiro vôo
O padre já viajou do Paraná para a Argentina no dia 13 de janeiro deste ano. Ele levantou vôo na cidade de Ampére (PR). Os balões atingiram 5,3 mil metros de altitude e o vôo durou quatro horas. Para se aproximar do chão e pousar, o padre usou um estilete: foi furando e soltando uma parte dos balões.
A assessoria de imprensa da Aeronáutica informou ao G1 que o vôo com balões de gás coloridos como o planejado pelo padre não é regulamentado e que ele não pediu autorização para a viagem de domingo.
Fontes: G1 / Diário Catarinense / RBS TV
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