Foto: Janne Laukkonen
Clique na foto para ampliá-la
As principais notícias sobre aviação e espaço você acompanha aqui. Acidentes, incidentes, negócios, tecnologia, novidades, curiosidades, fotos, vídeos e assuntos relacionados. Visite o site Desastres Aéreos, o maior banco de dados de acidentes e incidentes aéreos do Brasil.
Clique na foto para ampliá-la
Problema com árvores em terrenos perto da cabeceira da pista do aeroporto começou em 2003
Quase dois meses depois de lançar a primeira tentativa de escolher uma empresa para fazer o corte e a poda de árvores na cabeceira da pista do aeroporto de Joinville, a Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) vai abrir nova licitação. A Fundema mudou o edital para facilitar a definição de quem fará o serviço.
Se tudo der certo, o órgão acredita que vai apresentar, em cinco dias úteis, quem vai executar o trabalho numa área de 117,5 mil m², a partir da abertura da licitação, prevista para esta quarta.
Ao invés do modelo de tomada de preço (com valor médio definido até R$ 650 mil), o órgão optou pela carta-convite (mais simples entre todas as modalidades e com preço de até R$ 150 mil).
Outra mudança é que 80% das árvores da área serão cortadas – os outros 20% serão podados. No edital anterior e que não foi finalizado, eram cerca de 50% para cortes e 50% para podas. “Não temos certeza se agora vai dar certo, não temos como garantir, mas tomamos atitudes para facilitar e para dar rapidez ao procedimento”, afirma o diretor executivo da Fundema, Eduardo Schroeder.
O diretor da fundação informou que o valor previsto para o serviço diminuiu. Antes, a ideia era gastar R$ 100 mil. O novo preço não foi informado. Schroeder disse que, quando a empresa for definida, ela terá um mês para acabar com o trabalho. “Depois disso, terá de ser feita apenas a manutenção, e um novo corte seria feito em 15 ou 20 anos.”
Clique aqui e leia mais (em .pdf).
Fonte: A Notícia
Com essa entrega, a British Airways operará todos os quatro modelos da família A320 e poderá obter os benefícios das características comuns de operação e manutenção da Airbus.
O recurso de steep approach do A318 o torna ideal para operar em locais montanhosos ou populosos, como em aeroportos localizados em áreas urbanas, nos casos em que a aeronave também esteja de acordo com os regulamentos de restrições sonoras. Cada uma das aeronaves A318 da British Airways estará equipada com dois motores CFM 56-5B9/3.
Willie Walsh, CEO da British Airways afirmou: “O pedido das aeronaves A318 foi feito especialmente para os dois vôos diários entre Londres e o aeroporto JFK em Nova York, tendo em vista sua capacidade, flexibilidade e recurso de steep approach’ e por reforçar ainda mais nossa oferta exclusiva de vôos entre dois dos maiores centros financeiros do mundo. O A318 pode ser nossa menor aeronave, mas terá uma função importante ao trazer uma nova dimensão de estilo e conveniência para a rota Londres – Nova York, além de mostrar nossa determinação em investir no futuro.”
“O A318 oferece a melhor capacidade e o maior alcance entre todas as aeronaves comerciais que operam em aeroportos localizados em centros urbanos. Ele possibilita que operadores criem rotas premium com padrões mais altos de conforto na cabine graças à fuselagem mais larga do que a de qualquer outra aeronave de corredor único", afirmou Jonh Leahy, Diretor de Operações da Airbus para Clientes.
No layout escolhido pela British Airways, a cabine será bem espaçosa, com 32 assentos que viram camas, e conectividade OnAir, permitindo que os passageiros trabalhem durante o vôo, acessem seus emails, naveguem na internet ou enviem mensagens de texto de seus celulares. As duas aeronaves A318 farão parte da frota de 11 A321, 37 A320 e 33 A319 que já operam. A British Airways já fez o pedido de outras 9 aeronaves A320 e 12 A380 da Airbus.
Fonte: Aviação Brasil - Foto: C. Brinkmann
As três empresas estrangeiras que disputam o contrato que a Força Aérea Brasileira (FAB) vai assinar para comprar 36 novos aviões de combate terão até o próximo dia 21 para apresentar as propostas de venda de seus caças.
O prazo foi definido em função da necessidade da empresa francesa Dassault, fabricante dos aviões militares Rafale, de formalizar uma proposta comercial compatível com os parâmetros referidos pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, durante visita ao Brasil, entre os dias 6 e 7 de Setembro.
Após assinar uma série de acordos comerciais na área militar, fruto da parceria estratégica entre Brasil e França que começou a ser discutida em 2005, Sarkozy se comprometeu a ofertar os caças Rafale ao Brasil “com preços competitivos, razoáveis e comparáveis aos pagos pelas Forças Armadas francesas”.
A data limite servirá também para que a sueca Saab, fabricante do Gripen NG, e a norte-americana Boeing, produtora do modelo F-18 Super Hornet, reapresentem suas propostas.
A expectativa da FAB é de concluir o processo de análise técnica até o fim de outubro, para que as informações sejam entregues ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, que as repassará ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem caberá fazer a análise política e estratégica e tomar a decisão final sobre o vencedor da disputa comercial
De acordo com o Comando da Aeronáutica, os concorrentes estão sendo avaliados em cinco áreas prioritárias: transferência de tecnologia; domínio brasileiro do sistema de armas oferecido; acordos de compensação e participação da indústria nacional, além de aspectos técnico-operacional e comercial. O domínio do sistema de armas irá garantir que o Brasil use, sem qualquer restrição, os armamentos próprios, já existentes ou a serem desenvolvidos.
Segundo o Ministério da Defesa, o processo de aquisição das aeronaves está seguindo o seu curso normal e o governo jamais afirmou ter preferência pelos caças franceses, conforme noticiado por vários veículos de imprensa após Lula e Sarkozy anunciarem uma parceria estratégica para o setor aeronáutico.
Clique na imagem abaixo e saiba mais sobre o assunto:
“Sarkozy é realmente um grande vendedor”, diz diretor da SAAB
Diretor-geral no Brasil da SAAB, que fabrica o caça sueco Gripen, Bengt Janér, rompeu ontem o silêncio. Em entrevista a Zero Hora, falou das vantagens do seu avião em relação ao francês Rafale e ao americano F-18. Se mostra resignado com o favoritismo francês, mas põe em xeque a escolha de uma empresa que estaria abalada financeiramente pela crise. A seguir, os principais trechos:
Zero Hora – A SAAB entende que houve confusão ou um anúncio precipitado na forma como o governo brasileiro demonstrou preferência pelos caças franceses?
Bengt Janér – Não houve confusão. O presidente Lula recebeu o visitante ilustre (Nicolas Sarkozy) e a pressão deve ter sido muito grande. Nós entendemos que foi por aí. No dia seguinte, o ministro (Nelson Jobim) colocou as coisas de novo como eram. Ou seja, o francês fez uma proposta que parecia irrecusável e agora ela precisa ser colocada no papel. Só vai valer o que está escrito na concorrência. Também fomos chamados para melhorar a nossa proposta.
ZH – Vocês consideram que o governo brasileiro foi pressionado neste caso?
Janér – Foi uma pressão grande do governo francês. Esse processo tem sido muito profissional comparado com outras concorrências. O trabalho da Aeronáutica é primoroso. Temos alguns dias para melhorar a nossa proposta.
ZH – A questão técnica vai prevalecer sobre a político-diplomática, já que está clara a vontade do Brasil em estabelecer uma relação mais próxima com a França nesses dois campos?
Janér – Para nós, o que vale é o relatório técnico. Podemos até perder numa decisão política. Faz parte do processo. É o risco que corremos. Agora, nós achamos que temos uma proposta extremamente atraente.
ZH – Uma das vantagens de vocês seria a oferta de produção do avião aqui no Brasil?
Janér – Sim, vamos produzir juntamente com a indústria nacional. Os outros dois já estão com o bolo pronto, vão dar uma receita de uma coisa pronta que estão chamando de transferência de tecnologia. Temos um produto pronto que é o Gripen C/D, que ganhou mais de 50% das concorrências que participamos. Para o Brasil será uma versão mais atualizada, com um motor mais possante.
ZH – Qual a principal diferença entre o Gripen e o Rafale?
Janér – O Rafale é um produto de 2003 com algumas pequenas modificações. O Gripen NG (versão modernizada) é um produto de 2012. Ou seja, quando estivermos entregando o primeiro Gripen, em 2014, ele estará 10 anos na frente do seu concorrente mais próximo. Isso sem falar no F-18 americano, que é um modelo ainda mais antigo.
ZH – O senhor acha que o presidente Lula voltaria atrás na decisão?
Janér – Não. Ele está fazendo uma coisa positiva para a nação. Se no final, o presidente, por questões políticas, se decidir pelo Rafale, é um direito que ele tem.
ZH – A Dassault contou com um apoio de peso, o do presidente Nicolas Sarkozy. Essa é a grande vantagem da empresa?
Jáner – Sarkozy é realmente um grande vendedor. Nós não temos essa força política que a França e os EUA têm. Mas o que estamos oferecendo é uma parceria de verdade e não simplesmente a venda de um produto. Fico imaginando que essa compra irá salvar a Dassault, que é uma concorrente da Embraer. Para nós essa é uma questão estranha. Elas são concorrentes na área de aviação corporativa.
ZH – Que outras vantagens o Gripen tem?
Janér – Vamos criar empregos só no Brasil. A montagem da aeronave será aqui. E estamos acreditando numa parceria com a Embraer para vender esse avião pelo mundo. Juntos, seremos imbatíveis. Os caças monomotores (como o Gripen) dominam o mercado. Em comparação com o Rafale, é como se você ganhasse uma Ferrari, mas não pode vendê-la. Ou seja, os bimotores são caças caros para operar. Estamos falando hoje de US$ 4 mil o custo da hora de voo, que inclui manutenção e combustível. O caça bimotor mais barato do mercado não sai por menos de US$ 14 mil a hora. Se multiplicar por 200 horas de voo por ano, que é a média, são US$ 2 milhões. Multiplica por 36 caças, imagina. Uma coisa é receber o produto, outra é mantê-lo com o orçamento limitado das Forças Armadas.
Fonte: Klecio Santos (Zero Hora)
O gerente de meio-ambiente da British Airways, Jonathon Counsell, afirmou estar muito otimista com o fato de a frota da BA em breve poder operar com uma mistura de biodiesel e combustível de aviação. O otimismo de Jonathon é dividido com a Pratt & Whitney, empresa de engenharia que acredita na certificação de jatos com biocombustíveis para uso comercial até 2011.
Os biocombustíveis são bons para o meio ambiente porque seus ingredientes absorvem dióxido de carbono da atmosfera enquanto crescem, o que compensa a emissão da substância quando o combustível é queimado. O álcool de cana-de-açúcar é um dos exemplos mais comum de biocombustível brasileiro.
A British Airways vai começar, no próximo ano, em parceria com a Rolls-Royce, testes em um jato estático com diferentes tipos de biocombustíveis, e as informações serão usadas no processo de certificação.
Resultados preliminares de alguns testes sugerem que alguns biocombustíveis são mais limpos que os combustíveis convencionais e permitem às máquinas trabalharem com mais eficiência. Os mais promissores são esperados da extração das algas, mas os óleos extraídos do pinhão, um arbusto tropical, e da carmelina, parente do repolho, são os mais comuns.
O uso dos biocombustíveis dá continuidade a medidas tomadas pela British Airways que deixam clara a preocupação da empresa com o meio ambiente, como a encomenda, no ano passado, de aeronaves mais modernas e ecológicas, produzidas no Brasil pela Embraer.
Fonte: Diário do Turismo