Um modelo Xavante está exposto na Base Aérea. A aeronave marcou a história da aviação de caça brasileira
Durante esse tempo, o Xavante fez parte do cotidiano dos fortalezenses, desde quando foi exposto, na década de 70, na praça do Ferreira, no Centro, até a transferência do 1º/4º Grupo de Aviação, da capital cearense para Natal (RN), em 2002.
A aposentadoria dos últimos 12 Xavantes brasileiros coincidiu também com a transferência do 1º/4º GAV, Esquadrão "Pacau", do Nordeste para a Base Aérea de Manaus. De acordo com o major-aviador Ricardo Ferreira Botelho, comandante do 5º/1º Grupo de Comunicação e Controle (GCC), o AT-26 Xavante era uma aeronave versátil, empregada tanto nos cursos de liderança de esquadrilha, como em missões operacionais.
Com mais de 1.700 horas de voo de caça, sendo 575 horas nos caças Xavante, major Botelho diz que a aeronave, agora desativada, cumpriu bem a missão a que foi destinada, tendo a sua importância registrada na história da aviação brasileira.
Segundo o comandante geral de Operações Aéreas da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Gilberto Antônio Saboya Burnier, o Xavante foi responsável pela consolidação da indústria aeronáutica brasileira, sendo o projeto com o maior número de peças nacionalizadas. Ele afirma que depois de desativados alguns dos Xavantes chegam a ser desmontados e enviados para exposições em museus.
Fonte: Diário do Nordeste - Foto: Marília Camelo
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