Raios derrubaram aeronaves 15 vezes - 7 de grande porte.
Até agora, 47 acidentes ocorreram em 2009.
Toda vez que acontece um acidente aéreo surgem estatísticas mostrando que voar é seguro. Por exemplo: só no final do ano passado, entre Natal e Ano Novo, morreram 435 pessoas nas estradas brasileiras - quase o dobro das vítimas fatais do voo 447. Essas estatísticas são reais - voar é, de fato, mais seguro que andar de carro. Isso não significa, no entanto, que acidentes sejam tão raros assim. O G1 entrou entrou em contato com Associação Internacional de Transporte Aéreo e com entidades de registro de problemas com aeronaves para levantar as estatísticas que envolvem os acidentes no ar.
No dia do desaparecimento, François Brousse, diretor de Comunicações da Air France, afirmou que a hipótese mais provável era que um raio teria causado um acidente. Segundo dados da Fundação de Segurança de Voo, a última vez que um raio derrubou um avião foi em 2005 e mesmo assim era uma aeronave de pequeno porte. A última vez que um raio derrubou um jato de passageiros, um Boeing 747, foi em 1976.
De acordo com os registros da Fundação, raios derrubaram aviões 15 vezes – e na maioria delas eram aeronaves de pequeno porte (8). A turbulência, outra possível causa do acidente, esteve envolvida em 73 acidentes – o último em 2005, com uma aeronave menor; com um jato de passageiros, em 1998, um Boeing 707. Tempestades derrubaram aviões 20 vezes – a última, um jato de passageiros da Tupolev, em 2006. Um Airbus nunca foi derrubado nem por raios, nem por turbulência, nem por tempestades, segundo as estatísticas.
Histórico a partir de 1918
De acordo com o Escritório de Registros de Acidentes Aéreos (Acro, na sigla em inglês), de Genebra, na Suíça, já ocorreram 47 acidentes aéreos em 2009, com 569 vítimas fatais. O da Air France foi o pior até agora. Na história da aviação mundial, ocorreram 17.369 acidentes – incluindo de jatos a aeronaves convencionais, de voos comercias a militares, de aviões de passageiros a de carga. Ao todo, 121.870 pessoas morreram e 93.624 ficaram feridas.
Em apenas 5,95% dos casos o mau tempo foi considerado a causa principal do acidente. A maioria foi causada por erro humano: 67,57%. Falhas técnicas responderam por 20,72%.
De todos os acidentes, 27,73% ocorreram durante o voo, como aconteceu com o da Air France. A maior parte dos acidentes, 50,39%, no entanto, ocorreu no pouso.Até agora, 47 acidentes ocorreram em 2009.
Toda vez que acontece um acidente aéreo surgem estatísticas mostrando que voar é seguro. Por exemplo: só no final do ano passado, entre Natal e Ano Novo, morreram 435 pessoas nas estradas brasileiras - quase o dobro das vítimas fatais do voo 447. Essas estatísticas são reais - voar é, de fato, mais seguro que andar de carro. Isso não significa, no entanto, que acidentes sejam tão raros assim. O G1 entrou entrou em contato com Associação Internacional de Transporte Aéreo e com entidades de registro de problemas com aeronaves para levantar as estatísticas que envolvem os acidentes no ar.
No dia do desaparecimento, François Brousse, diretor de Comunicações da Air France, afirmou que a hipótese mais provável era que um raio teria causado um acidente. Segundo dados da Fundação de Segurança de Voo, a última vez que um raio derrubou um avião foi em 2005 e mesmo assim era uma aeronave de pequeno porte. A última vez que um raio derrubou um jato de passageiros, um Boeing 747, foi em 1976.
De acordo com os registros da Fundação, raios derrubaram aviões 15 vezes – e na maioria delas eram aeronaves de pequeno porte (8). A turbulência, outra possível causa do acidente, esteve envolvida em 73 acidentes – o último em 2005, com uma aeronave menor; com um jato de passageiros, em 1998, um Boeing 707. Tempestades derrubaram aviões 20 vezes – a última, um jato de passageiros da Tupolev, em 2006. Um Airbus nunca foi derrubado nem por raios, nem por turbulência, nem por tempestades, segundo as estatísticas.
Histórico a partir de 1918
De acordo com o Escritório de Registros de Acidentes Aéreos (Acro, na sigla em inglês), de Genebra, na Suíça, já ocorreram 47 acidentes aéreos em 2009, com 569 vítimas fatais. O da Air France foi o pior até agora. Na história da aviação mundial, ocorreram 17.369 acidentes – incluindo de jatos a aeronaves convencionais, de voos comercias a militares, de aviões de passageiros a de carga. Ao todo, 121.870 pessoas morreram e 93.624 ficaram feridas.
Em apenas 5,95% dos casos o mau tempo foi considerado a causa principal do acidente. A maioria foi causada por erro humano: 67,57%. Falhas técnicas responderam por 20,72%.
A maioria dos acidentes aéreos ocorre a menos de 10 quilômetros do aeroporto: 53,89%. Aviões caíram no mar, como no caso do acidente do voo 447, em 9,51% dos casos.
Estatística apenas de 2008
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) divulga todos os anos um relatório sobre as principais causas de acidentes com aeronaves. Em sua 45ª edição, a entidade trouxe uma análise detalhada sobre todos os acidentes de 2008 - 109 ao todo, e 60 deles em fabricantes ocidentais (23 deles fatais) - ano, em que as companhias de todo o mundo voaram quase 62 milhões de horas. O número total é maior que o do ano anterior (100) e que o de 2006 (77), mas o número de mortes diminuiu (de 855 em 2006 e 692 em 2007 para 502 em 2008).
Do número total de acidentes, apenas 7 ocorreram quando o voo estava em altitude de cruzeiro. Os acidentes no pouso também foram maioria: 47.
Dos 23 acidentes com vítimas fatais que aconteceram em aviões de fabricação ocidental em 2008, apenas um ocorreu quando a aeronave estava em altitude de cruzeiro:
De todos os acidentes do ano passado, 29% tiveram uma contribuição meteorológica e em 42% deles houve alguma falha da aeronave.
O relatório também traz alguns dados correlacionados. Por exemplo:
- Dos 109 acidentes, 30 tiveram contribuição de algum problema dentro da cabine.
- 70% envolveram aviões a jato.
- 21% foram fatais.
- 65% envolveram aviões de passageiros, 31% de carga e 4% voos de translados.
- Mais da metade (53%) ocorreu durante o pouso.
- 7% de todos os acidentes envolveram descompressão da cabine.
- Outros 7% envolveram fogo a bordo (como causa, não como consequência).
- Em 37% dos casos em que uma avião saiu da pista, ou o aeroporto estava fora das especificações ou a tripulação cometeu um erro.
- Em 28% das vezes em que uma falha da aeronave causou um acidente, houve erro de manutenção .
- Em 43% dos acidentes ocorridos no pouso foram detectado erros cometidos pela tripulação e falhas em seu treinamento.
Fonte: G1
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