sexta-feira, 13 de julho de 2012

Sócio da empresa responsável pelo avião depõe em Boituva, SP

Proprietário estava no hangar da empresa no momento do acidente.

Segundo ele, o piloto chegou a avisar sobre a batida durante o voo.

Um dos donos da empresa responsável pelo avião esteve na delegacia de Boituva (SP) manhã desta sexta-feira (13) para depor sobre o acidente envolvendo o piloto e três paraquedistas, que resultou na morte de um deles. 

Renato Langona ficou cerca de 30 minutos conversando com os investigadores e levou alguns documentos, não informado pela polícia, que podem ajudar nas investigações. 

Na saída da delegacia, ele conversou com a equipe de reportagem da TV Tem. Langona explicou que estava no hangar da empresa no momento do acidente e que o piloto, Douglas Leonardo de Oliveira, chegou a avisar que tinha atingido algo, mas não soube identificar o que era. 

Ele confirmou que alguns comandos do avião pararam de funcionar e que o piloto conseguiu fazer o pouso e, só em terra, Douglas viu o estrago feito na asa esquerda do avião. 

Renato Langona relatou que o paraquedismo é um esporte de risco e esse acidente é uma fatalidade e precisa ser apurado.

Bombeiros 

Os dois bombeiros que fizeram os primeiros atendimentos em Alex Adelmann foram ouvidos na tarde desta quinta-feira (12) pelo delegado Carlos Antunes, responsável pelas investigações sobre o acidente que matou o paraquedista na última segunda-feira (9). 

Bombeiros que socorreram o paraquedista também foram ouvidos pela polícia

Os bombeiros contaram à polícia sobre o momento em que chegaram até a vítima, que estava desacordada. Segundo eles, Alex estava caído em meio a um canavial a aproximadamente 1,5 km de distância do ponto onde deveria pousar. 

Ele chegou a ser levado para o Pronto-Socorro da cidade com quadro de parada cardiorrespiratória e acabou morrendo no hospital. 

A procura da polícia é pela câmera usada por Alex. As imagens podem esclarecer os procedimentos adotados pelo piloto e paraquedistas. Os resgatistas afirmaram que não visualizaram o equipamento no momento do socorro, como conta o delegado. “Eles disseram que viram apenas o capacete”. 

Outros depoimentos 

A polícia já ouviu os paraquedistas feridos, Conrado Álvares e Wanderson Carlos Campos Andrade, que são do Maranhão, e o piloto Douglas Oliveira, que deve depor novamente, mas sem data definida. No dia do acidente, Douglas foi ouvida, porém, ele estava muito abalado emocionalmente. 

A Confederação Brasileira de Paraquedismo nomeou duas pessoas para acompanhar o caso. 


Fonte: G1 Itapetininga e Região - Foto: Reprodução/TV Tem

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