sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Cientistas brasileiros desenvolvem foguete com propulsão a laser

De uma base na Terra, serão emitidos feixes do raio que vão aquecer o ar.

Explosão vai empurrar o veículo, sem necessidade de combustível.


Cientistas brasileiros estão desenvolvendo uma nova tecnologia na área espacial: a propulsão a laser. Uma fonte aqui na Terra dispara um feixe de laser que atinge o foguete. Esse foguete, então, decola, sem precisar levar combustível. O projeto é coordenado por pesquisadores brasileiros, que trabalham em parceria com cientistas americanos.



No vídeo acima, uma simulação mostra como será o lançamento do primeiro foguete não tripulado movido a laser. De uma base na Terra, serão emitidos feixes do raio que vão aquecer o ar, provocar uma explosão e empurrar o veículo para cima.

As experiências para transformar em realidade o que por enquanto é só uma simulação de computador estão sendo feitas em um laboratório da Aeronáutica em São José dos Campos (SP). A propulsão a laser pode deixar a viagem ao espaço mais barata.

Os EUA, parceiros do projeto, forneceram as fontes de laser. A luz segue por uma tubulação preta até o túnel de vento, que suporta temperaturas e pressão extremas. Lá dentro ocorre a explosão que vai mover a aeronave.

Pesquisas com propulsão a laser também são feitas por outros países, como Estados Unidos e Japão, mas essa é a primeira vez que a tecnologia é testada dentro de um túnel de vento, equipamento que simula todas as condições de um voo até o espaço.

Sem precisar levar combustível, o foguete poderá carregar até 50% de seu peso em carga, no caso, satélites. Hoje a carga pode chegar a no máximo 5% do peso do foguete. Os 95% restantes correspondem à estrutura e ao combustível.

“Atualmente, para se colocar 1 quilo em órbita custa US$ 20 mil. Com essa tecnologia, se espera que o custo seja reduzido para US$ 200“, explica o diretor do Instituto de Estudos Avançados, coronel Marco Antônio Minucci.

Os pesquisadores também estão desenvolvendo um foguete ultrasônico, movido a hidrogênio. Ele será chamado de 14 xis em homenagem ao 14 bis.

Fonte: G1 (com informações do Bom Dia Brasil)

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