domingo, 14 de setembro de 2008

Avião de pequeno porte cai no Recife

Piloto de 51 anos sofreu ferimentos leves e foi liberado.

Segundo os bombeiros, ele pousaria em um aeroclube na região.


Um avião monomotor, de pequeno porte, caiu na tarde de sábado sobre o telhado de um galpão localizado na rua Amador Bueno, no bairro do Pina, em Recife. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o piloto sofreu ferimentos leves, recebeu atendimento no próprio local da queda e foi liberado. Apenas um dia antes, a queda de outro monomotor deixou três pessoas feridas em Belo Horizonte.

O avião que cai no sábado se aproximava para pousar no Aeroclube, que fica bem perto do local do acidente, apresentou problemas e pousou às 15h10m, numa área próxima ao Atacado da Construção. Os bombeiros retiraram o piloto, Alfredo Bandeira de Melo, com a ajuda de uma escada.

Vítimas de acidente com monomotor em MG recebem alta

As três vítimas da queda do monomotor, na sexta-feira, no bairro Jardim Montanhês, região noroeste de Belo Horizonte, receberam alta do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. O piloto Fábio Francisco dos Santos, de 28 anos, e o co-piloto Hugo Nasson, de 24, saíram do hospital ainda no fim da noite de sexta-feira. Logo em seguida, já na madrugada de sábado, o fazendeiro e dono da aeronave Bruno Bafili, de 78 anos, também deixou o hospital.

Eles retornavam de uma visita à fazenda de Bruno, em Curvelo, região central de Minas Gerais, quando o avião caiu no telhado de uma loja de autopeças, na rua Arthur Hass, próximo a Avenida Pedro II, uma das mais movimentadas da capital.

As causas da queda do avião de pequeno porte ainda são desconhecidas. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave de prefixo PT-OOB está com os registros em dia e o piloto também estava habilitado para realizar o vôo.

Uma equipe de perícia da Força Aérea Brasileira (FAB), do Rio de Janeiro, está em Belo Horizonte desde a noite de sexta-feira, para ajudar na investigação das causas do acidente.

Fonte: O Globo

Falha no motor direito pode ter causado queda de avião que matou 88 na Rússia

Investigação preliminar indica problema técnica no acidente, diz autoridade.

Boeing 737 voava de Moscou a Perm quando pegou fogo, explodiu e caiu.


Problemas técnicos no motor direito são a causa mais provável para explicar a queda do avião Boeing 737 que matou 88 pessoas na Rússia neste domingo, segundo as autoridades russas.



"Julgando as investigações no cenário, o acidente com a aeronave está relacionado com problemas técnicos no motor direito", disse a uma agência oficial Alexander Bastrykin, da procuradoria-geral, responsável pela investigação do acidente.

Mapa mostra o local do acidente

O Boeing-737 da companhia Aeroflot caiu quando se preparava para pousar, pegou fogo e explodiu na região siberiana dos Montes Urais, perto da cidade de Perm. Todos os 88 que estavam a bordo morreram. Os destroços ocupam uma área de cerca de 4 quilômetros quadrados.

A empresa russa informou que a aeronave do vôo 821 transportava 82 passageiros, dos quais 7 crianças, e 21 passageiros eram estrangeiros. A tripulação era composta por seis pessoas, totalizando os 88 que estavam a bordo. O avião saiu de Moscou e caiu perto da cidade de Perm, para onde se dirigia.

Veja fotos dos destroços do avião

“O Boeing-737 levava a bordo 82 passageiros, entre eles sete crianças, e seis tripulantes. Todos morreram”, disse a Aeroflot, proprietária da aeronave. “Havia estrangeiros entre as vítimas: nove do Azerbaijão, cinco da Ucrânia, e um de França, Suíça, Letônia, Estados Unidos, Alemanha, Turquia e Itália”, informou a nota.

O contato com o avião foi perdido quando ele estava a uma altura de 1.800 metros, segundo declarou à agência russa “Itar-Tass” Irina Andianova, porta-voz do Ministério de Situações de Emergência.

O avião caiu sobre uma linha férrea do Transiberiano. As viagens de trens na região estão suspensas.

Investigação

O presidente da Rússia, Dmitri Medvédev, informou que ordenou a criação de uma comissão governamental encabeçada pelo ministro dos Transportes, Igor Levitin, que irá à região do desastre para investigar as causas do acidente.

Um porta-voz do Ministério de Situações de Emergência infirmou que cerca de 300 especialistas trabalham na área onde o avião caiu. Irina Andianova afirmou ainda que o governo enviaria equipe de psicólogos para atender familiares das vítimas.

Fontes: G1 / Globonews / EFE / France Presse / Reuters

Avião russo cai nos Montes Urais e mata 88 pessoas

Um avião da companhia aérea russa Aeroflot Nord caiu hoje (14) em Perm, cidade perto dos Montes Urais, acidente no qual morreram seus 88 ocupantes, 82 passageiros e seis tripulantes, informaram as autoridades da Rússia.



"Ao se chocar contra o solo o avião explodiu e se incendiou. Essas circunstâncias não deixam nenhuma esperança que haja sobreviventes", disse à emissora de rádio "Ekho Moskvy" um porta-voz do Ministério da Rússia para Situações de Emergência.

Acrescentou que os restos do aparelho, um Boeing 737-505, prefixo VP-BKO (a confirmar oficialmente) ficaram espalhados em um raio de quatro quilômetros, muito perto de umas casas, em uma região dentro dos limites de Perm, cidade situada a 1.700 quilômetros ao leste de Moscou e que era seu ponto de destino.

"O avião caiu junto às ruas Sovietskaya Armia e Torpinski, no distrito Industrial de Perm. Pelo visto, os pilotos tentaram evitar um choque com as casas", disse.

Segundo fontes policiais de Perm citada pela agência oficial "RIA Novosti", a causa do acidente pôde ter sido um incêndio em uma das duas turbinas do avião, que realizava o vôo regular 821 entre Moscou e Perm.

De acordo com essa versão, que ainda não foi confirmada, os pilotos do Boeing tentavam efetuar uma aterrissagem de emergência no Aeroporto Perm (PEE/USPP).

O contato com o aparelho foi perdido à 01h12 hora de Moscou (18h12 de Brasília do sábado) quando sobrevoava a uma altura de 1.800 metros, segundo declarou à agência "Itar-Tass" Irina Andrianova, porta-voz do Ministério de Situações de Emergências.

Um porta-voz da Promotoria da Rússia declarou que no avião acidentado estavam 88 pessoas: 82 passageiros, deles sete crianças, e seis tripulantes.

Anteriormente, tinha sido informado que a bordo do avião havia um total de 87 pessoas.

O Boeing 737-500 já tinha iniciado a manobra de aterrissagem quando caiu em Perm, cidade de quase um milhão de habitantes.

O avião caiu sobre a linha férrea do Transiberiano, o que obrigou a suspender o tráfego no trecho Yekaterimburgo-Perm.

"O tráfego neste setor foi suspenso de maneira indefinida. Todos os trens que vão da parte ocidental do país para a Sibéria e Extremo Oriente tiveram que modificar suas rotas", disse um porta-voz policial a "RIA".

As causas do acidente são desconhecidas, assim como as condições atmosféricas no lugar quando o aparelho chegava a seu destino.

Fontes oficiais russas também não contam com informação sobre a possibilidade de que o Boeing 737-500 tivesse sido alvo de um ataque terrorista

O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, logo após ser informado da catástrofe aérea, ordenou a criação de uma comissão governamental liderada pelo ministro de Transporte, Igor Levitin, que se dirigirá nas próximas horas a Perm para investigar as causas do acidente.

A porta-voz do Ministério de Emergência disse que cerca de 300 especialistas trabalham no lugar onde o avião de passageiros caiu.

"Contamos com o pessoal e os recursos necessários na zona da tragédia. Em vista disso, enviaremos de Moscou a Perm apenas uma equipe de psicólogos do Ministério para atender aos familiares das vítimas", disse Andrianova.

O acidente em Perm é a maior catástrofe aérea russa desde agosto de 2006, quando um avião Tu-154 da companhia aérea Pulkovo, que realizava vôos entre as cidades russas de Anapa e São Petersburgo, caiu junto à cidade ucraniana de Donetsk quando tentava fugir de uma tempestade.

Nessa catástrofe morreram todos os ocupantes de avião: 160 passageiros e 10 tripulantes.



O aparelho acidentado em Perm pertencia a Aeroflot-Nord, filial regional da Aeroflot, que em sua frota contava com 10 aparelhos Boeing 737-500.

Fontes: EFE / ASN / Globonews - Fotos: reprodução de TV's

Avião que caiu em Belo Horizonte é retirado do local do acidente

O monomotor que caiu ontem em uma loja na região noroeste da capital foi retirado nesta tarde.

A primeira providência dos mecânicos, especializados em manutenção de aeronaves, foi separar as asas e o motor da cabine. As partes maiores saíram por cima do galpão. Um guindaste levantou a fuselagem. Os bombeiros acompanharam a operação para se evitar um novo acidente com os fios da rede de energia. Mesmo assim, houve um princípio de curto-circuito.

A Infraero informou que só vai se pronunciar sobre o acidente na segunda-feira. Os três ocupantes do avião que ficaram feridos já receberam alta.

Fonte: Globominas.com

Berlusconi busca com sindicatos solução para crise da Alitalia

Situação se agravou após ameaça de cancelamento de vôos.

Empresa não tem reserva para pagar combustíveis.


A ameaça da falência iminente da companhia aérea italiana Alitalia fez, neste sábado (13), com que o governo convocasse emergencialmente os quatro principais sindicatos do setor para buscar uma solução para a suspensão brusca das negociações com os possíveis compradores da empresa.

A notícia foi confirmada pelo presidente Silvio Berlusconi, que explicou que a reunião com os sindicatos nacionais CGIL, CISL e UIL, e o de transportes UGL, começará por volta das 21h (16h em Brasília).

O ministro do Trabalho, Maurizio Sacconi, afirmou em entrevista na televisão que são "horas dramáticas" para o futuro da Alitalia, "já que a falência se aproxima", mas mostrou confiança com a possibilidade de um acordo "na última hora" dos sindicatos com os futuros compradores.

A situação da empresa se agravou depois que o comissário extraordinário da Alitalia, Augusto Fantozzi, afirmou que "existe o risco de que seja necessário cancelar vôos devido às dificuldades de abastecimento de combustíveis", diante da situação econômica da companhia aérea.

O comissário disse isso em uma nota após a reunião com os representantes das nove centrais sindicais da Alitalia, convocadas neste sábado, depois que na sexta-feira (12) foram interrompidas as negociações com os possíveis compradores da empresa.

Segundo fontes sindicais, a companhia de hidrocarbonetos ENI pediu que os próximos abastecimentos de combustíveis sejam pagos em dinheiro. No entanto, os fundos da companhia aérea, que perde cerca de 3,5 milhões de euros ao dia, segundo os últimos resultados semestrais, estão praticamente zerados.

O comissário extraordinário, nomeado pelo Governo para tramitar a reestruturação da Alitalia, anunciou que, a partir de segunda-feira, deixarão de trabalhar temporariamente - embora uma parte do salário seja garantido por uma espécie de fundos de compensação salarial- as tripulações dos 34 aviões.

A última reorganização já tinha estipulado que essas aeronaves não decolariam.

Fonte: EFE

sábado, 13 de setembro de 2008

Acidente traz medo a vizinhos de aeroporto em MG

Moradores do Bairro Jardim Montanhês reclamam da sensação permanente de que as aeronaves passam muito perto de casas e sedes de empresas e temem desastres de maiores proporções

Bombeiro inspeciona telhado de galpão em que o monomotor ficou preso. Ocupantes saíram do avião com ajuda de moradores

O auxiliar de serviços gerais Frederico de Oliveira Guimarães, de 27 anos, quase desmaiou ao ouvir o abalo provocado pela queda do monomotor Cessna, modelo 172N, que perdeu o controle e atingiu o telhado de um galpão anexo ao seu local de trabalho, nessa sexta-feira, no bairro Jardim Montanhês, Noroeste da capital. O local é próximo ao Aeroporto Carlos Prates. “É perigoso sempre, porque não pára de passar avião e a gente não sabe se eles têm limite de segurança, porque sempre voam muito baixo.” Ontem, ele ajudou os ocupantes a descerem do local em que a aeronave ficou presa, e comemorou que ninguém tivesse se ferido gravemente.

“Quando chegamos ao telhado, eles já tinham saído do avião, mas estavam tontos, em estado de choque, porque sabiam que poderiam ter morrido ali.” O medo do rapaz é compartilhado por muitos moradores que foram para a porta de suas casas, na rua Arthur Haas, ver os estragos provocados pelo desastre. Os dirigentes do aeroporto não se pronunciaram sobre as condições de segurança nas imediações.

A dona-de-casa Valéria Pereira Lima, de 34, não conseguia ficar em casa depois do acidente. “Aqui é cheio de empresas com depósito de gás. Se um deles explodisse, já estaríamos mortos.” Moradora da rua onde ocorreu o acidente, Valéria disse que só não se muda porque já está estabelecida na área. “Só pode ser falta de fiscalização, porque sempre ouvimos barulho de avião muito perto, em qualquer horário do dia, da tarde ou da noite.”

Ponderação

O coronel Deusdedit Reis, oficial de segurança de vôo da Força Aérea Brasileira (FAB), ponderou que é comum haver reclamações da população em momentos de acidentes. “No Carlos Prates, os índices de acidentes não são tão altos. Geralmente, o aeroporto é construído antes e a ocupação do entorno ocorre depois.” O aeroporto foi construído em 1944 e, segundo informações da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), tem pista de 928 metros de extensão. É usado como pólo formador de profissionais da aviação, além de abrir espaço para a aviação esportiva, de pequeno porte e helicópteros.

Perícia

Peritos do Centro Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Ceripa) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estiveram no galpão, na manhã deste sábado, para avaliar as causas do acidente. Um laudo preliminar deve ficar pronto em quatro dias. A investigação final do órgão, no entanto, só deve ser concluída em um mês. Os três feridos no acidente já receberam alta.

Fontes: Bianca Melo (Estado de Minas) / Rodrigo Lima (TV Alterosa) - Paulo Filgueiras (EM/D.A Press)

Passageiros de avião que caiu em MG recebem alta

Aeronave havia acabado de decolar de aeroporto, em Belo Horizonte.

Três pessoas foram internadas e já estão em casa.

As três vítimas da queda de um avião de pequeno porte, ocorrida nesta sexta-feira (12), em Belo Horizonte, receberam alta médica no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. O piloto, de 28 anos, e o co-piloto, de 24 anos, saíram do hospital horas depois do acidente. O dono da aeronave, foi liberado na madrugada de sábado (13).

A aeronave havia acabado de decolar do aeroporto Carlos Prates, na capital mineira. Ela caiu sobre um depósito.

As causas da queda do avião de pequeno porte, ainda são desconhecidas. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave está com os registros em dia e o piloto também estava habilitado para realizar o vôo.

Uma equipe de perícia da Força Aérea Brasileira (FAB), do Rio de Janeiro está em Belo Horizonte, desde a noite dessa sexta-feira, para ajudar na investigação das causas do acidente.

Fontes: G1 / Globominas - Paulo Filgueiras (EM/D.A Press)

Encontrado corpo de passageiro de avião que caiu no PA

Três pessoas estavam na aeronave e duas foram resgatadas com vida.

Avião transportava malotes quando caiu nesta quinta-feira (11).

Corpo de passageiro de avião é encontrado no Pará

Equipes dos bombeiros e da Capitania dos Portos encontraram, na manhã deste sábado (13), o corpo de um dos três passageiros do avião de pequeno porte que caiu na quinta-feira (11), em Santarém (PA). Familiares da vítima participaram das buscas.

Segundo informações das duas coporações, o corpo foi encontrado em uma praia do Rio Tapajós.

O acidente aconteceu perto do Aeroporto Maestro Wilson Fonseca, em Santarém. De acordo com a empresa WJ Táxi Aéreo, a aeronave transportava malotes bancários.

Segundo relatos dos dois sobreviventes, o avião apresentou problemas no motor e o piloto tentou fazer um pouso na água. Não há informações sobre a localização dos destroços da aeronave.

Fontes: G1 / TV Tapajós - Foto: Reprodução (TV Tapajós)

Avião em que estavam quatro deputados de Rondônia quase cai por causa de temporal

Os deputados estaduais Valdivino Tucura, Tiziu Jidalias, Kaká Mendonça e Luizinho Goebel passaram por momentos de muita tensão, quando no final da tarde de quarta-feira (10) ao embarcar no avião da empresa Assis Linhas Áreas, com destino a Cacoal, não contaram com o tempo conturbado causado pela forte chuva que caiu ontem.

Em pleno vôo a aeronave encontrou muita dificuldade para se estabilizar provocado pela turbulência, ocasionada pela tempestade que assolou boa parte de Rondônia.

Em contato com a reportagem o deputado Tiziu Jidalias disse que foram duas horas de muita aflição e perigo.

“O tempo estava muito turbulento, o piloto ao ver que o avião estava dando pane em alguns momentos, tentou pousar em Ariquemes, mas não foi possível então tentou pousar na pista de Nova Vida, entre Ji- Paraná e Rolim de Moura. Tinha gente rezando dentro da aeronave, pois o piloto não obteve êxito em nenhum dos pousos. Voltamos para capital por volta da 18h30, com mais segurança”, disse o deputado Tiziu não escondendo o alívio.

Fonte: Rondoniaaovivo.com

Aérea pinta avião em protesto contra aliança de concorrentes

O presidente da companhia aérea Virgin Atlantic apresentou nesta sexta-feira sua campanha contra a proposta de aliança entre a British Airways (BA), American Airlines (AA) e Iberia. A empresa pintou um avião com a frase "No Way BA/AA" (sem chance BA/AA, em tradução livre).

Branson afirmou que está preparado para gastar milhões para evitar a união das aéreas. "Se for aprovada (a aliança), acreditamos que a Virgin Atlantic será prejudicada", disse ele.

"Várias companhias estão mantendo o silêncio, pois acreditam que se a aliança entre a BA e a AA for aprovada, qualquer um terá fusões aprovadas", completou o executivo da Virgin Atlantic.

Fontes: Terra / AP / Reuters

O aeroporto que o Rio quer ter

Obras inacabadas, escadas rolantes enguiçadas, elevadores que não funcionam e banheiros em más condições são alguns dos problemas que a privatização do Aeroporto Tom Jobim deve resolver e, assim, preparar a cidade para a Copa de 2014

Por Patrick Moraes e Sofia Cerqueira

Foto: Felipe Varanda/Strana

Ainda bem que nem sempre a primeira impressão é a que fica. Para os 40% de turistas estrangeiros que chegam ao país pelo Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antônio Carlos Jobim, os primeiros minutos na cidade costumam surpreender. Quase sempre negativamente.

O universo que se descortina logo após o desembarque não é nada acolhedor. Com 17 quilômetros quadrados e dono também da pista mais extensa (4,2 quilômetros), o maior aeroporto do Brasil não tem em seus dois terminais um balcão eficiente de informações sobre os hotéis da cidade.

Pelos corredores, a desordem impera. Táxis são apregoados como numa feira livre e a preços acintosos: cobram-se até 80 reais por uma corrida até Copacabana, que custa normalmente 45 reais. Na segunda passada, nove dos vinte elevadores estavam parados e três escadas rolantes encontravam-se interditadas. Faltava papel para enxugar as mãos em alguns dos banheiros, que visivelmente necessitavam de faxina.

O desleixo causou má impressão nos representantes do Comitê Olímpico Internacional (COI) que julgam a candidatura do Rio para a Olimpíada de 2016. Dos onze itens avaliados pelo COI, o aeroporto ficou na frente apenas na segurança. Suas notas variaram de 5 a 7,5, abaixo das obtidas pelas outras três cidades concorrentes – Madri, Tóquio e Chicago –, que receberam índice entre 8,5 e 9,5.

"É o nosso grande entrave para 2016", diz o governador Sérgio Cabral. "O Tom Jobim tem uma gestão trágica, com investimentos ínfimos. Virou uma rodoviária de quinta categoria."

Refeições sob medida

Foto: Dilmar Cavalher/Strana

Ele é a peça principal de uma grande linha de montagem. Agenário Lopes, chef executivo da Comissaria Aérea Rio de Janeiro, tem sob suas asas o preparo de 3 500 refeições e 8 000 lanches que são servidos diariamente em 144 vôos. "Tudo precisa estar pronto no tempo certo, na temperatura exata e dentro de rigorosas normas de higiene", diz o chef, 57 anos, há seis no catering que funciona junto ao aeroporto. Ele cuida dos serviços de bordo da TAM, Taag, ceanAir e Webjet. Os pratos, cujo preparo começa doze horas antes do vôo, são obrigatoriamente entregues no avião com temperatura entre 5 e 7 graus. "As porções devem ser exatas", explica. "Se um passageiro recebe 120 gramas de frango, o prato do vizinho tem de ter o mesmo peso."

Rodoviária de quinta... Descontado o exagero, a súplica do governador sensibilizou o governo federal, que anunciou há duas semanas a privatização do aeroporto. Trata-se de uma tendência mundial: 45% do tráfego global de passageiros é feito em terminais particulares.

O modelo de gestão está sendo discutido na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e no BNDES. A previsão é que a licitação seja concluída até o último trimestre de 2009 e atraia investimentos na faixa de 600 milhões a 800 milhões de reais. Parte da verba seria usada em obras emergenciais, como a recuperação do terminal 1, que ganharia um novo estacionamento, e na conclusão do terminal 2, inaugurado em 1999 e ainda inacabado.

Procurada por Veja Rio, a direção da Infraero, estatal que administra o aeroporto, deu de ombros e não se pronunciou sobre o assunto. O governo estadual, por sua vez, espera que a reforma esteja concluída até 2014, em tempo de receber os turistas para a Copa do Mundo.

Inaugurado em janeiro de 1977, o Tom Jobim recebe 10,3 milhões de passageiros por ano – 5 milhões a menos que sua capacidade total estimada. É o quarto aeroporto do país em número de viajantes, atrás dos de Guarulhos (18,7 milhões), Congonhas (15,2 milhões) e Brasília (11,1 milhões). Tem, em média, 370 pousos e decolagens diários, com catorze países como destino. Há 21 000 pessoas trabalhando em todo o complexo, que reúne 91 estabelecimentos (lojas, lanchonetes, restaurantes, bancos, chaveiros e uma franquia dos Correios), uma pousada com quinze quartos e um hotel quatro-estrelas com 62 apartamentos, todos sem janela, e equipado com sauna, sala de ginástica e escritório.

Tudo passa por aqui


Numa sala entre os terminais 1 e 2, a luz nunca se apaga. Daquele espaço apinhado de monitores de TV, computadores e mapas de vôo partem as principais informações para o funcionamento do Aeroporto Internacional. "Toda a logística passa por aqui", explica Carlos Santana, 49 anos, coordenador do Centro de Operações Aeroportuárias, onde trabalham trinta operadores. Eles determinam o posicionamento dos aviões no pátio, distribuem os balcões de check-in e as esteiras de desembarque, coordenam os painéis informativos e controlam o sistema de som dos saguões. Há sempre um deles na escuta da torre e dos pilotos na área do terminal, que pode abrigar 34 aeronaves de grande porte ao mesmo tempo. "A qualquer momento um avião pode ser desviado para cá", diz Santana.

No batalhão de funcionários, alguns têm funções curiosas (veja quadros ao longo da reportagem).

O fiscal de pista, por exemplo, conta entre suas principais atribuições a de afugentar urubus e garças, que põem em risco as manobras de pouso de decolagem. Um chef é responsável pela comida servida em 144 vôos que partem diariamente dali. O encarregado do Centro de Operações Aeroportuárias, conhecido como o "cérebro do aeroporto", é uma espécie de prefeito dessa verdadeira pequena cidade. É ele quem organiza a distribuição dos aviões no pátio, o arranjo dos balcões de check-in e as informações de partidas e chegadas veiculadas pelos painéis.

Rico em histórias e personagens, o aeroporto é pobre em matéria de dinheiro. Segundo levantamento da Secretaria Estadual de Transportes, o Tom Jobim fechou o balanço do ano passado com prejuízo de 165 000 reais. A idéia é que a concessão à iniciativa privada renove seus ares. "Hoje ele está de costas para a cidade, como se não tivesse nada a ver com o Rio", aponta Respício do Espírito Santo, professor de transporte aéreo da UFRJ e presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo. "Uma administração eficiente pode e deve captar novos negócios", afirma. "É fundamental, por exemplo, ter um terminal específico para a aviação executiva de porte internacional, o que nos falta atualmente."

Antiga reclamação dos passageiros cariocas, o número de vôos diretos internacionais, apenas 26 diários, deve ganhar novo impulso com a privatização. O governador Cabral conta que um acordo com a empresa italiana Alitalia para que fosse implantado um vôo sem escalas entre o Rio e Roma fracassou. Motivo: a Infraero, sempre ela, não conseguiu um balcão para a empresa operar. "Queremos um aeroporto à altura do que o Rio significa para o mundo", diz. Que o novo Tom Jobim decole logo.

Sem olheiras nem mau humor

Fotos André Nazareth/Strana

O despertador toca impreterivelmente às 3h15 da manhã. Às 4 horas, Adriana Andrade já está pronta, maquiada, de salto alto e sorriso no rosto no Duty Free. "Quem trabalha nesse horário não pode ter mau humor", diz ela, gerente de duas lojas no terminal 1. Moradora da Tijuca, dispensa o táxi oferecido pela empresa e cruza, sozinha, a temida Linha Vermelha de carro. "Já me acostumei, venho rápido", conta Adriana, 40 anos, quatro deles trabalhando no aeroporto. Atende passageiros de todo canto do mundo, quase sempre exaustos e impacientes. "Resolvemos isso com simpatia, jogo de cintura e conhecendo bem os produtos." E não é pouca coisa: são 6 000 itens, entre perfumaria, eletrônicos, roupas, bebidas e brinquedos.

Para aterrissar no colchão

Fotos: Felipe Varanda/Strana

A cena acontece várias vezes por dia: o hóspede chega cansado, abre a cortina e depara com a relaxante paisagem de uma praia com águas cristalinas. Miragem. A bela vista não passa de um papel de parede. Como é comum em hotéis dentro de terminais, no Luxor Aeroporto, instalado no terminal 1, nenhum dos 62 apartamentos tem janela. "Sempre explico que é por causa do barulho dos aviões", conta Adjanete de Souza, 55 anos, uma das cinco arrumadeiras do hotel. Os hóspedes ficam, em média, uma noite. Às vezes, menos. Adjanete chega a arrumar um mesmo quarto três vezes durante o expediente: um hóspede dorme ali e segue viagem, outro descansa por algumas horas e um terceiro só toma banho.

Flanelinha de Jumbos


Munido de colete fluorescente, abafador nos ouvidos e raquete nas mãos, José Valério passa o dia na pista. Entre suas atribuições está a de orientar o parqueamento de aviões, como o Airbus 340-600, com 75 metros de comprimento, e o MD-11, 14 metros a menos. "Qualquer descuido pode representar a perda de milhões de reais e custar vidas", diz ele, um dos sessenta fiscais de pista do aeroporto. Valério, 56 anos, 34 na função, ainda tem de fiscalizar o tráfego de apoio, como carros de abastecimento, e estar atento aos objetos estranhos no chão. Isso vai desde um parafuso, que se sugado por uma turbina pode comprometer um vôo, até urubus e garças, que povoam as cabeceiras. Ele chega a soltar morteiros quatro vezes por dia para afugentar pássaros.

De prancha de surfe a carcaça de jacaré

Foto: Fernando Lemos

Esquece-se de tudo no aeroporto. Em média, são entregues diariamente no setor de achados e perdidos cinco celulares, doze documentos e quinze casacos, além de laptops, adereços de Carnaval, berimbaus, perucas e pranchas de surfe. Já se encontrou até uma carcaça de jacaré, que os funcionários adotaram como mascote. Em outra ocasião foi achado um poodle, que escapara de uma criança. Teve também o caso de uma cadeira de rodas e de uma muleta deixadas no banheiro. "Foi um milagre ou era um disfarce", conclui o responsável pela área, Fernando Oliveira, 51 anos. "Depois de seis meses, os objetos são doados e os documentos vão para a Procuradoria Geral do Estado." Algumas peças acabam incineradas, como um kit com máscara, chicote e revistas pornográficas deixado no terminal 1.

Pensamento nas alturas

Foto: Felipe Varanda/Strana

Na correria dos embarques e desembarques, um ambiente silencioso, adornado com vitrais e aberto 24 horas por dia, passa despercebido pela maioria dos passageiros. É a capela do aeroporto, escondida no final de um corredor no 3º piso, onde todos os domingos há uma missa às 11 horas. "Muita gente não conhece o local e se surpreende quando os alto-falantes anunciam a missa", comenta o capelão Carlos de Oliveira Berto, 47 anos. Após a celebração, os interessados ainda podem se confessar. Normalmente, a capela, com lugar para 22 pessoas sentadas, é ocupada por funcionários do Tom Jobim, passageiros que aguardam conexões e moradores da vizinhança. "Já fiz até batizado aqui", conta o padre, que também é capitão da aeronáutica.

Fonte: Veja Rio

Avião da FAB chega a Cuba com ajuda para vítimas de furacões "Ike" e "Gustav"

Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) chegou na noite desta sexta-feira (12) a Havana com 15 toneladas de ajuda para os milhares de cubanos desabrigados pelos furacões "Ike" e "Gustav", informou hoje a imprensa oficial de Cuba.

O Boeing KC-137 da FAB foi recebido no Aeroporto Internacional José Martí pelo embaixador brasileiro em Havana, Bernardo Pericás, e pelo vice-ministro cubano para o Investimento Estrangeiro e Colaboração Econômica, Ramón Ripoll.

O carregamento inclui leite em pó, óleo de soja, farinha, açúcar, feijão, arroz e outros alimentos, que serão distribuídos entre os desabrigados assim que for feito um balanço das regiões atingidas pelos furacões, explicou o diplomata.

Cuba já recebeu quatro vôos com ajuda da Rússia e um da Espanha. Outros são esperados para os próximos dias, procedentes de Equador e Colômbia.

O "Gustav" atravessou o extremo oeste de Cuba em 30 de agosto, e o "Ike" percorreu a ilha de leste a oeste entre domingo e terça-feira.

Em menos de dez dias, os dois furacões deixaram sete mortos, dezenas de feridos, mais de meio milhão de casas total ou parcialmente destruídas e graves danos a plantações, empresas e infra-estruturas.

Fontes oficiais anunciaram ontem que o Governo cubano está destinando aos milhões de desabrigados todas as suas reservas, inclusive militares, mas que estas não são suficientes.

Fonte: EFE

Conflito na Bolívia leva empresas áereas a cancelar vôos ao país

Gol não voou o trecho Campo Grande - Santa Cruz.

Governo diz que aeroportos foram tomados por manifestantes.

O agravamento nos conflitos internos na Bolívia assustou as companhias aéreas, que preferiram cancelar vôos que que iam e vinham do país vizinho.

A TAM cancelou todos os vôos com origem ou destino às cidades bolivianas de Cochabamba e Santa Cruz de la Sierra até domingo, "devido às recentes atividades no interior da Bolívia", dizia o comunicado da empresa.

Segundo a GloboNews, a American Airlines também suspendeu todas as viagens à Bolívia.



A assessoria de imprensa da Gol informou ao G1 que o vôo 7460 da companhia, que partiu na quinta-feira (11) às 22h10 de Guarulhos (SP) com destino a Santa Cruz de La Sierra (Bolívia) e escala em Campo Grande (MS), teve o trecho Campo Grande – Santa Cruz de La Sierra cancelado. A medida, diz um comunicado da empresa, serviu para "garantir o bem estar dos clientes em virtude das manifestações populares no Aeroporto de Viru-Viru [em Santa Cruz]".

Pelo mesmo motivo, o primeiro trecho do vôo de retorno, número 7461 (Santa Cruz de La Sierra – Campo Grande), que partiria hoje, às 6 horas, foi cancelado.

Segundo o governo da Bolívia, alguns aeroportos (o de Cobija, em Pando, e o de Tarija) permaneceram ocupados pelos manifestantes.

Fontes: G1 / Globonews

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Queda de avião no Rio Tapajós: buscas por desaparecido continuam

As buscas pelo nutricionista Rubem Serruya que desapareceu no Rio Tapajós após a queda do avião monomotor Embraer EMB-711C Corisco foram retomadas na manhã desta sexta-feira (12). O trabalho de resgate que começou logo depois da queda teve que ser suspenso durante a noite.

A área do acidente é conhecida pelos fortes ventos e pela correnteza, o que dificulta os trabalhos. Ainda na quinta-feira, mergulhadores do Corpo de Bombeiros foram deslocados para o perímetro em que caiu o avião. A Capitania dos Portos também auxilia na procura.

Segundo informações o nutricionista chegou a ser localizado pela equipe de resgate, mas antes de ser resgatado desapareceu nas águas do Rio Tapajós.

Queda

O monomotor Embraer EMB-711C Corisco prefixo: PT-NNM da empresa W e J Táxi Aéreo caiu na tarde desta quinta-feira no Rio Tapajós no trecho entre as Praias Pajuçara e Maria José próximo a pista do Aeroporto Internacional Maestro Wilson Fonseca.

O avião fazia o transporte de malotes do Banco do Brasil e tinha como rota as cidades saindo de Santarém, Juruti, Óbidos, Oriximiná e por último Alenquer de onde estava voltando para Santarém.

Segundo relatos dos sobreviventes o avião apresentou problemas no motor por volta das 16h00 obrigando o piloto a tentar um pouso forçado na água.

A bordo do monomotor estavam o comandante do avião, Adolfo Biver, a arquiteta Leila Domingues e o nutricionista Rubem Serruya. Os três conseguiram sair do monomotor com vida, no entanto o nutricionista desapareceu nas águas do Rio Tapajós antes de ser resgatado.

Uma equipe técnica do Ceripa de Belém - Centro Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Anac chegou ontem a noite a Santarém para apurar as causas do acidentes.

Fonte: Portal Amazônia

Gol vai vender passagem de porta em porta na periferia

Com prejuízo de R$ 216,7 milhões no segundo trimestre deste ano, sua quarta perda trimestral consecutiva, a Gol enxergou nas periferias e favelas de grandes cidades uma oportunidade de recuperar, ao menos em parte, a rentabilidade. A companhia - que também acumula gastos com a compra da Varig que já ultrapassam R$ 1 bilhão - vai contratar, até o final deste ano, cerca de 800 pessoas com a missão de vender passagens aéreas de porta em porta.

Os bilhetes poderão ser parcelados em até 36 vezes para "passageiros de primeira viagem". Esse tipo de venda a longo prazo já responde por 2,5% da receita da empresa. A meta da Gol para o ano que vem é dobrar essa porcentagem, recorrendo ao consumo das classes C, D e E.

"Este cliente mora nas regiões de mais baixa renda. Ele nem sabe que existe um agente de viagem. Nosso propósito é fazer com que ele possa ser cativado e convencido a voar pela primeira vez, pagando parcelado. Depois disso, ele entra para o sistema", contou o vice-presidente da Marketing e Serviços da Gol, Tarcísio Gargioni, durante palestra na Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, no centro do Rio.

Gargioni diz que já são 700 mil clientes ativos com esse perfil, que integram o programa Voe Fácil e são portadores de um cartão, mas sem a função de crédito. Funciona apenas como uma espécie de autorização para usufruir do programa. De acordo com o executivo, já foram vendidas mais de 1 milhão de passagens por meio desse tipo de venda.

A Gol desenvolve, desde meados de julho, em São Paulo, um projeto piloto de venda porta a porta de passagens parceladas, disse Gargioni. A companhia publicou anúncios, em jornais distribuídos em trens e ônibus da cidade, para recrutar vendedores, incentivando-os formar clientela entre parentes, amigos e vizinhos, como uma atividade extra.

Agora o programa vai se estender para Rio, Brasília e Belo Horizonte, segundo Gargioni. A Gol está desenvolvendo um meio para integrar o cartão do Voe Fácil com os agentes de viagem, já que a idéia é que esse tipo de canal possa atrair a população de baixa renda. A taxa de inadimplência entre esses consumidores, disse o executivo, é baixa, "parecida com a das Casas Bahia". A rede de varejo informou que a inadimplência de seus clientes está estabilizada em 10%.

A Gol, que anunciou recentemente a suspensão do pagamento de dividendos este ano aos acionistas, estima que 10% de todos os passageiros que já transportou (em torno de 90 milhões) desde sua origem, em janeiro de 2001, eram estreantes em viagens aéreas, ou seja, 9 milhões de pessoas. Gargioni afirma que os vendedores baterão na porta da casa dos potenciais passageiros também com o objetivo de explicar como é uma viagem de avião.

O executivo recorda-se de quando conheceu uma família que estava viajando pela primeira vez, numa fila de check-in. Gargioni lembra que era um casal com idades entre 44 e 46 anos, o marido era mecânico e a esposa era empregada doméstica, com dois filhos entre 8 e 10 anos. Segundo ele, as dúvidas do casal eram simples, como "se o avião que voa de dia é o mesmo que voa de noite; se havia água para as crianças beberem e o que fazer no caso de alguma emergência".

Fonte: Agência Estado

Acidente com avião fere três em BH

Três pessoas ficaram feridas em um acidente com um monomotor em Belo Horizonte, no começo da tarde desta sexta-feira (12).

A aeronave, um Cessna 172N, prefixo PT-OOB (17273741) vinha de Curvelo, na região Central de Minas, e tentava pousar no aeroporto Carlos Prates quando apresentou problemas. O piloto perdeu o controle quando tentava arremeter (manobra para que a aeronave volte a subir), bateu o trem de pouso em uma fiação da Cemig e atingiu um déposito que fica no final da rua Arthur Hass, no bairro Jardim Montanhês, na região Noroeste da capital.

As vítimas são Fábio Francisco José dos Santos, de 28 anos, piloto; Bruno Basile, de 77 anos e Hugo Nasson de Almeida Silva, de 21 anos. Viaturas dos Bombeiros e Samu atenderam os três ocupantes do veículo no local. Em seguida eles foram levados para o Hospital João XXIII.

O caso mais grave é do empresário Bruno, que é dono do avião. Por causa do impacto ele teve rompimento da pleura, membrana que reveste os pulmões. As outras vítimas tiveram ferimentos no rosto e nenhuma está grave. O piloto sofreu corte nos lábios e trauma de face.



Os bombeiros esvaziaram o tanque do avião, que foi perfurado, para evitar possível explosão. Representantes da Infraero já estão no local para fazer a perícia.

Fontes: UAI / TV Globo (MG) - Fotos: Paulo Filgueiras (EM/D.A Press)

Avião da GOL desvia rota por falha em energia no aeroporto de Manaus

Uma aeronave da Gol Linhas Aéreas, que vinha de Cruzeiro do Sul, no Acre, para o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, por volta das 20h10 (horário de Brasília), precisou ser desviado para o aeroporto militar de Ponta Pelada, devido a uma falta de energia nas luzes de balizamento na pista. A aeronave levava cerca de 59 passageiros e teria ficado sobrevoando a cidade por mais de 50 minutos.

A mudança de rota gerou tumulto no guichê da empresa no aeroporto Eduardo Gomes e no de Ponta Pelada. Parentes e amigos dos passageiros tiveram que ir às pressas para o aeroporto militar. “Assim que nos foi anunciado que a pista estava com problemas, notamos que a tripulação se controlou apesar de estar apreensiva”, disse o representante comercial José Pereira, de Rio Branco.

Um funcionário da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que não quis ser identificado, disse que o órgão vai investigar o porquê de ter faltado energia justamente naquele momento crucial da aterrisagem no sistema de luzes que ficam ao longo de toda a pista. A empresa informou que qualquer declaração sobre o fato só poderia ser prestada pelas assessorias que ficam em São Paulo. Somente os passageiros que tinha apenas bagagem de mão foram liberados. A aeronave voltou para o aeroporto Eduardo Gomes por volta das 22h (horário de Brasília).

Fonte: Terra

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Avião de pequeno porte cai em rio no Pará

Três pessoas estavam a bordo.

Empresa diz que aeronave transportava malotes.


Na foto, o avião acidentado fotografado em 03/06/2006 em Porto Trombetas (PA)

Um avião de pequeno porte caiu no Rio Tapajós - entre as praias de Pajuçara e Maria José -, na tarde desta quinta-feira (11), por volta das 16:20 horas, a cerca de 11 quilômetros do Aeroporto Maestro Wilson Fonseca, em Santarém (PA).

O monomotor Neiva EMB-711C Corisco, prefixo PT-NNM (711160), da empresa WJ Táxi Aéreo, fazia o serviço de correio bancário. Vinha de Alenquer.

Informações dão conta de que três pessoas estavam a bordo, o comandante do avião, Adolfo Biver e dois passageiros, a arquiteta Leila Domingues e o nutricionista Rubem Serruya. Os três conseguiram sair do monomotor com vida, no entanto o nutricionista desapareceu nas águas do Rio Tapajós antes de ser resgatado.

O monomotor fazia o transporte de malotes do Banco do Brasil e tinha como rota as cidades saindo de Santarém, Juruti, Óbidos, Oriximiná e por último Alenquer de onde estava voltando para Santarém.

Segundo relatos dos sobreviventes o avião apresentou problemas no motor por volta das 16h00 obrigando o piloto a tentar um pouso forçado na água. Mergulhadores trabalham no local.

Fontes: G1 / TV Tapajós / Dannie Oliveira (NO Tapajós.com) - Foto: João Henrique Moraes de Oliveira

Presença de aviões russos na Venezuela 'é aviso ao império' (Chávez)

A presença de dois bombardeiros estratégicos russos em solo venezuelano é um "aviso" ao "império" americano, declarou o presidente Hugo Chávez nesta quinta-feira.

"É um aviso. A Rússia está conosco (...). Somos aliados estratégicos. É uma mensagem ao império. A Venezuela já não é aquela pobre e solitária", disse Chávez em um ato público.

Na quarta-feira, dois bombardeios da aviação estratégica russa Tu-160 aterrissaram em uma base militar do norte da Venezuela, com o objetivo de realizar "vôos de treinamento".

O episódio coincide com a polêmica levantada pelas manobras que as Marinhas da Rússia e da Venezuela realizariam em novembro em águas venezuelanas, fato inédito na América Latina, onde a influência americana tem sido predominante há décadas.

Os Estados Unidos já advertiram que irão acompanhar de perto essas manobras. As relações entre russos e americanos esfriaram consideravelmente desde a intervenção de Moscou na Geórgia durante o conflito na Ossétia do Sul, em agosto.

Fonte: AFP

11 de Setembro de 2001 - O dia que os EUA sentiram o gosto amargo do terrorismo

Uma das mais ousadas e cruéis ações terroristas de toda a História aconteceu m 11 de setembro de 2001. Nesse dia, o mundo inteiro parou perplexo para acompanhar o ataque que pôs abaixo um dos símbolos do poderio econômico norte americano: as torres gêmeas do World Trade Center (WTC). Pelo local costumavam transitar cerca de 200 mil pessoas, 50 mil dos quais trabalhadores. O WTC tinha, no subterrâneo, um dos grandes entroncamentos de trens urbanos da cidade de Nova York.

Momentos mais tarde, em Washington, o Pentágono, Sede do Ministério da Defesa e do Comando das Forças Armadas dos Estados Unidos, também era atacado.

Relembre os fatos que marcaram para sempre o 11 de setembro

Numa espantosa ação coordenada, e tendo como armas grandes jatos comerciais seqüestrados - carregados de combustível -, terroristas lançaram na terça-feira, 11 de setembro de 2001, um gigantesco e devastador ataque contra os Estados Unidos.

Às 08h45min, um Boeing 767-200 da United Airlines - que decolara de Boston às 7h59 para o vôo 175, rumo a Los Angeles, com 65 passageiros e nove tripulantes a bordo - é desviado e se choca contra a torre sul do World Trade Center, em Nova York. Pouco depois, às 9h03min, um segundo Boeing 767-200, da American Airlines - que partira de Boston às 8h10 para o vôo 11, rumo a Los Angeles, com 92 pessoas a bordo - atinge a torre norte do World Trade Center, diante das câmeras de TV.

WTC foi o primeiro alvo. Pentágono seria atacado em seguida.

Às 9h40 ocorre o ataque ao Pentágono. Em Washington, um outro jato da American Airlines (um Boeing 757) choca-se com instalações do Pentágono, nas proximidades da área de pouso de helicópteros. Faria o vôo 77, do Aeroporto de Dulles a San Francisco, com 58 passageiros e 11 tripulantes. Parte de um dos edifícios do Pentágono ficou muito danificada. Em seguida, as autoridades determinaram a evacuação da Casa Branca, Capitólio e Departamento de Estado.

Momento exato em que uma das torres do World Trade Center era atingida

A exemplo das armas usadas - Boeings 767 e 757 da American e United Airlines, as duas maiores empresas aéreas americanas - os alvos escolhidos para a horripilante seqüência de atentados não poderiam ser mais simbólicos do poderio econômico e militar dos EUA: as torres gêmeas World Trade Center, de 110 andares, no coração do distrito financeiro de Nova York, que desabaram menos de uma hora depois de serem atingidas nos andares superiores por dois aviões, com 18 minutos de intervalo; e o Pentágono, a sede do Ministério da Defesa e do comando das forças armadas do país, nos arredores de Washington.

Conseqüências

Os atentados foram atribuídos à rede Al-Qaeda, de Osama Bin Laden, um terrorista que há 5 anos morava nas montanhas do Afeganistão. Naquela que foi chamada "cruzada contra o terror" pelo presidente americano George W. Bush, foi ordenado um ataque que devastou o país do centro-oeste asiático, na operação militar batizada de "Liberdade Duradoura".

Vinte e seis dias depois de sofrer um devastador ataque contra os principais símbolos do imenso poder econômico e militar – o primeiro contra o território continental em quase 200 anos -, e após intensos preparativos militares e diplomáticos, os Estados Unidos desencadearam no domingo, 07 de outubro, a resposta militar com uma noite de bombardeio maciço contra instalações da rede terrorista Al Queda no Afeganistão. As primeira explosões foram ouvidas às 9 horas da noite (13h de Brasília) em Cabul, a capital do Afeganistão, e Kandahar, cidade mais ao sul que é a principal base política do mulá Mohamed Omar, o líder do Taleban.

A operação durou pouco mais de dois meses. No sábado, 29 de dezembro de 2001, o Pentágono anunciava o fim da fase militar da guerra contra o terrorismo, anunciando planos para substituir os mais de mil fuzileiros navais estacionados em Kandahar por soldados do Exército.

Terroristas e suspeitos foram levados para a base militar de Guantánamo, em Cuba

"Guantánamo: O Auschwitz dos EUA". Foi assim que o site do Centro de Mídia Independente definiu a base militar para onde foram levados os suspeitos e terroristas da rede Al Qaeda. Segundo o mesmo site, o local apresenta um "cenário de um campo de concentração ao melhor estilo nazista: cães policiais soltos, prisioneiros acorrentados submetidos a tortura e humilhações e cercas de arame farpado em torno do campo; sobre o qual, tremula triunfante uma bandeira norte-americana".

Segundo órgãos da Imprensa, presos são humilhados na Base Militar de Guantánamo, em Cuba

Desde que começaram a ser levados para a Base de Guantánamo, mais de 30 presos cometeram suicídio. Atualmente, cerca de 660 presos vivem no local. Em abril deste ano, um militar que pediu para não ser identificado, admitiu ao jornal londrino The Guardian que três meninos, com idades entre 13 e 15 anos, também encontravam-se presos na base. O militar não identificou os meninos, limitando-se dizer que foram trazidos este ano do Afeganistão sob suspeita de terror. Sem documentos, só exames médicos revelaram suas idades.

Localize-se

Saiba onde fica cada um dos locais com ligação aos atentados de 11 de setembro

Nova Iorque

Uma das maiores cidades do mundo, Nova Iorque está localizada na costa leste dos Estados Unidos. É banhada pelo Rio Hudson, ficando a aproximadamente 41° de latitude norte, e 74° de longitude oeste.


Afeganistão

País do centro-oeste asiático, com uma área total de aproximadamente 647,500 km². O clima pode ser definido como de árido para semi-árido, com invernos e verões muito rigorosos.


Guantánamo

A Base Naval de Guantánamo localiza-se no sudeste de Cuba, único país socialista das Américas. A cidade é a quinta em habitantes no país governado por Fidel Castro, com aproximadamente 210 mil habitantes.

Fontes: Agência Estado / CMI - Brasil / Unificado.com

Estados Unidos lembram o atentado de 11 de setembro

Há sete anos, o mundo assistia a um dos piores atentados terroristas de todos os tempos. Aquele 11 de setembro de 2001 começou como um dia qualquer, mas terminou como ninguém podia imaginar.



As imagens dos aviões atingindo as torres gêmeas do World Trade Center até hoje provocam pânico e muita tristeza.

Esta quinta-feira vai ser de homenagens às 2.751 vítimas da tragédia. A data é sempre uma lembrança dolorosa para os Estados Unidos.

Em Nova York, a cerimônia reuniu as famílias das vítimas no marco zero, para a leitura dos nomes de todos os que perderam a vida. Um minuto de silêncio às 8h46 da manhã lembrou o momento em que o primeiro avião atingiu uma das torres gêmeas.

O presidente George Bush repetiu o gesto de silêncio em Washington, onde foi inaugurado o memorial do Pentágono, em homenagem às 184 pessoas que morreram ali.

Os candidatos à presidência Barack Obama e John Mccain marcaram visitas ao marco zero neste dia 11.

Fonte: Jornal Hoje (TV Globo)

Crianças dos EUA são 'reprovadas' em história do 11 de Setembro

Sem lembrança de sete anos atrás, crianças não sabem o que aconteceu.

Livros didáticos praticamente ignoram os ataques terroristas.

Vista das torres gêmeas do World Trade Center após atentados de 11 de setembro de 2001

“Terroristas árabes que não gostam dos Estados Unidos atacaram as torres gêmeas em Nova York, mas a população do país se uniu com heroísmo e entrou em guerra com o Iraque para proteger o país.” É assim que crianças norte-americanas que ainda não eram nascidas à época, ou que eram muito novas para terem lembranças do drama vivido em Nova York e Washington, descrevem os atentados terroristas que completam sete anos nesta quinta-feira (11).

“Eles não sabem muito”, diz o professor Robert Peterson, que ensina a crianças de 10 a 12 anos na quinta série de uma escola em Milwaukee. “Eles sabem apenas que houve um ataque com aviões, que atingiram as torres gêmeas. Muitos acham que foi realizado pelos iraquianos, e por isso estamos em guerra com o país.”

A pedido do G1, Peterson perguntou a seus alunos, que tinham em média 3 anos quando os Estados Unidos sofreram o maior ataque de sua história, o que eles sabiam sobre o assunto. “Dois terços deles não sabiam nenhum detalhe, e tudo o que eles sabem vem de filmes e notícias na TV enfocando o heroísmo e a luta pela sobrevivência no dia do ataque – falando de bombeiros e voluntários”, disse o professor.

“Eu não sei muito, mas sei que aviões bateram nas torres gêmeas. Muitas pessoas ficaram desesperadas tentando escapar e a polícia usou cachorros para procurar pessoas”, respondeu um dos alunos dele. “Os iraquianos atacaram os Estados Unidos”, arriscou um outro. “Osama bin Laden e o governo da Arábia Saudita realizaram os ataques”, segundo uma terceira criança.

Somente um aluno, de uma turma de 24 crianças, sabia que o ataque não havia sido realizado pelos iraquianos, relatou o professor. E a resposta sobre o motivo de os ataques terem acontecido foi quase unânime: “Porque eles não gostam dos Estados Unidos”.



Ensino

Vencedor de um concurso de projetos sobre a forma de ensinar crianças sobre o que aconteceu no 11 de Setembro e co-editor do livro “Rethinking globalization” (repensando a globalização), Peterson critica a forma como o conteúdo da história recente é apresentado aos estudantes.

De fato, o assunto é quase totalmente ignorado pelos livros didáticos usados pelas escolas de ensino básico dos Estados Unidos. “O assunto é evitado, pois os livros preferem não entrar em polêmicas”, disse Gilbert Sewall, diretor do American Textbook Council, organização norte-americana responsável pela análise dos livros escolares usados para ensinar história no país.

Segundo Sewall, todos livros são superficiais e preconceituosos. “É muito comum associar de forma direta e simplificada o terrorismo com islã”, disse.

Segundo o professor Peterson, em um livro de 800 páginas usado para ensinar a história do país, os ataques de 11 de Setembro têm quase nenhum espaço. “O tom do livro é todo muito patriótico, apontando o país como a única superpotência do mundo, e trata o 11 de Setembro com foco no heroísmo dos bombeiros, na união do país contra o terrorismo”, disse Peterson.

“Eles dizem apenas que ‘os terroristas’, de forma bem genérica, ‘jogaram dois aviões contra as torres gêmeas. O povo reagiu de forma corajosa e o governo, junto com os militares, começou imediatamente a trabalhar em formas de combater o terrorismo e evitar novos ataques’”, disse. “Toda a abordagem dá a impressão de que todo o país se uniu e quis entrar em guerra, o que não é verdade.”

Contra a guerra

Em sua escola, Peterson diz que aborda o tema de forma mais crítica. “Tento fazer as crianças pensarem no que acontece no mundo, e eles se solidarizam com os outros países. As crianças normalmente se mostram interessadas neste tipo de aula em que há debate, em que há questionamentos em vez de apenas terem que decorar nomes e datas.”

Esta participação dos alunos fez com que elas se empolgassem a criar um movimento próprio, o Kids Against the War (crianças contra a guerra), com discussões e confecção de cartazes para mobilizar as pessoas. “É um trabalho que é feito fora da sala de aula, nos intervalos, e que envolve crianças interessadas em fazer valer a democracia”, diz Peterson.

Fontes: G1 / Globonews - Foto: Reprodução (Creative Commons)

Avião cai no mar, na costa da Califórnia, nos EUA

Um Cessna T210N Centurion, prefixo N6278C, registrado para a empresa JA MAR Industries Inc, caiu na Baia de São Francisco, em Oakland, na Califórnia (EUA) pouco antes das 13:50 (hora local) de quarta-feira (10).

Informação preliminar indica que o motor do avião apresentou problemas pouco antes de ele cair na baía, informou Ian Gregor, porta-voz da FAA (Federal Aviation Administration).

O piloto do avião não se feriu, informou Gregor.

Fonte: CBS2

Nasa aprova desenvolvimento do substituto dos ônibus espaciais

A Nasa aprovou nesta quarta-feira (10) o desenvolvimento do foguete Ares, o sistema de lançamento que vai substituir o ônibus espacial a partir de 2015, e que deve levar os americanos de volta à Lua até 2020.

O anúncio foi feito ao fim de uma análise detalhada do projeto do foguete. As autoridades da agência espacial americana indicaram que confiam no Ares para cumprir todas as condições técnicas e de segurança necessárias, assim como no orçamento determinado.

Fonte: AP - Imagem: NASA

Aviões viram ferro-velho no aeroporto do Recife

Dois Boeings da Vasp aguardam decisão da Justiça para deixar pátio do Aeroporto Internacional do Recife

Estacionadas há mais de três anos no pátio do Aeroporto Internacional Gilberto Freyre, no Recife, duas aeronaves da Vasp esperam um destino. Com pneus murchos, lataria empoeirada e interior completamente deteriorado, o Boeing 737-200, de passageiros, e o Boeing 727-200, cargueiro, fazem parte de uma frota composta de 28 aviões, que estão espalhados em pelo menos dez aeroportos do país.

Aeroviário há 25 anos, e hoje membro da Comissão de Intervenção Trabalhista da Vasp no Recife, Gilmar Dória explica que o destino do ferro-velho depende da Justiça. “Um gestor responsável pela massa falida da empresa é quem vai decidir o que fazer com tudo isso. Uma das alternativas é leiloar as aeronaves para poder pagar os credores”, disse.

Outro problema é a dívida que a empresa tem que pagar a Infraero pela estadia das aeronaves no pátio do aeroporto. Segundo o superintendente da Infraero no Recife, Lauro Fernandes, cada avião que pousa tem três horas de isenção. No entanto, se ultrapassar esse tempo, a empresa aérea deve pagar um valor por cada hora que ficar em solo. “O preço que a Vasp tem que pagar é incalculável. São mais três anos que aviões estão estacionados aqui”, afirmou.

Falência

Mergulhada em uma crise, que começou em 1992, quando os funcionários apontavam falta de pagamento, a Vasp decidiu sair do mercado de vôos internacionais oito anos depois. Em 2005, diante de uma grave situação financeira, a empresa deixou de operar. Os aviões ficaram parados onde estavam. Um no aeroporto de Confins, em Minas Gerais, dez em Congonhas e três em Guarulhos, em São Paulo.

Na última quinta-feira, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decretou a falência da empresa. De acordo com a Justiça, a Vasp não teve condições de implementar o plano de recuperação judicial. O plano previa a venda de ativos e a retomada dos vôos.

História

Fundada em 1933, a Vasp foi comandada pelo governo de São Paulo até 1990, quando foi privatizada. O consórcio Voe Canhedo, do grupo Canhedo, adquiriu 60% das ações da empresa. Nessa época, a Vasp tinha 32 aeronaves e 7.300 funcionários. Com o apoio dos trabalhadores, a empresa cresceu e a frota passou para 58 aviões. Com isso, aumentou também a dívida, que hoje somam R$ 3,5 bilhões. Depois de privatizada, houve a criação de uma CPI, para investigar a suspeita de que o valor da empresa havia sido subvalorizado.

Fonte: Diário de Pernambuco Imagem: Edilson Segundo (DP/D.A Press)

Aviões ainda na mira da al-Qaeda

O setor da aviação continua vulnerável ao terrorismo, disse o secretário da Segurança Nacional dos Estados Unidos, Michael Chertoff, em vésperas do aniversário dos atentados de 11 de setembro.

"Al-Qaeda continua a concentrar-se na aviação, uma área que continua a ter como objetivo", disse Michael Chertoff, assegurando no entanto que a América está mais protegida do que há sete anos: "Não creio que haja qualquer dúvida de que estamos mais seguro agora", acrescentou.

"Al-Qaeda no Iraque está enfraquecer duramente", disse Chertoff, que falava perante o Clube Nacional de Imprensa, em Washington. A organização terrorista "sofre de uma perda de reputação no mundo árabe”, disse.

Chertoff enumerou as principais medidas de segurança tomadas desde 11 de setembro. "Há sete anos, não tínhamos o sistema biométrico", que é usado para identificar quem entra nos EUA. Apesar de dizer que a América está mais segura, o secretário da Segurança Interna disse que não se podia voltar ao "espírito do 10 de setembro", ou seja, ao tempo de “complacência” com o terroristo.

Entre as potenciais ameaças, Chertoff foi citado Hezbollah, grupo radical islâmico no poder na Palestina. "Um grupo bem armado que representa um desafio sério", disse. As FARC ou gangues originários da América Latina, como o MS-13, foram também citados como perigosos.

Quanto aos meios a serem utilizados para combater o terrorismo, Chertoff explicou que "renunciar à opção militar e lidar com terroristas é como regressar ao pré-setembro 11".

Fonte: Jornal de Notícias (Portugal)

SP comprará avião para operações especiais da PM

O secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, anunciou ontem (10) a compra de um avião modelo King Air, que será utilizado em operações especiais da Polícia Militar. A aeronave faz parte de um pacote que inclui outros dois helicópteros adquiridos recentemente e mais um terceiro que será comprado. Marzagão esteve em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, inaugurando um hangar de rádiopatrulhamento da PM.

De acordo com Marzagão, o avião King Air será um grande reforço. "Nós temos investido muito não só em meios materiais. Entendemos que a inteligência deve substituir a força", disse o secretário.

O avião será utilizado para transportar células do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), especializadas em negociações e desarme de explosivos.

Além disso, a intenção é usar o avião em operações de salvamento do Corpo de Bombeiros em locais de difícil acesso. O King Air é uma aeronave bimotor pressurizada de pequeno porte e propulsão do tipo turboélice com capacidade para cinco ou sete passageiros. O valor da compra e prazos para o fechamento do negócio não foram detalhados.

Marzagão citou a compra de dois helicópteros entregues à PM no mês passado. As duas aeronaves foram adquiridas pelo Estado por R$ 9 milhões e tem capacidade para seis pessoas cada uma. Com elas, o grupamento chega a 15 helicópteros Águias. A Polícia Civil também vai ganhar um helicóptero conhecido como Pelicano. O modelo é o mesmo já utilizado.

O secretário esteve em Ribeirão Preto para inaugurar as novas instalações do Hangar de Radiopatrulha Aérea no Aeroporto Luiz Leite. O Hangar foi criado em março de 2006 e funcionava em um espaço cedido por uma empresa aérea. Ele atende uma área acima de 39 mil km² e chega a 93 cidades num total de três milhões e 200 mil habitantes.

O investimento de R$ 720 mil não foi feito pelo Estado. Empresários de várias cidades da região deram contribuições financeiras para a conclusão da obra. O Estado investiu R$ 19 mil em móveis e equipamentos. A unidade de Ribeirão Preto conta com 24 policiais, um helicóptero, uma viatura e um caminhão tanque para abastecimento.

"No caso aqui de Ribeirão Preto entendemos que o helicóptero é um instrumento poderoso para auxiliar o policiamento. O Estado não pode se igualar jamais ao criminoso", disse Marzagão. Em dois anos, a base de Ribeirão Preto fez mais de 1,3 mil horas de vôo e mais de 300 missões.

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança do Estado, em ações conjuntas com os outros grupamentos da PM, foram recuperados 115 veículos, apreendidas 82 armas de fogo, presas 421 pessoas e salvas outras cinco que estavam em situação de risco.

Fonte: Redação Terra

Falso alarme de acidente aéreo mobiliza bombeiros em Sete Lagoas (MG)

O Corpo de Bombeiros confirmou que não houve acidente aéreo na manhã desta quarta-feira (10) em uma área de vegetação entre Sete Lagoas e Prudente de Moraes, na Região Central de Minas Gerais. Segundo a corporação, o que houve foi um “pouso em pista não homologada”.

Moradores da região que viram a aeronave fazer uma vôo baixo imaginaram se tratar de um acidente e o boato se espalhou rapidamente. O suposto acidente aéreo mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros de Sete Lagoas e Belo Horizonte.

Susto de verdade

O falso alarme na região de Sete Lagoas ocorre um dia depois de uma aeronave fazer uma aterrissagem forçada em Pouso Alegre, no Sul de Minas. O avião saiu da pista do aeroporto e só parou ao bater em duas árvores.

Fonte: Portal UAI

TAM firma acordo para permitir uso de celulares em seus vôos

A TAM firmou acordo com a OnAir para oferecer telefonia móvel em seus vôos realizados com a aeronave Airbus 320 a partir do ano que vem. A empresa não informou o valor do acordo, mas disse que espera ser a primeira a ter essa facilidade para oferecer aos passageiros no continente americano.

Segundo a companhia, com a tecnologia desenvolvida pela OnAir - empresa nascida de uma joint venture da Airbus e da Sita - os clientes da aérea brasileira que voarem pela América do Sul poderão usar com segurança telefones celulares e smartphones já na segunda metade do ano que vem. A facilidade permitirá não só ligações, como também troca de mensagens SMS e e-mails.

Para começar a oferecer esse serviço, a TAM ainda depende da aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O uso dessa tecnologia também vai demandar uma adaptação da legislação, que atualmente só permite o uso do celular quando a aeronave está no solo e de portas abertas.

O acordo foi anunciado hoje pela TAM durante a feira World Airline Entertainment Association (WAEA), na Califórnia (EUA). A aérea brasileira destaca que o sistema é certificado pela European Aviation Safety Agency (Easa) e o uso foi regulamentado recentemente na União Européia.

Segundo a TAM, o mecanismo é seguro e impede que os aparelhos interfiram nos comandos da aeronave. Na opinião do presidente da companhia, comandante David Barioni Neto, a facilidade deve favorecer os passageiros que voam a negócios.

Fonte: Valor Online

Northrop Grumman recebe US$ 5 bi para construir porta-aviões

Concepção artística do USN CVN-21 Class "Gerald R. Ford"

O grupo de defesa americano Northrop Grumman informou nesta quarta-feira ter recebido uma verba de 5,1 bilhões de dólares para construir um porta-aviões de propulsão nuclear, o "Gerald R. Ford".

O navio será o primeiro de uma nova geração de porta-aviões nucleares, que substituirão os barcos da classe Nimitz, criados nos anos 60, revelou o grupo em um comunicado.

Matt Mulherin, diretor de construção de navios da Grumman em Newport News (Virgínia), festejou a oportunidade de construir "o primeiro de uma nova classe de porta-aviões em 40 anos".

O "Gerald Ford" terá uma pista de decolagem modificada, um "castelo" redesenhado, um melhor sistema de armas e um maior volume de lançamento de aviões. Seu gerador nuclear será de nova concepção e poderá funcionar com um equipamento reduzido.

Fonte: AFP - Imagem: U.S. Navy graphic

Aviões russos chegam à Venezuela para exercícios no Caribe

Segundo correspondentes, aliança deverá preocupar os Estados Unidos.



O presidente venezuelano, Hugo Chávez, confirmou a chegada de dois bombardeiros russos de longo alcance no país para fazer "vôos de treinamento" no Caribe.

A chegada dos aviões Tu-160 ocorre dias depois do anúncio feito pelos governos venezuelano e russo, de que os dois países realizarão exercícios militares conjuntos nas águas do Caribe no mês de novembro.

O anúncio da manobra militar colocou o governo dos Estados Unidos em "observação" e trouxe à tona a discussão sobre o relançamento da disputa geopolítica entre Estados Unidos e Rússia na América Latina.

"São bombardeiros Tu-160 supersônicos que estavam há um certo tempo sem voar por esses lados, e a Rússia, há uns dois anos, decidiu relançar seu programa de aviação estratégica", afirmou Chávez durante a inauguração de um centro médico.

Guerra Fria

É a primeira vez, desde o final da Guerra Fria, que a Rússia realiza operações deste tipo na região, considerada como a área de influência dos Estados Unidos.

"Yes, yes (sim, sim) para que lhes doa, 'pitiyanquis' ('pequenos-ianques')", acrescentou Chávez em referência à oposição venezuelana, a quem acusa de atuar a favor dos interesses dos Estados Unidos.

Para o sociólogo venezuelano Edgardo Lander, com a chegada dos bombardeiros ao Caribe, o governo russo pretende dar uma resposta à presença militar dos Estados Unidos e de seus aliados da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte, a aliança de defesa ocidental) no mar Negro, na fronteira sul da Rússia, como conseqüência do conflito que envolveu a Ossétia do Sul.

"Depois do que ocorreu na Geórgia, houve um sinal de afirmação de que a Rússia é um fator que há que se tomar em conta na política internacional", disse Lander à BBC Brasil.

"Nesse sentido, dar um passo ao Caribe significa ir mais além de sua região de influência. Se trata de um anúncio simbólico aos Estados Unidos de que o mundo tem outros atores", acrescentou.

Oposição

A aliança com a Rússia tem provocado críticas por parte da oposição venezuelana que afirma que Chávez, ao aproximar-se dos russos está colocando a Venezuela em uma "reedição" da Guerra Fria.

A informação sobre a chegada dos bombardeiros havia sido anunciada mais cedo, em Moscou, pelo porta-voz da Força Aérea russa Alexander Drobyshevsky.

O funcionário russo disse que durante o vôo os dois aviões Tu-160 foram acompanhados por aeronaves da Otan.

"Enquanto os Tu-160 voavam, eles eram acompanhados por jatos de combate da Otan", disse Drobyshevsky.

As aeronaves foram desenvolvidas ainda no período da extinta União Soviética e têm capacidade para portar 12 foguetes e 40 toneladas de bombas.

Os dois bombardeiros permanecerão na Venezuela durante vários dias, realizando vôos de treinamento, de acordo com informações da agência de notícias RIA.

Chávez, que é ex-pára-quedista, brincou e disse que iria pilotar um dos aviões e sobrevoaria a ilha de Cuba.

"Eu vou pilotar um desses bichos (...) Fidel, vou (passar) por aí voando baixinho", disse.

Crise no Cáucaso

Neste fim-de-semana, pouco antes de o governo da Venezuela confirmar sua "aliança estratégica" com o governo russo no Caribe, o presidente russo Dmitry Medvedev havia questionado a decisão dos EUA de enviar parte de sua frota naval à Geórgia sob o argumento de enviar ajuda humanitária ao país.

"Como se sentiria (Washington) se nós enviássemos ajuda humanitária ao Caribe utilizando nossa própria Força Naval?", questionou Medvedev.

Edgardo Lander, ressaltou, porém, que "a Rússia não tem capacidade, do ponto de vista logístico e militar, de competir" com os Estados Unidos na região.

Diante deste cenário, Lander afirma que na hipótese de um conflito armado entre EUA e Venezuela, o governo russo apenas "assistiria" a crise.

"Sem bases militares e sem nenhuma capacidade logística, assim como os Estados Unidos observaram, impotentes, a ação militar russa na Geórgia, é difícil pensar que a Rússia atuaria no caso de um conflito armado contra a Venezuela. Essa ajuda está absolutamente descartada", afirmou.

Desde o fracassado golpe de Estado de 2002, Chávez vem afirmando que o governo dos Estados Unidos pretende "derrubá-lo" e afirma que há uma "ameaça" iminente de uma invasão militar americana para controlar o Estado petroleiro, quinto maior exportador mundial.

"Manobra arriscada"

O comandante Héctor Herrera, da Reserva das Forças Armadas da Venezuela e presidente do Frente Cívico Militar, apóia a realização do exercício militar que a seu ver "é uma demonstração de soberania da Venezuela" e também um recado para Washington.

"Obviamente há uma mensagem política nesta decisão que é a que os Estados Unidos não são os donos do Caribe e da América do Sul", afirmou Herrera à BBC Brasil.

De acordo com o comandante da Reserva, a reativação da 4ª Frota americana no Caribe representa "uma clara ameaça aos governos progressistas" da região.

"Temos todo o direito de realizar esses exercícios para fortalecer a defesa do nosso território e porque não fazê-lo com os russos?", questionou.

Na opinião do sociólogo Edgardo Lander, a decisão do governo venezuelano em participar da disputa russo-americana é uma manobra arriscada.

"Venezuela jogará um papel na geopolítica internacional com manobras militares que estão além da sua capacidade de decisão. É uma decisão arriscada", avaliou.

O governo russo enviará à missão naval cerca de mil militares e quatro barcos, entre os quais estará o cruzeiro de batalha nuclear "Pedro, o Grande", considerado como um dos maiores navios de combate do mundo, com capacidade para lançar 500 mísseis.

A Venezuela, por sua vez, aportará com uma pequena esquadrilha aérea e com efetivos da Marinha.

Fontes: BBC / Globonews