sábado, 5 de abril de 2008

Comentando as críticas às informações publicadas

As empresas aéreas e os "experts" em aviação erram ao criticar a imprensa pela divulgação de informações sobre as ocorrências nos vôos que causam desconforto aos passageiros.

Turbulência severa, abortamento repentino de decolagem, arremetida, alijamento de combustível, queda de estruturas internas da aeronave durante o pouso, entre outras supostas “normalidades” podem assim ser encaradas pelos tripulantes e "especialistas", porém os vôos não são ocupados apenas por estes, mas sim por passageiros que apenas querem realizar sua viagem com segurança e tranqüilidade e não têm obrigação de saber o que é considerado "normal" ou não.

A imprensa pode – e deve – ser criticada por veicular informações falsas, mas jamais por informar, pois durante anos muita mentira foi dita, o que não trouxe nada de positivo para as empresas, muito menos para os usuários.

Definições sobre Acidentes e Incidentes Aéreos

As definições são consistentes com as aquelas da Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO), da Agência Nacional da Aviação Civil, da NTSB e da Boeing.

Acidente. (Anexo 13 de ICAO)

Ocorrência associada com a operação de um avião entre o período de embarque e desembarque dos passageiros e tripulação em que:

a) uma pessoa é ferida seriamente ou morre em conseqüência:

- de estar no avião,

- de estar em contato direto com a qualquer peça do avião, incluindo as partes que se destacam (escadas, mangueiras de abastecimento)

- exposta à explosão do jato ou

b) o avião apresenta danos ou falha estrutural que:

- afeta as características da força estrutural, do desempenho ou do vôo, e

- requeira o reparo ou a recolocação do componente afetado, ou

c) o avião desapareceu ou está em local completamente inacessível.

Incidente (Anexo 13 de ICAO)

Uma ocorrência, à exceção do acidente, associada com a operação de um avião que afete ou possa afetar a segurança da operação.

O Autor

Passageiros passam por situação de pânico durante vôo da TAM Galeão-Vitória

Uma consultora de vendas passou por momentos de pânico durante o vôo JJ 3092 da TAM, que deixou o Rio de Janeiro com destino a Vitória. Micheli Campagnaro embarcou na aeronave às 20h40 desta quinta-feira (03), quando o tempo estava chuvoso na capital carioca. Ela relatou que a aeronave passou por forte turbulência logo após a decolagem.

Mas, o pior ainda estava por vir, segundo a consultora. “O avião ficou aproximadamente 20 minutos em forte turbulência. Quando começou a estabilizar a aeronave simplesmente despencou, nos dando a sensação de queda de aproximadamente 5 segundos. Todos entraram em pânico”.

O susto foi tamanho, segundo a consultora, que vários passageiros chegaram a pensar que a aeronave de fato iria cair. “Após essa queda, a aeronave estabilizou e segundos depois foi autorizado o inicio do serviço de bordo. O barulho da aeronave estava muito estranho e depois a turbulência parou. O avião chegou a despencar, de bico mesmo, bem inclinado. As pessoas começaram a rezar dentro do avião, foi horrível”.

A passageira contou ainda que logo depois da situação relatada, o comandante da aeronave disse que o procedimento estava dentro da normalidade e autorizou o serviço de bordo. “Durante o vôo ele pediu desculpas pelo ‘mal-estar’, causado e ao final da viagem, quando chegamos a Vitória, as aeromoças pediram desculpas novamente pelo vôo não ter sido do jeito ‘TAM de voar’”.

Micheli Campagnaro chegou a ouvir de uma das comissárias de bordo que haveria despressurização na aeronave. “As comissárias comentaram que chegaram a pensar que a cabine fosse ser despressurizada".

Alguns passageiros tiraram fotos do avião assim que desembarcaram em Vitória. A indignação maior foi pela ausência de explicações sobre o que teria ocorrido durante o vôo e causado a sensação de queda da aeronave.

O outro lado

A assessoria de imprensa da TAM informou que quando procedimentos fora da normalidade acontecem, a assessoria é comunicada e registra o ocorrido. No caso relatado pela consultora de vendas não houve registro porque o procedimento realizado foi normal. A assessoria disse ainda que não costuma explicar com detalhes técnicos problemas que acontecem durante o vôo.

Fonte: Gazeta On Line

TAP reforça frota em propriedade e compra PGA

Um Fokker 100 da Portugália

Desde o final de 2000, quando a equipa liderada por Fernando Pinto assumiu a gestão executiva da TAP, a companhia quase duplicou a frota e comprou a Portugália, mas o endividamento líquido baixou 1,3% e a tesouraria fortaleceu-se em 573,9%, para 310 milhões de euros, segundo os dados divulgados ontem pelo administrador financeiro, Michael Conolly.

Entre 2000 e 2007, a TAP passou de uma frota 35 aviões, 27 deles em propriedade e oito em leasing operacional, para 68, sendo 52 da TAP, 35 deles em propriedade e 17 em leasing operacional, e 16 pela aquisição da PGA, 14 deles em propriedade e dois em leasing operacional.

O grande salto deu-se precisamente no ano passado, principalmente pela aquisição da Portugália, que representou um investimento de 140 milhões de euros, embora a TAP também tenha reforçado a sua frota própria com a compra à Austrian Airlines de quatro aviões Airbus A330 de longo curso, e o início da substituição dos Airbus A310 por A330 “novos de fábrica”.

Estes investimentos, que provocaram um aumento do endividamento no ano passado face a 2006 em 48,3%, para 890 milhões de euros, e uma redução da disponibilidade de tesouraria em 38%, para 310 milhões, por outro lado, destacou Michael Conolly, tornam a empresa mais forte, já que as aquisições de frota no ano passado foram de aparelhos em propriedade.

Já na apresentação das contas de 2006 o administrador tinha destacado que a TAP dispunha de 500 milhões de euros em tesouraria para fazer face a esses investimentos em frota própria e à aquisição da PGA.

Fonte: Presstur

Presidente da SATA defende a escolha dos aviões DASH

O DASH Q200

O presidente do Grupo SATA, António Gomes de Menezes, reafirmou hoje que os Dash da Bombardier são os aviões que melhor respondem às características da operação nos Açores, rejeitando críticas de "suspeição" no processo.

"Estamos perante uma frota que responde a toda e qualquer característica da operação da SATA Air Açores, dada a nossa heterogeneidade", afirmou António Gomes de Menezes, justificando que a solução encontrada está ancorada na estratégia de expansão da empresa para os próximos anos.

Numa conferência de imprensa em Ponta Delgada, o presidente do Grupo SATA considerou que "qualquer especulação que não tenha por base dados técnicos é pura desinformação".

O PSD/Açores exigiu hoje que o Governo Regional e a SATA esclareçam a decisão de escolher os aviões da Bombardier para a renovação da frota da companhia, alegando o "clima de suspeição" que envolve o processo.

Em causa está a compra de dois aviões Q200 e quatro Q400 da Bombardier, um negócio de cerca de 70 milhões de euros, para permitir substituir os actuais ATP e o Dornier, que ligam as nove ilhas açorianas.

António Gomes de Menezes referiu que o estudo encomendado pela empresa apresentou vantagens e desvantagens de ambos os fabricantes, tendo cabido ao conselho de administração da SATA a escolha final num "processo complexo".

Segundo disse, todo o processo decorreu de forma "franca e colegial" com ambos os fabricantes, que tiveram oportunidade de visitar várias vezes os Açores.

"Fomos apanhados de surpresa pela reacção da ATR", assumiu Gomes de Menezes, quando questionado sobre a carta que o fabricante francês enviou ao presidente do Governo Açoriano, Carlos César, onde manifesta desagrado pela forma como decorreu o processo de escolha.

Frisando que foi tomada a melhor opção possível para o Arquipélago, Gomes de Menezes adiantou que os aviões escolhidos vão permitir à SATA Air Açores dar "um salto qualitativo", uma vez que os Q200, por exemplo, podem ajustar a capacidade de carga e passageiros consoante as necessidades.

Além disso, o Q400 são entre todos os modelos turbo-hélice os mais avançados tecnologicamente, com maior potência, velocidade, capacidade de passageiros e carga na sua classe, disse.

Gomes de Menezes acrescentou, ainda, que caso a SATA tivesse optado pelo ATR72-500, devido à sua menor capacidade, a transportadora açoriana teria de adquirir um quinto avião em 2016.

Enquanto o Q400 pertence à última geração de um programa de produção sem data prevista para o término, o ATR72-500 será descontinuado no início de 2011, sustentou.

Presentemente, a SATA Air Açores opera com cinco aeronaves ATP de 60 lugares e um Dornier 228-200 de 18 lugares.

Fonte: Lusa - Agência de Notícias de Portugal

All Nippon Airways exerce mais duas opções de compra do 767 convertido para cargas da Boeing

A companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA) exerceu mais duas opções de compra que tinha com a fabricante de aviões Boeing para a compra de aeronaves 767-300 convertidas para carga. O valor do negócio não foi divulgado pelas companhias, embora um 767 cargueiro novo tenha preço de tabela de até US$ 162 milhões.

Em 2005, a ANA adquiriu três aeronaves 767 convertidas para cargas, além de quatro opções. Em 2006, dois direitos de compra foram exercidos. Essas duas opções convertidas em pedidos da ANA são as últimas daquele contrato original.

O primeiro desses cargueiros deve ser completado em breve e deve entrar em serviço em abril. Após testes e certificações, ele deve ser entregue à ANA em junho.

A ANA é uma operadora de cargas que pensa no futuro em um mercado forte e esperamos que o 767 cargueiro atenda as necessidades de transporte de cargas da companhia, disse o vice-presidente de Vendas e Marketing da Boeing, Dan Silva. Com a terceira compra de 767 convertidos da ANA em quatro anos, não poderíamos pedir melhor parceiro para introduzir essa nova versão de cargueiro para o mercado, acrescentou.

O 767 convertido da ANA será o primeiro avião desse modelo a entrar em serviço depois de ser transformado de aeronave de passageiros para uma de transporte de cargas. Além do programa de conversão do 767, a Boeing tem um semelhante para modelos 747.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Vôo 1907: juiz espera transcrição de interrogatório para pilotos americanos

O juiz federal Murilo Mendes aguarda a transcrição dos questionamentos que serão feitos aos pilotos americanos Joseph Lepore e Jan Paladino, encaminhados pelas partes - defesa e acusação - e pelo próprio magistrado, para encaminhar as cartas rogatóras aos EUA, onde os dois serão interrogados. Ainda não há previsão de prazo para cumprimento, já que dependerá dos tramites da Justiça americana.

Jan e Joseph respondem processo pela queda do boeing da gol, em setembro de 2006, no Nortão de Mato Grosso (200 km de Peixoto de Azevedo), deixando 154 mortos, na Justiça Federal de Sinop. Os dois pilotavam o jato Legacy, que envolveu-se na colisão. Como não aceitaram vir ao Brasil para depôr, o magistrados determinou que sejam ouvidos no país em que residem.

Outros quatro denunciados no caso, os controladores Jomarcelo Fernandes dos Santos, Lucivando Tibúrcio de Alencar, Leandro José Santos de Barros e Felipe dos Santos Reis, que trabalhavam no dia do acidente, já foram ouvidos, em setembro passado, durante audiência em Sinop.

A oitiva das testemunhas, que também será feitas por cartas precatórias e rogatórias, já que residem em outros Estados e países, ficará suspensa até o depoimento dos pilotos.

Fonte: Só Notícias

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Avião militar dos EUA pega fogo no Catar

Um avião bombardeiro B-1 dos Estados Unidos pegou fogo após pousar na sexta-feira (04) na Base Aérea al-Udeid, próximo a Doha, no Catar, mas os quatro tripulantes escaparam ilesos, segundo a Força Aérea.

O "incidente em solo," como qualificou a Força Aérea, ocorreu por volta de 14h10 (hora de Brasília) na Base Aérea al-Udeid. "A tripulação esvaziou a aeronave e está segura. O incêndio foi contido", afirma a nota.

Uma comissão de inquérito foi aberta para investigar o caso.

Uma fonte do setor de defesa dos EUA chegou a informar que o B-1 havia caído por razões desconhecidas. Ainda antes, a TV Al Jazeera, do Catar, informara erroneamente que se tratava de um B-52.

O B-1 é um bombardeiro de longo alcance, capaz de realizar missões intercontinentais sem reabastecer e de penetrar em redes defensivas sofisticadas.

As autoridades dos EUA deram poucos detalhes sobre o incidente. Não se sabe quantas pessoas havia a bordo e qual missão o avião realizava.

Fonte: Reuters

Peritos recolhem caixa preta de avião que caiu em Lençois

Peritos vão analisar caixa-preta para determinar causas do acidente - Foto: Valdenir Lima (Agência A Tarde)

Peritos da Aeronáutica recolheram a caixa preta e restos do painel de controle do bimotor da Aerotáxi Abaeté, que caiu em Lençóis, na segunda-feira, dia 31, para tentar identificar a possível causa do acidente. O delegado de Polícia Civil de Lençóis, Rafael Almeida, obteve a informação de que o piloto tinha boa visibilidade da pista quando pretendia aterrissar.

Equipes de resgate só encontrou destroços no local do acidente - Foto: Tiãozinho (Agência A Tarde)

O acidente aconteceu no início da manhã de segunda-feira, quando o avião, um bimotor turbo hélice, modelo E821 Carajá, prefixo PT-VCI, se preparava para descer no aeroporto Horácio Matos, em Lençóis, na Chapada Diamantina. Morreram o piloto Louriel Navarro, de 60 anos, e o co-piloto Bruno de Oliveira Cardoso,de 27 anos.

Em princípio, imaginou-se que o tempo chuvoso e a neblina tinham prejudicado a aterrissagem. Mas o operador da torre de controle informou à Polícia Civil que a queda aconteceu quando Louriel Navarro estava dando uma volta, depois de visualizar a pista, para finalmente pousar.

Fonte: Edson Borges (A Tarde)

Tornado destrói aviões nos EUA

Aeroporto de Little Rock, no Arkansas, foi o mais afetado pelo tornado.

Ventos fortes também destruíram dezenas de casas no estado.

Bombeiro passa por um dos aviões destruídos no aeroporto de Little Rock, em Arkansas, estado localizado na região central dos Estados Unidos: um tornado varreu a área nesta quinta-feira (3) provocando danos no aeroporto e em muitas casas

Aviões destruídos no aeroporto de Little Rock após o tornado da última quinta-feira

Fonte: G1 - Foto: Danny Johnston (AP)

Acusados de plano para atacar aviões em Londres gravaram vídeos como mártires

Seis dos oito acusados no Reino Unido de um plano para cometer atentados contra aviões em vôos em 2006 gravaram vídeos nos quais se apresentavam como mártires em nome do Islã, disse hoje a Promotoria britânica no segundo dia do julgamento.

A Polícia descobriu vídeos no porta-malas de um carro durante as revistas feitas em Walthamstow (leste de Londres) em agosto há dois anos, explicou o promotor Peter Wright.

Em uma das gravações, que foi exibida aos membros do júri, um dos acusados, Umar Islam, aparece com um lenço na cabeça ao estilo árabe e sentado diante de uma bandeira preta com inscrições nessa língua.

Ele descreve seus planos como uma "vingança" pelos atos dos Estados Unidos e "seus cúmplices, como os britânicos e os judeus".

"Fazemos isto para servir nosso Senhor, satisfaz a Alá que morramos e matemos em seu nome", afirma, e convida todos aqueles que neguem isso a ler o Corão.

"Não abandonaremos este caminho até que deixem nossa terra, até que sintam o que nós estamos sentindo", disse.

O acusado adverte os "não crentes" de que se não se retirarem das terras ocupadas, haverá mais gente disposta a morrer como eles, até que "a lei de Alá se imponha sobre a Terra".

As forças ocupantes morrerão nas chamas do inferno, enquanto "os muçulmanos que perecerem devido a vossos atos irão o paraíso", defende.

Perguntado por uma voz em "off" sobre o que diria se fosse acusado pela morte de civis, o protagonista do vídeo responde: "Digo a vocês, infiéis, que se bombardearem, serão bombardeados. Se assassinarem, serão assassinados".

No que parece ser uma mensagem aos britânicos, Islam critica os que estão "sentados, financiando o Exército, sem ter mudado o líder, sem ter lhes pressionado o suficiente".

"A maioria deles está muito ocupado assistindo (as séries de televisão) 'Home and Away' e 'EastEnders', reclamando e bebendo para se preocupar com nada", prossegue.

Ao mostrar a fita, o promotor ressaltou que Islam tinha em mente uma "guerra santa", uma luta "violenta e sangrenta" contra os não muçulmanos.

A Polícia também encontrou uma fita na garagem de um dos acusados, Assad Sarwar, que incluía gravações de cinco dos acusados.

Em uma delas, Abdullah Ahmed Ali lembra aos invasores que Osama bin Laden advertiu "muitas vezes" para que abandonem os territórios ou correm risco de "destruição".

Segundo Wright, nas gravações "cada um dos homens pretendia morrer em um ato violento perpetrado por eles mesmos como um suposto ato de martírio em nome do Islã".

Na garagem de Sarwar foi encontrado também um contêiner com 18 litros de peróxido de hidrogênio, arames, seringas, um termômetro e luvas de látex.

Os oito detidos são acusados de conspirar em 2006 para derrubar aviões em vôo entre o Reino Unido e Estados Unidos e Canadá com explosivos líquidos que seriam introduzidos a bordo na bagagem de mão.

Os supostos terroristas, que negam as acusações, são, em sua maioria, de origem paquistanesa e foram detidos em agosto de 2006 em operações realizadas em Londres e Birmingham.

A conspiração provocou um grande aumento da segurança nos aeroportos europeus, onde foi restringida notavelmente a quantidade de líquido que pode ser transportada na bagagem de mão antes de passar pelos controles de segurança.

Os acusados por conspirar para o assassinato entre janeiro e agosto de 2006 são Abdullah Ahmed Ali (apelidado de Ahmed Ali Khan), de 27 anos; Assad Sarwar, de 27; Tanvir Hussain, também de 27; e Mohammed Gulzar, de 26 anos.

São acusados ainda Ibrahim Savant, de 27 anos; Arafat Waheed Khan, de 26; Waheed Zaman, de 23 anos; e Umar Islam (apelidado de Brian Young), de 29 anos.

Fonte: EFE

Não há brasileiros entre vítimas da queda de avião no Suriname

Equipes de resgate chegam ao local em que caiu nesta quinta-feira (3)o avião da empresa Blue Wing, na fronteira do Suriname com a Guiana Francesa (Foto: Guillaume Aubertin/AFP)

Embaixada afirmou que nenhum dos 19 mortos no acidente é brasileiro.

Agência France Presse havia divulgado a morte de sete brasileiros.


Não há brasileiros entre os 19 mortos na queda de um avião na noite da última quinta-feira (3) no Suriname, segundo a embaixada brasileira no país.

A empresa aérea dona do avião acidentado e o órgão responsável pela aviação civil no Suriname ("Civil Aviation Safety Authority Suriname") também afirmaram que todas as vítimas eram surinameses.

A agência de notícias France Presse havia informado ontem que haveria sete brasileiros entre os mortos, mas a notícia foi desmentida pelas autoridades brasilerias e surinamesas. Na noite de quinta-feira, o G1 antecipou que a informação não havia sido confirmada.

Identificação

De acordo com a agência Efe – que também afirmou que todas as vítimas seriam do Suriname – haveria duas crianças entre os mortos. Na hora do acidente, o avião teria como piloto a filha de um dos diretores da empresa.

Os restos mortais das vítimas foram recuperados e transportados até a capital para serem identificados e entregues às famílias. Especialistas holandeses estão a caminho do Suriname para ajudar no processo de identificação.

Queda

O avião Antonov 28, da companhia Blue Wings Airlines, decolou do aeroporto de Paramaribo, às 10h (11h de Brasília), e caiu cerca de uma hora mais tarde próximo à fronteira com a Guiana Francesa. Ainda não se sabe o motivo da queda da aeronave de fabricação russa.

O acidente com o bimotor turboélice ocorreu próximo de Benzdorp, destino do vôo, a 300 km de Paramaribo, próximo do rio Maroni, em uma região montanhosa considerada a mais importante do Suriname pela produção mineradora, em que trabalha grande quantidade de estrangeiros.

Arai Carcuil, pai do piloto da aeronave, Suragni Carcuil, de 36 anos, disse à agência France Presse que recebeu uma ligação de seu outro filho, que contou que "o avião explodiu ao bater em uma montanha".

Segundo o jornal "Caribbean Net News", o acidente de avião mais recente no Suriname havia acontecido em dezembro de 2001. Na ocasião, morreram as 10 pessoas a bordo da aeronave, incluindo seis brasileiros.

Mapa mostra o local do acidente. (Foto: Arte/G1)

A companhia aérea

A companhia aérea foi fundada há seis anos e opera 10 aeronaves, incluindo dois Antonov de 18 lugares, de fabricação russa, de acordo com um perfil da empresa na Internet. Ela faz vôos domésticos do Suriname e também para a Guiana Francesa e a Europa.

Em junho de 2006 a Blue Wings foi proibida de pousar em aeroportos da Europa por razões de segurança. No ano passado, ela foi retirada da lista negra.

O Suriname possui uma população de cerca de 500.000 habitantes, e sua economia é baseada, principalmente, na mineração.


Fonte: G1

Avião que pousou na Barra é rebocado na madrugada

O avião monomotor que fez um pouso forçado na praia da Barra da Tijuca na quinta-feira (3) foi retirado da areia na madrugada desta sexta-feira (4).

Foi preciso retirar as asas do monomotor para levá-lo até o aeroporto de Jacarepaguá. A empresa de reboques Bom Tempo foi acionada para fazer o resgate da aeronave.

Avião antes de ser desmontado; aeronave teve as asas retiradas

Reboque puxa o avião que estava encalhado na areia da praia

Rebocador puxa a aeronave para fora da areia

Avião foi colocado no reboque e levado ao aeroporto de Jacarepaguá

Técnicos examinam o estado da aeronave

Fonte: G1 - Fotos: Diego dos Santos Rodriguez (VC no G1)

Entregas da Boeing crescem 8,5% no primeiro trimestre deste ano, para 115 aeronaves

A Boeing anunciou hoje ter entregue um total de 115 aeronaves comerciais no primeiro trimestre deste ano, 8,5% mais que no mesmo período de 2007. Além disso, a companhia norte-americana também entregou 22 aeronaves militares, entre aviões e helicópteros, e 1 satélite espacial.

Na divisão comercial, foram entregues 87 aviões da família do 737 (alta de 4,8% ante os 83 de 2007), quatro unidades do 747 (+33%), três do 767 (mesmo número do ano passado) e 21 do 777 (alta de 23% em relação aos 17 entregues em 2007).

Entre as entregas militares, figuram duas unidades do avião-tanque baseado no 767, que foi preterido pelo governo dos EUA por um modelo criado a partir da aeronave européia A330 da Airbus. A licitação, de mais de US$ 40 bilhões, levou a fabricante dos EUA a encaminhar um protesto formal à Força Aérea do país. Os dois aviões-tanque entregues no primeiro trimestre foram enviados a clientes estrangeiros da companhia.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Ministério Público de Taiwan investiga acordo entre China Airlines e Airbus

O Ministério Público de Taiwan investiga a possibilidade de eventuais irregularidades num contrato realizado entre a China Airlines e a européia Airbus para a compra de 14 aviões no valor de 2,7 bilhões de euros (R$ 7,31 bilhões).

De acordo Chen Yun-nan, do Ministério Público da ilha nacionalista, as investigações acontecem devido a "suspeitas" da atuação de agências governamentais e companhias.

No início da semana, deputados do Kuomintang, da oposição em Taiwan - o presidente eleito Ma Ying-jeou apenas toma posse em 20 de maio - questionaram a razão da China Airlines, majoritariamente detida pelo governo através da Fundação de Desenvolvimento da Aviação, ter optado pela compra de um avião ainda em desenvolvimento lançando suspeitas sobre o acordo.

Em janeiro, a China Airlines assinou um contrato com a Airbus para a compra de 14 A350-900 com opção para mais seis parelhos idênticos a serem entregues em 2015.

Os vinte aviões têm um preço combinado de 4,2 bilhões de dólares (R$ 11,37 bilhões).

O porta-voz da companhia de bandeira de Taiwan, Bruce Chen, rejeitou as acusações que considerou "sem fundamento" e disse que a companhia "dá as boas-vindas a uma investigação".

Fonte: Agência Lusa

Anac realiza simulação de acidente aéreo no Aeroporto Castro Pinto, na Paraíba

Vinte e cinco minutos. Este foi o tempo que durou toda a simulação de resgate de acidente com uma aeronave realizada, ontem (03) pela manhã, no Aeroporto Internacional Castro Pinto (SBJP), na Paraíba. Todo ano, segundo o superintendente do aeroporto, Adilson Pereira, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) realiza este tipo de teste para avaliar o desempenho do Aeroporto.

"Tivemos um bom desempenho. Os grupos de operação que vieram de fora chegaram em tempo hábil e foi simulado, inclusive, este ano, o salvamento de uma vítima através do helicóptero", descreveu Adilson Pereira.

As pessoas que participaram da simulação são concluintes do Curso de Voluntários de Emergência (CVE) oferecido pela Infraero. Um deles foi a soldado do Corpo de Bombeiros Fransueide Leite. "É muito importante a gente participar de uma atividade como esta. Até então a gente só tem contanto com vítimas de acidentes de carros. Com vítimas de aeronave é bem diferente", contou. O Sargento Wésio Felix também foi um dos 60 envolvidos na simulação e disse que a experiência enriquece qualquer profissional.

A simulação foi de uma aeronave fictícia de prefixo Brasília, que trazia a bordo 20 pessoas. O avião teria comunicado à Torre do Aeroporto Castro Pinto que estava com problemas. Passado alguns segundos, é simulada uma explosão nas imediações do Castro Pinto. Para isso foram utilizados cerca de 1.500 litros de diesel, além de gasolina. Entra em cena todo o aparato de emergência do Aeroporto. Os envolvidos na ação tentam desempenhar ao máximo suas funções, como se fosse um fato real.

De acordo Adilson Pereira, este tipo de simulação realizada ontem, é um exercício completo, que envolvem todos os grupos de salvamento. Ele explicou que o teste foi realizado atendendo às normas do Comando da Aeronáutica e as recomendações da Organização da Aviação Civil Internacional.

Fonte: Portal Turismo na Rede - Foto: O Norte (editada)

Avião voando baixo arrasta telhas de residência em PE

O Ilyushin Il-76 TD, o avião que provavelmente causou o dano às residências

Os moradores da rua Avenida Central, em Jardim São Paulo, na Zona Sul do Recife, passaram por um grande susto na noite de quarta-feira (02).

Voando mais baixo que o normal, um avião - provavelmente um Ilyushin II-76 TD - arrancou as telhas de uma casa na rua, localizada em frente à estação do metrô Werneck. A força do vento provocado pelo avião foi tanta que arremessou as telhas para uma rua paralela.

Segundo a dona da casa, Consuelo Freitas de Mendonça, 67 anos, esta foi a primeira vez que o episódio ocorreu. “Estava fora de casa e de repente foi aquele estrondo. Pensei que o mundo estava se acabando. Corri, e como tenho hérnia de disco, acabei caindo e me machucando”, conta.

A filha dela, que também se chama Consuelo, afirmou que ligou para a Infraero, que disse que ela deveria ligar para a Agência nacional de Aviação Civil (Anac). “Mas ainda não consegui falar com a Anac”, diz. Ainda segundo as moradoras, não é comum que aviões sobrevoem a área.

O Aeroporto Internacional dos Guararapes divulgou que a torre de controle não encontrou nenhuma normalidade na noite de ontem.

Fonte: Pernambuco.com - Foto: Airliners

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Problema no avião do Botafogo em Fortaleza assusta os jogadores

A delegação do Botafogo levou um grande susto na tarde desta quinta-feira (03). O avião da TAM (vôo 3537) que trazia a delegação do Maranhão para o Rio de Janeiro teve um problema técnico na escala em Fortaleza e os jogadores foram obrigados a desembarcar. Segundo o piloto, houve "um problema no acionamento manual do motor em solo".

Os jogadores ficaram sem entender o ocorrido e se mostraram assustados, como o goleiro Roger.

- Esse imprevisto deixou todos ressabiados. Pelos últimos acontecimentos todos nós ficamos assustados. Por mais que tentem iludir o povo, a gente sabe o que acontece. Não sabemos o que fazer agora - disse Roger em entrevista à 'Rádio Tupi' criticando ainda o governo brasileiro pela crise aérea.

- Daqui a pouco vem o ministro dizer que não há problemas em aeroportos. Eles precisam voar mais pelo Brasil para saber o que acontece. Não podem nos deixar tão apreensivos como aconteceu - emendou Roger.

Ainda não há previsão de embarque da delegação do Botafogo. A viagem de Fortaleza ao Rio de Janeiro dura aproximadamente três horas.

Fonte: O Globo Online

Familiares lançam site sobre o Vôo 1907 da GOL

A proposta é manter a população informada sobre os processos no Brasil e nos Estados Unidos

A Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 1907 (AFAV vôo 1907) lançou seu site (http://www.associacaovoo1907.com/) com o objetivo de informar à população sobre o andamento dos processos criminal e civil, no Brasil e Estados Unidos. “Devido à falta de informações, até mesmo sobre o acidente, essa foi a maneira que encontramos para informar as pessoas sobre como anda a situação dos processos e das famílias”, destaca Angelita De Marchi, presidente da associação.

Outro ponto é que o site servirá, também, para a comunicação interna entre os membros da entidade. “Agora teremos tudo num só local. As informações públicas, aquelas que conseguimos, e um espaço para a troca de informações entre os familiares. Sem contar que colocamos no ar um abaixo-assinado e também faremos enquêtes com os visitantes para saber a opinião dos brasileiros sobre a questão aérea no País”, destaca a presidente.

Segundo Angelita, a idéia do site surgiu devido às intensas cobranças ao governo e à Aeronáutica, por informações. “Se nós não conseguimos todas as informações, quem dirá a população brasileira. Eles fazem de tudo para esconder o nosso caso mas, agora, tudo o que temos a dizer e o que conseguimos de informações será divulgado neste espaço”, diz.

No site constarão documentos referentes à investigação do acidente no Brasil e nos Estados Unidos, além de informações dos processos, vídeos, materiais de imprensa e artigos.

Aerolíneas Argentinas suspendem todos os vôos nacionais e internacionais

Os pilotos da companhia Aerolíneas Argentinas decidiram hoje (03) suspender a saída de todos os seus vôos, nacionais e internacionais, após a renúncia do gerente de operações, informou a Associação de Pilotos de Linhas Aéreas (Apla).

"Diante de uma exigência da Justiça na qual se ordena a reposição de José Luis Bailac como assistente de linha de A-310, o gerente de operações da Aerolíneas Argentinas, Daniel Riva, apresentou sua renúncia ao cargo", indica um comunicado da Associação publicado em seu site.

"Contar com esta gerência responde ao cumprimento de requisitos legais para realizar operações de vôo", diz o comunicado, que acrescentou que esta decisão foi tomada por "estritas razões de segurança e para não transgredir a norma".

Fontes da Apla indicaram à Agência Efe que é "ilegal" a companhia operar sem gerente e disseram que a decisão de suspender os vôos não responde a uma "medida de força, mas a uma medida legal".

As mesmas fontes afirmaram que "não se pode prever" até quando a suspensão se prolongará e insistiram em que os pilotos estão dispostos a manter este posicionamento enquanto não for restabelecida a normalidade na gerência.

"Não se pode prever até quando ficarão suspensos, mas não é fácil o processo de nomear um novo gerente", acrescentaram as fontes.

A greve da companhia aérea deixou milhares de pessoas sem embarcar no Aeroparque, o aeroporto de vôos nacionais de Buenos Aires, e no aeroporto internacional de Ezeiza.

Segundo a companhia, o protesto obrigou à suspensão, até agora, dos vôos locais que ligavam Buenos Aires a Posadas, Bariloche, Mar del Plata, Mendoza e São Paulo.

O último vôo operado pela Aerolíneas Argentinas saiu às 12h35 (horário de Brasília) de Aeroparque com destino a Iguazú (norte do país).

Fontes da companhia informaram à Efe que os diretores da empresa estão reunidos para discutir a situação.

O Estado argentino detém 5% do capital acionário da Aerolíneas Argentinas e suas subsidiárias, controladas pela empresa Marsans desde outubro de 2001.

Desde meados do ano passado, tanto a companhia aérea como suas filiais enfrentaram vários conflitos por acordos trabalhistas e ajustes salariais.

O último ocorreu em fevereiro passado, quando foi declarada uma greve de pilotos da Austral, subsidiária para vôos nacionais da Aerolíneas Argentinas.

Fonte: EFE

Companhia aérea norte-americana ATA Airlines entra com pedido de falência e suspende operações

A companhia aérea norte-americana ATA Airlines anunciou hoje ter entrado na Justiça com pedido de falência. Por conta disso, interrompeu todas as suas operações e solicitou auxílio de outras companhias para endossarem seus bilhetes já emitidos e atender seus passageiros.

A empresa, com base em Indianapolis, afirmou em nota que se tornou impossível manter as operações após o cancelamento de um contrato de fretamento para as forças armadas do país.

Atualmente, a empresa operava cerca de 50 vôos por dia, a maioria deles entre o estado-arquipélago do Havaí e quatro cidades da costa Oeste dos EUA (Oakland, Los Angeles, Phoenix e Las Vegas).

De acordo com a companhia, praticamente todos seus empregados estão sendo notificados sobre o fim das operações e sua conseqüente demissão.

Em 2006, a empresa venceu uma concorrência de US$ 355 milhões para prestar serviços de transporte aéreo de carga para a Força Aérea dos EUA. Exceto por esse contrato, a companhia enfrentava dificuldades em sua operação comercial regular. A forte competição, a crise econômica no país e os altos preços dos combustíveis acentuaram suas dificuldades financeiras.

Há duas semanas, pressionado, o então executivo-chefe da companhia, Subodh Karnik, renunciou. Ele havia sido colocado no posto pelo fundo de investimentos MatlinPatterson em 2006, quando a empresa saiu de uma concordata, com a missão de garantir sua rentabilidade.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Habilidade de piloto evita tragédia na Barra

Foto: Henrique Porto (G1)

Avião monomotor aterrissou nas areias da praia da Barra, altura do posto 4.

O piloto, o dono do avião e sua esposa não sofreram nem um arranhão.

Com 1,3 mil horas de vôo no currículo, Mario Saldas Machado evitou uma tragédia nesta quinta-feira (3). O piloto percebeu que não conseguiria levar o monomotor Cessna 185A Skywagon, prefixo PT-DID, até o aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e fez um pouso forçado na praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste, na altura do posto quatro.

Mario, que tinha um ano e meio de experiência com o avião, por pouco não atingiu um casal que namorava na praia.

O piloto embicou o monomotor em direção à areia, e, apesar da manobra arriscada, conseguiu salvar a sua vida e a dos tripulantes, que não sofreram nenhum arranhão.

Parabenizado

“Declarei emergência e, em alguns segundos, tive que desviar a rota e pousar na areia. Acho que foi uma pane mecânica", afirma o piloto, de 34 anos.

Após a aterrissagem, Mario foi parabenizado por todas as pessoas que presenciaram o ocorrido.

Foto: Karla Nunes (VC no G1)

Dono de uma barraca próxima ao local do acidente, Carlos Roberto elogiou o piloto.

“O piloto salvou as pessoas. Assim que vi o que estava acontecendo, corri para ajudar. Ele me pediu para ‘desembicar’ o avião, que estava na vertical, por medo de algum acidente”, explica Carlos.

José de Alencar Júnior, dono do avião, e Gleice Cruz, sua esposa, deixaram a praia poucos minutos após o acidente.

Curiosamente, o casal que estava na praia e foi ameaçado pelo avião não ligou para o ocorrido e continuou a namorar tranqüilamente na areia.

Fonte: G1

NHT com mais uma aeronave em Santa Maria (RS)

A NHT Linhas Aéreas (do grupo JMT, que tem na empresa de ônibus santa-mariense Planalto, o carro-chefe de seus negócios) estreitou em outubro do ano passado, uma importante parceria com a TAM. Os frutos começam a aparecer. Hoje, quem precisar viajar pelo país ou mundo, já sai da cidade com sua bagagem etiquetada.

A NHT está investindo na parceria com a aquisição de mais uma aeronave que custará ao grupo R$3 milhões. Na próxima semana, tripulantes da empresa viajam para a República Checa para buscar o bimotor turbohélice LET 410 UVP E20, com capacidade para 19 passageiros. Com a nova compra, a NHT confirma ser a companhia que tem hoje a frota mais jovem do Brasil, com idade média inferior a um ano.

Operando em Santa Maria desde agosto de 2006, a empresa mantêm dois vôos diários com destino à capital, de segunda a sexta-feira às 7h e às 18h15. A duração do vôo é de 55 minutos. No Rio Grande do Sul, a NHT realiza outras 14 ligações de Porto Alegre a municípios como Pelotas, Rio Grande, Uruguaiana, Erechim, Passo Fundo, Santo Ângelo e Santa Rosa. As rotas são feitas tomando a Capital gaúcha como origem e destino.

Leonel Ramos, 34, representante da NHT na cidade, diz que a procura pelo transporte aéreo em Santa Maria está crescendo. “Esta semana, por exemplo, estamos com os vôos lotados. A ocupação média das aeronaves, no momento, é de cerca de 80%.

Inicialmente, os vôos eram semanais. Agora dispomos de duas freqüências/dia e, ainda temos o horário das 7h, no sábado”, lembra.

Ramos informa que os números resultam da inquestionável qualidade dos serviços e também da parceria com a TAM. O acordo de embarque realizado entre as duas companhias aéreas tem possibilitado maior comodidade aos clientes.

“Se o destino for São Paulo, o usuário adquire o bilhete TAM de Santa Maria, o que permite que sua bagagem seja etiquetada da própria cidade sem nenhum transtorno”, explica.

Para os clientes do cartão Fidelidade TAM a vantagem é ainda maior. “As horas de vôos com a NHT também são contabilizadas”, garante.

Segundo o diretor comercial Jeffrey Kerr, da NHT/Porto Alegre, dessa forma há apenas um check-in. “A conexão é rápida e o cliente espera isso. Tranqüilidade no vôo”, afirma.

Kerr lembra que os negócios vão tão bem que o próximo passo é ampliar a atuação do grupo no Paraná que hoje conta com vôo apenas em Curitiba. A NHT pretende dispor de pelo menos mais três ligações inter-estaduais.

“Com o novo avião, o 5º da frota, a tendência é aumentar as rotas”, garante.

O executivo destaca que para aumentar o mercado é preciso realizar um trabalho de mudança de cultura. Outro ponto enfatizado é que a aviação é intimamente ligada à atividade econômica. “No primeiro ponto, podemos intervir e estamos constantemente trabalhando com os municípios que operamos. Mas, sobre a questão da economia, torcemos para que o mercado se estabilize. A nossa parte está sendo feita”, afirma Kerr.

A NHT tem outros planos de ampliação graças ao pólo naval, aos investimentos florestais e à tendência de novo êxito no agribusiness favorecerão a cena regional.

Para uma próxima fase, a empresa quer reforçar o aumento da frota adquirindo aviões com até 50 assentos e atendimento de rotas além da Região Sul.

Sobre a aeronave

O novo avião vistoriado esta semana já recebeu a liberação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e deverá operar a partir da segunda quinzena de abril, em leasing de sete anos.

A aeronave será revezada entre as 15 rotas que a NHT têm distribuídas pelo RS, SC e Paraná.

Conforme o diretor da faculdade de Ciências Aeronáuticas da Pucrs, Elones Fernando Ribeiro, o LET 410 UVP E20 é uma máquina segura, que tem versatilidade para operar em qualquer aeroporto do Interior gaúcho. Trata-se de uma aeronave econômica, com custo de manutenção baixo.

A NHT fará uma programação especial em Santa Maria, prevista para o final de abril, para que a população e as agências de viagens conheçam a nova máquina.

A concessão para que a NHT começasse a trafegar nos céus do sul do Brasil foi dada em agosto de 2006.

Tarifas a ‘preço justo’

A NHT Linhas Aéreas adotou os serviços low cost, low fare (em português baixo custo, baixa tarifa, um jargão do setor para denominar empresas como a Gol, que cobram menos pelas passagens). Segundo o diretor comercial da NHT Linhas Aéreas, Jeffrey Kerr, a estrutura não é compatível com essa modalidade de preços.

“É impossível para uma companhia que opera em mercados de baixa demanda funcionar com essa tarifa. A Gol, com aviões de 180 assentos, pode dividir custos. Não há como comparar nosso tipo de avião com Gol e TAM, pelo perfil de aeronave”, explica Kerr, acrescentando que pelos valores das tarifas será cobrado um “preço justo”.

Vôos

Santa Maria a Porto Alegre
Segunda a sábado, às 7h (chegada às 7h55)
Segunda a sexta-feira, às 18h15 (chegada às 19h10)

Porto Alegre a Santa Maria
Segunda a sexta-feira, às 10h30 (chegada às 11h25)
E às 21h20 (chegada às 22h15)
Domingo, também às 21h20 (com chegada às 22h15)

Valor da tarifa

Mínima: R$ 214,00 (mais taxa de embarque*)
Máxima: R$ 330,00 (mais taxa de embarque*)
*Taxa de embarque, R$11,58

Fonte: A Razão Online (RS)

Air Berlin encomenda dez aviões Q400 à Bombardier

A Air Berlin PLC encomendou dez aviões turbo hélice tipo Q400 junto do fabricante canadense Bombardier, com uma opção de mais 10 unidades.

A companhia aérea espera receber quatro dos aviões Q400 este ano e os restantes seis durante 2009.

Os aviões turbo-hélice de 76 lugares vão substituir os aviões Fokker 100 com que a Germania está operarando para a airberlin.

O preço de tabela para esta encomenda de dez aviões ascende a 267 milhões de dólares embora a airberlin tenha negociado um preço de frota com a Bombardier.

Todo o contrato está sendo financiado pelo HSH Nordbank AG, um banco reconhecido mundialmente como especializado no financiamento de aviões.

A airberlin fará um leasing dos Q400 ao seu parceiro LGW Walter, que irá utilizá-los na operação da rede de rotas da airberlin.

Segundo o CEO da airberlin, Joachim Humold, “estes silenciosos e confortáveis aviões turbo-hélice vão permitir-nos acertar a nossa frota no segmento da baixa capacidade. Pretendemos utilizar os Q400 principalmente nos voos de pequeno curso, em que o volume de passageiros não é suficiente para operar aviões com maior capacidade”, acrescentando que “isto irá resultar não só numa redução de custos, como nos permitirá contribuir para a redução do impacto ambiental, pois as emissões de CO2 por lugar dos Q400 são consideravelmente mais baixas do que as dos Fokker 100”.

Fonte: Turisver

Correção: Embraer fecha acordo para realizar manutenção em aviões operados pela FAB

Texto anterior trouxe incorreção quanto ao contrato da Embraer para manutenção de aviões da FAB. Esse contrato envolve 11 aeronaves. A frota da FAB de jatos fabricados pela Embraer é muito maior e é composta também por outros modelos, como o Super Tucano, Brasília e Bandeirante, entre vários.

A seguir, a íntegra corrigida:

A Embraer assinou um contrato para fornecer serviços de manutenção, reparo e atualização (MRO, na sigla em inglês) a 11 aviões em uso pela Força Aérea Brasileira (FAB). Os serviços serão prestados por cinco anos, como parte do programa Embraer Executive Care (EEC), normalmente utilizado por clientes comerciais.

A assistência será prestada a 11 aeronaves fabricadas pela Embraer, todas elas utilizadas para o transporte de autoridades. Quatro desses aviões são Legacy 600 e os outros sete são ERJ 145.

Estamos satisfeitos por assinar o primeiro contrato de suporte deste tipo para aeronaves da Embraer operadas pela FAB, disse o vice-presidente de Governo e Defesa da Embraer, Luiz Carlos Aguiar.

Pelo acordo, serão realizadas pela Embraer todas as grandes inspeções e manutenções essenciais não-programadas. Ele inclui ainda o fornecimento de todo o material necessário para essas operações, que serão realizadas no centro de serviços da companhia, em Gavião Peixoto (SP).

Segundo a Embraer, o EEC oferece redução nos custos de manutenção para operadores, assim como de custos fixos e despesas financeiras, aumentando a disponibilidade operacional das aeronaves.

O valor do contrato não foi divulgado.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Naomi Campbell é retirada de um avião no aeroporto de Heathrow

A supermodelo britânica Naomi Campbell, de 37 anos, foi retirada pela polícia de um avião da companhia British Airways no aeroporto de Heathrow, informou o canal Sky News.

Segundo a notícia, a modelo teria sido retirada do novo terminal 5 do aeroporto por agredir um policial.

Segundo testemunhas, Campbell foi algemada e retirada do avião. O aeroporto só confirmou que um passageiro foi retirado de um vôo da British Airways na tarde desta quinta.

No ano passado, a supermodelo teve de limpar ruas em Nova York como castigo por ter jogado seu celular contra uma empregada doméstica.



Fontes: AFP / Globonews

Acidente de avião no Suriname mata 19

Ao todo, 19 pessoas morreram, nesta quinta-feira, na queda de um avião no Suriname, sem que suas nacionalidades tenham sido determinadas oficialmente até o momento, declarou o presidente surinamês, Ronald Venetiaan.

A imprensa local tinha anunciado a princípio que entre as vítimas havia sete brasileiros, atribuindo a notícia a companhia aérea Blue Wings, mas as autoridades ainda não confirmaram a notícia.

"Pelo menos 19 pessoas morreram, dois pilotos e 17 civis. Entre os 17 civis, há duas crianças", disse o presidente, em uma entrevista coletiva na base militar adjacente ao aeroporto de Paramaribo, onde houve o acidente.

Os corpos das vítimas foram recuperados por uma missão de resgate conjunta das Forças Armadas, da polícia e da Coordenadoria Nacional para Desastres.

"Houve três explosões no total", declarou Gerel van Embrwks, um dos líderes da missão de resgate, acrescentando que a aeronave ainda ardia, quando os socorristas chegaram, sendo necessário jogar areia para apagar as chamas.

O vice-presidente do Suriname, Ram Sardjoe, informou que "uma equipe de legistas chegará amanhã (sexta-feira) da Holanda para iniciar os trabalhos de identificação dos restos mortais".

O governo do Suriname deu seu apoio aos familiares das vítimas e aos representantes da companhia e não descartou decretar luto nacional.

De acordo com Venetiaan, "o governo estará ao lado dos familiares e da companhia para lhes assistir em todos os sentidos possíveis".

Um aparelho Antonov 28, da companhia Blue Wings, decolou do aeroporto de Paramaribo, às 10h (11h de Brasília), e caiu cerca de uma hora mais tarde próximo da fronteira com a Guiana Francesa, informaram as fontes, acrescentando que a aeronave era de fabricação russa.

O acidente com o bimotor turboélice ocorreu próximo de Benzdorp, destino do vôo, a 300 km de Paramaribo, próximo do rio Maroni, em uma região montanhosa considerada a mais importante do Suriname pela produção mineradora, onde trabalha uma grande quantidade de estrangeiros.

Arai Carcuil, pai do piloto da aeronave, Suragni Carcuil, de 36 anos, disse à AFP que recebeu uma ligação de seu outro filho, que contou que "o avião explodiu ao bater em uma montanha".

A companhia aérea foi fundada há seis anos e opera 10 aeronaves, incluindo dois Antonov de 18 lugares, segundo o perfil da empresa na Internet. Ela faz vôos domésticos no Suriname e também para a Guiana Francesa e a Europa.

O Suriname possui uma população de cerca de 500.000 habitantes, e sua economia é baseada, principalmente, na mineração.

Avião semelhante ao que teria caído no Suriname (Foto: Reprodução/Site Blue Wings)

Fonte: AFP (atualizado às 21:35 hs)

O espaço já não é mais o que era antigamente

O primeiro brasileiro a ir ao espaço era um piloto de caça da Força Aérea que treinou durante oito anos na Nasa, se preparando para as emergências mais perigosas e para as tarefas mais delicadas em microgravidade.

O segundo brasileiro a ir ao espaço é um executivo de São Paulo que nunca pilotou nada que voasse.

Definitivamente, não se faz mais astronautas como antigamente. E isso, na verdade, é uma boa notícia.

Claro que é empolgante ver os profissionais altamente treinados para os perigos das missões espaciais em ação. Mas a humanidade nunca irá conquistar de fato a fronteira final se ela estiver restrita apenas aos profissionais altamente treinados.

Essa é a grande magia do emergente mercado de turismo espacial, proporcionado por naves suborbitais como as que a Virgin Galactic pretende começar a operar comercialmente em 2009.

Agora, pela primeira vez, o espaço estará aberto a todos - ou, pelo menos, a uma parcela muito maior da população.

Na lista em que figura o nome do brasileiro Bernardo Hartogs, de 53 anos, estão outras 249 pessoas. Ou seja, numa primeira leva, a Virgin Galactic vai transportar nada menos que 250 viajantes espaciais.

Todas as missões espaciais realizadas desde 1961, até hoje, mandaram pouco mais de mil pessoas ao espaço. Isso dá uma medida do tamanho da revolução que estamos prestes a presenciar.

Claro, isso ainda não é a definitiva conquista do espaço. Os vôos que o dinheiro dos cidadãos de classe média-alta poderão pagar apenas vão até a borda da atmosfera e retornam em seguida.

Nada como entrar em órbita, e muito menos visitar a Estação Espacial Internacional ou outros corpos celestes.

Mas é um começo. Um novo e muito promissor começo.

O Mensageiro Espacial aposta que uma Segunda Era Espacial se inicia agora. E, desta vez, ninguém olhará para trás. Um momento empolgante da história humana se inicia. Depois das desgraças do século 20 (e algumas que ainda se alastram para o século 21), nós bem que merecemos.

Fonte: Mensageiro Sideral (G1)

Turista espacial brasileiro diz quase ter chorado em simulação

Paulista está na lista inicial de 250 passageiros de vôo suborbital previsto para 2009

O executivo paulista Bernardo Hartogs, de 53 anos (na foto ao lado), se prepara para ser o primeiro turista espacial do Brasil em 2009.

Hartogs é o único brasileiro na lista inicial de 250 passageiros da Virgin Galactic, que, no ano que vem, espera se transformar na primeira empresa a oferecer vôos suborbitais para turistas a partir de uma base americana no Novo México.

O executivo já participou de um programa de treinamento especial de preparação para o vôo, realizado em novembro passado.

"Quase chorei quando fizemos a simulação do vôo", conta o paulista, em entrevista à BBC Brasil, por telefone, de São Paulo. "É uma sensação emocionante, indescritível. Mexe com a alma da gente."

Casado e pai de três filhos, o empresário revelou que já fez um plano para a aventura espacial. "Vou levar a aliança da minha mulher, Julia", afirmou.

Bernardo Hartogs trabalha no setor de petróleo e vive entre Londres e São Paulo, onde nasceu.

Fundadores

A data do vôo ainda não foi marcada, mas o brasileiro estará entre os cem primeiros passageiros da Virgin Galactic a viver a experiência espacial.

O nome de Hartogs consta da lista nobre dos chamados passageiros "fundadores" - termo usado pela Virgin para se referir àqueles que já pagaram com antecedência o preço total de US$ 200 mil (cerca de R$ 350 mil) pela aventura espacial.

"Bernardo Hartogs é um dos fundadores e será um dos cem primeiros passageiros a serem lançados ao espaço", confirmou nesta quinta-feira, à BBC Brasil, a executiva Louella Faria-Jones, da Virgin Galactic, que participa na Suécia dos preparativos da empresa para lançar vôos espaciais turísticos também a partir de uma base sueca em 2012.

Ao lado de Hartogs, figuram na lista nomes como o do físico e escritor britânico Stephen Hawking e o do designer francês Philippe Starck.

Para o brasileiro, a viagem espacial será uma aventura "única e fascinante".

"Nunca imaginei que um cidadão como eu, que nunca foi cientista ou astronauta, teria um dia esta oportunidade", disse o empresário. "É inexplicável a sensação de poder embarcar numa nave, alcancar o silêncio do espaço e ver a Terra lá de cima. Isso vai mudar nosso conceito de espaço."

"Acredito que daqui a dez anos será possível passar um fim de semana no espaço, num hotelzinho, olhando para a Terra", acrescentou Hartogs. "Por que não?"

"Durante o treinamento, me disseram que a Nasa (agência espacial americana) já sabe exatamente onde serão instaladas plataformas especiais para receber estes vôos turísticos", revelou o brasileiro.

Riscos

O empresário afirma que tomou conhecimento dos vôos espaciais turísticos por meio de um amigo de uma de suas filhas, o executivo David Clarke, da Virgin.

"Foi uma história engraçada", diz Hartogs. "Estávamos tomando uma cerveja, quando ele me contou sobre o programa espacial. Quase não acreditei, e disse a mim mesmo: tenho que fazer isso."

Pai de Jessica, de 24 anos, Marina, de 22, e do caçula Fernando, de dois anos de idade, o executivo diz que a família achou a idéia maravilhosa, apesar da preocupação. Mas o fator perigo, segundo Hartogs, é mínimo.

"A humanidade já tem mais de 40 anos de experiência espacial, e hoje a tecnologia está bastante avançada", afirma. "É claro que riscos sempre existem, mas acho que os riscos são praticamente os mesmos de viajar em um Concorde."

Bernardo Hartogs espera embarcar para a aventura espacial no fim de 2009. Sem a companhia da mulher, ou dos filhos. "Só tem um louco na família", brinca o executivo.

A nave espacial comercial desenvolvida pela Virgin Galactic está agora em fase final de fabricação no Mojave, na Califórnia.

Os testes da nave SpaceShipTwo, com oito lugares (seis passageiros e dois pilotos), e sua nave-mãe, White Knight Two (WK2), vão ser conduzidos em julho próximo no Novo México, no sudoeste dos Estados Unidos.

Viagem ao espaço

A Virgin Galactic promete aos turistas espaciais uma experiência "intensa, maravilhosa e verdadeiramente inesquecível".

Os passageiros vão embarcar na SpaceShipTwo, que será transportada pela nave-mãe até uma altura de 15 quilômetros. Em seguida, começa a contagem regressiva para a viagem da nave ao espaço.

Em questão de segundos, os passageiros vão vivenciar a força de uma velocidade três vezes superior à velocidade do som.

A nave vai atingir a altitude de 110 quilômetros. Durante cerca de cinco minutos, os turistas vão poder deixar seus assentos para viver a experiência da ausência de gravidade e observar o espaço através de grandes janelas circulares situadas nas paredes e no teto da fuselagem.

A nave inicia em seguida o retorno à atmosfera. Serão, portanto, vôos suborbitais, que atingem o espaço, mas não chegam a realizar uma evolução completa em torno do planeta.

O primeiro turista espacial da história foi o empresário americano Dennis Tito, que, em 2001, visitou a Estacão Espacial Internacional (EEI).

No total, cinco pessoas já passaram "férias espaciais" na EEI - um pacote que custa US$ 30 milhões (cerca de R$ 82 milhões) por pessoa.

Fontes: G1 / BBC

Nova técnica deve permitir detecção de planetas idênticos à Terra

Sistema desenvolvido nos EUA melhora precisão de telescópios no chão.

Avanço pode permitir detecção de planetas gêmeos do nosso em outros sistemas.

A busca por planetas fora do Sistema Solar continua indo de vento em popa - a ponto até de ser perigoso cravar ao certo quantos já foram descobertos. Ainda assim, os cientistas continuam à procura de um mundo exatamente igual à Terra. Agora, graças a uma nova técnica desenvolvida por uma equipe da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, isso deve mudar.

Concepção artística de um planeta como a Terra fora do Sistema Solar

Claro, ao ler o título do artigo que eles acabam de publicar no periódico científico britânico "Nature", seria difícil de adivinhar qual é a grande sacada: "Um pente de freqüências laser que permite medições de velocidade radial com uma precisão de 1 cm/s". Uau, que empolgante.

O cientifiquês quase esconde a notícia. Mas vamos lá, à decifração. Começando pela explicação de como funciona a principal forma usada hoje para detectar planetas fora do Sistema Solar.

Como esses astros são muito menos brilhantes do que as estrelas em torno das quais eles giram, é impossível observá-los diretamente. Por conta disso, os cientistas desenvolveram vários métodos indiretos de detectá-los. O mais antigo e difundido deles envolve detectar uma "dancinha gravitacional" que a estrela faz conforme os planetas giram ao seu redor, indo para lá e para cá, conforme seus companheiros rodopiam em torno dela.

Pois é, assim como o Sol atrai a Terra e os outros planetas para que eles fiquem girando ao redor dele, os planetas também atraem o Sol, fazendo com que ele execute um ligeiro bamboleio. O maior dos planetas do Sistema Solar, Júpiter, tem apenas um milésimo da massa do Sol, e sua gravidade faz com que a estrela altere sua chamada "velocidade radial" em 10 centímetros por segundo. Ou seja, um ET que estivesse observando o Sol de longe veria a estrela se deslocando ora para longe, ora para perto, alterando sua velocidade em 13 metros por segundo.

Até aí tudo bem. Mas como esse ET (ou um astrônomo terráqueo, olhando para outras estrelas) conseguiria perceber se a estrela estava "vindo" ou "indo", e em que velocidade?

O segredo está no chamado efeito Doppler. Primeiramente sugerido pelo físico austríaco Christian Doppler, em 1842, ele consiste no fato de que o espectro (a composição de cores da luz) de um objeto muda conforme ele está se afastando ou se aproximando. É como acontece com o som, quando uma ambulância está se aproximando e depois se afastando de nós - temos a impressão de que o "tom" da sirene muda conforme ela passa por nós e começa a se afastar.

No caso do espectro, entretanto, o que acontece é que ele fica mais avermelhado, se o objeto está se afastando, ou mais azulado, se o objeto está se aproximando.

Para descobrir alguma coisa ao redor de uma estrela com esse método, os cientistas precisam observar o espectro do astro durante muitos anos e analisar as variações de velocidade radial durante esse período, em busca de padrões que indiquem um bamboleio repetitivo provocado pela presença de um planeta.

Foi assim que os primeiros planetas fora do Sistema Solar foram descobertos, em 1995. Desde então, a técnica tem melhorado muito para permitir medições cada vez mais precisas da variação de velocidade radial das estrelas. Hoje, mudanças de até 60 cm/s podem ser detectadas. Mas isso ainda não é o suficiente para encontrar um análogo perfeito da Terra -- um planeta com a mesma massa que o nosso, orbitando quase circularmente uma estrela igual ao Sol, num período anual que seja próximo do nosso.

É aí que entra o avanço produzido pela equipe de Chih-Hao Li, do Departamento de Física da Universidade Harvard. Ao desenvolver um arranjo experimental a laser para uso em telescópios, os cientistas acreditam ter encontrado um modo de permitir calibragens muito mais precisas das medições de velocidade radial. Segundo os pesquisadores, essa precisão atinge 1 cm/s.

"Para encontrar um planeta de massa terrestre numa órbita como a da Terra, uma precisão de cerca de 5 cm/s é necessária", dizem os pesquisadores, na abertura de seu artigo na "Nature". Ou seja, o tal "astro-pente" desenvolvido por eles (dispositivo que permite a melhoria das medições) deve dar e sobrar.

O trabalho é importante por fornecer aos astrônomos uma maneira de melhorar radicalmente suas medições e encontrar planetas menores, que antes passavam despercebidos. Dessa maneira, deve aumentar o conhecimento que se tem da arquitetura dos sistemas planetários -- assunto que ainda é muito pouco compreendido.

Mais ainda, o esforço coloca mais uma vez os telescópios em terra em uma condição mais justa de competição com os satélites de pesquisa, que ameaçavam tomar a dianteira na caça aos planetas extra-solares.

Fonte: G1 - Imagem: David A. Hardy (AFP)

Nasa inicia estudo de mudança climática e poluição no Ártico

Durante três semanas aviões se transformarão em laboratórios voadores.

Trabalho também ajudará pesquisadores a entender os dados vindos dos satélites.

A Nasa, a agência espacial americana, iniciará nesta semana o estudo dos componentes da atmosfera sob o Ártico para identificar como a poluição do ar contribui à mudança climática na região, informou nesta quarta-feira (02) o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês).

A campanha começará em Fairbanks (Alasca), de onde decolarão um DC-8 e um B-200 da Nasa que durante três semanas se transformarão em laboratórios voadores, disse o organismo da agência em comunicado.

Os instrumentos instalados em ambos os aviões medirão os gases e aerossóis que contribuem para a poluição do ar, assim como a radiação solar.

O JPL indicou que o ponto central do estudo será a formação da bruma do Ártico, que reflete as reações químicas dos poluentes acumulados durante o inverno após se deslocar das latitudes inferiores.

Segundo o comunicado do laboratório, a recente redução da plataforma de gelo é um dos indicadores de que o Ártico passa por grandes mudanças ambientais vinculadas ao aquecimento global.

A Nasa e seus parceiros planejam estudar o papel desempenhado pela atmosfera nesta delicada região com a campanha chamada Pesquisa Ártica da Troposfera desde Aviões e Satélites (ARCTAS, na sigla em inglês), acrescentou.

"É importante que vamos ao Ártico para compreender a contribuição atmosférica ao aquecimento e em um lugar que está mudando rapidamente", disse Jim Crawford, diretor do Programa de Química Troposférica da Nasa.

"Estamos em posição de fornecer a mais completa caracterização que se tenha até agora de uma região que quase nunca é observada, mas que é crucial para entender a mudança climática", acrescentou.

Segundo Daniel Jacob, cientista do projeto ARCTAS na Universidade de Harvard, o Ártico é "representativo da mudança global" e ainda se desconhecem "os processos que estão impulsionando essa mudança".

"Precisamos ter um melhor conhecimento e é por isso que vamos para lá", acrescentou.

De acordo com Hanwant Singh, cientista do ARCTAS no Centro Ames de Pesquisas da Nasa, um dos problemas é que até agora não foi feito qualquer estudo integral sobre o deslocamento dos poluentes na atmosfera.

"Podemos ver a bruma ártica, mas desconhecemos sua composição ou como foi formada. Um objetivo do ARCTAS é fornecer um conhecimento completo sobre a composição de aerossóis, a química e os efeitos climáticos na região ártica", acrescentou.

As observações dos aviões também ajudarão os cientistas a interpretar dados oferecidos pelos satélites da Nasa que realizam órbitas sobre o Ártico.

Estes incluem o satélite Aura, que conta com um Espectrômetro de Emissão Troposférica, e o satélite Pathfinder, de observação em infravermelho de nuvens e aerossóis.

Os dados transmitidos por esses satélites serão comparados com os dos aviões para reduzir ao máximo as margens de erro, assinalaram fontes de JPL.

Eles explicaram que a interpretação da informação fornecida pelos satélites pode ser difícil no Ártico devido à camada permanente de nuvens, aos reflexos da neve e ao gelo, assim como às frias temperaturas na superfície.

"A Nasa investiu grandes recursos em satélites que podem ser úteis no diagnóstico dos efeitos da mudança climática", assinalou Jacob.

"Os satélites passam sobre os pólos em sua órbita e tem boa cobertura, mas são necessárias as observações dos aviões para apoiá-las", acrescentou.

Fonte: EFE - Foto: NASA

Boeing anuncia primeiro vôo de avião propulsionado a hidrogênio

Aparelho, de hélice experimental, fez um vôo de quase 20 minutos na Espanha.

Vôo foi realizado no início do ano, segundo a fabricante aeroespacial.

Funcionária da Boeing posa ao lado do avião

A construtora aeronáutica americana Boeing anunciou nesta quinta-feira (3) na Espanha ter colocado nos céus no início do ano um avião propulsionado por hidrogênio, o "primeiro na história da aviação".

"Pela primeira vez na história da aviação, a Boeing fez voar um avião propulsionado por uma bateria de hidrogênio", declarou John Tracy, diretor de pesquisas da Boeing, em uma entrevista coletiva no centro de pesquisas do grupo americano em Ocaña (centro da Espanha).

O aparelho, de hélice experimental, fez um vôo de quase 20 minutos a 1.000 metros de altura, segundo um comunicado difundido na coletiva.

"Se trata de uma conquista tecnológica histórica da Boeing", disse Tracy, antes de acrescentar que o avanço implica "grandes promessas para um futuro mais verde".

Avião movido a hidrogênio fez seu vôo inaugural no início do ano, segundo a Boeing

O avião decolou com o auxílio de uma bateria e uma pilha de hidrogênio até alcançar a altitude de 1.000 metros. Em seguida foi cortada a bateria. "O piloto voou a uma velocidade de 100 km/h durante 20 minutos, usando apenas a pilha", afirma o comunicado da Boeing.

Fonte: AFP - Fotos: AFP / Divulgação

Operadora Aircell recebe autorização para oferecer banda larga em aviões em vôos domésticos nos EUA

A operadora de telefonia norte-americana Aircell anunciou ter recebido da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos EUA autorização para oferecer serviços de banda larga móvel a aeronaves em vôos domésticos sobre o país. Essa é a primeira - e única até agora - permissão concedida pela agência para um serviço desse tipo no país.

A autorização, por enquanto, contempla apenas o uso em aviões modelo 767-200, da Boeing. O sistema será oferecido inicialmente pela operadora em aeronaves das companhias aéreas Virgin America e American Airlines, suas parceiras, em rotas ligando as costas Oeste e Leste americana. Segundo a Aircell, as rotas que vão receber prioridade são aquelas com destino ou origem em Los Angeles, São Francisco, Nova York e Miami.

Segundo o executivo chefe da empresa, Joe Cruz, permissões de uso para outras aeronaves fica facilitada com esse aval. Trabalhando em cooperação com a FAA para receber a autorização inicial ajuda a pavimentar o caminho para futuras certificações para outras aeronaves utilizadas por nossos parceiros, disse Cruz.

Inicialmente, passageiros das rotas contempladas terão acesso à internet a bordo o que, comentou Cruz, é apontado por pesquisas como o serviço mais desejado e necessário a passageiros.

Para poder oferecer o serviço de banda larga, a empresa obteve da FAA um Certificado de Tipo Suplementar (STC, na sigla em inglês), que permite a instalação e operação do sistema de telefonia móvel ar-solo (ATG, na sigla em inglês) nos aviões 767-200. Além disso, também recebeu uma Permissão de Fabricação de Partes (PMA, na sigla em inglês) para fabricar as peças e componentes do sistema para instalação nas aeronaves.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Itália ainda quer acordo entre Alitalia e Air France

Avião da Alitalia se prepara para pousar no aeroporto de Fiumicino, em Roma

Air France rompeu na quarta-feira acordo para comprar a estatal italiana.Falta de acordo com sindicatos de trabalhadores atrapalhou negociações.

O governo italiano de Romano Prodi verifica nesta quinta-feira (3) se ainda é possível obter um acordo entre os sindicatos da Alitalia e da companhia Air France-KLM para a compra da empresa italiana, apesar da ruptura das negociações na quarta-feira.

"O governo adotará medidas para verificar se os acontecimentos nas negociações e os comunicados posteriores da Alitalia e da Air France significam o colapso definitivo do diálogo", afirma o governo em um comunicado.

A Air France-KLM rompeu nesta quarta-feira as negociações para comprar a empresa aérea estatal Alitalia, ao afirmar que os sindicatos de trabalhadores da companhia italiana não permitirão que a empresa volte rápido à lucratividade.

Enquanto isso, o dirigente da Alitalia, Maurizio Prato, pediu demissão. A empresa informou, logo após o pedido de demissão de Prato, que as negociações não prosseguirão, porque a aprovação dada no mês passado pelo governo da Itália para a venda da Alitalia não vale mais.

"Nenhum plano de reestruturação de uma empresa aérea deu certo até hoje sem o apoio dos trabalhadores," disse a Air France-KLM em comunicado. "Após várias negociações, os sindicatos vieram com uma nova proposta que é totalmente diferente," da oferta da Air France-KLM, informou o grupo francês. A Air France-KLM "lamenta que as condições para continuar as negociações não existam mais."

Fontes: G1 / Agência Estado / France Presse - Foto: Reuters

Urubus na rota dos aviões

O espaço aéreo de São Luís está ocupado pelos urubus. As aves ameaçam a segurança dos vôos e atormentam os pilotos. A tensão é maior na hora do pouso e decolagem.

Piloto: Quais as condições do aeródromo?

Torre: Vento calmo, hora uno, uno. Atento á possibilidade de pássaros, inclusive urubus no setor de aproximação das pistas.

Um Airbus 320, com cerca de 150 passageiros a bordo, não conseguiu desviar a tempo e teve que interromper uma decolagem depois que uma ave foi sugada por uma das turbinas.

O piloto Lázaro Camargo Pereira conta que conseguiu evitar um acidente com urubus quando pousava o avião.

“Uma colisão com um urubu desse, dependendo da aeronave e da velocidade, o impacto pode chegar a mais de uma tonelada”, calcula o piloto Lázaro Camargo Pereira.

A invasão dos urubus obrigou a empresa que administra o aeroporto a adotar uma medida de emergência. Sem poder abater as aves, a Infraero está tendo que fazer muito barulho para afastar o perigo da rota dos aviões.

As equipes usam fogos para espantar os urubus, mas eles acabam sempre voltando. São atraídos pelo lixo dos matadouros clandestinos e do aterro sanitário de São Luís, que fica na área de segurança do aeroporto.

O serviço de investigação e prevenção de acidentes do Ministério da Aeronáutica alerta para os riscos no caminho dos aviões.

“Eles trazem um perigo de colisão com as aeronaves quando elas estão se aproximando para o pouso ou após a decolagem. Pode ocorrer de colidir com o motor, com uma parte da superfície da aeronave e trazer até um risco de um acidente”, afirma o capitão da Aeronáutica, Marcelo Honorato.

Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo)