Aeroportos e companhias aéreas da China vão reforçar seu esquema de segurança e impedir o embarque de líquidos em vôos domésticos, disse o governo na quinta-feira, uma semana depois de revelar uma tentativa de derrubar um vôo com destino a Pequim.
A China se empenha para tranquilizar o mundo quando à segurança aérea durante a Olimpíada de Pequim, em agosto.
A Administração Geral de Aviação Civil disse que, a partir de agora, os funcionários vão examinar mais malas do que antes, e ficarão proibidos os serviços do tipo "embarque-fácil", em que o usuário paga uma taxa para acelerar as verificações de segurança.
O governo anunciou no fim de semana que um avião vindo da região de Xinjiang, onde há ação de separatistas islâmicos, fez um pouso forçado após a descoberta de um "ataque terrorista planejado", como qualificou a imprensa estatal.
No começo da semana, as autoridades disseram ter descoberto um ou mais passageiros portando um "líquido suspeito", mas divulgaram poucos detalhes adicionais.
"Garantir a segurança dos passageiros que viajam é o serviço mais importante oferecido aos viajantes", disse a agência reguladora em seu site (www.caac.gov.cn).
"Qualquer serviço que seja conveniente aos passageiros deve se centrar e ser subordinado à segurança aérea, e assim é preciso adotar medidas sérias", acrescenta a nota. "Esperamos que os viajantes entendam e ofereçam seu apoio."
Todas as companhias aéreas devem dar garantias de que não transportam bagagens de passageiros que ficaram em terra, e todos os veículos que entrem em zonas controladas de aeroportos devem ser submetidos a rígidos controles, segundo a nota.
Ela acrescenta que em breve serão divulgados detalhes sobre a proibição dos líquidos nas bagagens de mão — algo que já é submetido a fortes controles nos aeroportos chineses.
Fonte: Ben Blanchard (Reuters)
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