terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Queda de avião moçambicano mata 33 na Namíbia

Não houve sobreviventes em acidente entre Moçambique e Angola.

Passageiro brasileiro estaria entre as vítimas, segundo a empresa LAM.


O avião Embraer ERJ-190, prefixo C9-EMC, da companhia nacional LAM Linhas Aéreas de Moçambique,  que viajava para Angola, caiu na Namíbia, e todas as 33 pessoas que estavam a bordo morreram, segundo as autoridades.

Havia 27 passageiros e 6 tripulantes a bordo do avião, um modelo fabricado pela companhia brasileira Embraer.

Entre os passageiros de várias nacionalidades, havia um cidadão brasileiro, segundo a empresa aérea, que disse que ainda não sabia quais as circunstâncias do acidente.

A identidade dos passageiros não foi divulgada. O Itamaraty confirmou que havia um brasileiro do sexo masculino no avião. A autoridade brasileira entrou em contato com a família. Segundo o ministério das Relações Exteriores de Portugal, tratava-se de um cidadão luso-brasileiro.

De Maputo a Luanda


O voo TM 470 havia decolado na sexta-feira de Maputo, em Moçambique, com destino a Luanda, em Angola, com 27 passageiros a bordo: dez moçambicanos, nove angolanos, cinco portugueses, um francês, um brasileiro e um chinês, segundo a da LAM.

A aeronave estava desaparecida desde a véspera. O último contato estabelecido com os pilotos havia sido feito quando o avião sobrevoava o norte da Namíbia, onde caia uma forte chuva.

"Minha equipe encontrou o aparelho. Não há sobreviventes. O avião está carbonizado por completo", declarou à France Presse neste sábado o coordenador da polícia da região namíbia de Kavango (nordeste do país), Willie Bampton, depois de várias horas de busca em uma zona pouco povoada no parque nacional de Bwabwata.

Um guarda-florestal afirmou que as caixas-pretas do avião, incluindo o gravador de voz da cabine, foram localizadas e entregues aos investigadores.

Segundo um técnico do aeroporto de Moçambique, que pediu para não ser identificado, o avião teria caído por causa do mau tempo que fazia na região.

Uma reunião de crise do gabinete foi convocada para o palácio presidencial de Moçambique. Duas comissões foram criadas para investigar o acidente.

Embraer

Em nota, a Embraer afirmou que a aeronave acidentava havia sido entregue à companhia moçambicana em novembro de 2012.

A empresa brasileira disse que se colocou à disposição para auxiliar nas investigações e está preparando o envio de uma equipe de técnicos para o local.

Acidente mais grave

O acidente é o mais grave na história da aviação civil de Moçambique desde a misteriosa queda do avião do presidente Samora Machel, em 1986, na África do Sul, em que morreram 34 pessoas. Em 2011, a União Europeia proibiu a LAM de voar em seu espaço aéreo, por questões de segurança.

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Fontes: G1 / Aviation Herald - Foto: AP

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