Vazamento de óleo resultou em incêndio de turbina que provocou pouso forçado de superavião Airbus A380 em Cingapura. Airbus disse que não teme danos à sua reputação ou à da Rolls-Royce.
Foto: Parte do motor destruído do superjumbo da Qantas
A fabricante de motores Rolls-Royce confirmou na última sexta-feira (12) a causa do defeito que obrigou o superavião Airbus A380 da Qantas a uma aterrissagem de emergência em 4 de novembro último. Tratou-se de um incêndio provocado pelo vazamento de óleo em uma de suas turbinas Trent 900. Os defeitos afetam toda a série, mas se limitam a uma determinada peça, a qual a empresa assegurou que reporá.
O diretor-executivo da Airbus, Thomas Enders, lamentou o incidente, embora tenha elogiado o procedimento da tripulação de cabine e ressalvado que o fato não deverá prejudicar a reputação de sua companhia ou da Rolls-Royce.
Até o momento, não houve anulações de pedidos, nem se cogitou retirar do ar as frotas de superaviões. Enders prevê que as reposições, os controles e inspeções de peças mais amplos planejados pela Rolls-Royce atrasarão as entregas das superaeronaves A380, sobretudo as previstas para 2011, mas não pôde definir por quanto tempo.
Singapore e Lufthansa afetadas
No dia seguinte à aterrissagem forçada do A380 em Cingapura, a Qantas constatara outra avaria no motor Rolls-Royce de um Boeing 747 de sua frota. A companhia australiana atribuiu o fato a "um potencial defeito de projeto" da Trent 900.
Além da maior companhia aérea australiana, também a Singapore Airlines e a Lufthansa têm esse tipo de turbina instalada em seus Airbus A380. A Singapore Airlines anunciou que "por precaução" irá trocar os motores de três de seus superaviões da série. A Lufthansa igualmente anunciou substituições.
Fontes: AV/dpa/lusa/rtr - Revisão: Carlos Albuquerque (Deutsche Welle) - Foto: AP
Foto: Parte do motor destruído do superjumbo da Qantas
A fabricante de motores Rolls-Royce confirmou na última sexta-feira (12) a causa do defeito que obrigou o superavião Airbus A380 da Qantas a uma aterrissagem de emergência em 4 de novembro último. Tratou-se de um incêndio provocado pelo vazamento de óleo em uma de suas turbinas Trent 900. Os defeitos afetam toda a série, mas se limitam a uma determinada peça, a qual a empresa assegurou que reporá.
O diretor-executivo da Airbus, Thomas Enders, lamentou o incidente, embora tenha elogiado o procedimento da tripulação de cabine e ressalvado que o fato não deverá prejudicar a reputação de sua companhia ou da Rolls-Royce.
Até o momento, não houve anulações de pedidos, nem se cogitou retirar do ar as frotas de superaviões. Enders prevê que as reposições, os controles e inspeções de peças mais amplos planejados pela Rolls-Royce atrasarão as entregas das superaeronaves A380, sobretudo as previstas para 2011, mas não pôde definir por quanto tempo.
Singapore e Lufthansa afetadas
No dia seguinte à aterrissagem forçada do A380 em Cingapura, a Qantas constatara outra avaria no motor Rolls-Royce de um Boeing 747 de sua frota. A companhia australiana atribuiu o fato a "um potencial defeito de projeto" da Trent 900.
Além da maior companhia aérea australiana, também a Singapore Airlines e a Lufthansa têm esse tipo de turbina instalada em seus Airbus A380. A Singapore Airlines anunciou que "por precaução" irá trocar os motores de três de seus superaviões da série. A Lufthansa igualmente anunciou substituições.
Fontes: AV/dpa/lusa/rtr - Revisão: Carlos Albuquerque (Deutsche Welle) - Foto: AP
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