O tráfego aéreo internacional de cargas aumentou 30% em janeiro na comparação com igual mês do ano passado, à medida que as empresas continuam recompondo seus estoques, informou a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) nesta terça-feira. A taxa de ocupação no transporte de carga subiu de 40,1% para 49,6%.
A Iata, que representa cerca de 230 companhias aéreas e 93% do tráfego internacional agendado, disse que a receita de passageiro por quilômetro aumentou 6,4% em janeiro ante igual mês de 2009 e a taxa de ocupação de passageiros subiu de 72,2% para 75,9%.
"O aumento de 3% dos volumes de carga de dezembro para janeiro é particularmente animador", disse o diretor geral e executivo-chefe da Iata, Giovanni Bisignani. "Podemos começar a ver o futuro com certo otimismo cauteloso, mas os volumes melhores não necessariamente significam lucros maiores. A receita de passageiro por quilômetro está 15% abaixo de pico. Nós esperamos que as perdas em 2010 sejam de US$ 5,6 bilhões", afirmou.
Bisignani disse que, embora tenha havido sinais encorajadores de demanda, foram registradas grandes diferenças entre as regiões. "Infelizmente, as restrições do sistema bilateral arcaico impedem que as companhia áreas sejam capazes de responder como empresas comuns às oportunidades de mercado. As fronteiras políticas limitam as oportunidades de consolidação. E ainda precisamos dos governos para a negociação de mercados abertos", afirmou o executivo. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Marcílio Souza (Agência Estado) via Abril.com - Foto: AFP
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terça-feira, 2 de março de 2010
Tráfego internacional de carga sobe 30% em janeiro
Jet Blue faz 10 anos e pinta avião comemorativo
Atualmente a Jet Blue ocupa o sétimo lugar entre as aéreas dos Estados Unidos, serve 60 destinos em 20 Estados do país, Porto Rico e 11 países do Caribe e da América Latina.
Fonte: Portal Panrotas - Imagem: Divulgação/Jet Blue
Para Vannuchi, devem aparecer novos arquivos
"Essa campanha do [governo para apresentação de documentos] Memórias Reveladas deve ter sensibilizado os militares, mostrado que isso não é revanchismo, é para que o passado possa ser mesmo superado", disse à Folha. "Se não ficaram sensibilizados até agora, minha convicção é de que ficarão."
O ministro, em Genebra para a sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, chamou de "muito positiva" a revelação de dois arquivos secretos do regime em uma semana -um do Deops (Departamento de Ordem Política e Social de São Paulo) e outro da FAB. "Esses episódios confirmam minha explicação de que arquivos foram queimados, mas, provavelmente, não todos."
Segundo ele, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) "já deve ter solicitado a apuração" para verificar porque os arquivos surgiram agora, e não quando ela solicitou sua apresentação.
Fonte: Luciana Coelho (jornal Folha de S.Paulo)
Jobim pede à FAB relatório sobre documentos
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, pediu ontem ao Comando da Aeronáutica para lhe enviar um histórico das medidas tomadas para recolher os documentos sigilosos da época da ditadura (1964-1985) nas unidades da Força Aérea, até o encaminhamento do material para o Arquivo Nacional.
A intenção de Jobim é dar entrevista ou divulgar nota hoje, mostrando que a Aeronáutica cumpriu a determinação da Defesa de encontrar e reunir em Brasília os documentos. Não está claro, porém, porque só agora, em 2010, houve o envio para o Arquivo Nacional.
Reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" publicada no domingo mostrou que mais de 50 mil documentos de 1964 a 1985 foram enviadas ao Arquivo Nacional. Há fichas pessoais, relatórios de monitoramento, instruções a militares e papéis da guerrilha do Araguaia.
Quando a Defesa primeiro exigiu os documentos, no primeiro mandato do presidente Lula, a FAB disse que haviam sido destruídos num incêndio no aeroporto Santos Dumont (RJ) em 1998.
Em 2004, apareceram documentos semidestruídos na Base Aérea de Salvador. A suspeita foi a de que teriam sido queimados pelo comando da base. Inquérito Policial Militar concluiu que foram "plantados" ali.
A FAB alega que o então comandante, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, publicou no "Diário Oficial da União" a criação de comissão para procurar o material sigiloso nas unidades militares. Em 24 de julho de 2009, a Procuradoria-Geral da Justiça Militar enviou ofício ao atual comandante, brigadeiro Juniti Saito, pedindo acesso aos documentos e criou grupo para estudá-los. A Aeronáutica foi a única das três Forças a responder ao ofício. Exército e Marinha não se manifestaram.
Fonte: jornal Folha de S.Paulo
Empresas aéreas ignoram norma de acessibilidade
Segundo regra da Anac, companhias aéreas têm de disponibilizar elevador para cadeirantes quando o embarque é feito na pista
A tensão de uma viagem aérea para pessoas com deficiência física no Brasil, muitas vezes, pode atingir o seu pico antes mesmo da entrada no avião.
Ao contrário do que exige uma norma editada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) há três anos, 57 aeroportos administrados pela Infraero, de um total de 67, não têm plataformas elevatórias.
O equipamento é considerado o mais seguro para colocar as pessoas que usam cadeira de rodas ou estão em uma maca dentro de um avião. Eles são fundamentais quando a subida na aeronave precisa ser feita a partir do próprio pátio.
Vários aeroportos não têm pontes de embarque. Mesmo naqueles que possuem essas estruturas, os aviões podem parar na "posição remota" -longe do edifício de embarque.
Apenas dez aeroportos têm o chamado "ambulift", nome mais usado para o elevador. Os equipamentos estão em Brasília, Fortaleza, Goiânia, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Grande São Paulo (Congonhas e Guarulhos) e Uberlândia.
A norma, que passou a valer em 2008, diz que toda companhia aérea deve oferecer "veículos equipados com elevadores ou outros dispositivos apropriados" quando o avião não estiver acoplado ao prédio do próprio aeroporto.
Nos pátios aeroportuários nacionais, entretanto, cenas que refletem a improvisação costumam ocorrer, indicando que não existe nem ambulift nem uma alternativa segura.
"Aqui em João Pessoa, para embarcar ou desembarcar, são necessários dois funcionários da companhia para levantar a cadeira [de rodas] e subir aquelas escadas. É muito desagradável", afirma Franswillame Oliveira da Silva, que há dois anos sofreu um acidente de moto e ficou paraplégico. Na capital da Paraíba, não existem pontes de embarque. Os aviões estacionam no próprio pátio.
A TAM diz que a quantidade de ambulifts é suficiente para atender à demanda. A empresa tem cinco aparelhos próprios. Nos demais casos, ela usa os da Infraero, que cobra, em média, R$ 100 por uso, diz a TAM.
A Gol, que não tem ambulift próprio, disse que tem pessoal treinado para superar qualquer tipo de obstáculo que possa existir no embarque ou no desembarque dos passageiros com necessidades especiais.
A norma da Anac também lista exigências para o passageiro. O consumidor especial, para ter um atendimento digno, precisa informar suas necessidades com 72 horas de antecedência ao embarque.
A agência reguladora registrou só 221 reclamações em 2009 relacionadas à acessibilidade em aeroportos. Menos de 1% do total. Por isso, a Anac recomenda que, após qualquer problema, os usuários devem formalizar suas reclamações nos balcões do órgão.
Fonte: Eduardo Geraque (jornal Folha de S.Paulo)
Voar ao alcance de todos
Viajar de avião não é mais luxo para poucos. A acirrada disputa entre empresas aéreas vem beneficiando clientes e tornou o percurso pelo ar tão acessível quanto e até mais barato do que por terra. Quem quer ir do Rio para Brasília, Porto Alegre ou Salvador consegue passagens aéreas até 34% mais em conta do que as de ônibus. Mas os bons descontos são garantidos só para compras feitas com antecedência.
A Gol e a Azul saem na frente e oferecem bilhetes para esses destinos por preços a partir de R$ 139. Na TAM, os valores das passagens variam entre R$ 867,74 e R$ 2.054,64, dependendo do dia e do destino.
Simulação feita por O DIA mostra que viagem Rio — Porto Alegre, pela Gol ou Azul, sairia ao custo de R$ 139. De ônibus, comprando passagem com a empresa Penha, por exemplo, o consumidor pagaria R$ 210 — economia de 34%. A mesma vantagem foi percebida nos trajetos Rio-Salvador e Rio-Brasília. Ir de avião para o primeiro destino sai por R$ 169 (na Azul) — de ônibus, o valor é de R$ 225 (pela Águia Branca). Para Brasília, viajar de avião sai R$ 30,50 a menos do que de ônibus.
Mas se o destino é São Paulo, a economia se inverte. Pela Expresso Brasileiro, é possível viajar por até R$ 68. Entre as empresas aéreas, a mais barata tem passagem por R$ 89.
COMPRA ANTECIPADA
Para garantir preços melhores, a dica é planejar a viagem com antecedência. As empresas de aviação oferecem bilhetes pela metade do preço aos clientes que efetuam a compra 20 ou 30 dias antes do embarque. Na Gol, por exemplo, as passagens Rio (Santos Dumont) — São Paulo (Congonhas) saem por R$ 359, ida, e R$ 209, volta, se compradas esta semana. Mas se o cliente reservar, hoje, para o mês de abril, ele consegue viajar por R$ 159.
Outra dica é viajar às terças e quartas-feiras. Algumas empresas oferecem tarifas mais baixas nesses dois dias da semana e também aos sábados. Outro bom jeito de economizar é aproveitar a madrugada para voar, entre 23h e 6h, ou no meio do dia, das 10h às 16h. Nesses horários, são aplicadas tarifas reduzidas.
Fonte: Aline Salgado (O Dia Online)
Paisagens raras num tour aéreo pelo Alasca
A Homer Air oferece voos turísticos no Alasca, onde a maior parte do terreno é acessível apenas por avião
O vento espalhava pequenos flocos de neve na manhã fria de início de inverno enquanto eu observava a estrada desde um estreito pedaço de terra em Kachemak Bay, em Homer, no Alasca. O campo de gelo de Harding estava bem próximo, ao nordeste. A 16 quilômetros, na mesma direção, ursos praticamente posavam para as fotos durante sua pescaria de salmões em desova.
Tudo muito perto, mas, ao mesmo tempo, muito distante. Há poucas rodovias nos mais de 1 mil quilômetros quadrados de superfície do Alasca. Ou seja: pelos meios de transporte convencionais, um turista não chega muito longe. Bastou caminhar até o fim da Homer Spit para alcançar o fim da via. E com tempo para observar parte do pavimento cair no mar, bem na minha frente.
Felizmente, havia outra opção: pelo ar. O Alasca tem aproximadamente um piloto registrado para cada 58 moradores e 14 vezes mais aviões per capita que o resto dos Estados Unidos. Os voos panorâmicos costumam ser feitos em aeronaves pequenas, apertadas e capazes de pousar em qualquer terreno. Do ar, a rara visão do alto de um glaciar se torna democrática, sem ser exclusiva apenas a adeptos de esportes radicais. Uma vez no solo, animais reclusos se apresentam como figurinhas fáceis para as lentes das câmeras e riachos para pesca estão a poucos passos de distância.
Outra opção, os navios de cruzeiro, afirmam oferecer acesso único ao Alasca. Mas a vista do deque não revela muitos detalhes. Nas embarcações, apesar de poder chegar aos pés das montanhas, você fica impedido de ver as joias ocultas entre os penhascos: lagos coloridos, tingidos de um verde fosforescente graças aos minérios que se desprendem das rochas quando o gelo derrete.
Zack Tappan, piloto-chefe da Homer Air, voa sobre as nuvens de fumaça de quatro vulcões ativos para chegar a um campo repleto de ursos. Depois de aterrissar em uma praia do outro lado de Kachemak Bay, Tappan deixa os visitantes a apenas 100 metros de um destes animais. "Não digo que temos uma relação. Mas ele já nos viu o suficiente para nos entender", diz.
COMO IR
PASSAGEM AÉREA
O trecho São Paulo - Anchorage - São Paulo custa a partir de US$ 1.555 na Continental (11-2122-7500); US$ 1.668 na Delta (4003-2121), US$ 1.764 na TAM (4002-5700), US$ 1.958 na United (11-3145-4200) e US$ 2.021 na American Airlines (11-4502-4000). Voos com conexão.
Há uma série de pequenas empresas aéreas com programas para explorar o Alasca. Você pode optar por voos de um dia ou excursões que duram uma semana inteira. A Alaska Air Carriers Association (alaskaaircarriers.org) é um bom lugar para começar a pesquisar para um voo panorâmico, mas há outras opções.
Homer Air (homerair.com): oferece um tour por 40 glaciares pela rota do campo de gelo. O preço varia entre US$ 166 e US$ 355 (de R$ 302 a R$ 645 por pessoa), dependendo da duração do passeio e do número de passageiros. Outra opção interessante é percorrer os vulcões e chegar perto dos ursos, a US$ 700 (R$ 1.273) por pessoa.
Lake Clark Air (lakeclarkair.com): a empresa familiar é especializada na área do Parque Nacional Lake Park, a cerca de uma hora de voo de Anchorage. O passeio, com almoço, custa US$ 400 (R$ 727) por pessoa.
Talkeetna Air (talkeetnaair.com): localizada a 160 quilômetros de Anchorage, tem permissão para aterrissar em um glaciar no Parque Nacional Denali. O tour de duas horas custa US$ 280 (R$ 509) por pessoa; com a aterrissagem no glaciar, o preço aumenta para US$ 355 por pessoa (R$ 645).
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Fonte: The New York Times via Sarah Maslin Nir (O Estado de S.Paulo) - Foto: Scott Dickerson/The New York Times- Mapa: The New York Times Company
SATA dá nome a novo avião Q400 NextGen
A cerimônia, que decorreu esta manhã no Aeroporto de Ponta Delgada, culminou com a realização do voo inaugural, entre S. Miguel e a Terceira e contou com a presença do o presidente do Governo dos Açores, Carlos César.
O ‘Manuel de Arriaga’ é o primeiro dos quatro Q400 adquiridos pela SATA a iniciar o serviço comercial, não estando ainda anunciado quando entra em operação o segundo aparelho, que também já se encontra nos Açores.
Os dois restantes devem chegar durante o mês de Março, encerrando o processo de renovação da frota da SATA Air Açores, que começou em Julho de 2009 com a chegada de dois Q200 para substituir o Dornier que a transportadora açoriana utilizava nas ligações para as ilhas mais pequenas.
Os quatro Q400, que custaram cerca de 74 milhões de euros, vão substituir os actuais ATP e serão utilizados nas ligações entre as ilhas açorianas e nas rotas entre os Açores, a Madeira e as Canárias.
Os novos aviões, com capacidade para 80 passageiros, vão também operar na nova rota Ponta Delgada/Funchal/Faro/Ponta Delgada, que a SATA vai realizar durante o Verão.
Fonte: A União / Acores.Net - Foto: Acores.Net
Avião tira 30 brasileiros do Chile
Grupo de 30 brasileiros voltou ao país nesta terça-feira (2).
Engenheira que foi jogada da cama diz que viveu uma madrugada de terror.
O drama de enfrentar as consequências de um potente terremoto de 8,8 graus de magnitude que destruiu parte do Chile terminou para 30 brasileiros na madrugada desta terça-feira (2). Pouco antes de a tragédia chilena completar três dias, o grupo aterrissou às 2h25 na Base Aérea de São Paulo, na região metropolitana, a bordo do avião reserva da Presidência da República.
Aliviada e muito emocionada, Cláudia Santos, de 34 anos, e o filho Caíque, 7, puderam reencontrar a família. Para rever uma irmã, ela ficou quase um mês no Chile. Mas nos últimos dois dias passou fome e frio, dormiu num carro e só pensou em arranjar comida para o filho.
O pequeno Caíque foi um dos primeiros a deixar o avião presidencial. Correu em disparada ao saguão do complexo da aeronáutica, e pulou primeiro no colo do pai, depois no da avó. E chorou muito.
No momento do forte tremor, eles estavam no aeroporto de Santiago, à espera da hora do embarque para São Paulo. “Ficou tudo destruído. Não tinha para onde ir. Sem dinheiro, passei fome e frio. Andei pelo aeroporto e pelas ruas”, contou. “Só comemos lanche”, acrescentou.
Dormiu num carro
Cláudia disse que contou com a ajuda de um policial para superar as dificuldades do primeiro dia pós-tremor. “Ele arranjou um carro para que eu pudesse aquecer meu filho e dormir um pouco. Depois, um brasileiro nos levou a um hotel. De lá seguimos para o prédio da Embaixada Brasileira, e fomos escolhidos para voltar ao Brasil.
A engenheira Daniella Castelucci, de 27 anos, também estava no grupo que retornou ao país nesta terça. Diabética, contou que a equipe da Embaixada do Brasil no Chile lhe arranjou a medicação necessária e a colocou no avião da Presidência da República.
Desespero para voltar
Ela afirmou que os brasileiros que ainda estão em território chileno contam as horas para voltar ao Brasil. “A situação dos brasileiros lá está muito difícil, está ficando bem complicada. Os brasileiros estão desesperados para sair de lá. Alguns já fazem planos para cruzar a cordilheira de carro, e ir até Mendoza (Argentina). De lá, seguiriam viagem de volta ao Brasil”, relatou.
Daniella disse que foi jogada ao chão quando a terra tremeu. “Estava dormindo. O tremor me derrubou da cama. A TV e um espelho caíram sobre mim. Eu não sabia para onde correr”, contou.
Madrugada de terror
Nas ruas, Daniella viu um cenário de guerra, de terra de ninguém. “Havia pessoas seminuas sob um frio de 8 graus. Me deu dó ver a cidade destruída. Foi uma madrugada de terror”, resumiu.
‘Quero beber água limpa’
Depois de rever e abraçar o marido, Rafael, de 23 anos, e os pais, seus próximos passos no Brasil eram simples e curtos. “Quero colocar roupas limpas, fazer uma refeição decente e beber água limpa”.
Dentro de um liquidificador
O médico João Irion, de 80 anos, foi ao Chile fazer turismo. Na companhia da mulher, a professora aposentada Márcia, 74, sentiu os efeitos do terremoto pouco depois de deixar um cassino. “Parecia que estava dentro de um liquidificador. Era como se eu estivesse num colchão no dorso de um cavalo”, afirmou.
Fonte e fotos: Sérgio Lorena (G1)
Último passageiro a embarcar em SP, chileno comemora volta para casa
Brasileiros que vivem no país querem retornar o mais rápido possível.
O médico Patrício Gonzáles foi o último passageiro a conseguir embarcar no voo que partiu de São Paulo em direção ao Chile
Preocupado com a família após o terremoto de 8,8 graus que atingiu o Chile no sábado (27), o médico Patrício Gonzáles, de 55 anos, não via a hora de embarcar em um avião que o levasse do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, para seu país natal. O chileno, que tinha voo previsto para a manhã de sábado (27), foi o último passageiro a embarcar em uma aeronave que irá ao Chile na manhã desta terça-feira (2). O voo partiu às 9h45, com 221 passageiros, sendo 120 embarcados no Rio de Janeiro.
Gonzáles contou ao G1 antes de entrar na sala de embarque que o prédio onde vive com a família, em Viña del Mar, cidade turística abalada pelo tremor, está interditado. “Conseguiram tirar algumas coisas lá de dentro”, disse, aliviado por saber que sua família está bem. Ao menos 723 pessoas morreram por causa da tragédia no país sulamericano.
Decidido a embarcar o mais rápido possível, o médico resolveu que ficaria no aeroporto o tempo que fosse. “Já deixei meu telefone com a companhia e nada de me retornarem. Não adianta ser civilizado.” Logo após reclamar, recebeu, com entusiasmo, a notícia de que uma aeronave vinda do Rio tinha ainda um lugar. “Agora poderei voltar para a minha família”, disse, sorrindo.
Contatada, a Lan informou que nesta terça haveria apenas um voo para a capital chilena, Santiago. As empresas Gol e TAM, que também fazem viagens para o Chile, não tinham voos programados para o país nesta terça.
Entre as dezenas de pessoas que aguardavam informações próximas ao guichê da Lan, na asa D do aeroporto, havia um grupo de brasileiros que residem no Chile e não viam a hora de voltar para casa.
O comerciante Samir de Paula, de 31 anos, está desde sábado apreensivo. Após passar férias em São Bernardo do Campo, onde vivem seus pais, ele foi no fim de semana a Cumbica para voltar ao Chile, país onde vive há nove anos. “Estava já na fila de embarque quando me perguntaram meu destino”. Ao dizer “Santiago”, foi chamado para conversar em particular com um funcionário do aeroporto. “Foi nessa hora que fiquei sabendo do terremoto. Tentei ligar para o Chile, mas os telefones não pegavam. Foi um desespero”, lembrou.
Depois de recuperar o fôlego por conta do susto, de Paula ligou para o amigo Antonio Donizete Castilho, médico brasileiro de 54 anos que vive há três na capital chilena e que também veio a passeio para o Brasil. “Acordei e falei: ‘Não era para você estar voando?’”, afirmou o médico. Ao ser informado da tragédia, tentou contatar conhecidos.
“Conversei com uma vizinha que contou que nosso prédio está inteiro. Mas acho que o interior do apartamento foi destruído. Foi muito forte o terremoto. Chacoalhou tudo”, afirmou. “Mas pelo menos que ninguém que conhecemos morreu”, comemorou.
Brasileiros
Nesta terça, o comerciante de Paula, sua noiva, o médico Castilho, seus dois filhos, a esposa e o cãozinho maltês Budy, de 8 meses, esperavam, com malas prontas, uma oportunidade num outro voo. “Esperamos pegar o próximo avião”, disse.
Funcionários da Lan afirmaram que, na quarta-feira (3), outros dois aviões devem partir para a capital chilena, mas ainda não há previsão dos horários de partida dos voos, nem mesmo se eles sairão de São Paulo ou do Rio de Janeiro. O excesso de passageiros se deve ao grande número de voos cancelados desde sábado por conta do terremoto. Nos guichês das companhias aéreas brasileiras TAM e Gol, a informação é que até quarta-feira (3) não estão previstos quaisquer voos entre o Brasil e o Chile.
Fonte e fotos: Paulo Toledo Piza (G1)
Três pilotos morrem após acidentes com caças na Coreia do Sul
"Nossa equipe de resgate encontrou restos dos pilotos e os destroços espalhados ao longo do cume de uma montanha a oeste da base",' disse o porta-voz. "Concluímos que todos os pilotos morreram no acidente".
O acidente aconteceu por volta das 12h locais (0h em Brasília), e por enquanto não foram descobertas as causas.
No momento do acidente, havia pouca visibilidade na zona, pois o céu estava encoberto.
Os caças F-5, fabricados nos Estados Unidos nos anos 70, passaram a ser utilizados pelas forças armadas da Coreia do Sul na década de 80.
Fontes: news.com.au / EFE via UOL Notícias - Foto:Yonhap News
segunda-feira, 1 de março de 2010
Foto do Dia
Os instrumentos do Boeing 737-8K2, prefixo PH-HZM, da Transavia Airlines, em rota sobre a Alemanha, 30 de maio de 2008, mostram a aeronave desviando-se do plano de voo para navegar manualmente ao longo das tempestades que tem pela frente.
Foto: JPC van Heijst - AirTeamImages (Airliners.net)
Sem apoio, chilenos passam a noite no chão no aeroporto de Guarulhos
Companhia aérea diz que não pode se responsabilizar.
Turistas chilenos ouvem instruções de funcionária da companhia aérea Lan Chile no Aeroporto de Guarulhos
Um canto da asa D do Aeroporto Internacional de Guarulhos era tudo que restava na noite desta segunda-feira (1º) para cerca de 40 turistas chilenos que não conseguiram regressar a seu país, atingido por um terremoto no sábado (27). Sentados no chão, eles reclamavam da falta de comida, de assistência médica e de pelo menos um local mais confortável para passar a noite. Por volta das 19h30, uma funcionária da companhia aérea avisou que eles devem ganhar a companhia de outros 120 passageiros que haviam saído do Rio de Janeiro.
A assessoria da companhia aérea Lan Chile afirma que, assim como outras companhias, não se responsabiliza pela acomodação dos passageiros. Dois voos partiram para o Chile desde o terremoto. Uma funcionária avisou que o próximo voo partirá na manhã desta terça-feira, mas a companhia não confirma a informação.
No chão, Daniela, Rosa, Maria José e Paulina, que esperavam embarque para Santiago na noite de segunda-feira
Egressas da Bahia e com embarque em Guarulhos marcado para domingo, as estudantes Rosa Campos, de 25 anos, Maria José Venegas, de 24, Paulina Campos, de 24 anos e Daniela Miranda, de 25 anos, aguardavam sentadas no chão e com as cabeças apoiadas em carrinhos de bagagem o momento de embarcar. "Não temos dinheiro para nada, nem para um telefonema. Vamos passar a noite aqui e não temos nem o que comer", disse Rosa. "Procuramos o consulado, mas ninguém consegue nos atender", afirma.
Todas estão preocupadas com os parentes. "A maioria de nós não consegue falar com a família. Não há celular, não há telefone, não há nada", diz Paulina.
Ximena Lillo de Mendez perde a paciência e faz um desabafo: "Não temos comida, não temos nada. Há pessoas que estão há três dias comendo amendoim. Não têm dinheiro para ligar para suas casas nem sequer um lugar para ficar", afirmou.
Fonte e fotos: Roney Domingos (G1)
Avião reserva da Presidência parte do Chile com 30 brasileiros, diz Itamaraty
Na manhã de domingo (28), 12 brasileiros foram trazidos de volta ao Brasil em uma aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira). O avião que trouxe os brasileiros era o mesmo que havia decolado de Brasília na tarde de sábado com o ministro da Justiça chileno, Jorge Toledo, e com o procurador-geral da República, Chahuán Sabas. Eles estavam no Brasil e retornaram ao Chile para participar das coordenações governamentais depois do terremoto.
Lula afirmou na noite desta segunda, durante a visita ao Chile, que o Brasil poderá enviar aviões da FAB para transportar os turistas brasileiros caso não seja possível sair do país pelos voos comerciais. O aeroporto de Santiago ainda está enfrentando problemas após o forte terremoto que atingiu o Chile na madrugada de sábado (27). "Se o aeroporto não funcionar, nós daremos um jeito de buscar os brasileiros aqui", afirmou.
O presidente disse ainda que não há brasileiros entre as vítimas do tremor. Pelo menos 2 milhões de moradores estão desabrigados, e o governo chileno contabiliza mais de 700 mortos.
"Não houve brasileiro vítima do terremoto até agora”, disse Lula ao lado da presidente chilena, Michelle Bachelet. O presidente acrescentou que a embaixada brasileira continuará "atenta".
Na mesma ocasião, a presidente chilena elogiou o apoio do colega brasileiro. "Queria agradecer o presidente Lula, que demonstra uma vez mais o grande líder que é", declarou Bachelet.
Lula é o primeiro chefe de Estado a chegar ao Chile após o terremoto de sábado, que deixou pelo menos 723 mortos. O Brasil já anunciou que vai enviar ao Chile um hospital de campanha da Marinha e equipes de busca e salvamento, mobilizadas pela Secretaria Nacional da Defesa Civil.
Na madrugada de sábado, uma série de tremores com magnitude de até 8,8 graus na escala Richter devastou a região da cidade de Concepción, distante 400 km de Santiago, e provocou tsunamis no litoral chileno, provocando centenas de mortes.
Fonte: UOL Notícias - Arte: iG
Mundial de Corrida Aérea volta ao Brasil em 2010
A resposta: nos dias 8 e 9 de maio próximos, com duas novidades importantes. A primeira é um novo local, o Aterro do Flamengo, mais adequado para receber públicos como o que fez do Red Bull Air Race de 2007 o maior evento esportivo da história do país.
A segunda, não menos importante, é a presença inédita de um herói local para o público brasileiro: Adilson Kindlemann, paulista de 36 anos radicado em Curitiba, fará em 2010 sua estreia na temporada do Red Bull Air Race.
“Disputar o Red Bull Air Race era o meu sonho há mais de três anos, um sonho que finalmente consegui realizar em 2010”, explica Kindlemann, que enfrentará nomes consagrados como o austríaco Hannes Arch, campeão do mundo em 2008, e o atual detentor do título mundial, o inglês Paul Bonhomme, vencedor da corrida carioca de 2007.
“Poder correr ‘em casa’ diante da torcida brasileira no meu primeiro ano fará essa temporada ainda mais especial”, completa.
Com apoio do Governo do Estado do RJ e da Prefeitura Municipal, o Rio de Janeiro sediará a terceira de oito etapas do Mundial 2010, que começa no dia 27 de março em Abu Dhabi e passa ainda por Perth (Austrália) em 18 de abril antes de chegar ao Brasil, com os treinos de classificação acontecendo no sábado 8 de maio e a corrida no domingo, 9.
Depois do Rio, o Red Bull Air Race segue para Windsor (Canadá) em 6 de junho e para uma inédita etapa em Nova Iorque duas semanas depois. Outra novidade será a primeira etapa disputada sobre um autódromo convencional, no dia 8 de agosto no EuroSpeedway em Lausitz, Alemanha. A temporada continua com o retorno a Budapeste na Hungria, em 20 do mesmo mês, e conclui com mais um novo destino: Lisboa, em Portugal, em 5 de setembro.
Sobre o Red Bull Air Race
Criado em 2003, o Red Bull Air Race é o único campeonato mundial de corrida de aviões reconhecido pela Federação Aeronáutica Internacional (FAI). O certame já visitou mais de 15 países desde a sua criação, incluindo o Brasil – em 2007, a segunda etapa da temporada aconteceu no Rio de Janeiro, diante de um público de 1 milhão de pessoas na praia de Botafogo.
Quinze pilotos disputam a temporada, voando em etapas como Abu Dhabi, Budapeste e San Diego. Os pilotos voam contra o relógio em um circuito especialmente montado com “Air Gates”, pilões infláveis que demarcam o traçado. Em 2009, o inglês Paul Bonhomme sagrou-se campeão mundial pela primeira vez.
Fonte: FinalSports
Passageiro francês morre durante voo entre Paris e São Paulo
Durante o voo, um homem de nacionalidade francesa passou mal e o avião teve de fazer um pouso não programado em Fortaleza (CE). O passageiro, identificado como Laurent Pierre Yves Chauvineau, 44, viajava sozinho e já chegou morto ao aeroporto internacional Pinto Martins. Ao todo, o voo levava 176 passageiros.
O incidente ocorreu no Airbus A330-200, prefixo PT-MVR, durante o voo JJ 8099, que deixou Paris na noite de domingo (28) com destino ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Chauvineau - que segundo a Polícia Federal tinha visto de permanência no Brasil - teria sido vítima de um infarto, segundo informações da companhia aérea.
O voo havia decolado de Paris às 17h20 (horário de Brasília), e o passageiro desmaiou cerca de oito horas após a decolagem. Segundo a TAM, um médico francês que estava a bordo do avião prestou socorro ao homem, mas ele não resistiu e já chegou morto ao Brasil, informou a PF.
Devido ao incidente, o avião teve de pousar em Fortaleza - terminal mais próximo no momento em que ele passou mal - por volta das 3h (horário de Brasília).
"Infelizmente, a notícia que temos é que ele já chegou morto ao aeroporto. O que foi feito aqui [em Fortaleza] foi apenas a remoção do corpo", disse o delegado Thomas Wlassak, chefe da Delegacia de Imigração da Polícia Federal na capital cearense.
O corpo do francês foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) de Fortaleza. Porém, até o final da tarde desta segunda, ainda não havia a confirmação da liberação do corpo. "Ainda não há nenhuma suspeita de que a morte tenha sido criminosa. Ao que tudo indica, foi uma fatalidade", disse o delegado.
Uma passageira disse à Folha Online que os ocupantes da aeronave tiveram de aguardar por mais de duas horas e meia dentro do avião, para prosseguir viagem para São Paulo. O pouso ocorreu por volta das 9h30 (horário de Brasília).
Em nota, a TAM lamentou a morte do passageiro e disse que "está prestando assistência à família do passageiro, que deve chegar em breve ao país". A PF não soube informar se ele possuía familiares no Brasil, nem onde morava no país. A Folha Online não conseguiu localizar nenhum familiar de Chauvineau para comentar o caso.
Fonte: Marina Novaes e Fernanda Pereira Neves (Folha Online)
Avião com ajuda ao Chile cai e morrem os 6 ocupantes
De acordo com a fonte, o pequeno avião saiu do Aeródromo de Tobalaba, em Santiago, com direção a Concepción, a 515 quilômetros ao sul da capital, mas caiu em Tomei, nos arredores de Concepción, por volta das 16h local (mesmo horário de Brasília) por causas ainda desconhecidas.
Um deles era Pablo Desbordes, ex-presidente da Juventude da ultradireitista União Democrata Independente (UDI) e irmão do futuro subsecretário de Pesquisas, Mario Desbordes.
Na aeronave também viajava Luis Ernesto Videla, genro de Belisario Velasco, ex-ministro do Interior no Governo de Michelle Bachelet e alto dirigente do Partido Democrata-Cristão.
Os outros ocupantes eram Ignacio Fernández, Juan Guillermo Moya e Rodolfo Becker.
Fontes: EFE via G1 / ASN - Foto: Antonio Beghello (planepictures.net)
Cristovam acusa Aeronáutica de corporativismo
"Vou consultar os outros senadores para ver o que pode ser feito. Esses documentos têm que ir para as mãos de historiadores", afirmou o senador. "Não defendo a revisão da Lei de Anistia, mas não houve uma lei da amnésia", disse Cristovam. Para ele, "as Forças Armadas de hoje não têm nada a ver com a de 40 anos atrás". "Mas há um corporativismo." Preso pela ditadura militar, o deputado José Genoino (PT-SP) comemorou a entrega dos documentos pela Aeronáutica. "O direito à memória e à verdade é um processo que tem que continuar. É um avanço positivo", afirmou.
OAB
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, criticou as Forças Armadas por "omissão" de documentos secretos produzidos durante a ditadura. "Nada justifica essa omissão que é uma tentativa de modificar a história do Brasil", afirmou Cavalcante. "É um desserviço que temos que conviver, um desserviço à memória dos desaparecidos, que um dia precisa ser investigado", acrescentou.
Para o presidente da OAB, a história não pode se perder por conta de militares que participaram do período da ditadura. "É preciso transparência para com a sociedade. Ainda há possibilidade de consertarmos a história", disse Cavalcante. Ele destacou a importância da aprovação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da abertura dos arquivos da ditadura. Esse debate faz parte da revisão da Lei da Anistia (Lei 6.683/79). A expectativa é de que a matéria entre na pauta de votação até junho. Isso porque o relator da matéria, o ministro Eros Grau, deve se aposentar no meio do ano e se comprometeu em avaliar o assunto até lá. "Abrir os arquivos não é algo que atente contra a soberania nacional ou se atente contra a autoridade das Forças Armadas", destacou.
Desde 2008, tramita no STF uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF nº 153) do Conselho Federal da OAB, que questiona o artigo 1º da Lei da Anistia. O objetivo da medida é punir quem torturou e matou durante o regime militar.
O presidente da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos, Marco Antônio Rodrigues Barbosa, afirmou que os documentos entregues interessam a todo o País, "porque contribuem para a restauração do direito à memória e à verdade". Ele disse que os primeiros beneficiados nesse processo são os familiares de 140 desaparecidos políticos, que ainda dependem de informações para localizar os corpos dos seus entes queridos. "Mas interessam também às Forças Armadas, que não podem ser genericamente responsabilizadas pelos crimes de alguns", observou.
Fonte: Agência Estado via Estadão
Arquivo da Aeronáutica tem cartas de Lamarca
Ex-capitão do Exército, Lamarca (foto) tinha trocado a vida do quartel para integrar grupos de combate ao governo militar que comandava o Brasil. Acabou sendo morto pelas tropas do Exército em 17 de setembro de 1971, na cidade de Brotas de Macaúbas, no interior da Bahia.
Na época em que escreveu os textos, Lamarca tinha se tornado o principal líder dos grupos armados, principalmente depois da morte de Carlos Marighella. Porém, ele reclamava da resistência de outras siglas, que desejavam mais tempo para organização política e montagem de sua infraestrutura. Nas cartas, Lamarca faz críticas pesadas a esse tipo de comportamento da esquerda e informa, por código, que nos próximos dias seria feito um novo sequestro de diplomata.
De fato, isso aconteceu 15 dias depois, com a ação tendo como alvo o embaixador da Suíça Enrico Buscher. Depois de muita discussão, o governo aceitou libertar 70 prisioneiros em troca do embaixador, mas vetou vários nomes pedidos pelos guerrilheiros.
Fonte: jornal O Estado de S. Paulo - Foto: Grupo Tortura Nunca Mais/RJ - Imagem/Carta: mafuadohpa.blogspot.com
Cinegrafista ferido em queda de helicóptero em SP deixa a UTI
Moura deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein no dia seguinte ao do acidente, em estado de saúde considerado grave e instável. O helicóptero da TV Record caiu após tentar fazer um pouso de emergência no pátio do Jockey Club, na Zona Sul de São Paulo. Imagens gravadas por um helicóptero da TV Globo mostram o aparelho rodopiando no ar e caindo no gramado. O piloto Rafael Delgado Sobrinho, 45 anos, não resistiu e morreu no local. A queda, ocorrida por volta das 7h20m, aconteceu de uma altura equivalente a um prédio de 15 andares. Em nota, a TV Record afirmou que a aeronave estava em boas condições. A Aeronáutica investiga o acidente.
Durante o voo, o piloto do helicóptero da TV Record fez contato com o piloto da Globo. Os dois aparelhos tinham acabado de fazer imagens aéreas da Avenida Morumbi, na Zona Sul da cidade, onde uma quadrilha usou uma carreta para bloquear a via e tentar assaltar uma agência do Unibanco. Dato de Oliveira, piloto do Globocop, afirmou que Rafael fez contato com ele pelo rádio, falando da instabilidade do aparelho, que seria decorrente de uma pane no rotor de cauda, a hélice traseira do helicóptero. Oliveira teria então sugerido o pouso de emergência e Rafael seguiu para o Jockey, onde o aparelho acabou caindo.
Fonte: O Globo - Foto: Marcos Alves/O Globo
Apresentação obrigatória de identidade não atrasa embarques em aeroportos
No primeiro dia em que a apresentação do documento de identidade passa a ser obrigatória para passageiros de avião, não foi registrado aumento de filas ou outro tipo de problema nos aeroportos do país, segundo informou nesta segunda-feira (1º) a Infraero.
Procurada pela reportagem do R7, a TAM também não registrou nenhum tipo de problema com a determinação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que foi publicada no dia 8 de dezembro.
A Gol Linhas Aéreas informou que seus funcionários haviam sido treinados para cumprir a nova determinação e que todos os voos saíram normalmente, sem atrasos ou filas.
A determinação segue padrões já adotados na Europa. Chamada Identificação Positiva de Passageiros, o documento será apresentado ao funcionário da empresa aérea.
A Anac informou em nota que os passageiros que fazem check-in pela internet, nos aparelhos de autoatendimento ou pelo celular não serão mais obrigados a carimbar o cartão de embarque antes de entrar na sala de embarque.
Para evitar atrasos no embarque, a Anac recomenda que o passageiro já tenha o documento em mãos assim como o cartão de embarque. Os dois serão conferidos pelo funcionário para garantir se o passageiro que está entrando no avião é o mesmo do cartão.
Em voos domésticos os documentos aceitos são: RG, CNH, carteira de trabalho, passaporte nacional, documento expedido por categoria profissional tais como Crea no caso dos engenheiros, além de documentos parlamentares – usados por políticos. Vale também cópia autenticada ou boletim de ocorrência no caso de pessoas que foram roubadas ou tiveram seus documentos extraviados. Em viagens internacionais é necessário o passaporte.
Fonte: R7
Embarque frustrado revolta família chilena em Guarulhos
Turistas reclamam de falta de informações e de apoio financeiro.
João Manoel Baeza e sua filha, Daniele, conversam com funcionários de companhia aérea no Aeroporto de Guarulhos
A impossibilidade de embarcar nesta segunda-feira (1º) no voo Gol 0746 do Aeroporto Internacional de Guarulhos para Santiago, no Chile, deixou irritados o contador João Manoel Baeza, de 46 anos, sua filha, Daniele Baeza, de 22 anos, e o namorado dela, Felipe Aravena, de 24 anos. Apesar de saberem do terremoto que afetou a infraestrutura no Chile, eles viram pela internet que o voo estava confirmado e tinham esperança de embarcar após um mês de férias no Brasil. Os três discutiram com o funcionário da Gol diante do check-in ao serem informados que não poderiam embarcar.
"O voo estava aberto na internet e agora está cancelado. Nem temos previsão de quando vamos poder deixar o Brasil", lamentou João Manoel. Daniele mostrou a passagem comprada em 15 de outubro e reclamou do funcionário. "Ele riu da minha cara e disse para irmos por terra. Como vamos chegar lá se as estradas estão todas comprometidas", afirmou. O funcionário disse a Daniela que não riu de sua cara e, sim, que lamentou a situação.
Baeza, que veio ao Brasil para passar o carnaval no Rio de Janeiro, disse que ainda não teve contato com os familiares que ficaram no Chile. Com a estadia vencida, ele, a filha e o namorado dela terão de voltar ao hotel e pagar mais diárias. "Tivemos que expandir o limite do cartão de crédito para pagar as despesas. Não conseguimos contato com ninguém. É uma catástrofe, má sorte, sei lá", afirmou.
Baeza reclama que chegou ao Brasil como turista e está sendo tratado como animal. "Não viemos de favor, não viemos de oba oba. Passamos pelo Rio, por Búzios e gastamos muito. A companhia aérea deveria pelo menos pagar nossa estadia", afirmou. "Agora vamos ter de pagar com o que a gente não tem", reclamou.
A assessoria da Gol informou que, assim como outras empresas aéreas, espera autorização para voar para o Chile. Segundo a empresa, as informações sobre o voo no painel do aeroporto e na internet são enviadas automaticamente e possivelmente não foram atualizadas a tempo. Ainda segundo a empresa, embora não tenha obrigação legal de pagar estadia para passageiros que não puderam embarcar para o Chile, está analisando caso a caso.
Fonte e foto: Roney Domingos (G1)
Bichos de estimação em aviões são ameaça à saúde, dizem médicos
Estudo canadense alerta para risco de crises asmáticas repentinas.
Lugar de pet é no compartimento de carga - 'The Canadian Medical Association Journal' apontou riscos causados pela moda de liberar bichos de estimação na área de passageiros
À medida que as empresas aéreas começam a aceitar animais de estimação na área dos passageiros, mais viajantes estão ficando expostos a riscos desnecessários à saúde, sustentam médicos canadenses.
Em editorial publicado no periódico “The Canadian Medical Association Journal”, os médicos pediram a proibição de animais de estimação nas cabines de passageiros em vôos comerciais, alertando que a exposição a esses animais pode causar desconforto, ataques de asma e até reações que ameaçam a vida.
“Animais podem ser acomodados de forma confortável e segura nos compartimentos de carga dos aviões, que é onde devem viajar”, escreveram os médicos.
Uma em cada 10 pessoas tem alergia a animais e, para algumas, a exposição a cachorros e gatos pode deflagrar um ataque de asma ou uma reação perigosa, como anafilaxia, diz Matthew Stanbrook, editor científico interino do jornal e especialista em asma.
O editorial foi uma resposta à decisão da empresa Air Canada, no verão passado (no Hemisfério Norte), de começar a permitir que pequenos animais, incluindo gatos, cachorros e pássaros, viagem na cabine de passageiros. Muitas empresas aéreas adotam políticas similares.
“O problema das alergias é que elas são imprevisíveis”, diz Stanbrook. “Você pode ter reações suaves por um bom tempo e depois ter uma reação fortíssima – é difícil prever.”
Fonte: The New York Times via G1 - Foto: Jim Watson/AFP (13-08-2006)
GOL: bikes tornam-se bagagem “normal”
Cada cliente adulto tem direito a até duas malas com peso total de 23 kg, conforme a Alínea B do Artigo 37 da Portaria 676, de 13 de novembro de 2000, da ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil.
A partir de 09/03/2010, os itens antes considerados como bagagem especial passam a ser inclusos na franquia normal de bagagem despachada, tanto em voos nacionais como em vôos internacionais, no entanto, havendo excesso de peso, este será cobrado normalmente.
- Vara de pescar
- Prancha de surf
- Bicicleta
- Ski
- Snow board
- Arco e flecha
- Kite surf
- Patinete
Fonte: Tadeu Matsunaga (Prólogo) - Foto: blog.ta.org.br
MAIS:
Itens que devem ser despachados como carga separada:
- Caiaque
- Prancha de windsurf
Importante: O animal doméstico e o instrumento musical violoncelo (ocupando assento) serão tarifados normalmente, de acordo com o procedimento vigente.
• Crianças de até 2 anos incompletos viajam gratuitamente, sem direito a bagagem, desde que no colo de acompanhante maior de 12 anos. Crianças entre 2 e 12 anos incompletos têm direito a até 2 malas com peso total de 23 kg de bagagem, a partir de 09/03/2010.
A bagagem que exceder a franquia permitida será considerada excesso, sendo cobrado 0,5% da tarifa econômica normal (Y) para voos domésticos ou 1% da tarifa econômica normal (Y) de ida para voos internacionais, por kg em excesso, podendo ser despachada como carga desacompanhada em um próximo voo.
Para mais informações:
http://www.voegol.com.br/INFORMACOESUTEIS/BAGAGEM/Paginas/BagagemDespachada.aspx
Fonte: ondepedalar.com
Boeing faz pouso forçado na Tanzânia após falha no trem de pouso dianteiro
O trem de pouso dianteiro (do nariz) do Boeing apresentou problemas e a tripulação partiu para a aterrissagem utilizado apenas o trem de pouso principal.
Ao tocar a pista de pouso 30 do Aeroporto de Mwanza com os dois trens de pousos principais, o avião virou para a esquerda, saindo da pista e parando sobre uma superfície pavimentada com o nariz da aeronave junto ao solo.
Os ocupantes não sofreram lesões. O avião recebeu danos na fuselagem inferior do cockpit, do motor direito e na asa direita.
Fonte: Aviation Herald - Mapa: Cortesia/Google Earth
Primeiro voo da Trip em Joinville (SC) registra quase 90% de ocupação
A manhã desta segunda-feira começou agitada no aeroporto Lauro Carneiro de Loyola. Por volta das 6h35, 18 passageiros embarcavam no primeiro voo da Trip Linhas Aéreas em Joinville. No total, 40 pessoas lotaram a aeronave ATR-42, com capacidade para 45 passageiros.
O voo 5610 chegou apenas três minutos após o previsto e o tempo aberto contribuiu para que a decolagem para o Aeroporto Internacional de Guarulhos, o maior do País, pudesse acontecer às 6h45.
Grande parte dos passageiros viajavam a trabalho, como Cleiton Priester, de 32 anos. O representante comercial deve voltar ainda nesta segunda, no último voo do dia para a maior cidade do Estado.
— Se não fosse este novo horário, logo no início da manhã, eu provavelmente teria ido ainda mais cedo, de carro. Esta nova opção veio a calhar, pois não perdemos o dia — comemorou.
Outros nove voos devem passar durante o dia pelo terminal.
A chegada da Trip é o rompimento de dois tabus. Desde 2006, quando a Varig deixou de operar na cidade, que não havia três empresas operando no aeroporto da cidade. E desde 2008, quando a TAM suspendeu os voos para Guarulhos, que havia só um destino para os voos que saíam de Joinville — o aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
A empresa também começa a voar para Porto Alegre. O primeiro voo decola às 10 horas, com parada em Criciúma. Desde 2006, que não saíam voos regulares da mais populosa cidade catarinense em direção à capital gaúcha. A última empresa a fazer o voo foi a Oceanair.
Fonte: Diário Catarinense - Foto: Salmo Duarte
Bombardier vende 80 jatos da Série C nos EUA
A família de jatos da Série C foi lançada pela fabricante canadense na Farnborough Air Show, em julho de 2008. São aeronaves com capacidade para transportar de 100 a 149 passageiros, emitem menos gás carbônico e economizam mais combustível.
Além da Republic Airways Holdings, a Bombardier já vendeu aviões da Série C à Lufthansa e à Lease Corporation International Group.
A Republic Airways Holdings é dona de seis empresas aéreas: Chautauqua Airlines, Frontier Airlines, Lynx Aviation, Midwest Airlines, Republic Airlines e Shuttle America. Juntas, oferecem cerca de 1,6 mil voos diários para 118 cidades em 44 Estados dos Estados Unidos e mais Canadá, Costa Rica e México. Juntas também, essas companhias somam uma frota de 283 aeronaves.
Fonte: Portal Panrotas - Imagem: Divulgação/Bombardier
Check-in nos aeroportos poderá ser feito via Internet ou celular
A partir desta segunda-feira (1/3), os passageiros que embarcarem nos aeroportos brasileiros, e que realizarem o check-in sem bagagem pela Internet, nos totens de autoatendimento ou pelo celular, não precisarão mais carimbar o cartão de voo nos balcões das empresas aéreas antes de entrar na sala de embarque, segundo a resolução n° 130 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Conhecida como dentificação Positiva dos Passageiros, a medida já é praticada na Europa e América do Norte e, na avaliação da ANAC garantirá que a pessoa que está entrando na aeronave é a mesma que consta no cartão de embarque. Para isso, o passageiro deverá apresentar um documento de identificação com foto (original ou cópia autenticada) ao funcionário da companhia aérea.
Para as viagens internacionais, o passageiro deverá apresentar passaporte ou outro documento de viagem válido, reconhecido pelo Serviço de Migração, do Departamento de Polícia Federal (DPF).
Desde dezembro, as companhias estão realizando testes e avisando os passageiros sobre a nova regulamentação, informou a ANAC em seu site. Todas as mudanças passaram pela avaliação de um grupo de trabalho formado por representantes da ANAC, Infraero, Polícia Federal, Receita Federal, Anvisa, Ministério da Defesa e empresas aéreas.
Fonte: IDG Now!
Azul quer ganhar mercado oferecendo voos a preço de viagem de ônibus
Pedro Janot diz que infraestrutura de aeroportos deve melhorar em breve.
A guerra de tarifas entre as companhias aéreas derrubou os preços das passagens e fez crescer em quase 20% a procura por voos domésticos no ano passado. A expectativa do setor é de que o número de passageiros dobre nos próximos cinco anos – e, para a Azul, parte desse crescimento deve vir da conquista dos brasileiros que hoje viajam de ônibus.
“São 100 milhões de viagens de ônibus por ano [no país]. Então nosso objetivo é capturar uma parte dessas pessoas para os nossos aviões”, afirmou em entrevista ao G1 o presidente da empresa, Pedro Janot. Para ganhar passageiros do ônibus, a empresa também aposta em preços semelhantes: “A ideia é manter [o preço] próximo ao ônibus”, disse o executivo.
Quase uma “estreante” no mercado nacional, a Azul – que começou a operar em 2008 – encerrou janeiro como a quarta maior companhia aérea do país, ultrapassando a concorrentes Ocean Air em participação de mercado. Ainda assim, sua fatia 4,99% do mercado é bem menor que a das duas grandes: TAM e Gol concentram, juntas, 83,83% da aviação doméstica.
Nos próximos anos, dois eventos devem movimentar esse mercado e trazer grandes desafios para o setor: a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
Parte importante desse desafio será adequar a deficitária infraestrura aeroportuária brasileira a um número bem maior de passageiros. Há hoje planos de obras para sete grandes aeroportos brasileiros – mas o cronograma de obras prevê que parte dos projetos será encerrada apenas em 2014.
Janot diz acreditar, no entanto, que o país terá capacidade de resposta e não terá do que se envergonhar diante dos milhares de turistas esperados por aqui: “[O setor aéreo] tem gargalos realmente sérios, seja de infraestrutura aeroportuária, seja de navegação aérea, seja de regulamentação. [Mas], no curto prazo, se a Infraero fosse capaz de responder às demandas, com baixo investimento e mais decisão você pode aliviar essa estrutura em uns 20%."
Leia abaixo os principais trechos da entrevista do G1 com Pedro Janot:
'Guerra’ de tarifas
– O que aconteceu foi que a aviação terminou um ciclo: quando a Gol comprou a Varig em 2007, de cinco companhias virou duas [TAM e Gol], mas já tinha na outra mão o nascimento de novas companhias, a Azul e a WebJet e a expansão da Trip, e todo esse movimento de mercado trouxe uma redução de tarifas.
A forma mais rápida de colocar pessoas a bordo [quando a Azul começou] era fazer uma promoção agressiva para gerar experimentação, porque nós nascemos num aeroporto secundário, como Viracopos [em Campinas, no interior de São Paulo], que há 25 anos estava no limbo. Você estimula o mercado através de preço.
No reflexo da Azul, as duas companhias [TAM e Gol] baixaram o preço mais ainda. E em agosto setembro teve uma guerra tarifária entre TAM e Gol no Brasil inteiro, numa busca por market share [participação de mercado], aí os preços foram predatórios até meados de novembro, quando eles voltaram a buscar uma nova acomodação.
Estratégia de preços
– A idéia é manter [o preço das passagens] próximo ao ônibus, porque o Brasil tem ainda uma grande população que se desloca de ônibus. No mercado de trabalho poucas pessoas conseguem tirar 30 dias de férias e viajar durante três dias para Recife.
Com a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho com mais renda, essas pessoas estão precisando de um serviço que as leve para lá com velocidade e preço. Então isso é uma estratégia nossa, já está acontecendo. São 100 milhões de viagens de ônibus por ano. Então nosso objetivo é capturar uma parte dessas pessoas para os nossos aviões.
Passagem a R$ 59 [preço a que a companhia vendeu passagens nos dias de carnaval] não é sustentável, mas eu prefiro ter novos entrantes do que voar com uma ocupação baixíssima.
Mas isso não é uma estratégia consistente. O que é consistente são as passagens a 30 dias, que fica em torno do preço de ônibus. Quanto mais longe elas [as pessoas] compram do dia do embarque, mais barato elas pagam. Eu vendo com antecedência, recebo com antecedência, meus bancos vão ficar todos lotados com pessoas novas.
Ampliação da malha aérea
– Nosso projeto até agora está completamente focado no mercado nacional, tem muito o que oferecer nesse mercado. O modelo vigente hoje na aviação brasileira usa quatro aeroportos: Galeão, Brasília, Congonhas e Guarulhos.
É um processo de baldeação: quem vem do sul e quer ir para o norte, para em um desses aeroportos e faz uma baldeação. Nós não vamos usar esses grandes "hubs", vamos usar hubs [centros] secundários. Antes de buscar cidades ainda que ricas e poderosas do interior, a Azul tem outro desafio, que é ligar as cidades entre si em voos diretos sem escala.
Em 2014, as nossas conexões entre cidades vai estar muito mais amplificadas do que hoje. Ao longo deste ano, a gente vai começar a ligar mais cidades entre si, melhorando a conectividade e fatalmente melhorando esse serviço para a Copa do Mundo.
Gargalos na infraestrutura
– A aviação do Brasil deve dobrar em cinco anos. Então quando você bota essa perspectiva, você vê que tem gargalos realmente sérios, seja de infraestrutura aeroportuária, seja de navegação aérea, seja de regulamentação. No curto prazo, se a Infraero fosse capaz de responder às demandas, com baixo investimento e mais decisão você pode aliviar essa estrutura em uns 20%.
[Mas] não é uma coisa da Infraero só. Já saiu o plano de obras de sete aeroportos importantes, todos vão acontecer até 2014. A Azul nessa época vai estar beirando 70 aviões. Aí tem um novo desafio, fazer com que os cronogramas sejam cumpridos, deveremos ter uma boa infraestrutura. Acho que o Brasil vai ter uma boa capacidade de resposta.
Participação de mercado
– Nós não temos nenhum objetivo de falar de market share [participação de mercado]. O que nós queremos ser é importantes nas rotas que nós fazemos. Então, se isso nos der 15% do mercado, 14%, é irrelevante. O que nós queremos é nas rotas que nós fazemos ser os maiores e os melhores.
Operação em Congonhas
– Hoje, Congonhas está artificialmente restrita a 30 movimentos por hora, quase que metade da capacidade. Eu acredito que um dia vai voltar a operar como já operou, com 48, 50 por hora. Acho que brevemente, entre seis meses e dois anos, Congonhas deve continuar o processo gradual de abertura de novos slots
Quando isso acontecer, nós vamos entrar em Congonhas, mas sem desmontar Viracopos, porque o sucesso da Azul em Viracopos é inquestionável e irreversível.
Fonte: Laura Naime (G1)
Voos do Brasil para o Chile são retomados parcialmente nesta segunda
Um outro voo, ainda sem horário confirmado, está programado para sair do Rio de Janeiro nesta segunda-feira. A aeronave fará escala em São Paulo antes de seguir para o Chile.
A Lan Chile disponibiliza um telefone para fornecer informações aos passageiros com passagens compradas para o Chile: 0300-788-0045.
Inicialmente, para as aeronaves que viajam rumo ao Chile, a ordem é que os primeiros pousos ocorram nas regiões de Antofagasta e Iquique. Nestes locais serão verificados os documentos por parte da Polícia Internacional – o equivalente à Polícia Federal –, das autoridades de Alfândegas e do Serviço de Aviação.
Companhias brasileiras
As duas companhias aéreas brasileiras que operam voos para o Chile, a TAM e a Gol, informaram que os voos para Santiago, no Chile, seguem suspensos. Ainda não há previsão para a retomada dos voos.
Para mais informações, os clientes TAM no Brasil devem ligar para 4002-5700 (capitais) ou 0800-570-5700 (demais localidades). Para atendimento no Chile, o telefone é +56-2-6767-900.
Clientes da Gol que quiserem mais informações sobre a retomada de voos para o Chile devem entrar em contato com a Central de Relacionamento ao Cliente: 0800-704-0465.
Saída de Santiago
A decolagem de aeronaves no aeroporto de Santiago, capital chilena, pode ser autorizada nesta segunda-feira, segundo o diário local "La Tercera".
Segundo Paul Ortega, secretário-geral da Direcão-Geral de Aviação Civil (DGCA), o principal problema no momento é a normalizaão da distribuição de combustível para as aeronaves.
Fonte: iG - Imagem: UOL
Ligações aéreas nos Açores efetuam-se com alguma dificuldade
As ligações aéreas que ligam S. Miguel às outras ilhas do Arquipélago, bem como ao Continente, estão na sua grande maioria canceladas.
O voo entre Lisboa e Ponta Delgada, devido ao mau tempo, foi desviado para a ilha Terceira até que as condições meteorológicas permitam que seja efetuada a ligação até ao destino.
Já a ligação entre Ponta Delgada e Terceira está cancelada para o dia de hoje.
Também o voo que liga Ponta Delgada a Santa Maria está atrasado, sendo que esta ligação se deverá efetuar ainda ao final do dia.
Fonte: Jornal Diário (Açores) - Imagem: eccn.edu.pt
Nova regra para embarque em aeroportos entra em vigor hoje
A partir desta segunda-feira, 1, os passageiros terão que apresentar documento de identificação com foto no portão de embarque dos aeroportos brasileiros. Com a Identificação Positiva de Passageiros, estabelecida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o país pretende dar mais segurança a empresas aéreas e passageiros.
Com a nova medida, os funcionários das companhias farão a checagem do documento com o cartão de embarque para ver se o passageiro que está entrando na aeronave é realmente o que consta no cartão. Por isso, a Anac orienta os passageiros para que já estejam com o documento em mãos na chamada para o embarque.
Segundo a Anac, vários documentos, com foto, são aceitos no embarque. Carteira de identidade (RG); carteira nacional de habilitação (modelo com fotografia, mesmo que vencida); carteira de trabalho; passaporte nacional; documento expedido por ministério ou órgão subordinado à Presidência da República; carteira de identidade emitida por conselho ou federação de categoria profissional (com fotografia e válido em todo o território nacional).
O gerente de Facilitação do Transporte Aéreo da Anac, Leonardo Boszczowski, disse que o procedimento não acarretará filas nem atraso no embarque. "O processo de conferência é rápido. Será verificado apenas o nome do passageiro para permitir o acesso", comentou ele, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.
"A Anac discutiu alguns modelos e decidiu que a Identificação Positiva do Passageiro é a melhor maneira de oferecer segurança ao passageiro e é uma garantia para a empresa aérea de que todos estão sendo embarcados. Não há motivos para preocupação, porque essa medida não traz transtornos no processo de embarque", afirmou Leonardo.
Fonte: Agência Brasil via Estadão