A entrada da Azul no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, em dezembro passado, abriu uma guerra entre as principais companhias aéreas no setor, fez cair as tarifas em até 50%, ampliou o fluxo de pessoas no terminal e turbinou o volume de negócios na cidade paulista, é o que mostra matéria de Erica Ribeiro, publicada nesta sexta-feira, no GLOBO.
O movimento de embarque e desembarque praticamente triplicou entre 2008 e 2009. De janeiro a outubro do ano passado, 912,5 mil pessoas passaram pelo aeroporto. Este ano, no mesmo período, foram 2,604 milhões, segundo a Infraero. Até dezembro, a estimativa é que esse número atinja 3,2 milhões - também o triplo de 2008 e o equivalente à toda população da Região Metropolitana de Campinas.
Ganha Campinas, perde o Rio
Propulsora desse crescimento, a Azul, fundada pelo empresário David Neeleman, chegou a escolher o Santos Dumont para iniciar suas atividades. Mas, diante da resistência do governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes - contrários também à abertura do terminal carioca para voos além da ponte aérea - a Azul optou por Viracopos.
O aeroporto de Campinas é agora a escolha de passageiros que moram em cidades vizinhas e não querem enfrentar o longo caminho até Congonhas, na capital paulista, para viajar a negócios ou lazer. Também tem sido o preferido de quem sai do Rio e do Sul, com destino, inclusive, a localidades de Nordeste e Sudeste. Viracopos tem 119 voos diários para cidades como Brasília, Rio, Salvador, Manaus, Belo Horizonte e Porto Alegre.
A reportagem mostra ainda que o aeroporto da cidade emprega dez mil pessoas e que para Adalberto Febeliano, diretor de Relações Institucionais da Azul, o Rio continua nos planos da empresa, mas que tudo dependerá das condições futuras de mercado. Enquanto isso, Campinas recebe dois novos destinos em dezembro: Natal, no dia 1, e Florianópolis, no dia 15.
Fonte: O Globo - Fotos: Michel Filho
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O movimento de embarque e desembarque praticamente triplicou entre 2008 e 2009. De janeiro a outubro do ano passado, 912,5 mil pessoas passaram pelo aeroporto. Este ano, no mesmo período, foram 2,604 milhões, segundo a Infraero. Até dezembro, a estimativa é que esse número atinja 3,2 milhões - também o triplo de 2008 e o equivalente à toda população da Região Metropolitana de Campinas.
Ganha Campinas, perde o Rio
Propulsora desse crescimento, a Azul, fundada pelo empresário David Neeleman, chegou a escolher o Santos Dumont para iniciar suas atividades. Mas, diante da resistência do governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes - contrários também à abertura do terminal carioca para voos além da ponte aérea - a Azul optou por Viracopos.
O aeroporto de Campinas é agora a escolha de passageiros que moram em cidades vizinhas e não querem enfrentar o longo caminho até Congonhas, na capital paulista, para viajar a negócios ou lazer. Também tem sido o preferido de quem sai do Rio e do Sul, com destino, inclusive, a localidades de Nordeste e Sudeste. Viracopos tem 119 voos diários para cidades como Brasília, Rio, Salvador, Manaus, Belo Horizonte e Porto Alegre.
A reportagem mostra ainda que o aeroporto da cidade emprega dez mil pessoas e que para Adalberto Febeliano, diretor de Relações Institucionais da Azul, o Rio continua nos planos da empresa, mas que tudo dependerá das condições futuras de mercado. Enquanto isso, Campinas recebe dois novos destinos em dezembro: Natal, no dia 1, e Florianópolis, no dia 15.
Fonte: O Globo - Fotos: Michel Filho
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