terça-feira, 11 de setembro de 2012

Espetáculo: Esquadrilha do Céu alia diversão e seriedade nas manobras

Regulamentado pela Anac, grupo formado por ex-militares fala sobre o prazer de fazer acrobacias, defende a capacitação e planeja formar novos pilotos


Quando esses ex-militares se juntam, o programa foge um pouco do tradicional: eles se reúnem para voar. Integrantes da Esquadrilha Céu, o grupo de amigos desbrava o céu do Rio de Janeiro com manobras que, embora possam ser consideradas uma diversão, também exigem seriedade.

A Esquadrilha Céu é a segunda do país regulamentada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Agora, busca regulamentação para formar novos pilotos.

São oito pilotos, com idades entre 33 e 70, apaixonados pelo que fazem. Cada um tem seu avião, que custa em média R$ 300 mil.

- Somos portadores de um vírus chamado "aerococus" e e essa doença nunca vai curar nas nossas vidas - brincou Laerte Coutinho, em entrevista ao "SporTV News".

Todos já pilotaram aviões de caça e alguns passaram pela aviação civil e esquadrilha da fumaça. A união fez surgir a Esquadrilha Céu, que faz o que chamam de ballet aéreo. Os movimentos são determinados pelo líder Gustavo Albrecht. Segundo ele, quando estão em ação, um avião serve de referência para o outro. 

Integrantes da Esquadrilha Céu se divertem fazendo acrobacias
Foto: Reprodução SporTV

Dar espetáculo no céu não é uma tarefa simples. É por isso que eles incentivam a regulamentação e o treinamento.

- Este tipo de atividade sem conhecimento prévio e a técnica adequada não costuma dar certo. Pode ser empiricamente tentada, pode até dar certo em determinada faixa, mas uma hora qualquer vai haver um contratempo que pode ser fatal. Por isso que a gente insiste na legalização do treinamento, na formação e capacitação - disse Herbert Azzi.

Carlos Gonzaga, 70 anos, é o mais velho dos oito integrantes
Foto: Reprodução SporTV

Experientes, eles querem difundir a modalidade e passar a paixão para outras gerações. Carlos Gonzaga, de 70 anos, é o mais velho entre os integrantes da Esquadrilha Céu. São 54 anos de voo, um prazer que ele não abre mão.

- Estou acostumado, sempre fiz isso. É como se fosse passear de bicicleta. O que me move é prazer de voar, a beleza do voo, o desafio de fazer acrobacias, de fazer isso bem feito e ficar bonito para quem olha. 


Fonte: SporTV.com

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