As autoridades aeronáuticas descartaram por completo que poderia ter ocorrido uma tragédia aérea em Assunção no sábado 28 de junho. No entanto, reconheceram e informaram que o piloto da empresa aérea TAM (Transporte Aéreo del Mercosur), foi obrigado a realizar um procedimento de arremetida ao se aproximar para a aterrissagem devido a uma possibilidade de colisão com outra aeronave que havia acabado de decolar.
Houve pânico entre os passageiros.
O outro avião envolvido no incidente era um bimotor Beech B55 Baron (95-B55) que se acabara de decolar rumo à estância Nueva Esperanza, em Buena Vista, ao norte do Paraguai.
O Airbus que se preparava para aterrissar na pista principal do terminal aéreo fazia um vôo regular desde o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, com aproximadamente 180 passageiros.
O incidente ocorreu por volta das 11:00 (hora local).
Hugo Aquino, diretor da Aeronáutica da Dirección Nacional de Aeronáutica Civil (Dinac), explicou que o pequeno bimotor conduzido pelo piloto César Escobar aparentemente apresentou falhas em seu sistema de comunicação. Ele não se reportou aos controladores aéreos quando efetuava o procedimento de decolagem, provocando o incidente que levou tensão por alguns momentos aos operadores e ao comandante da linha comercial, assim como aos passageiros.
Aquino disse que o bimotor decolou as 10:38 hs. com a instrução de manter o rumo proa sul até chegar aos 2.000 pés de altura, virando a sua esquerda rumo 0.50 para afastar-se do curso do Airbus, que chegava do Brasil. Às 10:41 hs. estava previsto que o avião da TAM realizasse o bloqueio de sistema e descer, realizando o início da aterrissagem por instrumento (ILS).
“O problema ocorreu quando o piloto do bimotor não reportou - depois da decolagem - dados complementares à torre de controle. O APT (centro de controle de aproximação) tampouco teve comunicação com o mesmo e, por isso, comunicou ao Airbus que retardasse sua aterrissagem por quatro minutos, mantendo-se em sobrevôo”, disse Aquino.
“Perto das 23 milhas aeronáuticas, o piloto do bimotor reportou sua posição e, então, o Airbus foi autorizado a descer por ILS na pista 20. O comandante da aeronave da TAM, provavelmente em razão das condições meteorológicas desfavoráveis que reinavam naquele momento sobre Assunção, entrou alto e com muita velocidade e fez a arremetida, descendo logo depois sem nenhum inconveniente”, concluiu o técnico.
Grande parte dos aviões da TAM está sendo comandados atualmente por pilotos brasileiros, porque os paraguaios estão realizando um curso de aperfeiçoamento para voar nos Airbus, novos aparelhos incorporados pela companhia.
Gustavo Sandoval, administrador do Aeroporto Silvio Pettirossi, disse, por seu lado, que receberá os relatórios das empresas e ordenará uma investigação sobre os acontecimentos.
Fonte: ABC Digital (Paraguai) - Foto: Arquivo
Houve pânico entre os passageiros.
O outro avião envolvido no incidente era um bimotor Beech B55 Baron (95-B55) que se acabara de decolar rumo à estância Nueva Esperanza, em Buena Vista, ao norte do Paraguai.
O Airbus que se preparava para aterrissar na pista principal do terminal aéreo fazia um vôo regular desde o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, com aproximadamente 180 passageiros.
O incidente ocorreu por volta das 11:00 (hora local).
Hugo Aquino, diretor da Aeronáutica da Dirección Nacional de Aeronáutica Civil (Dinac), explicou que o pequeno bimotor conduzido pelo piloto César Escobar aparentemente apresentou falhas em seu sistema de comunicação. Ele não se reportou aos controladores aéreos quando efetuava o procedimento de decolagem, provocando o incidente que levou tensão por alguns momentos aos operadores e ao comandante da linha comercial, assim como aos passageiros.
Aquino disse que o bimotor decolou as 10:38 hs. com a instrução de manter o rumo proa sul até chegar aos 2.000 pés de altura, virando a sua esquerda rumo 0.50 para afastar-se do curso do Airbus, que chegava do Brasil. Às 10:41 hs. estava previsto que o avião da TAM realizasse o bloqueio de sistema e descer, realizando o início da aterrissagem por instrumento (ILS).
“O problema ocorreu quando o piloto do bimotor não reportou - depois da decolagem - dados complementares à torre de controle. O APT (centro de controle de aproximação) tampouco teve comunicação com o mesmo e, por isso, comunicou ao Airbus que retardasse sua aterrissagem por quatro minutos, mantendo-se em sobrevôo”, disse Aquino.
“Perto das 23 milhas aeronáuticas, o piloto do bimotor reportou sua posição e, então, o Airbus foi autorizado a descer por ILS na pista 20. O comandante da aeronave da TAM, provavelmente em razão das condições meteorológicas desfavoráveis que reinavam naquele momento sobre Assunção, entrou alto e com muita velocidade e fez a arremetida, descendo logo depois sem nenhum inconveniente”, concluiu o técnico.
Grande parte dos aviões da TAM está sendo comandados atualmente por pilotos brasileiros, porque os paraguaios estão realizando um curso de aperfeiçoamento para voar nos Airbus, novos aparelhos incorporados pela companhia.
Gustavo Sandoval, administrador do Aeroporto Silvio Pettirossi, disse, por seu lado, que receberá os relatórios das empresas e ordenará uma investigação sobre os acontecimentos.
Fonte: ABC Digital (Paraguai) - Foto: Arquivo
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