A fabricante canadense de aeronaves Bombardier reduziu sua previsão de vendas de longo prazo, durante o evento da Paris Air Show, para 11,5 mil jatos executivos durante os próximos dez anos, no valor de US$ 256 bilhões. Esse volume é significativamente inferior à perspectiva traçada no ano passado para o mesmo horizonte, de 13,2 mil aviões, no valor de US$ 300 bilhões.
A previsão da fabricante para aviões comerciais, com 20 a 149 assentos, é um pouco mais otimista. O Bombardier projeta vendas de 12,4 mil aeronaves desse tipo, no valor total de US$ 589 bilhões, durante os próximos 20 anos. O volume supera a previsão de 12,9 mil aviões, no valor de US$ 528 bilhões, anunciada no ano passado.
Hoje, a Bombardier disse que acrescentou 17 fornecedores ao seu novo avião regional Cseries, entre 110 e 130 lugares. O grupo espera que o modelo entre em operação em 2013 e concorra no mercado com os aviões de 100 a 145 lugares. Segundo a canadense, esse segmento continua forte.
Airbus e Boeing
As fabricantes Airbus e Boeing estão dando uma pausa na competição pelo recebimento de novas encomendas, durante a Paris Air Show, que ocorre esta semana, e estão focando na preservação dos pedidos já feitos e que estão ameaçados pela crise econômica.
As companhias aéreas, que enfrentam queda da demanda e problemas financeiros para a compra de aeronaves, estão fazendo poucas encomendas novas e, em vez disso, estão pedindo às duas fabricantes o atraso ou cancelamento de encomendas anunciadas há alguns anos.
A Airbus e a Boeing, por sua vez, se esforçam para manter a produção estável e evitar grandes mudanças, que são caras, complicam o planejamento e podem levar a cortes de empregos. "A prioridade é garantir as encomendas que já temos e transformá-las em entregas", disse o executivo-chefe da Airbus, Tom Enders. As companhias aéreas pagam apenas uma pequena parte do preço de um avião quando fazem a encomenda. O acerto de contas ocorre perto da data de entrega.
Ontem, a Airbus foi a única que recebeu uma encomenda volumosa, de 24 jatos A320, feita pela estatal Qatar Airways. O valor de catálogo do pedido é de US$ 1,9 bilhão. A Vietnam Airlines também anunciou que pretende fazer uma encomenda de tamanho semelhante até o fim desta semana, por dois Airbus A350 e 16 A321. Com a encomenda da Qatar Airways anunciada ontem, a Airbus acumula 35 encomendas líquidas este ano, contra 777 em todo o ano passado.
Já a Boeing recebeu sete encomendas líquidas no acumulado deste ano, de 662 em todo o ano passado.
Hoje, a Airbus disse que continua confiante que conseguirá fabricar e entregar 14 modelos A380 superjumbo em 2009. A companhia também afirmou que precisa de ajuda estatal para financiar o desenvolvimento de seu novo modelo A350 e conseguir concorrer em pé de igualdade com o 787 Dreamliner, da Boeing. Ontem, a França e a Alemanha afirmaram que estão preparadas para contribuir com até 2,5 bilhões de euros (US$ 3,48 bilhões) em empréstimos para o custo de 11 bilhões de euros do projeto A350. A Espanha e o Reino Unido, que historicamente possuem interesses industriais na Airbus, deverão aportar quantidades menores de recursos nas próximas semanas. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Marcílio Souza (Agência Estado) via Abril.com
A previsão da fabricante para aviões comerciais, com 20 a 149 assentos, é um pouco mais otimista. O Bombardier projeta vendas de 12,4 mil aeronaves desse tipo, no valor total de US$ 589 bilhões, durante os próximos 20 anos. O volume supera a previsão de 12,9 mil aviões, no valor de US$ 528 bilhões, anunciada no ano passado.
Hoje, a Bombardier disse que acrescentou 17 fornecedores ao seu novo avião regional Cseries, entre 110 e 130 lugares. O grupo espera que o modelo entre em operação em 2013 e concorra no mercado com os aviões de 100 a 145 lugares. Segundo a canadense, esse segmento continua forte.
Airbus e Boeing
As fabricantes Airbus e Boeing estão dando uma pausa na competição pelo recebimento de novas encomendas, durante a Paris Air Show, que ocorre esta semana, e estão focando na preservação dos pedidos já feitos e que estão ameaçados pela crise econômica.
As companhias aéreas, que enfrentam queda da demanda e problemas financeiros para a compra de aeronaves, estão fazendo poucas encomendas novas e, em vez disso, estão pedindo às duas fabricantes o atraso ou cancelamento de encomendas anunciadas há alguns anos.
A Airbus e a Boeing, por sua vez, se esforçam para manter a produção estável e evitar grandes mudanças, que são caras, complicam o planejamento e podem levar a cortes de empregos. "A prioridade é garantir as encomendas que já temos e transformá-las em entregas", disse o executivo-chefe da Airbus, Tom Enders. As companhias aéreas pagam apenas uma pequena parte do preço de um avião quando fazem a encomenda. O acerto de contas ocorre perto da data de entrega.
Ontem, a Airbus foi a única que recebeu uma encomenda volumosa, de 24 jatos A320, feita pela estatal Qatar Airways. O valor de catálogo do pedido é de US$ 1,9 bilhão. A Vietnam Airlines também anunciou que pretende fazer uma encomenda de tamanho semelhante até o fim desta semana, por dois Airbus A350 e 16 A321. Com a encomenda da Qatar Airways anunciada ontem, a Airbus acumula 35 encomendas líquidas este ano, contra 777 em todo o ano passado.
Já a Boeing recebeu sete encomendas líquidas no acumulado deste ano, de 662 em todo o ano passado.
Hoje, a Airbus disse que continua confiante que conseguirá fabricar e entregar 14 modelos A380 superjumbo em 2009. A companhia também afirmou que precisa de ajuda estatal para financiar o desenvolvimento de seu novo modelo A350 e conseguir concorrer em pé de igualdade com o 787 Dreamliner, da Boeing. Ontem, a França e a Alemanha afirmaram que estão preparadas para contribuir com até 2,5 bilhões de euros (US$ 3,48 bilhões) em empréstimos para o custo de 11 bilhões de euros do projeto A350. A Espanha e o Reino Unido, que historicamente possuem interesses industriais na Airbus, deverão aportar quantidades menores de recursos nas próximas semanas. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Marcílio Souza (Agência Estado) via Abril.com
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