quinta-feira, 29 de maio de 2008

Naomi Campbell é acusada criminalmente por incidente em avião

Modelo foi retirada de um vôo depois de afirmar que uma de suas malas desaparecera.

Se for condenada, ela poderá ser sentenciada a até seis meses de prisão e a uma multa.

Autoridades britânicas informaram nesta quinta-feira (29) que a modelo Naomi Campbell foi acusada de agredir um policial após uma confusão num avião no novo Terminal 5 do aeroporto de Heathrow.

Naomi Campbell chega ao aeroporto de Heathrow, em Londres, nesta quinta (29)

A modelo, de 38 anos, enfrenta ao todo seis acusações relacionadas ao incidente ocorrido no mês passado num avião da British Airways estacionado no pátio do aeroporto. Campbell foi retirada pela polícia de um vôo com destino a Los Angeles, depois de afirmar que uma de suas malas desaparecera.

De acordo com seu advogado, ela está "amargamente decepcionada" por ter sido acusada no incidente, que ocorreu durante os dias de caos que se seguiram à inauguração do terminal de US$ 8,48 bilhões.

A promotoria pública britânica e a Scotland Yard confirmaram as acusações depois de Campbell, que vive em Nova York, ter comparecido a uma delegacia de polícia de Heathrow, em Londres, na quinta-feira, para pedir liberdade sob fiança.

"Naomi Campbell foi acusada de três instâncias de agressão de um policial, uma de conduta desordeira com probabilidade de causar incômodo, alarme ou mal-estar, e duas de usar linguagem ou comportamento abusivo ou ameaçador com tripulantes de um avião", disse o comunicado da promotoria.

Se for condenada, a modelo poderá ser sentenciada a até seis meses de prisão e a uma multa máxima de 5.000 libras pela alegada agressão. Se for condenada por usar linguagem ameaçadora ou abusiva com os tripulantes, pode ser multada em 2.500 libras.

Cercada por assessores ao chegar à delegacia, a modelo saudou os fotógrafos e a imprensa com um sorriso. Ela usava tailleur escuro de risca de giz e óculos de sol.

Naomi recebeu liberdade sob fiança e deverá comparecer à Corte de Magistrados de Uxbridge, em Londres, em junho.

Fonte: G1 - Foto: AP

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