A tentativa de atentado em um avião que ia de Amsterdã para Detroit, no Natal, trouxe à luz uma ameaça que já era conhecida pelas agências de inteligência americanas: o Iêmen. Mesmo antes de as autoridades americanas conseguirem frustrar o atentado no Natal, cujo autor tem ligações o Iêmen, o país do Oriente Médio já estava na agenda antiterrorista dos Estados Unidos.
No dia 25 de dezembro de 2009, o nigeriano Faruk Abdulmutallab, de 23 anos, foi detido por autoridades acusados de tentar realizar um atentado em um voo que ia de Amsterdã a Detroit. Abdulmutallab foi recrutado pela rede terrorista Al-Qaeda em Londres, mas passou um período no Iêmen, onde se tornou fiel seguidor do islã e recebeu treinamento, ao ter contato com o clérigo Anwar al-Awlaki, simpatizante da Al-Qaeda. O clérigo já foi imã em uma mesquita da Virgínia e hoje vive no Iêmen, após ter passado um período na cadeia.
O mesmo clérigo teve relação com um incidente anterior, em novembro de 2009, quando o major psiquiatra Nidal Malik Hasam abriu fogo e matou 13 pessoas no quartel de Fort Hood, no Texas. Segundo o FBI, Hasam, muçulmano de família palestina, foi escrutinizado por uma força-tarefa antiterrorismo por causa de uma série de e-mails que ele trocou com Al-Awlaki.
Nesta sexta-feira, pacotes suspeitos encontrados em dois aviões que iam do Iêmen para os Estados Unidos levaram EUA, Reino Unido e Oriente Médio a lançarem alertas de segurança.
Braço
No Iêmen, o braço da Al-Qaeda, conhecido como Al-Qaeda da Península Arábica, é considerado atualmente uma das principais fontes de propaganda e recrutamento da rede terrorista. Autoridades creem que sejam cerca de 300 membros, compostos por jihadistas veteranos do Iraque e Afeganistão, além de militantes da Arábia Saudita e Somália.
O governo iemenita tem aumentado suas operações antiterroristas com ajuda militar e de inteligência dos Estados Unidos.
Dentre os objetivos do grupo no Iêmen, local de nascimento do pai de Osama bin Laden, está o de atacar ocidentais e derrubar a família real saudita, aliada dos EUA. Seu líder, Nasir al-Wahashy, aconselha militantes a lançar ataques mais simples, com bombas improvisadas.
O pior ataque de autoria do grupo ocorreu um ano antes do 11 de Setembro, quando a Al-Qaeda da Península Arábica deixou 17 mortos ao atacar navio de guerra americano USS Cole, no porto de Áden.
Fonte: iG
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sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Saiba mais sobre a Al-Qaeda da Península Arábica
Braço do grupo terrorista do Iêmen tem cerca de 300 membros, compostos por jihadistas veteranos do Iraque e Afeganistão
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