sábado, 29 de março de 2008

FAB dirá causas do acidente da TAM até julho

Os familiares das vítimas do vôo 3054 da companhia aérea TAM, que se acidentou em julho de 2007, se reuniram na tarde de ontem (28) com o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Ele afirmou que, até julho deste ano, o Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa) entregará o relatório apontando as causas da tragédia, que matou 199 pessoas, no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.

Os parentes pediram também que o ministro pressione a Infraero, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Departamento de Controle de Espaço Aéreo (Decea) para que colaborem com as investigações da Polícia Civil de São Paulo, que quer apontar os culpados pelo acidente. A associação também reclamou das mudanças operacionais que o governo propôs para o aeroporto de Congonhas. Segundo eles, o retorno das conexões e escalas ao terminal pode trazer insegurança para os vôos que utilizarem aquelas pistas.

Jobim argumentou que a operação de escalas e conexões em Congonhas não aumentará o risco de acidentes porque foram reduzidos o número de vôos e decolagens que ocorriam na época da tragédia com o Airbus da TAM.

"A nossa preocupação com Congonhas diminuiu depois que o ministro informou que está mantido o atual número de pousos e decolagens no aeroporto. Nossa preocupação é com a segurança dos passageiros. Não queremos que se repita o que aconteceu com os nossos familiares. Ele nos garantiu que não será aumentado o fluxo de vôos no aeroporto", disse o presidente da Associação de Famliares e Amigos das Vítimas do Vôo da TAM JJ3057, Dário Scott.

Apesar de não ser tema da reunião com o ministro, os parentes reclamaram também da demora da TAM em pagar o seguro aos familiares das vítimas. Segundo eles, a companhia tem usado de muita burocracia, inclusive para o cumprimento das exigências legais.

Fonte: Terra

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