Várias vezes adiada nos últimos 12 anos, a decisão sobre quem vai fornecer os 36 aviões de caça que o governo brasileiro pretende comprar para reequipar a Força Aérea Brasileira (FAB) ainda vai passar por quem vencer o segundo turno das eleições presidenciais.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse hoje (6), em São Paulo (SP), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve optar, até novembro, por um dos três modelos concorrentes, mas a decisão final não será anunciada sem que antes seja discutida com seu sucessor.
"Tendo em vista que a execução deste programa terá início em 2011, o presidente não quer tomar nenhuma decisão agora porque entende, corretamente, que ela tem que ser tomada junto com o presidente eleito", disse Jobim ao participar de um seminário sobre o reaparelhamento das Forças Armadas.
Reconhecendo a demora na definição do modelo vencedor, Jobim disse que a opção por um modelo não irá significar o fim do processo de compra. "Uma coisa é a decisão presidencial, outra, a conclusão. Escolhida a melhor oferta, os técnicos da Aeronáutica ainda vão se sentar com os representantes da empresa escolhida para negociar as especificações e definir o contrato comercial. Isso leva um tempo e aí, então, será discutido o contrato financeiro. O que pode acontecer é que, no momento em que começarmos a discutir esses contratos, comecem a aparecer obstáculos até então desconhecidos".
Como exemplo, o ministro mencionou as negociações em torno do Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha que, mesmo após concluído, ainda precisou de seis meses para definir os ajustes legais.
No caso dos caças, disputam a preferência do governo brasileiro a francesa Dassault, construtora do Rafale; a norte-americana Boeing, do F18-SuperHornet e a sueca Saab, do Gripen NG.
Fonte: Alex Rodrigues (Agência Brasil) via UOL Notícias
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse hoje (6), em São Paulo (SP), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve optar, até novembro, por um dos três modelos concorrentes, mas a decisão final não será anunciada sem que antes seja discutida com seu sucessor.
"Tendo em vista que a execução deste programa terá início em 2011, o presidente não quer tomar nenhuma decisão agora porque entende, corretamente, que ela tem que ser tomada junto com o presidente eleito", disse Jobim ao participar de um seminário sobre o reaparelhamento das Forças Armadas.
Reconhecendo a demora na definição do modelo vencedor, Jobim disse que a opção por um modelo não irá significar o fim do processo de compra. "Uma coisa é a decisão presidencial, outra, a conclusão. Escolhida a melhor oferta, os técnicos da Aeronáutica ainda vão se sentar com os representantes da empresa escolhida para negociar as especificações e definir o contrato comercial. Isso leva um tempo e aí, então, será discutido o contrato financeiro. O que pode acontecer é que, no momento em que começarmos a discutir esses contratos, comecem a aparecer obstáculos até então desconhecidos".
Como exemplo, o ministro mencionou as negociações em torno do Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha que, mesmo após concluído, ainda precisou de seis meses para definir os ajustes legais.
No caso dos caças, disputam a preferência do governo brasileiro a francesa Dassault, construtora do Rafale; a norte-americana Boeing, do F18-SuperHornet e a sueca Saab, do Gripen NG.
Fonte: Alex Rodrigues (Agência Brasil) via UOL Notícias
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