A ministra da Defesa da Argentina, Nilda Garré, anunciou ontem (03) a existência de um projeto conjunto com o Chile para fabricar um avião militar de treinamento na Fábrica Argentina de Aviões, recentemente estatizada pela presidente Cristina Kirchner.
Garré também destacou os acordos assinados recentemente com a Embraer para a produção de aviões militares C170 e C190, para de reposição de frota. A construção das aeronaves será feita na fábrica militar de aviões instalada em Córdoba, centro do país.
A ministra argentina lembrou que "um dos objetivos do Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS) é a complementação das industrias de defesa entre os países da região, para que se possa prescindir parcialmente do euro e o dólar".
Sobre o projeto com o Chile, Garré também disse que Santiago "tem o avião Pillan para treinamento, porém necessita modernizá-lo". Além disso, a ministra argentina considera que há "avanços" com a Bolívia para a construção de tanques de patrulha.
Em entrevista coletiva, Garré anunciou ainda que a partir do dia 1º de julho, o controle de tráfico da aviação civil do país será transferido da Força Aérea à Administração Nacional de Aviação Civil, atendendo à reivindicação de sindicatos do setor da aviação comercial do país.
Garré também defendeu a incorporação plena da Venezuela ao Mercosul, vista com maus olhos por alguns industriais locais e membros da oposição. A titular da pasta da Defesa lembrou que a Venezuela é "um país democrático e não há motivos para pedir sua exclusão [do bloco], a não ser pelas reclamações de alguns empresários".
A ministra se referia ao grupo Techint, proprietário de três siderúrgicas que foram nacionalizadas pelo governo do presidente Hugo Chávez. "Estas nacionalizações são uma consequência lógica da nacionalização da Sidor no ano passado, porque eram empresas que funcionavam vinculadas à produção", afirmou.
"Não sei se [a Technit] é argentina, pois algumas informações indicam que é uma multinacional", ironizou Garré.
Fonte: ANSA Latina
Garré também destacou os acordos assinados recentemente com a Embraer para a produção de aviões militares C170 e C190, para de reposição de frota. A construção das aeronaves será feita na fábrica militar de aviões instalada em Córdoba, centro do país.
A ministra argentina lembrou que "um dos objetivos do Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS) é a complementação das industrias de defesa entre os países da região, para que se possa prescindir parcialmente do euro e o dólar".
Sobre o projeto com o Chile, Garré também disse que Santiago "tem o avião Pillan para treinamento, porém necessita modernizá-lo". Além disso, a ministra argentina considera que há "avanços" com a Bolívia para a construção de tanques de patrulha.
Em entrevista coletiva, Garré anunciou ainda que a partir do dia 1º de julho, o controle de tráfico da aviação civil do país será transferido da Força Aérea à Administração Nacional de Aviação Civil, atendendo à reivindicação de sindicatos do setor da aviação comercial do país.
Garré também defendeu a incorporação plena da Venezuela ao Mercosul, vista com maus olhos por alguns industriais locais e membros da oposição. A titular da pasta da Defesa lembrou que a Venezuela é "um país democrático e não há motivos para pedir sua exclusão [do bloco], a não ser pelas reclamações de alguns empresários".
A ministra se referia ao grupo Techint, proprietário de três siderúrgicas que foram nacionalizadas pelo governo do presidente Hugo Chávez. "Estas nacionalizações são uma consequência lógica da nacionalização da Sidor no ano passado, porque eram empresas que funcionavam vinculadas à produção", afirmou.
"Não sei se [a Technit] é argentina, pois algumas informações indicam que é uma multinacional", ironizou Garré.
Fonte: ANSA Latina
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