terça-feira, 16 de março de 2010

Estado de SC negocia bombeiros para o Aeroporto Quero-Quero

Estado negocia bombeiros O vice-prefeito Rufinus Seibt diz que uma parceria com o governo do Estado está em negociação para garantir que uma viatura dos bombeiros esteja disponível quando houver pousos e decolagens no Quero-Quero. Esta é uma exigência da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para que os voos da NHT ocorram. A definição será obtida hoje.

Os voos partiriam do Quero-Quero diariamente, às 13h, inclusive fins de semana, com chegada em Congonhas às 14h37min. O retorno sairia de São Paulo às 21h50min, com pouso em Navegantes, porque o aeroporto de Blumenau opera somente à luz do dia. O avião que faria o trajeto é um turbo-hélice com capacidade para 19 passageiros.

Cautela no Quero-Quero

Embora desconfiados com preço e horário de partida, empresários apoiam voo da NHT

As agências de viagens do município veem com cautela a implantação do voo comercial no Aeroporto Quero-Quero proposto pela NHT Linhas Aéreas. Não há consenso sobre a viabilidade, mas todas concordam que seria bom para a região retomar a operação no local após oito anos. Ontem, empresários da cidade recusaram uma das exigências da empresa: a compra antecipada de passagens. A NHT ficou de definir até amanhã se começa as operações mesmo assim.

A companhia aérea queria que a Associação Empresarial de Blumenau (Acib) garantisse contratualmente a compra antecipada de 10 passagens por voo em dias úteis nos primeiros quatro meses. Ontem à tarde, concluiu-se que a entidade não teria condições de assumir o compromisso. Cada passagem custaria R$ 403. O investimento superaria os R$ 160 mil.

O diretor executivo da Acib, Charles Schwanke, afirma que a associação dará todo o incentivo para que os voos tenham adesão:

– Vamos usar nossos meios de comunicação com os associados e trabalhar para que dê certo.

No mercado, há incerteza. Para a coordenadora do núcleo que congrega as agências de viagens na Acib, Glória Eliane Theiss, a tarifa de R$ 403 por trecho é alta, se comparada com a média cobrada por empresas como Gol e Azul – R$ 220, de Navegantes a São Paulo. Apesar disso, Glória apoia o projeto:

– Só quando começar a venda é que vamos ver o interesse.

Dagoberto Blaese Júnior, da Ponto Final Viagens & Turismo, apoia o teste da demanda local:

– Nada é impossível. O mercado de viagens aéreas é amplo.

O proprietário da Flytour, Jorge Luiz Testoni, tem dúvidas quanto ao horário de partida: 13h. Os empresários geralmente têm compromissos pela manhã em SP. A opinião é compartilhada por George Möller, da Ilhatur, e por Talita Villain, gerente da TW Turismo.

– O horário não é o melhor, mas sempre há quem precise sair à tarde. É preciso passar por testes – afirma Möller.

Fonte: Daniela Matthes (Jornal de Santa Catarina - Foto: Gilmar de Souza

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