Não está fácil a vida dos europeus que, por estes dias, têm de andar de avião… Com trens afetados e estradas bloqueadas é desde logo uma proeza chegar aos aeroportos.
Aeroportos cheios de gente e de aviões, que não podem descolar. Um cenário que se repete, que ainda vimos há algumas semanas e que levanta uma pergunta: por que razão a neve provoca o caos no espaço aéreo europeu?
Gerard Feldzer, um antigo piloto francês, avança uma explicação: “Primeiro, há que tirar a neve do avião. É muito perigoso voar com a neve ou o gelo. Portanto, é preciso a qualquer preço descongelar o avião antes da partida”.
Uma operação complexa e longa: os aviões são estacionados numa zona especial e regados com Glycol e água a 80 graus. O descongelamento de um avião demora entre 6 e 8 minutos.
“Depois, há três milhões de metros quadrados na plataforma de onde é preciso tirar a neve. São cerca de 220 quilômetros de auto-estradas, portanto, isso leva tempo. E quando neva continuamente ainda é pior, pois começamos a limpar uma pista e 30 minutos depois já temos de recomeçar. Pode dizer-me que há outros que se saem muito bem, como Montreal, mas não é a mesma coisa”, explica Feldzer.
Em países como o Canadá, onde há neve durante meses, há, em geral, mais limpa-neves, mais pessoal, mais investimentos anti-gelo ou anti-neve. Ao nível dos aviões, usa-se a mesma técnica que na Europa.
“Sejamos claros: se investirmos mais dinheiro a prepararmo-nos para o Inverno, isso significa menos dinheiro para investir em outras coisas. Portanto, trata-se de estabelecer prioridades e a tomada de decisão deve ser feita de uma maneira descontraída, calma e racional, porque, claro, quando ficamos em terra devido à neve ou gelo, tendemos a pensar que devemos gastar o que for preciso. Mas as decisões de investimento têm de ser feitas com base numa estimativa de custos, olhando para os benefícios que vão trazer e para a probabilidade desses eventos voltarem a acontecer no futuro”, afirma o secretário de Estado dos Transportes britânico, Philip Hammond.
Na Europa, os aeroportos e as companhias aéreas atribuem grande importância à segurança. Mas nem sempre esta é a prioridade. Na Rússia, por exemplo, a prioridade é fazer decolar os aviões.
Fonte: euronews
Aeroportos cheios de gente e de aviões, que não podem descolar. Um cenário que se repete, que ainda vimos há algumas semanas e que levanta uma pergunta: por que razão a neve provoca o caos no espaço aéreo europeu?
Gerard Feldzer, um antigo piloto francês, avança uma explicação: “Primeiro, há que tirar a neve do avião. É muito perigoso voar com a neve ou o gelo. Portanto, é preciso a qualquer preço descongelar o avião antes da partida”.
Uma operação complexa e longa: os aviões são estacionados numa zona especial e regados com Glycol e água a 80 graus. O descongelamento de um avião demora entre 6 e 8 minutos.
“Depois, há três milhões de metros quadrados na plataforma de onde é preciso tirar a neve. São cerca de 220 quilômetros de auto-estradas, portanto, isso leva tempo. E quando neva continuamente ainda é pior, pois começamos a limpar uma pista e 30 minutos depois já temos de recomeçar. Pode dizer-me que há outros que se saem muito bem, como Montreal, mas não é a mesma coisa”, explica Feldzer.
Em países como o Canadá, onde há neve durante meses, há, em geral, mais limpa-neves, mais pessoal, mais investimentos anti-gelo ou anti-neve. Ao nível dos aviões, usa-se a mesma técnica que na Europa.
“Sejamos claros: se investirmos mais dinheiro a prepararmo-nos para o Inverno, isso significa menos dinheiro para investir em outras coisas. Portanto, trata-se de estabelecer prioridades e a tomada de decisão deve ser feita de uma maneira descontraída, calma e racional, porque, claro, quando ficamos em terra devido à neve ou gelo, tendemos a pensar que devemos gastar o que for preciso. Mas as decisões de investimento têm de ser feitas com base numa estimativa de custos, olhando para os benefícios que vão trazer e para a probabilidade desses eventos voltarem a acontecer no futuro”, afirma o secretário de Estado dos Transportes britânico, Philip Hammond.
Na Europa, os aeroportos e as companhias aéreas atribuem grande importância à segurança. Mas nem sempre esta é a prioridade. Na Rússia, por exemplo, a prioridade é fazer decolar os aviões.
Fonte: euronews
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