quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Sata reforça segurança aérea

Os voos da companhia aérea açoriana para os Estados Unidos da América passam a obedecer a regras mais rígidas. A Tap ainda não assumiu tal posição.

A Sata irá reforçar a segurança a bordo das suas aeronaves que voem sobre o território norte-americano. O anúncio foi feito ontem, por fonte oficial da companhia aérea açoriana, na sequência da recente tentativa de atentado bombista, no voo 253 da Northwest Airlines.

Fonte da Sata assegura que os seus voos para o território norte-americano atenderão a medidas adicionais de segurança, recomendadas pelas autoridades daquele país.

Assim, o controle de segurança no embarque de passageiros e o controlo sobre a bagagem de mão passa a ser mais apertado, tendo sido também adoptados novos procedimentos de bordo.

Assim, aquando do embarque, a companhia aérea intensificou a revista dos passageiros, passando os seus objectos a serem submetidos à verificação manual, sendo ainda feito recurso ao detector de metais portátil.

A bordo, a empresa proibiu durante o sobrevoo de território norte-americano, a exibição de mapas sobre a posição do avião e deixará também de ser feita a habitual comunicação do comandante, com as indicações sobre o voo.

Os novos procedimentos adoptados pela Sata nos voos para os Estados Unidos da América incluem ainda a possibilidade de serem dadas instruções aos passageiros para se manterem nos seus lugares respectivos, enquanto a aeronave sobrevoar o território presidido por Barack Obama.

A Tap, por seu turno, ainda não assumiu concretamente novas regras de segurança, segundo avançou o seu porta-voz, António Monteiro.

Entretanto, vários responsáveis do sector já defenderam a necessidade de melhorar a fiscalização de passageiros nos aeroportos, nomeadamente através do recurso a tecnologias inovadoras.

Refira-se que a tentativa de fazer explodir o avião, que se deslocava entre Amsterdão e Detroit, foi encetada por um jovem nigeriano de 23 anos, de nome Abdul Mutallab, tendo fracassado por falha técnica dos explosivos que transportava nas coxas.

A Al-Qaeda da península arábica já reivindicou a autoria do atentado fracassado, que decorreu no passado dia 25 de Dezembro.

Fonte: Jornal Diário (Açores - Portugal)

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