Parlamentares aprovaram no ano passado artigo que proibia as empresas aéreas de cobrar taxa, mas item foi vetado por Bolsonaro; decisão ainda pode ser revertida no Congresso.
(Foto: José Patrício/Estadão) |
A definição dessa pauta no Congresso é aguardada pelo setor. No ano passado, os parlamentares aprovaram um artigo que proibia as empresas aéreas de cobrar qualquer tipo de taxa por mala com até 23 kg em voos nacionais e com peso não superior a 30 kg em voos internacionais. Esse item, contudo, foi vetado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na sanção da lei - decisão que ainda pode ser revertida no Congresso.
Preço de combustível de aviação
Questionado sobre os preços do combustível de aviação, França afirmou que o tema está no radar do ministério e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele voltou a defender uma alternativa para que a precificação tenha como referência a produção brasileira, e não o produto importado.
"Para que o preço brasileiro seja compatível com o valor mundial, vai ter que mudar devagarzinho a rota; acho que o novo presidente da Petrobras tem essa sensibilidade. Vamos encontrar um jeito de fazer a equação. Para que, por exemplo, use como referência a produção que é nossa; nós temos produção relevante de combustível. Se usar como referência nosso preço, ao invés do importado, já é suficiente", disse França, destacando a necessidade de "incentivos" para impulsionar a aviação regional.
"O presidente da Petrobras está ciente desse assunto, e vai de certo encontrar um mecanismo. Está todo mundo chegando agora. É uma empresa de capital aberto, tem alguns cuidados que têm que ser tomados", afirmou França, que diz já ter pedido uma agenda com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, para tratar do tema.
Via Terra
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