sábado, 16 de agosto de 2014

Colapso no trem de pouso faz avião sair da pista na Inglaterra




O avião British Aerospace Jetstream JS-3102, prefixo G-GAVA, que realizava o voo LNQ-2307 entre Belfast, na Irlanda do Norte, e Doncaster, na Inglaterra, levando a bordo apenas dois tripulantes e um passageiro, sofreu um colapso no trem de pouso esquerdo ao aterrissar na pista 20 do Aeroporto de Doncaster, indo parar fora da pista. 

O passageiro foi levado para o hospital para exames após o incidente na sexta-feira (15) à noite. Ele disse que a aeronave Jetstream 31 foi "deslocada para fora da pista".

Essa mesma aeronave esteve envolvida em outro acidente semelhante, quando o trem de pouso direito colapsou na aterrissagem na Ilha de Man, no Reino Unido, em 8 de março de 2012.

Fontes: BBC / Aviation Herald - Fotos: Alex Roebuck

Avião com 280 pessoas "cai" por 1,5 km enquanto piloto dormia e copiloto usava iPad


Um avião da Jet Airways, que ia de Mumbai a Bruxelas com 280 pessoas, "caiu" por 1,5 km enquanto o piloto dormia e a copiloto checava informações do voo no iPad. 

Apesar do susto, o controle do avião foi retomado a tempo de evitar um acidente. 

 O voo 9W-228 estava a uma altitude de 34 mil pés quando subitamente diminuiu para 29 mil pés, no último dia 8 de agosto. Isso fez com que uma mensagem de alerta fosse emitida pelo controle de tráfego aéreo de Ancara, na Turquia, por onde o Boeing 777 passava naquele momento.

O piloto do avião tirava o chamado "descanso controlado" (cochilo de até 40 minutos, previsto pela Organização de Aviação Civil Internacional para evitar a fadiga dos comandantes). Enquanto isso, a copiloto checava dados no iPad de trabalho e não notou a perda de altitude, informou o "Times of India". 

O alerta do mergulho do Boeing 777 fez a co-piloto acordar seu comandante, que imediatamente retornou ao posto e corrigiu a trajetória do voo. Eles não fizeram o relatório obrigatório de segurança previsto em casos como esse e acabaram suspensos pela Jet Airways, que recebeu uma denúncia anônima.

A Direção Geral de Aviação Civil da Índia considerou o incidente "grave" e vai analisar dados da caixa-preta do avião para apurar a responsabilidade dos pilotos. Uma investigação interna da Jet Airways também está em curso, segundo a companhia.

Fonte: UOL (com Times of India e BBC) - Foto: Reprodução

Perguntas e respostas sobre o acidente que matou Eduardo Campos

Veja o que se sabe e o que ainda é dúvida sobre o acidente.


A Aeronáutica começou a investigar as causas do acidente aéreo que matou o presidenciável Eduardo Campos (PSB) e mais seis pessoas na quarta-feira (13) em Santos.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) é responsável por analisar o material recolhido pelos peritos, mas ainda não deu nenhuma versão sobre o ocorrido.

A Polícia Civil de São Paulo instaurou inquérito para investigar hipótese de homicídio culposo (sem intenção).

Clique AQUI e confira a cronologia do acidente, mapas, depoimentos e uma animação que mostra como pode ter sido a queda.

Abaixo, leia o que se sabe a respeito do acidente e dúvidas ainda não esclarecidas sobre o caso.

Quais eram as condições meteorológicas do voo?


As condições meteorológicas, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), permitiam o pouso. Chovia no momento do acidente. A visibilidade era de 3.000 metros e as nuvens estavam a 300 metros do solo, condições mínimas para pouso. Essas situações são instáveis e podem ser alteradas conforme o piloto se aproxima da pista, segundo especialistas. Cabe ao piloto decidir se a opção mais segura é pousar ou arremeter.

Mau tempo, chuva, vento e baixa visibilidade dificultam as condições de voo e demandam maior atenção do piloto, mas isso não significa que foram a causa. 

A tripulação estava cansada?


O Sindicato Nacional do Aeronautas (SNA) quer que o Cenipa apure se o cansaço relatado pelo piloto Marcos Martins na internet pode ter sido uma das causas do acidente. Em uma rede social, ele disse estar “cansadaço” cinco dias antes da queda. Familiares também serão ouvidos para saber se o piloto e copiloto passavam por problemas pessoais.

O avião era seguro?


O Cessna Citation 560XL, prefixo PR-AFA, era um jato executivo com duas turbinas e 16 metros de comprimento com capacidade para 9 passageiros. Vale cerca de US$ 9 milhões. Segundo a Anac, a documentação da aeronave estava em dia e o jato tinha total condições de operar e era nova, de 2010. Tinha certificado de aeronavegabilidade válido até fevereiro de 2017 e inspeção anual de manutenção que venceria em fevereiro de 2015. Especialistas ouvidos pelo G1 afirmam garantir que a aeronave era segura. 

Mas de acordo com o deputado estadual Wilson Quinteiro (PSB), líder do partido na Assembleia Legislativa do Paraná, o mesmo jato que caiu em Santos havia apresentado problemas durante decolagem em Londrina, no Paraná, em 16 de junho. Na ocasião, houve um problema de ignição na aeronave.


Um vídeo cedido (clique AQUI) pela RPS Produtora mostra o momento em que o próprio Eduardo Campos brinca com o fato de ter se atrasado a um compromisso em Maringá, no norte do Paraná, por causa de um problema na aeronave.

O que aconteceu na hora do pouso?


O piloto seguiu o procedimento correto? Segundo a Aeronáutica, quando se preparava para pouso, o avião arremeteu (voltou a subir antes do pouso) devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato.


Especialistas afirmam que o chamado "procedimento de aproximação perdida", conhecido como arremeter, é normal em pousos por instrumentos e uma questão de segurança. A carta de aproximação por instrumentos da Base Aérea de Santos indica que, para arremeter, o piloto deve seguir para a esquerda em curva ascendente, sentido seguido pelo piloto de Campos (veja mais no vídeo AQUI).

Se continuasse reto, iria de encontro à serra, mas ainda não se sabe se houve uma falha humana colaborou com a queda. A Anac informou que os pilotos que conduziam a aeronave, Marcos Martins (comandante) e Geraldo Magela Barbosa da Cunha (copiloto) estavam com a licença e com as habilitações válida.

O que os pilotos disseram antes da queda?



Gravação de áudio obtida pelo Jornal Nacional mostra uma conversa entre o piloto Marcos Martins com controladores de voo, aparentando tranquilidade, sobre o procedimento de pouso. 

O que dizem as caixas-pretas?


O conteúdo do Voice Recorder, o gravador de voz da aeronave, não tinha o áudio do voo que culminou na queda da aeronave, segundo o Cenipa. No jato não havia o Data Recorder, que grava dados do voo. A falta dessas informações dificulta as investigações.

O avião estava em chamas antes da queda?


Testemunhas afirmaram ter visto uma “bola de fogo” caindo do céu, mas somente a investigação da Aeronáutica irá determinar se houve um problema no ar. Segundo especialistas, o depoimento de testemunhas de quedas de avião quase sempre é impreciso.

Em qual posição a aeronave caiu? 


Pelo impacto, a aeronave despencou, levando de 15 a 20 segundos para atingir o solo. Um termo que tem sido mencionado é o “estol de asa”, ou seja, a queda pela perda de sustentação ligada ao ângulo do avião, provavelmente com as asas na vertical, mas também existe a versão de especialista de queda de nariz. Apenas as investigações devem concluir qual foi a posição da queda.

Pode ter havido desorientação espacial dos pilotos?


Todas as hipóteses ainda estão sendo investigadas. A desorientação espacial ocorre em condições sem visibilidade, em que o piloto é levado a crer que a aeronave está em uma direção pelos instrumentos, mas está em outra. Nesse caso, poderia tomar uma decisão baseada nessa condição psicológica, que poderia ser corrigida pelo segundo piloto.

Uma possibilidade seria o piloto, dentro da nuvem, não acreditar que o avião estava indo para a esquerda, e forçar ainda mais a curva, colocando a aeronave em posição de "faca", com as asas na vertical, provocando uma queda brusca.

O piloto pode ter escolhido o local de colisão?


Pelo que restou da aeronave, especialistas creem que ela “bateu voando”, no jargão aeronáutico. Ou seja, teria havido um impacto muito forte, que não indica o padrão de quem tenta um pouso forçado, gradual, que teria arrasado várias casas no entorno do acidente. O avião atingiu apenas uma casa e abriu uma cratera de cerca de três metros no solo.

A fuselagem pode dar pistas?


Apesar de o impacto ter destruído o jato, ainda é possível analisar as peças do avião com perícia especializada, para saber se explodiu no solo, no ar, entre outros.

Pode ter havido pane no motor?


Somente as investigações podem determinar se houve esse tipo de falha. Segundo especialistas, o Cessna Citation pode arremeter com um motor apenas, se o outro falhar.

Um problema na ignição poderia ter derrubado o avião?


Segundo especialistas, a ignição não é necessária uma vez que o avião já esteja no ar, por isso, não pode ter sido a causa do acidente.

Um pássaro pode ter atingido as turbinas?


Há urubus na região, mas, mesmo com pássaros na turbina, seria possível o piloto manter a sustentação da aeronave. Como o caso do piloto da US Airways, que realizou um pouso forçado no rio Hudson, em Nova York, após o avião ter se chocado com um bando de gansos, enfraquecem a hipótese.

Quem investiga o caso?


A Aeronáutica apura as causas do acidente, e a Polícia Civil de São Paulo instaurou inquérito para investigar hipótese de homicídio culposo (sem intenção).

Fonte: Rosanne D'Agostino e Isabela Leite (G1)

Gravações de chamados para o 190 mostram pânico após queda de avião

Munícipe afirmou em ligação que jato teria passado a metros de sua casa.

Gravações feitas nesta quarta-feira (13) foram liberadas pela Polícia Militar.


Ligações recebidas pela Polícia Militar por meio do telefone 190 registraram os momentos de pânico pelos quais moradores de Santos, no litoral de São Paulo, passaram minutos após o jato particular que levava o presidenciável Eduardo Campos (PSB) ter caído, resultando na morte dele e de outras seis pessoas.

Clique AQUI e leia a matéria completa e ouça o áudio da Polícia Militar.

Especialistas dos EUA vão investigar acidente com jato que matou Campos

Equipe do NTSB está a caminho do Brasil.

Caixa-preta não gravou áudio do voo, diz FAB.


Uma equipe dos Estados Unidos está a caminho do Brasil para participar da investigação da queda do jato executivo que matou o candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, e mais seis pessoas. O grupo é formado por especialistas do National Transportation Safety Board (NTSB), a principal autoridade norte-americana de investigação de acidentes, e da Cessna Aircraft Company, o fabricante do avião.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão investigador da Força Aérea Brasileira (FAB), comunicou nesta sexta-feira (15) que o gravador de voz do avião acidentado não registrou o áudio da cabine do voo que transportava Eduardo Campos.

As causas técnicas da falha do gravador ainda não foram esclarecidas pela FAB.

O conteúdo que ficou gravado se refere a uma conversa durante abastecimento no solo, com os motores desligados, em local e data não identificados.

O gravador tem capacidade para registrar duas horas seguidas de sons, e começa a trabalhar toda vez que o avião é energizado, isto é, assim que os sistemas elétricos são ligados.

Às vezes, na manutenção, os técnicos costumam desligar o gravador, justamente para impedir que ao ligarem as baterias, conversas anteriores sejam apagadas.

Nota Anac


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que regulamenta a aviação civil, disse que esse tipo de avião não pode decolar se o gravador de voz não estiver funcionando. O equipamento, apesar de não ser um item de segurança, deve ser checado pelo comandante antes do início do taxiamento da aeronave.

Mas essa regra não se aplica para voos não remunerados. Mesmo que o piloto identifique que o gravador não está funcionando ele pode voar.

Com as gravações da cabine, os peritos esperavam ajuda para entender o que aconteceu com o avião. Os investigadores têm à disposição agora apenas as gravações dos contatos dos pilotos com os diversos órgãos de controle do tráfego aéreo.

O brigadeiro Jorge Kersul Filho, que já foi chefe do Cenipa, explicou quais serão os próximos passos da investigação. “Os investigadores agora vão levantar como estavam operando os motores. Com a análise dos motores pelo fabricante, vão levantar as condições meteorológicas do momento ou até desde a decolagem do Rio de Janeiro”.

Nesta sexta, peritos da Polícia Federal (PF), da Aeronáutica e da Polícia Civil de São Paulo continuaram vasculhando a área onde o jatinho caiu. Retiraram vários pedaços do avião e começaram uma nova etapa da investigação.

Eles usaram um drone e, ainda, scaners que tiram fotos em três dimensões para criar um ambiente virtual do local do acidente. Leia também: IML deve liberar neste sábado corpos de vítimas de jato que caiu em Santos.

Clique AQUI e assista a reportagem. 

Fonte: G1 - Foto: Reprodução

Piloto não reportou qualquer problema técnico, diz Saito

A última comunicação gravada do piloto Marcos Martins com o operador de rádio da Base Aérea do Guarujá não indica preocupação nem se refere a qualquer problema técnico no Cessna 560 XL.

Martins avisou ao rádio que estava arremetendo, ou seja, abortando a aterrissagem, quando o operador lhe perguntou sobre "suas próximas intenções". Ele respondeu: "Vou aguardar a melhoria de condições do tempo".

Até agora, a única frase divulgada de Martins havia sido gravada pela Torre de Controle de São Paulo, não pelo rádio de Santos, e foi antes da arremetida.

O comandante-geral da Aeronáutica, Juniti Saito, chega à base aérea de Anápolis (GO)
Foto: Alan Marques - 20.dez.2013/Folhapress

A informação é do comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, que fez um relato nesta sexta-feira (15) para a presidente Dilma Rousseff sobre o estágio das investigações. Leia trechos da entrevista dele à Folha.

Folha - O que houve com a gravação da caixa-preta?


Juniti Saito - As conversas entre os pilotos não foram gravadas e as últimas vozes são de mecânicos no solo, mas são conversas sobre sistemas, nada relevante para a investigação.

Por que não gravou?

Estamos fazendo consultas ao fabricante e à empresa de manutenção, porque isso não é usual.

O quanto prejudica as investigações?

Nós temos outros fatos e fatores para analisar, como as condições das turbinas e dos flaps e as gravações dos radares. Mesmo as turbinas estando danificadas, há boas condições de análise.

A FAB trabalha com a hipótese de "desorientação espacial"?

Todo acidente, mesmo quando o fator principal é falha mecânica, tem a mão humana, seja dos pilotos, seja dos mecânicos. Mais de 80% dos acidentes ocorrem por falha humana.

Foi detectada alguma falha mecânica até agora?

Só temos certeza de que o trem de pouso e os flaps estavam recolhidos, funcionaram. Mas nada pode ser descartado, tudo entra na investigação.

Inclusive a hipótese de choque com drones?

Isso é coisa de quem quer tumultuar a investigação. Existe, sim, uma Notam (nota da Aeronáutica para pilotos) citando drones, mas a 20 km da pista, e esses drones pequenininhos só voam por instrumento a 300, 400 metros. E com chuva, vento forte, se o dono puser para voar, vai perder o drone dele.

E com pássaros?

É a mesma coisa. Sabe aquele jargão dos pilotos? "Com o tempo ruim, até urubu fica no chão". Urubu e drones não voam naquelas condições [do dia do acidente, de chuva e vento].

O avião realmente apresentou fogo e fumaça ainda voando?

Isso, sinceramente, é coisa de quem não conhece bem... É muito difícil achar que tinha fogo e fumaça no ar, até porque o piloto não comunicou ao rádio hora nenhuma. Então, como as pessoas conseguiam ver fogo, fumaça, se o tempo estava ruim, fechado, chovendo muito?

O sr. sabe qual foi a última comunicação do piloto?

Ele comunicou ao rádio [da Base do Guarujá] que estava arremetendo. O operador falou: "Suas próximas intenções". Então, ele disse: "Vou aguardar a melhoria de condições do tempo". Foram suas últimas palavras. Depois, o operador do rádio chamou uma, duas, três, quatro vezes, sem retorno.

Como foi sua conversa com a presidente?

Ela é muito perguntadora. Fiz um relato do que temos até agora, com a simulação do voo e o andamento das investigações. Não é muita coisa, mas é o que temos.

O avião passou mesmo entre dois prédios?

Vi um delegado falando isso na televisão, mas nossa simulação não inclui isso. O importante é que foi muita sorte não matar ninguém no solo. Não teve vítimas e seguramente era para ter [no solo].

O sr. está otimista quanto aos resultados da investigação, só com destroços e sem a gravação da caixa-preta?

Nosso sistema de investigação é reconhecido internacionalmente como um dos melhores do mundo. Só ficamos atrás do Canadá e empatamos com a União Europeia, com 96 a 97% de aprovação. Peço que confiem na Força Aérea, não vamos entrar no jogo político.

Militar da Aeronáutica retira peças da aeronave em Santos
Foto: Davi Ribeiro/Folhapress

Fonte: Eliane Cantanhede (Folha de S.Paulo)

Veja possíveis razões para gravador não registrar áudio de avião de Campos


O áudio do gravador de voz do avião que caiu em Santos (SP) e matou Eduardo Campos e mais seis não corresponde às comunicações do voo que resultou no acidente na última quarta-feira (13). Por alguma falha no equipamento, que pode ter sido elétrica ou de software, entre outros motivos, o gravador não estava funcionando e não pode revelar o que foi conversado na cabine na hora do desastre.

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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Caixa-preta não tem gravação do voo de Eduardo Campos e dificulta investigação


A gravação da caixa-preta do avião em que estava Eduardo Campos (PSB) não tem registro de áudio do voo que causou a morte do presidenciável, o que deve dificultar a investigação das causas do acidente.

A Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou nesta sexta-feira que as duas horas de áudio, capacidade máxima de gravação do equipamento, obtidas e validadas por técnicos certificados, não correspondem ao voo de 13 de agosto.

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Como estão sendo identificadas as vítimas da queda de avião que matou Campos

O trabalho é dividido em duas etapas: a busca por partes semelhantes e a confirmação das identidades.


A identificação dos fragmentos das vítimas de um acidente não depende apenas de um exame, mas de um processo, que inclui vários exames. No caso da queda do avião que matou o presidenciável Eduardo Campos (PSB) e outras seis pessoas, o trabalho de identificação é facilitado pelo fato de não ter havido carbonização. A dificuldade é que os corpos foram fragmentados em pedaços.

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Em vídeo, Campos relata problema em avião que sofreu acidente

Relato foi no dia 16 de junho em uma palestra em Maringá, no Paraná.

Além de Campos, outras seis pessoas morreram no acidente em Santos.


Um vídeo cedido pela RPS Produtora mostra o momento em que o presidenciável do PSB Eduardo Campos, que morreu na quarta-feira (13) em um acidente de avião, brinca com o fato de ter se atrasado a um compromisso em Maringá, no norte do Paraná, por causa de um problema na aeronave Cessna 560 XL, prefixo PR-AFA, a mesma do acidente. Ele estava sentado ao lado da vice-candidata Marina Silva (PV) e participava de uma palestra na Associação Comercial, quando relatou o problema, no dia 16 de junho. A falha elétrica já havia sido relatada ao G1 pelo deputado estadual Wilson Quinteiro (PSB) horas depois do acidente.

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Polícia Federal faz mapeamento 3D da área atingida por avião em Santos

Drones, equipamentos manipulados por controle remoto, serão utilizados.

Expectativa é de uma possível reconstituição do trajeto.


A Polícia Federal começa nesta sexta-feira (15) a fazer o mapeamento 3D da área atingida pelo acidente aéreo que matou o candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), e mais seis pessoas em Santos, no litoral de São Paulo. As imagens serão registradas com a utilização de um drone, veículo aéreo com câmera não tripulado.

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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Exposição celebra os 100 anos do primeiro voo entre São Paulo e Rio

Por dia, cerca de 10,5 mil passageiros realizam a viagem de 45 minutos na ponte aérea Rio-São Paulo. Quando foi feita pela primeira vez, há cem anos, a viagem demorou seis horas e meia.


Sozinho e sem o auxílio de instrumentos de navegação, sequer um rádio, Eduardo Pacheco Chaves (1887-1975), obstinado por bater recordes, completou a viagem entre as duas cidades com um motoplanador.

Em comemoração aos cem anos da viagem pioneira, realizada em 15 de julho de 1914, o Museu da TAM, em São Carlos (a 232 km de São Paulo), montou uma exposição de fotos e objetos sobre a vida do aviador.

O trajeto feito por Edu Chaves, como era conhecido, é hoje o mais realizado pela aviação comercial no Brasil. São, em média, 115 voos por dia na ponte aérea, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

"Ele foi um dos heróis da aviação nacional, mas muito pouco lembrado. Poucos o conhecem e os objetos dele foram perdidos com o tempo, os aviões que teve viraram sucata", disse João Amaro, presidente do Museu da TAM. 

Os voos comerciais na ponte aérea só começaram a operar em 1936, 22 anos depois da experiência de Edu Chaves, que abriu a primeira escola de pilotos do Brasil e também dá nome a um bairro de São Paulo.

Percurso


O trajeto foi feito da Mooca, em São Paulo, até o Campo dos Afonsos, atual Base Aérea dos Afonsos, no Rio.

A viagem feita pelo continente, pela serra do mar, ainda exigiu que o piloto atingisse 3.000 metros de altitude -feito arriscado para o porte do avião, segundo Amaro.

"Foi uma aventura. A viagem foi guiada apenas de forma visual. Qualquer nuvem poderia atrapalhar a visão do Edu e, mesmo assim, ele a concluiu", disse Amaro.

James Rojas Waterhouse, professor do departamento de engenharia aeronáutica da USP São Carlos, disse que o trajeto feito por Chaves ainda é um dos utilizados. Devido à densidade do tráfego aéreo, alguns desviam a rota para o norte ou o litoral.

As fotos em exibição na mostra faziam parte da coleção pessoal de Chaves e foram doadas para a Fundação Santos Dumont, que atualmente está com o acervo guardado, sem exposição ao público.

O Museu da TAM funciona de quarta-feira a domingo, das 10h às 16h. Os ingressos custam R$ 25 e R$ 12,50 (meia). Mais informações podem ser obtidas no site do local: museutam.com.br




Fonte: Isabela Palhares (Folha de S.Paulo) - Fotos: Edson Silva/Folhapress

Bombeiros finalizam buscas por corpos em Santos


O ex-governador Eduardo Campos e outras seis pessoas morreram na queda de um avião nesta quarta-feira, no litoral de SP. O Corpo de Bombeiros de Santos, no litoral de São Paulo, concluiu os trabalhos no local onde se formou uma cratera após a queda do jato que levava o candidato do PSB à presidência, Eduardo Campos. O acidente matou o político e mais seis pessoas nesta quarta-feira.

Os últimos vestígios dos corpos já foram recolhidos e estão sendo encaminhados para o IML central de São Paulo, onde deve ser feito o DNA para reconhecimento das vítimas.

De acordo com o perito criminal Antônio Nogueira, apesar das dificuldades, todos os sete corpos serão identificados. No entanto, ele não soube precisar quanto tempo será necessário para esse trabalho.

Fonte: band.com.br - Foto: Divulgação/Viver em Santos

Veja também:







▪ Busca por destroços será contínua até liberação de área a moradores.

Bombeiros localizam cabine do avião de Campos e carteira com documentos

Bombeiros utilizam retroescavadeira em buscas no local do acidente

Os bombeiros localizaram na madrugada desta quinta-feira a cabine do avião do candidato a presidente Eduardo Campos (PSB), que caiu na manhã de quarta-feira (13). No interior da cabine, foram encontrados partes de corpos e uma carteira com documentos.

Os bombeiros concentravam as buscas desde a tarde em uma área onde suspeitavam estar a cabine, embaixo de uma laje de uma das casas atingidas. Eles passaram a trabalhar no local com retroescavadeiras e manualmente.

Próximo ao local das buscas, era possível ver pedaços de fuselagem da aeronave enroscados em um bambuzal. Duas partes da turbina foram parar dentro de uma casa.

Após retirar a laje, os bombeiros localizaram a cabine do avião, que está enterrada a cerca de quatros metros de profundidade.

"Assim que chegamos a cabine visualizamos partes de um corpo", disse o capitão Marcos Palumbo, do Corpo de Bombeiros.

Os bombeiros retiraram nesta madrugada partes de um corpo e uma carteira com documentos do interior da cabine.

Ainda não há previsão para a conclusão do trabalho de busca, mas esta e a última área que faltava para o corpo de bombeiros vasculhar.

Eles não acreditam que existam mais restos mortais em outros pontos próximos ao local do acidente.

Perícia  


Os restos mortais removidos do local do acidente aéreo que matou Eduardo Campos, candidato do PSB à Presidência, chegaram à noite no IML (Instituto Médico Legal), no bairro Pinheiros, em São Paulo. O acidente aéreo matou o presidenciável e outras seis pessoas em Santos.

Uma equipe de 30 profissionais de perícia já começou a trabalhar na identificação dos corpos das sete vítimas. Quatro peritos da Polícia Federal estão acompanhando os trabalhos. A realização dos exames de DNA ficará sob a responsabilidade de dez peritos criminais do Instituto de Criminalística, especialistas em genética forense.

O caminhão que levava os corpos entrou pela garagem dos fundos do prédio. Nenhuma autoridade confirma se todos os restos mortais já foram entregues.

A Polícia Militar montou uma base comunitária móvel do dado de fora do prédio. A entrada de pessoas é controlada por ao menos três viaturas da PM e quatro da polícia civil.

Clique AQUI e assista reportagem.

Fonte: Martha Alves (Folha de S.Paulo) - Foto: Rodrigo Martins (G1 Santos)

Conheça a aeronave que caiu com Eduardo Campos

Cessna 560XL era de 2010, segundo consultoria que tentou vendê-lo.

Ele pertencia a empresa sediada em Ribeirão Preto (SP).


A aeronave que caiu em Santos com Eduardo Campos nesta quarta-feira (13) em Santos, é um Cessna 560XL, também conhecido como Citation XLS+.

Trata-se de um jato executivo de porte médio com duas turbinas e 16 metros de comprimento, 5,23 m de altura e 17,17 m de largura, de acordo com o site do fabricante.

Considerado uns dos mais modernos, o jato é capaz de transportar 9 passageiros. O alcance da aeronave é de 3.900 km, o que significa, por exemplo, que pode voar de Porto Alegre a Belém sem escalas. Sua velocidade máxima de cruzeiro é de 800 km/h.

Clique AQUI e veja o vídeo.

A tecnologia avançada dos equipamentos de navegação e os dois motores potentes garantem voos seguros, mesmo em condições de tempo ruim, segundo especialistas ouvidos pelo Jornal Nacional.

Segundo a Anac, a aeronave é operada pela AF Andrade Empreendimentos e Participações Ltda.*, sediada em Ribeirão Preto (SP), ligada a uma destilaria. A documentação da aeronave estava em dia e, de acordo com a agência, o jato tinha totais condições para operar e nunca havia registrado incidentes. Seu certificado de aeronavegabilidade era válido até fevereiro de 2017, e a inspeção anual de manutenção venceria somente em fevereiro de 2015.

O piloto Fabiano de Camargo Peixoto, de Ribeirão Preto, era prestador de serviços da destilaria e operou a aeronave envolvida no acidente por um ano e meio como copiloto. Segundo ele, o jato foi entregue aos responsáveis pela campanha de Campos há cerca de três meses. "Tem uns 90 dias o último voo que fizemos [com a aeronave]. O pessoal da campanha contratou novos pilotos, e eles começaram a operar a aeronave", afirma.

De acordo com a Anac, a situação da aeronave é de "arrendamento operacional".


Segundo Peixoto, o jato somava 350 horas de voo na época em que foi entregue aos responsáveis pela campanha do presidenciável. "É uma aeronave muito nova, ano 2010. Uma das mais confiáveis da Cessna, top de linha deles. A última revisão foi feita em janeiro deste ano. Não havia nenhum problema com a documentação", afirma.

Há cerca de seis meses, o avião que caiu nesta quarta, prefixo PR-AFA, foi colocado à venda pelo proprietário por meio da consultoria especializada Asa Consulting.

Segundo o diretor da empresa, Guilherme Machado, um jato como esse vale cerca de US$ 9 milhões. Ele não vistoriou o avião detalhadamente, mas destacou que aviões desse valor geralmente têm a manutenção impecável. Machado não informou quem era o dono da aeronave, mas disse que ela não foi vendida por sua empresa, que acabou desistindo de trabalhar com esse modelo para se dedicar a outros tipos. De acordo com a Asa Consulting, quando estava à venda, o avião, ano 2010, tinha 435 horas de voo.

Como explicou ao Jornal Hoje o especialista James Waterhouse, professor de engenharia de Universidade de São Paulo, "essa aeronave é um pequeno jato bastante popular pelo mundo, bastante seguro e muito adequado à operação a que se destinava, como voar entre Guarujá e o Santos Dumont".

Segundo o professor, um avião desse porte tem que ter gravador de dados (caixa preta). No Brasil, há 44 aeronaves do mesmo modelo deste acidente.



Fonte: G1 - Imagens: Reprodução

* Atualização: A aeronave havia sido vendida há 3 meses por grupo usineiro de Ribeirão Preto.

Relato de uma testemunha do acidente em Santos


Faz sentido, mas só mesmo o CENIPA para definir as causas do acidente.

Fonte: Facebook via Fórum Contato Radar

Simulação: Como foi o acidente que matou Eduardo Campos

 


Clique AQUI e assista a simulação do Jornal Hoje (TV Globo)

Clique AQUI e veja os fatos que tentam explicar como aconteceu o acidente aéreo.

Fonte: G1

Mais uma das muitas hipóteses:

 
Fonte: TV Folha

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Veja a lista de mortos no acidente de avião que matou Eduardo Campos

A queda de um avião em Santos, na manhã desta quarta-feira (13), levou à morte sete pessoas. Entre elas estava o candidato à presidência pelo PSB, Eduardo Campos. Veja abaixo a lista das vítimas do acidente:

Alexandre Severo Gomes e Silva, fotógrafo.  

Alexandre trabalhava na campanha de Campos
Foto: Reprodução/Facebook

Nasceu no Recife, em 1978, e morava em São Paulo. Formado pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e com pós-graduação em fotografia na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Severo acumulou, desde 2002, importantes trabalhos e prêmios. No Recife, ele passou pelas redações do Jornal do Commercio, Diário de Pernambuco e Folha de Pernambuco. Em 2009, recebeu menção honrosa no prêmio Wladimir Herzog pelo ensaio "À Flor da Pele", que retratava a história de três irmãos albinos nascidos em uma família de negros em Olinda, Grande Recife. Leia mais

Carlos Augusto Ramos Leal Filho, assessor.

Carlos Percol, assessor de imprensa de Campos
Foto: Reprodução/TV Globo

Conhecido como Percol, o jornalista de 36 anos era assessor de imprensa. Durante o governo de Eduardo Campos em Pernambuco, foi gerente de Relações com a Imprensa, assessorando diretamente o governador. Em 2012, coordenou a comunicação da campanha de Geraldo Julio, que se elegeu prefeito de Recife, e foi nomeado secretário de imprensa da gestão.

Eduardo Henrique Acioly Campos, candidato à Presidência. 

Eduardo Campos em entrevista ao G1, que foi transmitida
ao vivo na segunda-feira (11) - Foto: Caio Kenji/G1

Nascido no Recife, era presidenciável pelo PSB. Ele foi deputado federal e governou Pernambuco por dois mandatos, além de ter sido ministro de Ciência e Tecnologia durante o governo Lula. Casado e pai de cinco filhos, era neto do também ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes. Pesquisa Ibope, encomendada pela TV Globo e divulgada na última quinta-feira (7), apontava Campos em terceiro lugar na disputa, com 9% das intenções de voto. Saiba mais.

Geraldo Magela Barbosa da Cunha, piloto.

Geraldo Magela Barbosa da Cunha era piloto
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Tinha 45 anos e há mais de 20 anos era piloto de aeronaves. Segundo a família, ele já tinha acumulado mais de 4.000 horas de voo. Desde junho deste ano, trabalhava dedicado à campanha de Eduardo Campos à Presidência. A mulher de Geraldo, Joseline Amaral da Cunha, está grávida de sete meses e se encontra nos Estados Unidos, fazendo compras para o bebê. O casal ainda tem um filho de quatro anos. Leia mais

Marcos Martins, piloto.

Foto: maringa.odiario.com

Nasceu em Cruzeiro do Oeste, no norte do Paraná, se formou no Aeroclube de Londrina e foi criado em Maringá, cidade da qual o bisavô dele, Joaquim Fontes, era pioneiro. Segundo o pai do piloto, José Fuentes Martins, o filho trabalhava havia pouco tempo com Eduardo Campos e tinha bastante experiência internacional. Martins vivia em São Paulo. Tinha 42 anos e exercia a profissão há aproximadamente 15 anos. Era casado com Flávia Vargas Martins, de 32 anos, e deixou dois filhos. Saiba mais.

Marcelo de Oliveira Lyra, cinegrafista.

Marcelo Lyra, cinegrafista que morreu no avião em 
que estava Campos - Foto: Reprodução/Facebook

Atuando como fotógrafo profissional desde 2000, foi um dos fundadores da agência Olhonu e atuou no coletivo fotográfico Santo Lima, ambos no Recife. Por causa do trabalho como diretor de fotografia na campanha de Eduardo Campos, ele havia acabado de se mudar para São Paulo. Deixa mulher, uma filha de 18 anos e um filho de pouco mais de um ano. Leia mais.

Pedro Almeida Valadares Neto, assessor de campanha e ex-deputado federal. 

Ex-deputado morreu no acidente aéreo
Foto: Reprodução/TV Sergipe

Conhecido como Pedrinho Valadares, nasceu em Simão Simas (SE) em 1965. Foi advogado e deputado federal entre 1991 e 1995 pelo PFL; entre 1997 e 1999 pelo PP; e entre 1999 e 2003 pelo PSB. Mais tarde, assumiu mandato em 2008 e em 2010 como suplente pelo DEM. Saiba mais.

Fonte: G1

Morador grava imagens do local da queda do avião de Eduardo Campos


Um morador de Santos gravou imagens do local da queda do avião momentos após o acidente. No acidente, morreram o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, e outros seis ocupantes da aeronave, um Cessna 560XL.

Fonte: UOL Mais

Fotos: acidente com avião de Eduardo Campos em Santos
















Fotos: Orion Pires (G1) / Guilherme Dionízio (Estadão Conteúdo) /
Delamonica (Futura Press/Estadão Conteúdo)