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segunda-feira, 22 de março de 2010
Veja mais fotos do primeiro voo de testes da nave espacial "SpaceShipTwo"
SpaceShipTwo realiza testes para levar turistas ao espaço
Este é o primeiro voo de ambas as naves (sem se soltarem) e foi realizado na base aérea do deserto de Mojave, 130 km a noroeste de Los Angeles, anunciou a companhia de Branson, Virgin Galactic, através de uma breve frase em sua página do Twitter, publicada no site da empresa.
Até o momento não são conhecidos os detalhes desta operação, executada na madrugada de segunda-feira, e eles serão divulgados no transcorrer do dia pelas empresas envolvidas, explicou à AFP uma porta-voz da Scaled Composites, a construtora aeronáutica da Burt Rutan, sócia da Virgin Galactic no projeto.
A nave espacial da Virgin Galactic prevê transportar, a partir de 2011, turistas dispostos a pagar 200 mil dólares pela viagem.
O SS2 é uma nave branca com janelas circulares na fuselagem, inclusive no teto, que viajará suspensa sob as asas de uma nave-mãe chamada inicialmente de White Knight Two (O cavaleiro branco).
Segundo Branson, a nave foi desenhada para voltar à Terra "como uma pena gigante", para evitar o aumento da temperatura, que faz com que o reingresso à atmosfera seja uma das etapas mais arriscadas das viagens espaciais.
As naves se separarão a 60 mil pés (18,3 km), "alcançando 2 mil milhas (3.200 km) por hora em 10 segundos". Uma vez no espaço, os viajantes poderão deixar seus assentos e observar a Terra através das janelas.
Para voltar ao planeta, a nave se transforma em uma pena gigante, como foi concebida pela Rután, que marcou a história da aviação em 1986 com o Voyager, o primeiro avião capaz de dar a volta ao mundo sem escalas e sem abastecimento.
Veja o vídeo do voo de teste:
Fonte: AFP - Foto: Bill Deaver / Mark Greenberg (Virgin Galactic)
Jobim e ministro da Defesa da Suécia falam sobre compra de caças
Opções são modelos da França, da Suécia e dos Estados Unidos.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, recebeu nesta segunda-feira (22) seu colega da Suécia, Sten Tolgfors. A poucos dias da decisão sobre a compra de 36 caças para reequipar a Força Aérea brasileira (FAB), Jobim ouviu apelos para que o governo considere a proposta que, do ponto de vista sueco, é a mais competitiva: a do modelo Gripen NG.
O negócio pode chegar a US$10 bilhões e tem três interessados: os suecos, os franceses com o caça Rafale, e os americanos, com o F-18 Super Hornet.
Na semana passada chegou a Jobim o relatório final da FAB sobre a qualidade técnica dos caças. O relatório afirma que em termos operacionais, os três jatos satisfazem tecnicamente.
Mas diferentemente das análises anteriores, desta vez a Aeronáutica reavalia que, considerando a Estratégia de Defesa Nacional, os caças franceses Rafale representam "a proposta mais consistente". Inicialmente, a preferência da FAB era pelos caças suecos.
Proposta sueca
Segundo Tolgfors, além do preço mais baixo e menor custo de manutenção, a proposta do Gripen é a única que vai transferir ao Brasil o conhecimento para integração de armas. Ou seja, o jato sueco permite que, com a integração de sistemas, seja possível “montá-lo” com diversas opções de fabricantes.
Isso tornaria o Brasil “menos dependente de um só fabricante”, assegurou o ministro sueco. O Gripen NG opera com um só motor, de fabricação americana. E foi oferecido pela metade do preço dos concorrentes.
Perguntado se ainda acredita que o processo esteja aberto, Tolgfors disse que sim e completou: “somos a favor da transparência – é como fazemos negócios na Suécia”.
Dentro de alguns dias, o ministro da Defesa vai apresentar seu próprio relatório ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deverá escolher oficialmente o caça a ser comprado com base nos argumentos de Jobim.
Preferência por caças franceses
Jobim já havia afirmando na semana passada que os franceses tem vantagem na disputa. “A FAB diz que os três são satisfatórios, então o que pesa é a transferência de tecnologia e a redução da dependência”. Questionado se este quesito daria vantagem para a França, Jobim concordou: “Neste sentido, sim”.
Os Rafale da França possuem dois motores e os franceses afirmam que transferem tecnologia de forma irrestrita, além de oferecerem o mercado da América do Sul para o Brasil exportar a produção.
A preferência do presidente Lula pelos caças franceses já é conhecida - foi declarada no dia 7 de setembro do ano passado durante uma visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy, a Brasília.
Fonte: Claudia Bomtempo (TV Globo) via G1
País Basco defende cooperação de empresas aeronáuticas com Embraer
López, acompanhado do conselheiro de Indústria basco, Bernabé Unda, e empresários visitaram a fábrica da Embraer em São José dos Campos, em São Paulo. Ele defendeu "manter, consolidar e ampliar" a cooperação das empresas bascas Aernnova e SK 10 com a Embraer "em benefício de ambos (Brasil e País Basco) e das próprias empresas".
Em seguida, o líder basco esteve na cerimônia de reforma da fábrica da CIE Automotive de Taubaté, inaugurada pelo ex-lehendakari José Antonio Ardanza em 1998.
Na Embraer, López lembrou que a empresa brasileira, a terceira fabricante aeronáutica do mundo, é uma "referência" mundial com a qual empresas bascas vêm colaborando há anos.
O presidente da Aernnova, Iñaki López Gandásegui, explicou aos jornalistas que sua empresa se sente "totalmente apoiada" pelo Governo Basco, mas que a crise está provocando uma menor atividade. Ele espera que não haja "reflexos" na participação de novos projetos com a Embraer, à espera do design do futuro avião militar O-390.
O vice-presidente de Embraer, Artur Coutinho, mostrou interesse em "continuar cooperando" com as empresas bascas, ao considerar que essa cooperação é "muito relevante e importante" para a fabricante brasileira.
O diretor da fábrica da CIE Automotive em Taubaté, Pedro Echegaray, declarou que o Brasil e a China se comportaram como "oásis" na crise mundial e que no setor automotivo há "perspectivas excelentes" com previsão de aumento de 6% da matrícula de veículos para o conjunto deste ano no Brasil.
Fonte: EFE via G1
Sindicatos oferecem diálogo para acabar greve na British Airways
Os grevistas devem voltar ao trabalho na terça-feira depois de uma parada de três dias que interrompeu os voos partindo do aeroporto de Heathrow, principal aeroporto de Londres.
O assunto é uma dor de cabeça para o Partido Trabalhista do primeiro-ministro Gordon Brown porque envolve o sindicato Unite, que é o maior colaborador financeiro do partido.
O partido conservador, opositor de centro-direita, que lidera as urnas antes do que se espera ser uma eleição muito concorrida, qualificou o governo de "fraco" e disse que depende de seus financiadores do sindicato.
Os sindicatos planejam uma segunda greve de quatro dias a partir do próximo sábado, limitando os voos antes da alta temporada da Páscoa, em uma disputa contra os planos de corte nos custos e nas contratações.
A British Airways disse que o impacto da greve foi limitado e ainda não havia estimativa de quanto o movimento custaria para a companhia.
"Durante o fim de semana mais de 75 por cento dos voos em todo o mundo partiram com pontualidade, e centenas partiram antecipadamente", disse em comunicado.
A disputa surgiu porque a companhia, que tem 12 mil tripulantes, pretende cortar 65,5 milhões de libras anuais (95 milhões de dólares) para compensar a queda na demanda, a instabilidade no preço dos combustíveis e uma maior concorrência das empresas aéreas de baixo custo.
Fonte: Mohammed Abbas (Reuters) via O Globo
Privatização dos aeroportos do Rio é tema de audiência pública
- As empresas aéreas usam os aeroportos como, por exemplo, o Galeão, e elas próprias contribuem para o comprometimento da infra-estrutura local. Parece que estamos diante de uma conjuntura de esforços para a privatização dos aeroportos e isto influencia também na relação de empregos. Quero realizar esta reunião para reunir informações que nos permitam denunciar o esquema. Os aeroportos são estratégicos e precisam estar sob o domínio do poder público - concluiu Ramos.
Foram convidados para a reunião o ministro do Trabalho, Carlos Lupi; o superintendente regional do Trabalho, Jose Bonifácio, e o secretário de Estado de Trabalho e Renda, Ronald Ázaro, além de representantes do Sindicato dos Aeroviários e de empresas aéreas.
Fonte: Monitor Mecantil
TAM lança serviço duty free a bordo
Para os demais voos internacionais Tam com destino a Buenos Aires, Santiago, Montevidéu, Caracas e Lima e também no trecho Manaus - Miami, o Duty Free a bordo estará disponível em breve.
No Duty Free a bordo, o catálogo é oferecido aos passageiros durante o voo pelos comissários, o pagamento pode ser feito com dólar ou cartão de crédito internacional e o produto é entregue imediatamente. No caso de bebidas, como acontece com as compras no Duty Free em terra, não é permitido o consumo a bordo. Todas as compras são consideradas na cota individual estabelecida pela Receita Federal de U$ 500 por passageiro.
Fonte: Mercado & Eventos
Obras no aeroporto de Piauí chegam a R$ 20 milhões
De acordo com o secretário de Turismo do Estado, Sílvio Leite, foram investidos cerca de R$ 20 milhões na obra. “Com a ampliação da pista de pouso em mais 450 metros, passando dos atuais 2,05 mil metros para 2,5 mil metros, o aeroporto atenderá às necessidades para o desenvolvimento integrado da região do Delta, teremos um aumento considerável no fluxo turístico nacional e internacional”, considerou o secretário, acrescentando que os acessos à base de abastecimento também já estão prontos, assim como o sistema de balizamento noturno.
A Setur-PI trabalha agora para atrair empresas aéreas. Noar, Azul, Passaredo e Trip estão na pauta da pasta. A proposta é que as companhias atendam às demandas do litoral do Piauí e de São Raimundo Nonato. “Até o momento, eu estava levando propostas baseadas na finalização de uma obra. Agora, já temos a obra concretizada, o que facilita as negociações, sem contar que o aeroporto de Parnaíba é o mais próximo da Europa, fica à apenas seis horas de Lisboa (Portugal)”, afirmou Sílvio Leite.
Fonte: Portal Panrotas - Foto: Vooz
Varig pode 'ressurgir' para atender voos internacionais, diz presidente da Gol
Constantino Jr. conversou com o G1 sobre os desafios do setor aéreo.
A companhia aérea que já foi a maior do Brasil hoje está limitada a três destinos regulares na América do Sul: adquirida pela Gol em 2007, a marca Varig hoje voa apenas para Bogotá, Caracas e Aruba. Mas, segundo o presidente da Gol Linhas Aéreas, Constantino de Oliveira Júnior, ela pode voltar a crescer.
“Enquanto alguma rota apresentar características onde o atributo [de serviços] da marca Varig for realmente valorizado pelo cliente, a ponto de fazer a diferença na opção de voo, nós usaremos a marca Varig. Eu acredito que existe a possibilidade de se ampliar o número de destinos com essa marca”, disse ele em entrevista ao G1.
O executivo explica que, embora as duas marcas pertençam à mesma companhia, elas oferecem serviços diferentes, e têm uma percepção diferente por parte do público.
É com os três aviões 767 herdados da Varig que a empresa começou, em dezembro do ano passado, a operar voos charter (fretados) para Cancún, no México. Segundo o executivo, essa operação deve ser ampliada: as negociações com companhias de turismo estão avançadas para voar a destinos como Orlando (EUA), Lisboa e Roma.
Dentro do Brasil, a Gol opera com aeronaves 737 e começou recentemente a operar em Bauru, no interior de São Paulo. Novos destinos não estão definidos mas, de acordo com o executivo, outras cidades estão em estudo, entre elas Montes Claros, em Minas Gerais.
Pioneira no país no segmento de aviação de baixo custo, a Gol também quer uma fatia da nova classe média, que começa a ganhar espaço nos voos, e que deve ser a maior responsável pelo forte crescimento que se espera para o setor nos próximos anos. Para isso, um dos planos da companhia é flexibilizar a concessão de crédito para compra de passagens – hoje a empresa já oferece parcelamento em 36 vezes.
O executivo também falou ao G1 sobre a necessidade de investimento em infraestrutura, política de preços e da disputa pela liderança no setor. Leia abaixo os principais trechos da entrevista com Constantino de Oliveira Junior:
Infraestrutura aeroportuária
– Existe a necessidade de investimento constante. Eu acho que o mercado tem um potencial de crescimento enorme, o Brasil ainda tem uma das mais baixas penetrações de viagens aéreas do planeta, considerando-se principalmente a população economicamente ativa. Isso indica que esse potencial de crescimento, uma vez explorado, já mostra, uma necessidade de investimento, que devem ser feitos à medida que esse crescimento se confirme.
Mas nós temos uma avaliação de que existem em torno de 11 milhões de pessoas [que vivem nas proximidades] aos principais aeroportos onde a Gol opera, que têm condições de viajar, e que ainda não o fizeram. A questão agora é como acessar esse pessoal e acelerar eventualmente esse crescimento ou não, de acordo com as possibilidades de infraestrutura e de investimento nos permitem.
Novas rotas
– No mercado doméstico, a ideia é continuar crescendo, ampliando o número de freqüências entre os principais mercados e analisando as possibilidades de abertura de novas rotas ou de novos destinos. Recentemente, nós inauguramos um voo para Bauru, atendendo um pólo regional importante no estado de São Paulo. Da mesma forma, nós avaliamos a possibilidade de abrir novas bases em pólos com a mesma característica, como Montes Claros, no norte de Minas Gerais.
A gente vem analisando a possibilidade de atender novos destinos no Caribe através de voos charter semanais, com crescimento na malha também para a região ao norte da América do Sul.
Varig
– A marca Varig tem sido muito importante para nós, principalmente para atender voos de média distância. Nesses voos, o atributo do serviço de bordo, do espaço entre as poltronas, é mais importante do que em voos curtos, como aqueles que a Gol realiza no mercado doméstico. A marca Varig ela é muito forte ainda, muito presente principalmente nos mercados internacionais onde a Varig operou por muito tempo.
Nós entendemos que as duas marcas têm atributos muito distintos e muito claros. Quando a gente trata do produto Varig, dessa média distância, nós estamos falando de um serviço mais robusto, com refeição quente, duas classes de serviço.
Enquanto alguma rota apresentar características onde o atributo da marca Varig for realmente valorizado pelo cliente, a ponto de fazer a diferença na opção de voo, nós usaremos a marca Varig. Eu acredito que existe a possibilidade de se ampliar o número de destinos com essa marca e com esse produto, esse serviço.
Aeronaves e voos charter
– O planejamento estratégico da empresa prevê a padronização de frota em aeronaves 737. Esses aviões não fazem voos transcontinentais ou para a Europa, por exemplo. Agora, com relação aos 767, aeronaves que nós ainda contamos com algumas na nossa frota, esses aviões vão ser utilizados em voos charter para destinos tanto na Europa quanto nos Estados Unidos.
Temos negociado com as operadoras de turismo, já em fase bastante avançada, iniciamos inclusive um voo charter pra Cancun no dia 26 de dezembro de 2009. Estamos analisando possibilidade de destinos como Orlando, Lisboa, Roma, enfim, destinos que têm uma atração, ou o turismo étnico ou o turismo de diversão mesmo.
Tarifas e disputa pela classe C
– Nós continuamos com uma estratégia muito bem definida de estímulo ao transporte aéreo, através de tarifas competitivas com o ônibus em todos os destinos domésticos em que a Gol opera. Para aquele cliente que é sensível a preço, e que eventualmente precisa fazer uma viagem com a família ou alguma coisa do tipo, e precisa de crédito, nós vamos prover crédito a ele.
Nós temos tomado iniciativa no sentido de aproximar a Gol da realidade desse público. Nesse sentido, a Gol tem algumas iniciativas como a abertura de lojas em bairros ou próximas a região de grande circulação de um público que compõe a nova classe média. Ou seja nos aproximando cada vez mais da realidade, do dia a dia desse público.
Outra iniciativa é do programa de parcelamento de passagens, que nós pretendemos flexibilizar a análise em termos de financiamento. Hoje o cliente ou tem um crédito 100% aprovado ou nada feito. Se o cliente tiver 50% do crédito, nós poderíamos, num programa mais flexível, sugerir um programa de parcelamento que permita ele comprar a passagem uma vez que ele programe a viagem com antecedência, alguma coisa do tipo.
Em relação a tarifa a expectativa da Gol está refletida no guidance (perspectivas). Uma política de preços baixos, uma política de estímulo à demanda por pasagens aéreeas. E a Gol vai buscar a rentabilidade através de ganho de produtividade, através de redução de custo.
Fonte: Laura Naime (G1)
Dois pilotos morrem em queda de avião na Austrália
O avião que se acidentou no Aeroporto Internacional de Darwin, em 13.04.08 - Foto: Torin Wilson (Airliners.net)
Local do acidente - Mapa: Cortesia/Google Earth
O avião Embraer EMB-120ER Brasilia, prefixo VH-ANB, operado pela empresa Air North Regional, que acabara de decolar às 10:10 (hora local - 00:40Z), desta segunda-feira (22), para um voo de treinamento em Darwin, inclinou-se fortemente para a esquerda e caiu em uma mata nativa nas proximidades da Base da Força Aérea.
Mark Payne, da polícia local, disse que houve uma explosão do avião no momento do impacto contra o solo e, em seguida, o mesmo ardeu em chamas, matando instantaneamente os dois pilotos.
Uma equipe do Australian Transport Safety Bureau começará suas investigações amanhã de manhã. O comandante da equipe, Tony Fuller, disse que a extensão dos danos no avião vai tornar o trabalho de investigação difícil. "Houve um impacto significativo em relação ao avião, seguido de um incêndio", disse ele.
A metade de trás do avião está relativamente intacta e de pé, mas as asas e a frente do avião estão destruídas.
Fontes: ntnews.com.au / abc.net.au / Aviation Herald / ASN - Atualizado com o vídeo às 21:02 hs.
GOL 1907: 2ª denúncia do MPF sobre queda de Boeing aguarda decisão de juiz
Os laudos apontam duas falhas que não haviam sido identificadas: os pilotos omitiram a informação de que o jato não possuía autorização para voar em uma área tida como espaço aéreo especial e o não ligaram em nenhum momento do voo o sistema anti-colisão (TCAS).
De acordo com a procuradora da República Analícia Ortega Hartz Trindade, a denúncia foi apresentada em maio de 2009 e aguardava a conclusão de alguns trâmites judiciais - citação dos réus e apresentação da defesa escrita. Com essas etapas concluídas, o juiz federal tem elementos para decidir se absolve os dois pilotos dessas duas condutas ou se o processo segue para a produção de provas - e posterior julgamento.
Ações
Além dessa denúncia de maio de 2009, uma denúncia anterior também tramita na Subseção da Justiça Federal de Sinop. A primeira ação é de maio de 2007 e os réus são os dois pilotos e quatro controladores de voo. Em dezembro de 2008, o juiz federal Murilo Mendes absolveu os dois pilotos de algumas das condutas imputadas contra eles: negligência na adoção de procedimentos de emergência e eventual falha de comunicação com o Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e de Controle de Tráfego Aéreo).
O Ministério Público Federal recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF 1) contra a decisão de absolvição . Em janeiro, o TRF 1 "derrubou" a decisão da comarca de Sinop que havia absolvido os pilotos norte-americanos. Com esta decisão, o processo voltou para dar seguimento ao julgamento pelo juiz federal de Sinop.
O acidente
No dia 29 de setembro de 2006, o avião da empresa aérea Gol fazia o voo 1907, oriundo de Manaus (AM) com destino a Brasília (DF). Ao mesmo tempo o jato executivo Legacy vinha de São José dos Campos (SP) em direção a Manaus, onde pousaria para, no dia seguinte, partir rumo ao exterior.
A 37 mil pés de altitude, na região norte de Mato Grosso, próximo ao município de Peixoto de Azevedo, a ponta da asa esquerda do jato Legacy colidiu com o boeing da Gol provocando danos que acarretaram a desestabilização e a queda do avião. As 154 pessoas a bordo do Boeing morreram.
Fonte: Lenita Violato Ferri e Marymila Mendes (Só Notícias)
Aeronave doada pela FAB é transportada em rodovia em SC
Avião será usado em curso de mecânica aeronáutica do Senai.
Tráfego de veículos não precisou ser interrompido, segundo a PRF.
Os motoristas que trafegavam pela rodovia BR-282, que liga Florianópolis a São José (SC), foram surpreendidos por duas carretas que transportavam um avião, na manhã desta segunda-feira (22). A aeronave foi doada pela Força Aérea Brasileira (FAB) para a escola de mecânica aeronáutica do Senai. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o tráfego de veículos no trecho não precisou ser interrompido.
Em nota, o Senai informou que o Bandeirante, de fabricação da Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. (Embraer), saiu do Rio de Janeiro, na sexta-feira (19), e foi transportado para a Base Aérea de Florianópolis, onde chegou neste domingo (21). "Optamos por deixar o avião em poder da FAB até a manhã desta segunda-feira por razões de segurança", disse José Valcir Souza, coordenador do curso de mecânica aeronáutica do Senai.
Ainda segundo Souza, o avião será usado em três módulos do curso, que tem cerca de 200 alunos matriculados. "Um deles é o curso de aviônicos (que cuida da parte eletrônica), o outro é de célula (estrutura e fuselagem) e o último é de grupo motopropulsor (que trata do motor dos aviões). Por isso a aeronave doada pela FAB está inteira, com todos os equipamentos."
Para fazer o transporte do avião, os estabilizadores vertical e horizontal foram desmontados e as antenas superiores foram retiradas. "Essas partes, além das asas, foram colocadas em uma segunda carreta por questões de logística. Se estivessem montadas, elas passariam da largura da carreta e também poderiam atingir os fios de iluminação pública do trajeto", disse Souza.
Fontes: G1 / Terra - Foto: Guto Kuerten (Diário Catarinense/Ag.RBS)
Queda de aeronave na Venezuela deixa nove mortos
A aeronave Aero Vodochody L-39 Albatross, prefixo YV100X, era pilotada por Vojtech Oravzky Brand, um veterano da segunda Guerra Mundial, e realizava um voo experimental de uma escola de aviação, adiantaram fontes da organização de resgate Humbold.
Depois de 10 minutos de manobras aéreas, o piloto anunciou que ia simular uma falha de motor.
"Ao desligar a aeronave, esta deu uma volta súbita e caiu a pique", explicou a organização de resgate.
A aeronave caiu sobre uma residência e as chamas se alastraram a outros cinco prédios.
Rádios locais afirmam que na região se registravam ventos fortes que podem ter influenciado o acidente.
As autoridades não informaram ainda sobre quantas pessoas estavam a bordo da aeronave. Após a queda, doze feridos foram transportados para um centro de saúde da localidade. Porém, um dia após o acidente, um casal não resistiu aos ferimentos e morreu. A mulher estava grávida de oito meses, e o bebê não pode ser salvo.
Clique aqui e veja outra foto da aeronave.
Fontes: Correio da Manhã (Portugal) / rescate.com / El Universal - Fotos: twitter.com/queridafab via Twitter - Atulizado o número de mortos às 20:49 hs. de 03/04/10.
Avião se acidenta após pouso de emergência em em Moscou
O avião Tupolev TU-204-100, prefixo RA-64011, da Aviastar, regressava sem passageiros no voo 4B-1906, que partiu no domingo de Hurghada, no Egito, apenas com os oitos membros da tripulação a bordo.
Todos os tripulantes foram levados para o hospital com ferimentos graves, dois deles em estado crítico. O avião sofreu danos substanciais, incluindo a separação de uma asa.
A mesma aeronave havia levantado voo, no domingo à noite, com destino ao Egito, mas os pilotos decidiram regressar a Moscou após ter sido detetada fumaça na cabine. Reparada a avaria, o avião transportou 210 passageiros para Hurghada.
Fontes do Serviço de Aviação Civil da Rússia não admitem relação entre os dois incidentes e atribuem o acidente desta manhã ao forte nevoeiro nos arredores de Moscou.
Fontes: Aviation Herald / G1 / Rádio Renascença (Portugal) - Fotos: Artyom Korotayev (Reuters/MAK) - Mapa: Cortesia/Google Earth
Embraer quer fornecedores de cargueiro KC-390 definidos em 1 ano
A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Embraer assinaram em 14 de abril do ano passado contrato para o KC-390, com investimento estimado em 1,3 bilhão de dólares bancado pela União.
Embora o governo ainda não tenha formalizado uma encomenda, a expectativa é que a FAB adquira ao redor de 20 unidades do cargueiro, que substituirá a frota de C-130 Hércules, da norte-americana Lockheed.
"O desafio, se concluídas as parcerias estratégicas com governo e base industrial local, é chegar a abril ou maio do ano que vem com o produto claramente definido e fornecedores escolhidos", disse à Reuters o vice-presidente do segmento de Defesa da Embraer, Orlando Ferreira Neto, em entrevista.
Segundo ele, o cronograma do projeto "está absolutamente em dia", na fase de conclusão dos estudos preliminares. A previsão é ter protótipos do cargueiro voando em 2014, com a certificação básica para voos no ano seguinte.
Ainda que seja observadora do programa da FAB para a compra de novos caças, conhecido como FX-2, a Embraer já sabe, de antemão, que será beneficiada seja qual for o vencedor da licitação que envolve a francesa Dassault (favorita na disputa), a norte-americana Boeing e a sueca Saab.
Segundo Ferreira Neto, foram assinados memorandos de entendimentos com os três grupos que buscam o contrato bilionário do governo brasileiro para fornecer os caças.
"Houve oferta de repasses tecnológico e de conhecimento interessantes para a Embraer dentro do KC-390... Isso foi avaliado pelos proponentes (de caças à FAB) e colocado conosco", afirmou Ferreira Neto, sem entrar em detalhes.
A Embraer, que nasceu com a missão de desenvolver aeronaves para a FAB e se converteu em uma das maiores fabricantes mundiais de jatos comerciais após ser privatizada, tem como principal produto de exportação na área militar o avião de treinamento e combate leve Super Tucano.
O desejo é que o KC-390 seja vendido a outras forças aéreas, diante da previsão de um mercado potencial no exterior por 700 cargueiros em um prazo de 15 anos.
A Embraer ainda não tem um preço para o KC-390. Quando o valor da aeronave for definido, Ferreira Neto acredita que a empresa terá condições de iniciar a prospecção efetiva de clientes além da FAB.
A área de Defesa da Embraer deve ter receita de 650 milhões de dólares em 2010, ou 13 por cento do faturamento total estimado pela empresa. Em 2009, as vendas nesse segmento foram de quase 500 milhões de dólares, o que representou 9,1 por cento do total.
Fonte: Cesar Bianconi (Reuters) via O Globo - Imagem: Divulgação
domingo, 21 de março de 2010
Foto do Dia
O McDonnell Douglas MD-11, prefixo PH-KCA/CA-001, da KLM - Royal Dutch Airlines, aterrissa simultaneamente com o avião da NWA - Northwest Airlines, do Aeroporto Internacional de San Francisco (SFO/KSFO), na Califórnia, nos EUA, em 06 de março de 2010.
Foto: Ben Wang (Airliners.net)
Queda de ultraleve faz dois mortos em Portugal
O acidente ocorreu cerca das 18:45 (hora local), mas os meios de socorro só conseguiram chegar ao local, de difícil acesso, cerca de uma hora depois. "Estávamos na sede e a avioneta passou por cima da pista, já com o intuito de voltar e aterrar. De repente, embicou para o solo", afirma António Martins, testemunha ocular do acidente.
Os associados do aeroclube, que se encontravam na sede, tentaram rapidamente dirigir-se para o local da queda, a cerca de 500 metros do hangar. "Fui eu mesmo que telefonei para o INEM, mas não conseguíamos dar com o local, apesar de temermos logo, pela forma como caiu o aparelho, que seria difícil encontrar alguém vivo", avança António Martins.
As dificuldades de acesso à zona sinistrada obrigaram o médico e o enfermeiro da VMER (viatura médica de emergência e reanimação) a fazer parte do percurso no carro da GNR e parte a pé. O óbito foi confirmado já depois das 20.00.
Norberto Grancho, arquitecto, e Armindo Fernandes, engenheiro, de 55 e 38 anos, estariam a fazer reconhecimento da área quando o aparelho se despenhou. O piloto, um dos instrutores do Aeroclube de Castelo Branco, era experiente. "Foi uma coisa estranha, a trajectória que a avioneta teve. É impossível, para já, determinarmos o motivo da queda... mas não é normal um avião daqueles cair em bico", diz António Martins. No local, o cenário era "horrível" e os corpos encontravam-se no meio de ferros retorcidos, descreve a mesma fonte, segundo a Lusa.
As causas da queda são desconhecidas. "Mas foi certamente uma queda violenta", assegura fonte da GNR.
Na zona estiveram 16 bombeiros do Corpo de Castelo Branco, com seis viaturas e a VMER. Hoje chega a Castelo Branco uma equipa do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) para investigar o acidente.
Este é o terceiro desastre aéreo registado em Portugal em 2010. Desde o início de 2009, os acidentes com aeronaves já causaram 13 mortos e 13 feridos.
Fonte: Célia Domingues (Diário de Notícias - Portugal)
Após a crise, brasileiros têm viajado como nunca
Os gastos de viajantes de brasileiros pelo mundo crescem rapidamente desde o segundo semestre de 2009. Depois dos meses turbulentos da crise mundial de 2008, a retomada da economia doméstica no ano passado deu confiança aos turistas brasileiros para que voltassem a olhar para fora do País.
Em fevereiro do ano passado, o gasto dos brasileiros no exterior atingiu o piso de US$ 553 milhões. Desde então, sobe gradativamente. Na comparação entre os meses de janeiro de 2010 e 2009, por exemplo, a despesa saltou 72,4%. É como se brasileiros gastassem no exterior US$ 27 mil por minuto ou US$ 454 a cada segundo de janeiro.
Do pouco mais de US$ 1,2 bilhão gastos no mês, 68% foram despesas no cartão de crédito para pagamento de passagens aéreas, hotéis, aluguel de carros, lojas e restaurantes. As compras relacionadas diretamente ao turismo - como os pacotes de viagem - e pagas em dinheiro responderam por 28% das despesas.
As viagens de negócios foram responsáveis por apenas 2,3% dos gastos. Educação e esportes ficaram com 0,2% do volume e motivos de saúde, com apenas 0,1%. Em 2005, a fatia dos negócios era de 5,41% e os fins educacionais estavam com 2%.
Mais longe - A mudança na composição da finalidade da viagem é atribuída ao papel cada vez mais importante do turismo. Os empresários do setor explicam que a estabilidade da economia, a renda maior em todas as faixas sociais e o câmbio favorável têm permitido dois movimentos aos viajantes. No primeiro, quem já conhecia o exterior passa a ir cada vez mais longe e de forma mais sofisticada.
Na outra ponta, brasileiros que nunca haviam sonhado em sair do País têm conseguido carimbar o passaporte pela primeira vez graças à expansão das linhas de crédito, que permitem pagar pacotes internacionais em até 24 vezes. "Quem sempre viaja ao exterior passou a ir cada vez mais longe, como o Leste Europeu, Oriente Médio e Ásia", comenta o diretor de Assuntos Internacionais da Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav), Leonel Rossi Júnior"Nos Estados Unidos e na Europa, esse turista está cada vez mais sofisticado, com melhores hotéis e restaurantes", conclui o empresário.
Fonte: Agência Estado
Avião cai em Luziânia; dois ficam presos nas ferragens
A segunda vítima é o tenente-coronel Roberto Tanaka, que foi levado consciente ao Hospital de Luziânia com fratura exposta numa perna. Ele recebeu os primeiros socorros e foi transportado em um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) ao Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília. Chegou ao local rindo e conversando e, segundo informou a Força Aérea Brasileira (FAB), está fora de risco.
De acordo com o porta-voz oficial do aeroclube, Humberto de Campos, a arremetida é uma prática comum nos testes, mas o motor do Uirapuru utilizado na prova não imprimiu a força que necessitava. "Ele fez o pouso e teve que subir novamente. Nesse momento, o avião teve uma pane, saiu da pista e parou no mato". Campos garantiu que a aeronava havia passado por inspeção rotineira, tradicional dos aeroclubes.
As aeronaves Uirapuru, utilizadas para a instrução básica, são aparelhos treinadores de dois lugares na configuração triciclo. Essa configuração é a mesma dos modernos aviões de lazer ou de transporte e preparam o aspirante a piloto para conduzir as aeronaves em uso nos dias de hoje.
A perícia para identificar a causa do acidente será feita pela Aeronáutica, pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. Deve ser concluída em 30 dias. Os trablahos começam nesta segunda-feira e conforme informou a Força Aérea, vai analisar os fatores que contribuiram para o acidente.
Fonte: Manoela Alcântara e Victor Martins (Correio Braziliense)
Força Aérea de Portugal na missão antipirataria da UE
Segundo fontes militares ouvidas pelo DN, essa nova força nacional destacada (FND) no estrangeiro deverá operar a partir das ilhas Seychelles, uma das hipóteses estudadas para base de apoio do P-3.
A missão de patrulhamento marítimo deverá durar pelo menos três meses, envolvendo uma tripulação de quatro dezenas de militares (a exemplo do que sucede com as missões do Hércules C-130). Recorde-se que Portugal liderou o combate à pirataria na Somália em 2009, quando a Marinha comandou a força naval da NATO (SNMG1).
Fonte: Diário de Notícias (Portugal) - Foto: Blog Hangar do Vinna
Cosmonauta viajará ao espaço levando pato de brinquedo
O pequeno objeto, escolhido por sua filha, funcionará como um "detector de gravidade", explicou Skvortsov que decolará do cosmódromo de Baikonur no Cazaquistão com os copilotos, o russo Mikhaïl Kornienko e a astronauta da Nasa, a americana Tracy Caldwell-Dyson.
"É leve e muito simpático. Será nosso mascote", prosseguiu este coronel durante entrevista à imprensa, no centro de treinamento da Cidade das Estrelas, perto de Moscou.
Os astronautas passarão dois dias na cápsula Soyuz até chegar à Estação Espacial Internacional (ISS) onde vão se somar aos astronautas americano Timothy Creamer, ao japonês Soichi Noguchi e ao cosmonauta russo Oleg Kotov.
Fonte: AFP via Terra - Foto: AFP
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Embraer apresentará aviões no Chile
O evento, criado em 1980 e realizado a cada dois anos, completa 30 anos em 2010. Ele é considerado um dos maiores encontros do gênero do mundo e terá, neste ano, representantes de pelo menos 39 países.
A receita da área de defesa da Embraer no quarto trimestre de 2009 foi de R$ 450,9 milhões, o equivalente a 50% de toda a receita da companhia nesse segmento no ano, segundo o balanço da companhia, apresentado na última quinta-feira. A receita líquida total da empresa foi de R$ 2,8 bilhões no quarto trimestre e de R$ 10,8 bilhões no acumulado de 2009. A companhia encerrou o último trimestre do ano foi de R$ 167,5 milhões – no mesmo período do ano anterior, a empresa teve prejuízo de R$ 40,5 milhões.
Fonte: iG
CTP pede adiamento no projeto do novo aeroporto de Lisboa
Segundo o presidente da CTP, José Carlos Pinto Coelho, que assumiu o segundo mandato à frente do organismo, o projeto deve ser repensado e adiado, tendo em conta as alterações provocadas pela crise económica e financeira no setor do turismo.
O dirigente trabalho com o fato das previsões de aumento do tráfego aéreo serem hoje bem diferentes daquelas que foram concebidas antes da crise.
"O futuro não será er aquilo que pensávamos. Estava previsto um crescimento anual de 8% . Ao contrário, houve uma regressão em 2009 e agora deve ser feita uma nova previsão, com base no mercado atual".
Fonte: Brasilturis - Imagem: resistir.info
Material explosivo é encontrado em avião de passageiros na Índia
- Era material explosivo que é normalmente usado em fogos de artifício, mas também pode ser usado para fabricar uma bomba artesanal - disse o comissário de polícia Ajith Kumar, do aeroporto Thiruvananthapuram.
O pacote foi encontrado por funcionários da companhia aérea durante uma inspeção de rotina, depois que o avião da Kingfisher Airlines desembarcaram no aeroporto Thiruvananthapuram.
Os aeroportos indianos têm operando em nível 'de alerta alto' desde janeiro após relatos de que integrantes da Al-Qaeda estariam planejando o sequestro de um avião.
As medidas de inspeção de segurança no Aeroporto Thiruvananthapuram foram intensificadas depois que o material explosivo foi encontrada tanto com relação a passageiros como em relação ao pessoal que trabalha no aeroporto.
Assista a reportagem (em inglês):
Fontes: AP via O Globo / Aviation Herald
Existirão vidas em outros universos?
A pergunta "Existe vida fora da Terra?" parece estar cada vez mais próxima de ser respondida - seja algum tipo de vida orgânica em planetas extrassolares ou mesmo tipos exóticos de vida, muito além da vida que conhecemos, o fato é que a ciência já admite plenamente a possibilidade de a vida possa estar espalhada pelo Universo.
Ou, pelo menos, a ciência não tem qualquer argumento para afirmar que ela não exista.
Mas as preocupações de um grupo de físicos já estão extrapolando este que pode ser maior mistério com que a humanidade se defronta.
Para eles, não se trata mais de responder se existe vida em outras partes do nosso Universo, mas se há vidas em outros universos além do nosso.
Pense nesse multiverso hipotético como se fosse um mega-universo cheio de inúmeros universos menores, entre os quais o nosso próprio. O assunto, se parece esquisito demais, sempre chamou a atenção dos físicos teóricos.
Mais especificamente, esses pesquisadores querem saber se pode haver vida em um universo significativamente diferente do nosso, ainda que não saibamos bem o nosso lugar no nosso velho e bom Universo.
Vida em outros universos
Uma resposta definitiva à questão é de fato impossível, já que não conhecemos uma forma de estudar diretamente outros universos. Mas os cosmologistas já sentem-se à vontade para discutir teoricamente sobre a existência de uma multiplicidade de outros universos, cada um deles com suas próprias leis da física.
Robert Jaffe, Alejandro Jenkins e Itamar Kimchi, ligados à Universidade da Flórida e ao MIT, acreditam ter argumentos suficientes para demonstrar que, em teoria, outros universos, mesmo muito diferentes do nosso, podem desenvolver elementos similares ao carbono, ao hidrogênio e ao oxigênio, o que deixa aberta a possibilidade de que eles contenham formas de vida de fato muito similares à nossa.
Ainda que as massas desses elementos "extra-universais" sejam completamente diferentes, a vida pode ter encontrado seus próprios caminhos. "Você pode alterá-las significativamente sem eliminar a possibilidade de que exista química orgânica no universo," diz Jenkins.
Outras leis da física
Uma hipótese dentro da cosmologia moderna propõe que um Fluxo Escuro - que vem juntar-se à matéria escura e à energia escura - seria uma evidência de que o nosso é apenas um universo contido em um multiverso. Existem inclusive propostas para encontrar uma quarta dimensão do espaço.
Alan Guth propõe que a natureza está constantemente criando universos, cada vez com leis físicas ligeiramente diferentes, ou mesmo totalmente diferentes das que conhecemos.
Alguns desses universos, defendem os cientistas, não duram mais do que alguns instantes, colapsando sobre si mesmos e desaparecendo. Em outros, as forças entre as partículas são pequenas demais para dar origem a átomos ou moléculas.
Entretanto, em alguns desses universos, nos quais as condições sejam adequadas para que a energia inicial se expresse na forma de matéria, podem surgir átomos, moléculas, planetas e galáxias. E, onde há planetas e galáxias, há sempre a possibilidade de que os elementos adequados se juntem para formar vida, vida inteligente e civilizações.
Hipótese antrópica
O homem sempre explicou o mundo a partir de si mesmo. Por milênios, consideramo-nos o centro do Universo. Ainda hoje, mesmo alguns cientistas sentem-se desconfortáveis em falar sobre formas de vida diferentes da nossa, apoiando-se na conjectura estritamente conservadora de que elas nunca foram observadas.
Segundo os teóricos do multiverso, contudo, essa suposição de que condições ligeiramente diferentes das presentes em nosso Universo impediriam de todo a existência de qualquer tipo de vida nada mais é do que um resquício dessa mania histórica de colocar o homem no centro de tudo.
É o que eles chamam de "hipótese antrópica", que vai muito além do que se poderia imaginar, chegando mesmo a explicar as leis físicas como existindo quase que em função da existência do homem. Se as "condições corretas" não existirem - vale dizer, as condições nas quais a vida como a conhecemos consegue se manter - então não existiria vida de jeito nenhum.
Os proponentes da teoria do multiverso questionam essa postura, e propõem a existência de universos com leis físicas diferentes, mas que, ainda assim, têm totais condições de conterem suas próprias formas de vida.
Universos familiares
Contudo, como é difícil falar em formas de vida totalmente bizarras, os pesquisadores resolveram se especializar em outros universos cujas forças nuclear e eletromagnética são parecidas com as que conhecemos, de tal forma que possam emergir átomos e moléculas.
Para restringir ainda mais o estudo, eles centraram sua atenção em vidas baseadas na familiar química do carbono que nos deu origem.
Ou seja, admitimos que possam existir universos de quaisquer tipos, com quaisquer leis físicas, resultando em conformações de matéria, energia, e eventualmente vida, inimagináveis - mas escolhemos "estudar" os universos que se parecem com o nosso o suficiente para que nos sentíssemos confortáveis se fôssemos instantaneamente transportados para lá.
Alterando os quarks
"Se você não tiver uma entidade estável com a química do hidrogênio, você não terá hidrocarbonos, ou carboidratos complexos, e você acabará não tendo vida," afirma Jaffe, eventualmente circunscrevendo-se novamente à hipótese antrópica, pelo menos para "efeitos práticos da sua teoria" - ainda que tal expressão possa parecer esdrúxula demais.
"O mesmo acontece com o carbono e o oxigênio. Além desses três nós sentimos que todo o resto é detalhe," acrescenta o pesquisador.
A partir daí, eles decidiram ver o que poderia acontecer com esses elementos fundamentais quando as massas de partículas elementares, chamadas quarks, são alteradas.
Em nosso Universo, existem seis tipos de quarks, que são os blocos fundamentais dos prótons, nêutrons e elétrons. Os pesquisadores centraram sua atenção nos quarks "alto", "baixo" e "estranho", que são os mais leves e os mais comuns, que se juntam para formar os prótons e os nêutrons, além dos chamados "hiperons" - veja Cientistas transformam energia em matéria.
Em nosso Universo, o quark baixo é cerca de duas vezes mais pesado do que o quark alto, resultando em nêutrons que são cerca de 0,1 vez mais pesados do que os prótons.
Os cientistas então modelaram uma família de universos nos quais o quark baixo fosse mais leve do que o quark alto, levando a prótons que seriam ligeiramente mais pesados do que os nêutrons. Neste cenário, o hidrogênio não poderia ser estável, mas seu isótopo deutério, ou trício, que é ligeiramente mais pesado, seria.
Um isótopo de carbono conhecido como carbono-14 também seria estável, assim como uma forma específica de oxigênio. Desta forma, as reações orgânicas necessárias à vida seriam possíveis.
Os cientistas se concentraram nos quarks porque já sabemos o suficiente sobre eles para predizer o que aconteceria se suas massas fossem diferentes. Entretanto, "qualquer tentativa para lidar com o problema de forma mais ampla torna-se muito difícil," dizem eles.
Forças fundamentais
Mas seus colegas do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley afirmam que universos com possibilidade de vida semelhante à nossa poderiam emergir mesmo se não apresentarem uma das quatro forças fundamentais do nosso Universo - a força nuclear fraca, que permite as reações que transformam nêutrons em prótons e vice-versa.
Esse grupo de cientistas demonstrou que o ajuste adequado das outras três forças fundamentais poderia compensar a falta da força nuclear fraca e permitir a formação de elementos estáveis.
Constante cosmológica
Mark Wise, do Caltech, afirma que estes novos estudos avançam o conhecimento ao mexer em várias constantes ao mesmo tempo. Quando se varia apenas uma constante, fatalmente os resultados mostram um universo nada hospitaleiro, o que leva à conclusão - errônea, segundo ele - de que outros universos com vida são impossíveis.
Segundo Wise, um parâmetro físico que parece ser extremamente bem ajustado é a constante cosmológica - uma medida da pressão exercida pelo espaço vazio, que faz com que o Universo se contraia ou se expanda. Quando a constante cosmológica é positiva, o espaço se expande; quando negativa, o universo colapsa sobre si mesmo.
Em nosso universo, a constante cosmológica é positiva, mas muito pequena - qualquer valor maior faria o universo expandir-se rápido demais para que as galáxias pudessem se formar. Entretanto, Wise e seus colegas demonstraram que é teoricamente possível que mudanças na densidade cosmológica primordial poderiam compensar ao menos pequenas variações no valor da própria constante cosmológica.
Possibilidades
Infelizmente, não há formas conhecidas de saber ao certo se existem outros universos além do nosso, e, se houver, se eles podem sustentar formas de vida baseadas em carbono, como a nossa.
Mas isto não é razão suficiente para fazer os físicos pararem de explorar as possibilidades. Para conhecer outros exemplos dessas explorações, veja Nosso Universo pode ser um gigantesco holograma e A Terra não está no centro do Universo, versão século XXI.
Fonte: Inovação Tecnológica (Baseado em artigo de Anne Trafton - MIT)
Recordista de queda livre quer ultrapassar a barreira do som
Felix Baumgartner em treinamento em um túnel de vento, em Perris, na Califórnia, para o salto que ele pretende fazer a partir de um balão na estratosfera
Mas agora, Felix, o Destemido, apelido pelo qual seus fãs o conhecem, tem tarefa mais árdua ainda a realizar: saltar de um balão de hélio na estratosfera, a pelo menos 36,5 mil metros de altitude. Em meio minuto, calcula, sua velocidade seria de mais de 1.100 km/h, e com isso ele se tornaria o primeiro paraquedista a ultrapassar a barreira do som. Depois de uma queda livre de cinco minutos e meio, o paraquedas se abriria para o pouso, quase 37 quilômetros abaixo.
Esse é o plano, ao menos, se bem que ninguém saiba o que a onda de choque fará ao seu corpo quando ele exceder a velocidade do som. O salto, que deve acontecer este ano, quebraria um dos mais veneráveis recordes aerospaciais. Por meio século, ninguém superou (e um homem morreu tentando) o recorde de altitude estabelecido por Joe Kittinger como parte do Projeto Excelsior, da força aérea americana.
Em 1960, Kittinger tinha 32 anos e era piloto na força aérea; ele saltou de um balão a 31,3 mil metros sobre o deserto do Novo México. Hoje com 81 anos, Kittinger é um coronel reformado e parte da equipe Red Bull Stratos, que trabalha no salto de Baumgartner, financiado pela fabricante de bebidas energéticas.
"Por 50 anos", disse Kittinger, "recebi telefonemas de pessoas do mundo inteiro que queriam quebrar meu recorde - um ou até dois ao mês. Mas nunca me envolvi porque essas pessoas não faziam ideia dos desafios. O que me atraiu ao projeto da Red Bull foi a abordagem metodológica quanto à segurança e quanto a obter avanços científicos com o projeto".
Mais de três dúzias de veteranos da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) , da força aérea e do setor aerospacial dos Estados Unidos estão trabalhando há três anos para planejar o salto, construir o balão e uma cápsula pressurizada e adaptar um traje de astronauta para Baumgartner. Além do recorde, eles conduzem pesquisas fisiológicas e estão desenvolvendo procedimentos para que futuros astronautas sobrevivam a perdas de pressão de cabine ou a evacuações de emergência na estratosfera.
Uma das preocupações é evitar um problema que quase matou Kittinger no Projeto Excelsior. Sua queda deveria ter sido estabilizada por um pequeno paraquedas de arrasto, mas este não se abriu em um salto de teste de 1959, porque o cordão se emaranhou no pescoço do oficial.
Como resultado, o corpo de Kittinger entrou em rotação que chegou às 120 revoluções por minuto, em um salto iniciado a mais de 18 mil metros. Ele desmaiou e só recuperou a consciência quando o paraquedas de reserva se abriu automaticamente, a cerca de 1,5 mil metros do solo. Quando despertou, ele escreveu mais tarde, achava inicialmente que estava morto, mas viu o paraquedas aberto por sobre e percebeu que "parecia impossível, mas eu estava maravilhosamente vivo".
Baumgartner, 41, ex-paraquedista das forças especiais austríacas, espera não precisar de um paraquedas de arrasto, e planeja evitar rotação ajustando o ângulo de seu corpo e mantendo os braços paralelos ao tórax.
Mas para sobreviver ao quase vácuo e às temperaturas gélidas da atmosfera, ele necessitará de capacete fechado e traje de pressurização. Muitos aviões romperam a barreira do som, mas a tarefa é misteriosa para um ser humano, diz Art Thompson, diretor de projetos da Red Bull Stratos e antigo engenheiro da Northrop no programa do bombardeiro B-2. As ondas de choque de uma queda supersônica poderiam prejudicar o corpo humano, ou criar desastrosas turbulências.
"Não sabemos o que acontecerá a Feliz e ao traje quando ele ultrapassar a velocidade do som", diz Mike Todd, outro dos engenheiros do projeto, que trabalhou na divisão de pesquisa da Lockheed, em trajes pressurizados para os aviões de espionagem que operavam em altitude elevada para a força aérea norte-americano. "Felix pode descer sem problemas, mas caso metade do traje esteja supersônica e a outra não, pode haver turbulência que descontrolaria seu voo".
Riscos como esses são um dos motivos para que o recorde de Kittinger perdure há meio século. Funcionários da Nasa e da força aérea, compreensivelmente, relutam em explicar a comitês legislativos os potenciais percalços de projetos como esse.
Mas os aventureiros privados têm mais liberdade para correr riscos. O diretor médico da equipe de Baumgartner, Dr. Jonathan Clark, ex-diretor de saúde das tripulações de ônibus espaciais da Nasa, diz que o espírito em que esse projeto está sendo realizado o leva a recordar os primeiros dias da corrida espacial.
"É uma tarefa realmente arriscada, colocar alguém lá em um ambiente extremo, para romper a barreira do som", disse Clark. "Será uma grande façanha técnica. É como o começo da Nasa, aquele sentimento estimulante de que não sabemos o que teremos de enfrentar, mas faremos todo o possível para superar qualquer obstáculo".
Assista ao salto de Felix Baumgartner no Rio de Janeiro:
Fonte: The New York Times - Tradução: Amy Traduções via Terra - Foto: Garth Milan (The New York Times)
Cias. aéreas brasileiras poderão ter até 49% de capital estrangeiro
Há uma exceção em que o capital estrangeiro pode ser superior a 49%: em caso de acordo bilateral de reciprocidade. O artigo 180G do novo texto do Código Brasileiro de Aeronáutica, diz que “observada a reciprocidade, os acordos sobre serviços aéreos celebrados pelo Brasil poderão prever limite de capital social votante em poder de brasileiros inferior ao mínimo estabelecido no inciso II do art. 180-F (51%), sendo válido apenas entre as partes contratantes”. Se o Brasil decidir fazer um acordo especial com um país, isso só valerá para esse caso específico.
Fôlego
Para o Ministério da Defesa, com a ampliação de 20% para 49% de capital estrangeiro as empresas aéreas ganharão fôlego financeiro e facilidade administrativa. Na exposição de motivos, Jobim disse que a injeção de investimentos vai ajudar a atender a “demanda por serviços de transporte aéreo, que tem crescido significativamente, na ordem de 14% ao ano nos últimos cinco anos”.
Regionais
Com a liberdade para abrir e fechar novas empresas - sem precisar passar pelas regras de concessão pública -, o governo quer estimular também o aumento de empresas dispostas a fazer voos regionais, elevando, assim o número de cidades atendidas por linhas aéreas.
O projeto não prevê prazos para as autorizações de funcionamento das companhias aéreas. Não haverá interrupção em nenhum tipo de contrato.
As mudanças de regime de concessão para autorização deverão ocorrer automaticamente no encerramento dos atuais contratos. As novas empresas já serão sob a regra da simples autorização, muito menos burocratizada. A cassação da autorização poderá ocorrer a qualquer momento, se a empresa descumprir as regras de funcionamento do setor exigidas que vão desde princípio de eficiência, regularidade, pontualidade, até responsabilidade e segurança das operações, segundo as normas do setor de aviação.
Os cancelamentos frequentes de voos ou atendimento deficiente podem ser motivo de punição à empresa.
Casa Civil
O texto estava pronto para ser encaminhado ao Congresso desde outubro de 2009, mas inúmeras discussões foram travadas entre a Casa Civil e a Defesa. Existem outros projetos que permitem a ampliação do capital estrangeiro em tramitação no Congresso. Um deles, já foi aprovado no Senado e está na Câmara. De acordo com a Defesa, o novo texto é mais amplo e adequa à nova situação do transporte aéreo o capítulo do Código Brasileiro de Aeronáutica que trata de serviços aéreos.
Na exposição de motivos encaminhada ao Congresso, o Ministério da Defesa defende a alteração do texto alegando que é preciso “estabelecer novo paradigma ao modelo que os serviços aéreos são organizados e prestados, de modo a garantir a segurança jurídica necessária para estímulo e desenvolvimento da aviação nacional e adequar o setor à realidade mundial”.
Fonte: Tribuna do Norte
Treinamento da Aeronáutica assusta moradores de Aracruz (ES)
Um morador afirmou ter visto um helicóptero cair em uma plantação de eucalipto, mas quatro viaturas foram até o local e nada encontraram. A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) chegou a requisitar o apoio do helicóptero da PM, em Vitória, mas as buscas foram suspensas depois que a Infraero informou que apenas uma aeronave, da PM, havia passado pela região, fazendo rasantes, o que chamou a atenção dos moradores.
Fonte: Gazeta Online - Mapa: Wikipédia
sábado, 20 de março de 2010
Foto do Dia
O Fokker F-16AM Fighting Falcon, matrícula J-016, da Força Aérea da Holanda, em voo sobre a Bélgica, em 03 de julho de 2009, em manobra conjunta com a Força Aérea da Bélgica.
Foto: Eric Coeckelberghs - PhotoCrew (Airliners.net)