Eles queriam asilo na França, mas renderam-se e libertaram reféns.
Passageiros que estavam no avião seqüestrado no Sudão e desviado para a Líbia desembarcam em Cartum, capital sudanesa, nesta quarta-feira (27).
Os seqüestradores do avião sudanês que mantiveram 95 pessoas reféns e desviaram o vôo para a Líbia na terça-feira ameaçaram explodir o avião, segundo os passageiros libertados. Sãos e salvos, os ex-reféns chegaram a Cartum, capital do Sudão, na noite desta quarta-feira (27).
Um dos dois seqüestradores foi à cabine do piloto, e o outro mandou os passageiros ficarem em seus assentos, disse o estudante Ishaq Abdallah Yahiya, de 25 anos. "Ele disse: se alguém se mover, nós vamos explodir o avião e todos nós vamos virar nada", disse.
Os seqüestradores disseram que queriam pedir asilo na França e convidaram os passageiros a juntar-se a eles como refugiados em Paris.
Outro passageiro, Mohamed al-Tijani Tayeb, disse que os homens disseram ser membros de uma facção do movimento rebelde "Movimento de Libertação do Sudão, baseado em Darfur. Mas o movimento negou envolvimento.
"Ele disse que tinha seqüestrado a aeronave como reação aos ataques ao campo de refugiados de Kalma", disse Tayeb.
Outros passageiros contaram que passaram mais de 12 horas de sofrimento no avião durante a negociação dos seqüestradores com as autoridades líbias, e que a água e a comida estavam acabando. "Parecia uma fornalha", disse um deles.
Os passageiros foram recebidos em Cartum por uma multidão emocionada de amigos e parentes.
O seqüestro
Os dois seqüestradores do Boeing 737 da companhia sudanesa Sun Air desviado para o aeroporto líbio de Kufra, e que ainda tinham em seu poder seis membros da tripulação se entregaram às autoridades líbias na quarta-feira.
Mais cedo, os dois seqüestradores haviam libertado os 87 passageiros, depois de eles terem ficado mais de 12 horas reféns. Os sequestradores foram transportados a uma das salas do aeroporto, disse o chefe da agência de aviação da Líbia, Mohamed Shlibek, segundo a agência de notícias Jana.
A intenção dos seqüestradores, de acordo com o governo do Sudão, era seguir para território francês, onde queriam ser recebidos como refugiados.
As agências não informam se alguma exigência foi atendida pelas autoridades locais. Os seqüestradores queriam alimentação e combustível.
Um dirigente líbio não-identificado disse as autoridades ainda não sabem de onde vêm os seqüestradores.
O avião, um Boeing 737 com 87 passageiros e seis tripulantes, foi seqüestrado na cidade de Nyala, na província de Darfur, dez minutos depois da decolagem, segundo o governo sudanês.
A aeronave, que tinha como destino a capital sudanesa, Cartum, teria feito uma primeira tentativa para pousar em Aswan, no sul do Egito. Porém, não teve autorização do aeroporto local e seguiu para a Líbia.
Os seqüestradores ainda não foram identificados. Segundo o governo do Sudão, eles portavam facas. O avião pertence à Sun Air, empresa privada baseada em Cartum.
O objetivo da dupla, de acordo com o governo do Sudão, seria seqüestrar o governador de Darfur, Hmad Ali Mahmud, que não estava a bordo.
Três líderes de uma facção do Movimento de Libertação do Sudão, um grupo rebelde regional que assinou um contestado tratado de paz com o governo, estariam a bordo, segundo um líder do movimento. Um deles seria Mina Minnawi.
A região de Darfur está em conflito desde que uma rebelião contra o domínio de Cartum estourou há cinco anos. Observadores internacionais dizem que mais de 2,5 milhões de moradores tiveram de deixar suas casas e mais de 200 mil morreram em decorrência da guerra civil.
Em março de 2007, um cidadão sudanês havia tentado seqüestrar um avião sudanês com 201 passageiros e 11 integrantes da tripulação, e que cobria uma rota entre Trípoli e Cartum. O seqüestrador, identificado como Said Majluf, que estava armado com uma faca, ordenou ao piloto que desviasse de sua rota e aterrissasse em Bangui, capital da República Centro-Africana.
Fontes: G1 / EFE / France Presse / Reuters
Um dos dois seqüestradores foi à cabine do piloto, e o outro mandou os passageiros ficarem em seus assentos, disse o estudante Ishaq Abdallah Yahiya, de 25 anos. "Ele disse: se alguém se mover, nós vamos explodir o avião e todos nós vamos virar nada", disse.
Os seqüestradores disseram que queriam pedir asilo na França e convidaram os passageiros a juntar-se a eles como refugiados em Paris.
Outro passageiro, Mohamed al-Tijani Tayeb, disse que os homens disseram ser membros de uma facção do movimento rebelde "Movimento de Libertação do Sudão, baseado em Darfur. Mas o movimento negou envolvimento.
"Ele disse que tinha seqüestrado a aeronave como reação aos ataques ao campo de refugiados de Kalma", disse Tayeb.
Outros passageiros contaram que passaram mais de 12 horas de sofrimento no avião durante a negociação dos seqüestradores com as autoridades líbias, e que a água e a comida estavam acabando. "Parecia uma fornalha", disse um deles.
Os passageiros foram recebidos em Cartum por uma multidão emocionada de amigos e parentes.
O seqüestro
Os dois seqüestradores do Boeing 737 da companhia sudanesa Sun Air desviado para o aeroporto líbio de Kufra, e que ainda tinham em seu poder seis membros da tripulação se entregaram às autoridades líbias na quarta-feira.
Mais cedo, os dois seqüestradores haviam libertado os 87 passageiros, depois de eles terem ficado mais de 12 horas reféns. Os sequestradores foram transportados a uma das salas do aeroporto, disse o chefe da agência de aviação da Líbia, Mohamed Shlibek, segundo a agência de notícias Jana.
A intenção dos seqüestradores, de acordo com o governo do Sudão, era seguir para território francês, onde queriam ser recebidos como refugiados.
As agências não informam se alguma exigência foi atendida pelas autoridades locais. Os seqüestradores queriam alimentação e combustível.
Um dirigente líbio não-identificado disse as autoridades ainda não sabem de onde vêm os seqüestradores.
O avião, um Boeing 737 com 87 passageiros e seis tripulantes, foi seqüestrado na cidade de Nyala, na província de Darfur, dez minutos depois da decolagem, segundo o governo sudanês.
A aeronave, que tinha como destino a capital sudanesa, Cartum, teria feito uma primeira tentativa para pousar em Aswan, no sul do Egito. Porém, não teve autorização do aeroporto local e seguiu para a Líbia.
Os seqüestradores ainda não foram identificados. Segundo o governo do Sudão, eles portavam facas. O avião pertence à Sun Air, empresa privada baseada em Cartum.
O objetivo da dupla, de acordo com o governo do Sudão, seria seqüestrar o governador de Darfur, Hmad Ali Mahmud, que não estava a bordo.
Três líderes de uma facção do Movimento de Libertação do Sudão, um grupo rebelde regional que assinou um contestado tratado de paz com o governo, estariam a bordo, segundo um líder do movimento. Um deles seria Mina Minnawi.
A região de Darfur está em conflito desde que uma rebelião contra o domínio de Cartum estourou há cinco anos. Observadores internacionais dizem que mais de 2,5 milhões de moradores tiveram de deixar suas casas e mais de 200 mil morreram em decorrência da guerra civil.
Em março de 2007, um cidadão sudanês havia tentado seqüestrar um avião sudanês com 201 passageiros e 11 integrantes da tripulação, e que cobria uma rota entre Trípoli e Cartum. O seqüestrador, identificado como Said Majluf, que estava armado com uma faca, ordenou ao piloto que desviasse de sua rota e aterrissasse em Bangui, capital da República Centro-Africana.
Fontes: G1 / EFE / France Presse / Reuters
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