A companhia aérea Gol encerrou o segundo trimestre com prejuízo líquido, mas elevou suas expectativas de crescimento da demanda no mercado doméstico este ano diante de uma estimativa mais otimista de crescimento da economia brasileira.
A companhia elevou a previsão de expansão do mercado brasileiro de passageiros de 12,5 a 18 por cento para 14 a 21 por cento. A estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2010 foi revisada pela empresa de 5 a 6 por cento para 6 a 7 por cento.
Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil, o tráfego aéreo de passageiros no primeiro semestre cresceu 27,6 por cento na comparação anual.
Apesar disso, a Gol manteve suas projeções de frota, passageiros e yields (um índice relativo a preços de tarifas) inalteradas.
A companhia prevê encerrar 2010 com frota de 111 aeronaves, com 31,5 a 36,5 milhões de passageiros transportados e yields entre 19,50 e 21 centavos de real.
No segundo trimestre, considerado pelo setor como o mais fraco do ano, a Gol registrou prejuízo líquido de 51,9 milhões de reais de reais ante lucro de 353,7 milhões de reais no mesmo período de 2009, quando foi beneficiada por uma melhora no resultado financeiro graças à variação cambial. No primeiro trimestre, a Gol havia registrado lucro líquido de 23,9 milhões de reais.
Segundo a Gol, os custos com combustíveis e lubrificantes tiveram aumento de 33 por cento em relação ao segundo trimestre de 2009, para 571,7 milhões nos três meses encerrados em junho. Isso ocorreu diante do aumento de "custo do combustível de aviação em 30,5 por cento, parcialmente compensado pela queda de 13,5 por cento no dólar médio no mesmo período".
No trimestre, a empresa elevou em 8,9 por cento o número de decolagens sobre o mesmo período de 2009 e em 15,8 por cento a utilização da frota, cuja taxa passou de 11,3 horas por avião para 13,1 horas.
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e alugueis de aeronaves (Ebitdar, na sigla em inglês) somou 274,2 milhões de reais ante 258,8 milhões de reais no segundo trimestre de 2009. A margem caiu de 18,6 para 17,2 por cento no período.
No início de julho, a Gol divulgou que o tráfego na malha aérea da companhia no segundo trimestre subiu 16,6 por cento ante igual período do ano passado. A oferta de assentos, enquanto isso, cresceu em ritmo um pouco menor, de 14,7 por cento, na mesma base de comparação.
A taxa de ocupação nos aviões da Gol entre abril e junho ficou em 61,1 por cento, acima dos 60,1 por cento um ano antes.
Na semana passada, a Gol enfrentou atrasos e cancelamentos de voos e a Anac definiu aplicação de multa de 2 milhões de reais para a companhia aérea.
A empresa atribuiu os problemas a falhas no software de gestão de carga horária de seus tripulantes. O software não teria respeitado a carga máxima de trabalho prevista na regulação do setor aéreo brasileiro para pilotos de avião.
A Gol informou que as operações foram normalizadas na última quarta-feira, 4 de agosto, e que os resultados do terceiro trimestre não seriam "materialmente afetados".
Fonte: Alberto Alerigi Jr. (Reuters) via O Globo
A companhia elevou a previsão de expansão do mercado brasileiro de passageiros de 12,5 a 18 por cento para 14 a 21 por cento. A estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2010 foi revisada pela empresa de 5 a 6 por cento para 6 a 7 por cento.
Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil, o tráfego aéreo de passageiros no primeiro semestre cresceu 27,6 por cento na comparação anual.
Apesar disso, a Gol manteve suas projeções de frota, passageiros e yields (um índice relativo a preços de tarifas) inalteradas.
A companhia prevê encerrar 2010 com frota de 111 aeronaves, com 31,5 a 36,5 milhões de passageiros transportados e yields entre 19,50 e 21 centavos de real.
No segundo trimestre, considerado pelo setor como o mais fraco do ano, a Gol registrou prejuízo líquido de 51,9 milhões de reais de reais ante lucro de 353,7 milhões de reais no mesmo período de 2009, quando foi beneficiada por uma melhora no resultado financeiro graças à variação cambial. No primeiro trimestre, a Gol havia registrado lucro líquido de 23,9 milhões de reais.
Segundo a Gol, os custos com combustíveis e lubrificantes tiveram aumento de 33 por cento em relação ao segundo trimestre de 2009, para 571,7 milhões nos três meses encerrados em junho. Isso ocorreu diante do aumento de "custo do combustível de aviação em 30,5 por cento, parcialmente compensado pela queda de 13,5 por cento no dólar médio no mesmo período".
No trimestre, a empresa elevou em 8,9 por cento o número de decolagens sobre o mesmo período de 2009 e em 15,8 por cento a utilização da frota, cuja taxa passou de 11,3 horas por avião para 13,1 horas.
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e alugueis de aeronaves (Ebitdar, na sigla em inglês) somou 274,2 milhões de reais ante 258,8 milhões de reais no segundo trimestre de 2009. A margem caiu de 18,6 para 17,2 por cento no período.
No início de julho, a Gol divulgou que o tráfego na malha aérea da companhia no segundo trimestre subiu 16,6 por cento ante igual período do ano passado. A oferta de assentos, enquanto isso, cresceu em ritmo um pouco menor, de 14,7 por cento, na mesma base de comparação.
A taxa de ocupação nos aviões da Gol entre abril e junho ficou em 61,1 por cento, acima dos 60,1 por cento um ano antes.
Na semana passada, a Gol enfrentou atrasos e cancelamentos de voos e a Anac definiu aplicação de multa de 2 milhões de reais para a companhia aérea.
A empresa atribuiu os problemas a falhas no software de gestão de carga horária de seus tripulantes. O software não teria respeitado a carga máxima de trabalho prevista na regulação do setor aéreo brasileiro para pilotos de avião.
A Gol informou que as operações foram normalizadas na última quarta-feira, 4 de agosto, e que os resultados do terceiro trimestre não seriam "materialmente afetados".
Fonte: Alberto Alerigi Jr. (Reuters) via O Globo
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