A secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, garantiu, nesta quinta-feira, que, até o fim do ano, o Aeroporto Santos Dumont reduzirá o número de pousos e decolagens por hora. A restrição operacional é uma das exigências do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para que a Infraero (autarquia federal que administra os aeroportos) consiga, em definitivo, a licença de operação do aeroporto. O objetivo é diminuir o impacto ambiental causado pelos ruídos dos aviões que passam sobre bairros da Zona Sul e pelo Centro.
A secretária admite, no entanto, a possibilidade de a redução não ser de 23 para 14 pousos e decolagens por hora, como foi proposto à Infraero. Além disso, o Inea quer alterar o horário de funcionamento do aeroporto, que passaria a operar das 7h às 22h, em vez de 6h até 23h. A negociação foi noticiada quarta-feira pela coluna de Ancelmo Gois no GLOBO.
Para apresentar a proposta de restrição de voos, técnicos do Inea, com auxílio de uma empresa de consultoria, começaram a estudar o impacto dos ruídos em dezembro de 2009. A exigência da licença ambiental foi feita, há cerca de dois anos, quando o Santos Dumont ampliou suas operações e sua estrutura.
- O Santos Dumont fazia 14 procedimentos por hora e não havia reclamação de barulho. Não existe a possibilidade de não haver redução de voos, mas pode ser que a diminuição não seja a que foi proposta - comentou Marilene.
A Anac e a Infraero têm até 11 de novembro para apresentar uma contraproposta. Marilene informou que a tendência é o Aeroporto Internacional Tom Jobim absorver os voos que deixarão de ser operados no Santos Dumont.
Atualmente, segundo o estudo do Inea, cerca de 30% dos pousos e decolagens são feitos pela chamada Rota 2, que passa sobre trechos de Centro, Santa Teresa, Catete, Flamengo, Botafogo.
Fonte: Daniel Brunet (O Globo) - Foto: Affonso Fernandes de Araujo
A secretária admite, no entanto, a possibilidade de a redução não ser de 23 para 14 pousos e decolagens por hora, como foi proposto à Infraero. Além disso, o Inea quer alterar o horário de funcionamento do aeroporto, que passaria a operar das 7h às 22h, em vez de 6h até 23h. A negociação foi noticiada quarta-feira pela coluna de Ancelmo Gois no GLOBO.
Para apresentar a proposta de restrição de voos, técnicos do Inea, com auxílio de uma empresa de consultoria, começaram a estudar o impacto dos ruídos em dezembro de 2009. A exigência da licença ambiental foi feita, há cerca de dois anos, quando o Santos Dumont ampliou suas operações e sua estrutura.
- O Santos Dumont fazia 14 procedimentos por hora e não havia reclamação de barulho. Não existe a possibilidade de não haver redução de voos, mas pode ser que a diminuição não seja a que foi proposta - comentou Marilene.
A Anac e a Infraero têm até 11 de novembro para apresentar uma contraproposta. Marilene informou que a tendência é o Aeroporto Internacional Tom Jobim absorver os voos que deixarão de ser operados no Santos Dumont.
Atualmente, segundo o estudo do Inea, cerca de 30% dos pousos e decolagens são feitos pela chamada Rota 2, que passa sobre trechos de Centro, Santa Teresa, Catete, Flamengo, Botafogo.
Fonte: Daniel Brunet (O Globo) - Foto: Affonso Fernandes de Araujo
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