quinta-feira, 24 de abril de 2008

China precisará de mais 2.800 aviões até 2026

A China necessitará de cerca de 2.800 novos aviões até 2026, com um valor de cerca de US$ 329 bilhões, o que representa 11,6% da demanda mundial segundo os cálculos da Airbus.

O número de aparelhos usados no transporte de passageiros triplicará em duas décadas na China, o que se traduz em 2.670 novos aviões, enquanto para mercadorias as necessidades serão de 130 unidades, afirmam as projeções para este mercado publicadas hoje pela Airbus.

Por tipos de aviões, a Airbus calcula que as companhias chinesas terão que adquirir mais de 1.900 aeronaves de apenas um corredor, quase 700 de dois corredores e 190 de muito alta capacidade, um segmento no qual se inclui gigante Airbus A380.

O diretor comercial da empresa, John Leahy, disse que, após aumentar sua parcela nas frotas das companhias aéreas chinesas de 7% em 1995 para os 38% atuais, "o objetivo é chegar a 50% em 2012".

Leahy também afirmou que "a maior demanda de aviões de passageiros, atrás apenas dos Estados Unidos, virá da China".

A Airbus destacou a concentração do tráfego aéreo em alguns poucos destinos na China, considerando que 87% dos passageiros de vôos com a Europa e 85% das conexões com os Estados Unidos tem Pequim e Xangai como origem ou destino.

Por isto prevê que no horizonte de 2020 haverá 80 aviões de muito alta capacidade (como o A380) que voarão para a capital chinesa.

Fonte: EFE

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