domingo, 21 de dezembro de 2008

Mau tempo cancela centenas de vôos em Nova York

Mais de 650 voos foram cancelados nos aeroportos de Nova Iorque devido a um forte nevão que se receava pudesse vir a originar uma camada de neve com mais de 30 centímetros de altura. O mau tempo está a varrer grande parte do Norte dos EUA.

Foto: Nevasca gerou o caos nos aeroportos nova-iorquinos

De acordo com responsáveis dos aeroportos nova-iorquinos, cerca de 420 voos foram cancelados na sexta--feira no aeroporto de Newark, outros 150 no de LaGuardia e cerca de uma centena no aeroporto de JFK, provocando atrasos médios superiores a duas horas.

Trata-se do primeiro grande nevão desta temporada, o que levou a que fossem accionadas medidas para minimizar os seus efeitos, como a distribuição de 193 mil toneladas de sal, para derreter a neve. O mayor de Nova Iorque, Michael Bloomberg, afirmou já que se receia que a cidade seja coberta por uma camada de neve que pode chegar aos trinta centímetros, tendo sido accionadas máquinas para a limpeza da via pública.

A neve tem caído com intensidade em Nova Iorque, fustigada também por uma chuva intensa acompanhada de fortes ventos. Trabalhadores do Metro tiveram de limpar a neve acumulada nas entradas das estações. Washington e outras cidades têm sido também afectadas pelo nevão, que atinge grande parte do Norte dos Estados Unidos da América.

Fonte: Correio da Manhã (Portugal)

Toda a restrição só prejudica o consumidor, diz presidente da Anac

A economista Solange Vieira, presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) defende o fim das restrições de operação no Santos Dumont, no Rio. Em entrevista ao Globo, ela argumenta que governador Sérgio Cabral "é contra quer fazer "decolar" o Galeão". Segundo Solange, a concorrência será maior se o Santos Dumont funcionar sem restrição.

- Não enxergamos nenhum problema de segurança no Santos Dumont. Ele tem uma pista menor e que não suporta aviões que decolem muito pesados. Esse tipo de restrição faz com que o aeroporto comporte vôos curtos e com volume de passageiros menor. Esse perfil de vôo "bate-e-volta", hoje usado na ponte aérea, vai acabar sendo o perfil do Santos Dumont. O Galeão é um aeroporto de longa distância e linhas internacionais e não conseguiu avanços depois do fechamento do Santos Dumont. No entanto, as empresas estão começando a pedir vôos para o Galeão só agora e por causa do limite de Guarulhos. Um dos argumentos do governo do Estado é de que é preciso valorizar o Galeão, que vai ser privatizado, já que vem aí a Copa do Mundo e, quem sabe, as Olimpíadas.

Funcionária de carreira do BNDES e ex-da Secretaria de Previdência Complementar (SPC), Solange foi levada ao cargo há um ano com missão de preparar um marco regulatório para a concessão de aeroportos, traçar uma política de céus abertos para o país e, principalmente, de evitar um novo caos aéreo. Ela contou não ter informações de que a ameaça de greve nos aeroportos se desenvolveu, mas que em princípio, a paralisação seria do dia 24 para dia 25, que normalmente tem fluxo de passageiros muito reduzido.

A presidente da Anac também explicou que se até agora ninguém foi punido pelo caos aéreo de 2006, é porque nada foi julgado .

- Uma coisa que nos incomoda muito é o volume de autos de infração. São 29 mil processos. Montamos juntas de julgamento e recursos e começamos a colocar isso em votação, mas a nossa prioridade são os processos que vão prescrever. A preocupação é acabar o mais rápido possível e dizer que, no meio do ano que vem, somente os processos do ano estarão em julgamento.

Fonte: O Globo

Delta anuncia novos vôos para São Paulo, Fortaleza, Recife e Manaus

A companhia aérea americana Delta Air Lines anunciou na quinta-feira (18) vôos partindo de cidades como Los Angeles e Atlanta para São Paulo, Fortaleza, Recife, Manaus e mais quatro destinos da América Latina, entre eles Buenos Aires e Bogotá.

"Os novos vôos para a América Latina demonstram nosso compromisso com nossos clientes na região", disse em comunicado o vice-presidente de Vendas e Assuntos de Governança da Delta para a América Latina e o Caribe, Christophe Didier.

O executivo acrescentou que a companhia aérea quer "continuar oferecendo a maior variedade de opções para este mercado, um dos que registra maior crescimento para a Delta".

A companhia aérea informou que, já a partir da sexta-feira passada, começariam os vôos de Atlanta (Geórgia) para Manaus. Por sua vez, a rota com Recife e Fortaleza como destinos começa a operar neste domingo.

Um porta-voz da Delta disse ainda que a empresa "continuará sua expansão na América Latina durante o ano que vem com um novo vôo sem escalas entre Los Angeles e São Paulo" a partir de 21 de maio.

O novo vôo se soma aos já operados pela Delta com partida de Atlanta e São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Recife e Fortaleza como destinos.

Fonte: EFE

Sol Linhas Aéreas iniciará primeira rota em janeiro

Já esta no Brasil a primeira aeronave Let 410 da Sol Linhas Aéreas que em janeiro deve decolar de sua base em Cascavel.

O empresário Marcos Solano Vale, investe na infraestrutura de terra e moderniza as instalações junto ao Aeroporto de Cascavel com obras que vão abrigar tanto a sede da empresa, como todo o setor operacional.

Com quatro vôos diários partindo do Aeroporto do Bacacheri (BHF), centro de Curitiba, com escalas em Cascavel (CAC) e Foz do Iguaçu (IGU) em horários alternados a partir das 07:00 da manhã, a Sol Linhas Aéreas vem atender um mercado que tem tudo para crescer e atender a demanda do Estado em sua primeira fase.

Fonte: Gazeta do Paraná

Aeroporto de Guarulhos (SP) terá garagem com 4.000 vagas

A Infraero (estatal que administra os aeroportos) vai construir no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, um edifício-garagem com cerca de 4.000 vagas, similar ao de Congonhas (foto acima).

O custo da obra, segundo a Infraero, será de R$ 70 milhões. A licitação será lançada no segundo semestre de 2009.

A medida vai ampliar o número de vagas do estacionamento principal para mais de 7.000, o que deve amenizar o martírio dos motoristas para achar um lugar - em horários de pico, a demora pode chegar a 20 minutos, segundo usuários.

"A gente pára aqui ou para viajar ou para buscar alguém. Não pode atrasar. Mas já tive que ficar rodando por 20 minutos para achar vaga", diz a dona-de-casa Rosa Morales, 50.

Caso o motorista desista de procurar uma vaga nesse intervalo de 20 minutos, ele terá de pagar a tarifa da mesma forma. "O tempo de desistência é de cinco minutos. Já demorei 15 minutos para achar uma vaga, pensei em desistir, mas preferi deixar o carro no gramado do estacionamento", diz o consultor Alexandre de Oliveira, 34.

Para motos, o espaço é ainda mais difícil. O mecânico Claudinei Ribeiro, 30, que trabalha em Cumbica, afirma que chega a esperar 40 minutos pela vaga.

O novo edifício-garagem terá quatro andares e 62 mil metros quadrados. Ele ficará dentro do estacionamento principal e terá passarelas para acessar o terminal. Os usuários, hoje, têm disponíveis 3.098 lugares no estacionamento principal. Quando lota, os usuários são orientados a usar o terminal de cargas, com 640 vagas.

Para a Infraero, a alta do fluxo de carros no local é um reflexo da transferência de parte dos vôos de Congonhas para Cumbica após o acidente da TAM, em julho de 2007, e da operação de novas empresas.

De janeiro a outubro deste ano, o aeroporto de Cumbica recebeu 161.360 aeronaves (pousos e decolagens), com uma média de 1,7 milhão de passageiros por mês - o número é 30% maior que no mesmo período de 2006.

Fonte: Folha Online - Foto: Portal Flex

Fotojornalista narra a difícil cobertura de uma tragédia; leia trecho de livro

O trabalho de jornalista exige, entre outras habilidades, o envolvimento em situações difíceis e desconfortáveis para conseguir informações ou imagens de interesse público. O fotojornalista Alan Marques passou por uma situação do gênero quando acompanhou a cobertura do desastre com o vôo 1907 da Gol, em 2006.

Repórter da Folha de S.Paulo em Brasília, foi chamado para ir ao aeroporto na noite do dia 29 de setembro quando surgiram as primeiras informações sobre o desaparecimento do avião na floresta amazônica. No livro "Caçadores de Luz - Histórias de Fotojornalismo", editado pela Publifolha, Marques narra como foi a cobertura fotográfica do acidente, desde a primeira noite com os familiares dos passageiros no aeroporto até o resgate das vítimas, na Serra do Cachimbo.

Leia o trecho abaixo:

A LUTA PELA IMAGEM

VÔO 1907, por ALAN MARQUES

Para maioria dos brasileiros, sexta-feira é sinônimo de festa e de alegria. Para os jornalistas nem tanto, porque é nesse dia que os jornais costumam fechar as matérias quentes da próxima edição e os cadernos especiais de sábado e de domingo. Para nós, sexta-feira é o dia do "pescoção", com muito trabalho até a madrugada. Às 20h de 29 de setembro de 2006, no último dia útil da semana, antevéspera do primeiro turno das eleições para presidente da República, eu estava dispensado do fechamento (porque tinha de trabalhar no sábado e no domingo) e deixei a Redação brincando, com a frase-clichê: "Só me liga se cair um avião".

Uma hora depois, pronto para tomar uma chuveirada, o telefone tocou. Com uma voz carregada, o coordenador do plantão da Redação disse: "Não estou de brincadeira. Tem um avião da Gol sumido e há a possibilidade de ele ter caído entre Brasília e Manaus. Vá para o aeroporto, porque os familiares dos passageiros estão lá". Não pensei que fosse brincadeira. Tomei banho em dez minutos, peguei a minha câmera e me mandei. Ao chegar ao Aeroporto Internacional de Brasília, vi que a situação era grave: várias equipes de TV e jornais já estavam por lá. Todos estavam ávidos por informação das autoridades e o clima era muito tenso. No monitor de chegada dos vôos piscava "Gol 1907, procurar o balcão da companhia", mas no balcão não havia qualquer informação precisa sobre o que havia ocorrido com aquele vôo. Comecei a procurar uma foto que traduzisse o caos que me cercava.

A conta-gotas, as informações eram trazidas pela assessoria de imprensa da Infraero. Extra-oficialmente, falava-se que o avião tinha caído e que o número de pessoas no vôo era de 154, entre passageiros e tripulação. O desespero dos familiares aumentava com a entrada da noite e fazer fotos dessa situação causava um desconforto medonho. Os rostos cheios de desespero e as lágrimas descontroladas tiravam a vontade de fotografar. O meu trabalho se tornava penoso e irritava tanto a mim quanto aos personagens da reportagem. Mas tinha que fotografar. Entre produzir e transmitir o material do meu computador pessoal para a Redação da Folha de S.Paulo, o tempo passou lento. À meia-noite, fui dispensado, com o compromisso de estar cedo no hotel reservado pela empresa aérea aos familiares dos passageiros.

Dormi pouco. Cheguei cedo ao hotel, às sete da manhã, preparado para viajar para a área do acidente se fosse necessário. Na entrada do lobby encontrei um amigo fotógrafo sem o equipamento. Numa conversa breve, descobri que o pai dele estava no vôo. O personagem da matéria tinha cara, sentimento, sofrimento. Era um amigo sofrendo. Foi difícil trabalhar.

O meu fim de semana tinha mudado: de cobrir a eleição passei para a cobertura do maior acidente aéreo da história do país. O chefe do plantão da Redação me avisou que a Folha havia reservado um jato para que eu, outro fotógrafo e um repórter nos deslocássemos para a serra do Cachimbo (divisa de MT e PA), região da queda do avião. Um carro do jornal me pegou no hotel, levou-me até um hangar no aeroporto de Brasília e, em menos de trinta minutos, eu estava dentro de um jato particular em direção à área do acidente. Voei para Sinop (MT), peguei um carro e enfrentei mais duas horas de estrada até a cidade Peixoto de Azevedo (MT). Ali era o último ponto de asfalto antes de enfrentar as estradas da floresta Amazônica, até encontrar um repórter da Agência Folha já na região. Para seguir para a fazenda Jarinã, base de apoio montada pela Aeronáutica, tinha de enfrentar horas de estrada de terra, no meio da mata. Separei-me dos outros dois repórteres da Folha, que seguiram para a base militar na serra do Cachimbo. A segunda equipe tinha a missão de levantar a história de um avião particular da marca Legacy envolvido no acidente, pousado na base militar. Desejei boa sorte aos camaradas e procurei o caminho para chegar ao local da queda do avião de linha.

O vôo e a viagem de carro haviam consumido grande parte do sábado. Cheguei ao hotel para encontrar o repórter quando já começava a escurecer. Sentado na porta, estava ele, uma figura de mais de 1,90 m, forte, entre 40 e 50 anos, com um nariz de boxeador. Chamava-se José Maschio, o Ganchão. Conversei com ele e avisei que queria seguir direto para a fazenda onde a Aeronáutica havia montado a base de operação das equipes de resgate. Ganchão olhou para o carro de passeio que o jornal havia reservado para mim e riu. O carrinho podia ser valente no asfalto, mas, para Ganchão, não dava para enfrentar a floresta Amazônica. Não tinha escolha e era naquele carro de mil cilindradas que tínhamos que enfrentar a mata. Não havia outro jeito, então partimos.

Foram seis horas de buracos e lama. E de janela aberta, porque Maschio fumava como um "caipora". Descobri que o apelido de Ganchão vinha da adolescência dele, como zagueiro de um time do Paraná; que era um pequeno agricultor; que nas horas livres do jornal fabricava a própria lingüiça de porco; e que sentia uma afinidade anarquista com os movimentos de esquerda, principalmente o MST (Movimento dos Sem Terra). Nossa conversa acabou desmanchando aquela cara de poucos amigos do correspondente.

Chegamos na madrugada e aguardamos o sol nascer no campo de apoio da Aeronáutica, na fazenda Jarinã. A rotina rural foi totalmente modificada com os militares que usavam o galpão como dormitório e o campo de futebol como ponto de pouso dos helicópteros. A correria de soldados e o vaivém das aeronaves enchiam os olhos dos moleques e espantavam as vacas de um pasto próximo.

As primeiras notícias naquela manhã eram a inexistência de sobreviventes, a confirmação do choque entre os dois aviões, com o detalhe apavorante de que o avião da Gol havia se partido na colisão e lançado muitos passageiros no ar. A notícia boa era de que o outro jato havia pousado em segurança na base militar da serra do Cachimbo, com apenas parte da asa danificada. As causas teriam sido, primeiro, as torres de controle em terra autorizarem os dois aviões a ficar na mesma altitude e, depois, o fato de uma falha no sistema anticolisão (transponder) não ter alertado os pilotos.

A primeira equipe de resgate voltou no domingo para a base de operações na fazenda Jarinã, após localizar os corpos de um homem e de uma mulher. Os militares encontraram os dois passageiros muito distantes um do outro. Os corpos estavam nus e "enterrados" mais de meio metro no solo devido à queda. Os soldados desceram de pára-quedas na área do acidente, ainda no sábado, e dormiram no meio da mata. Como as partes do avião estavam espalhadas, o raio de ação do resgate seria maior, e seriam necessários mais homens. Os pedaços do avião passaram pela copa das árvores sem danificá-las e sem abrir uma clareira. O local estava na reserva indígena Capoto-Jarinã e os índios de lá tinham a fama de bater nos invasores. Desenhava-se uma cobertura longa e muito difícil.

Precisava fotografar a área da queda o mais rápido possível. Pode parecer um pensamento frio, mas fazer uma imagem do local do acidente era de interesse público, mostraria as condições de trabalho das equipes de resgate e deixaria mais transparente a ação das autoridades. Comecei a procurar uma caminhonete que me levasse ao local da queda, mas não havia transporte apropriado para a região. Nem mateiro-guia que conhecesse o caminho. Minha cabeça rodava à procura de uma solução que evitasse minha prisão, ou uma surra dos índios.

Mas ruim só é pouco até o pior chegar. Um fotógrafo de um jornal concorrente conseguiu uma picape com tração nas quatro rodas e dois mateiros-guia da região para conduzi-lo da fazenda até o local do acidente. Quando vi aquilo, fui falar com ele para ver se podia rachar o custo da viagem e ir com a excursão pela mata. Com um ar blasé, ele disse que não daria a carona porque o jornal para que ele trabalhava pagaria tudo e portanto não poderia me levar. O concorrente foi mais rápido e contratou alguém da fazenda para levá-lo pela mata."Comi mosca", pensei; "vou tomar um furo."

Tinha de conseguir uma maneira de chegar ao local da queda. Enquanto a solução do meu problema não vinha, comecei a fazer fotos da movimentação da equipe de resgate, para ter algo para transmitir à Folha. Sem nenhum plano genial em mente, sentei à mesa do refeitório da fazenda e comecei a escanear as fotos no meu laptop. Eis que uma mão bate no meu ombro e me tira a concentração. O mesmo fotógrafo concorrente, que havia negado a carona, pedia-me para eu levar o cartão de memória com as fotos feitas por ele sobre a movimentação das equipes de resgate até a cidade de Peixoto de Azevedo. Não seria problema para mim, porque era nessa cidade o meu ponto de transmissão das matérias; o favor seria entregar o cartão de memória com as fotos para o repórter do jornal concorrente e pedir que ele as enviasse.

Quando ele me negou a carona, entendi perfeitamente. Só não entendi se, agora, com aquela conversa, ele era ingênuo ou se debochava da minha inteligência. Respondi rápido que não podia levar as fotos dele porque era a Folha que pagava o meu salário, o aluguel e a gasolina do carro. Ele ficou pasmo, deu meia-volta, foi em direção à mata e nunca mais falou comigo. O concorrente e os dois mateiros se perderam na selva e tiveram que voltar para a fazenda Jarinã dois dias depois, sem ter conseguido alcançar o local da queda do avião.

No meio da manhã, chegou um grupo de índios para ajudar na busca. Liderados pelo cacique Megaron Txucarramãe, chegaram armados de enxadas, facões, com duas caminhonetes com tração nas quatro rodas e barcos. Megaron abria um sorriso falhado para os militares, ao afirmar que alguns de seus guerreiros já haviam chegado ao local. A informação que ele trazia era de que havia vários corpos no meio das árvores. Não tive dúvida, tentei convencer o cacique a me levar com o grupo. Depois de uma breve conversa, Megaron me autorizou a segui-los mata adentro. Juntei dois litros de água, comida e segui o comboio de duas caminhonetes com o meu carro de passeio.

Os índios não tinham pressa, ou pelo menos não tinham a afobação de quem precisava fechar uma edição de jornal. Pararam no meio do caminho para comer banana, colher goiaba e beber água. Iam sintonizados com o ritmo da floresta. Após quarenta minutos com os índios, tínhamos avançado um pouco mais de 10 km de estrada de terra. Na entrada de uma picada, o chefe do grupo me avisou que, a partir daquele ponto, eu teria que ir a pé. Quando estava pronto para me enveredar na mata, um agente da polícia militar da região passou pelo meu carro e me entregou um recado de um colega repórter da CBN, preocupado comigo. O aviso do amigo jornalista era pra eu voltar, porque a Força Aérea iria autorizar um helicóptero a sobrevoar o local do acidente. Mudou tudo. Agradeci Megarom e fui para a fazenda Jarinã. Cheguei em 15 minutos ao local de onde sairia o vôo, mas tive que esperar o horário da decolagem. Só depois descobri que Megaron levou uma semana de caminhada na mata para chegar perto dos destroços.

A autorização para voar até o local tinha restrições que demonstravam a preocupação dos militares em não comprometer a operação de resgate dos corpos, evitar que o local fosse invadido por curiosos e não deixar a imprensa captar imagens grotescas. O helicóptero que me levaria ao local seria um dos últimos do dia, o mesmo usado para a troca de times de resgate (para evitar o desperdício de um vôo só para a imprensa) e teria limite de carga. O ponto de pouso seria uma das duas clareiras abertas pelos militares, no braço, no meio do mato, perto de duas grandes partes do avião da Gol - o ponto de partida para entrar na mata e receber suprimentos.

O tempo passava e nada de vôo. O dia perdia a luz do sol e nada. O comandante da missão de resgate avisou que havia limite de passageiros, porque a nossa oportunidade de sobrevoar a área seria na carona da troca de equipes de resgates, e era necessário sortear entre os repórteres. Ninguém queria ficar para trás. Tive sorte e embarquei. O helicóptero decolou às 17h para uma das clareiras, mas tinha me comprometido, como todos os outros jornalistas, a não sair da aeronave no momento em que ela tocasse o solo. Tinha de me sintonizar com o ritmo do resgate.

Finalmente decolamos. O helicóptero voava com as duas portas fechadas e o espaço era dividido com uma equipe de militares que substituiria a que estava em terra. Sentado numa cadeira e amarrado pela cintura a um cabo de aço, eu esperava chegar ao local para que as portas fossem abertas para fotografar. O barulho do motor e da lataria era ensurdecedor e apavorante. Depois de cerca de 40 minutos sobre mata fechada, sobrevoamos o local do acidente e as portas foram abertas. O vento forte forçava os meus óculos de grau contra o rosto, a ponto de eu não poder tirar a câmera fotográfica da minha frente, para não perdê-los. Estávamos nos aproximando de pequenos pontos brancos misturados ao tapete verde da floresta. Aquilo que pareciam cascas de ovos eram pedaços do avião acidentado. Uma fileira de cadeiras de passageiros pendia no topo de uma árvore da altura de um prédio e a parte da asa do avião onde fica o trem de pouso repousava no solo. Enchi o meu cartão de um gigabyte de memória em poucos segundos. Abasteci a máquina com um novo cartão de um gigabyte para registrar o pouso na clareira e a troca do time de resgate.

O acordo imposto pelos militares era de que quando o helicóptero pousasse no local do acidente para trocar as equipes de resgates, nenhum jornalista poderia descer - não só por conta do risco da operação, mas porque era necessário preservar o local para a perícia. O helicóptero começou a descer em uma clareira feita sob medida, onde a cauda dele ficava a poucos metros de árvores maiores do que prédios de seis andares. A precisão era essencial para garantir a segurança de todos. O suor escorria pelo meu rosto e embaçava as lentes dos meus óculos Os soldados prontos para desembarcar estavam com feições duras, suados. Cheirava a óleo diesel. Tocamos o solo. O grupo que viajou conosco correu abaixado para não ser pego pela hélice e cruzou com a outra equipe no meio do caminho. Os soldados que voltavam traziam o rosto carregado. Tive só alguns minutos para transformar a operação em imagem jornalística. Tudo aconteceu muito rápido - e decolamos.

A volta parecia ser mais longa. Chegamos à base de operações na fazenda perto das 19h. Tinha que me apressar para mandar as fotos antes do fechamento e antes dos outros fotógrafos. Era uma corrida contra o relógio. Precisava voltar para a cidade de Peixoto de Azevedo, a seis horas da base de operações. Fiz contato com o jornal pelo rádio da fazenda para confirmar o horário do fechamento da Folha naquele domingo. Como havia o primeiro turno das eleições gerais naquele dia, o jornal só fecharia após o resultado da apuração das urnas. Eu tinha até as 23h para mandar a foto. Durante o vôo de helicóptero, Ganchão havia conseguido uma carona na fazenda e se mandou para transmitir a matéria. Precisava me virar para mandar as fotos. Na fazenda mesmo, tratei meu material e o deixei pronto para transmissão. Precisava de uma linha telefônica. Começou a chover. O ritmo do fechamento do jornal era a única coisa que me preocupava.

A estrada de terra virou lama. O farol do carro de mil cilindradas não rompia o breu da floresta. O barro escorregadio teimava em me forçar para cima das árvores. Meu braço doía por conta da luta que travava para me manter no caminho. O carro começou a puxar com muita força para o lado direito e parecia estar mais lento e difícil de controlar. Tinha furado um pneu. Encostei e comecei o processo para a troca. Levantei o carro com o macaco, arranquei o pneu, mas antes mesmo de colocar o estepe no lugar do pneu avariado, o chão encharcado e enlameado engoliu o macaco. Joguei os tapetes do carro no chão para usar como apoio do macaco, que mais uma vez afundou. Fui para o meio da mata para arranjar um pedaço de madeira para usar e, mesmo com tantas árvores ao meu redor, não consegui algo que servisse de apoio. Faltavam duas horas para o fechamento e eu ainda estava a pouco mais do meio do caminho. O desespero me fez começar a usar tudo que tinha dentro do carro para fazer a base do macaco mecânico. Finalmente tive a idéia de usar o pneu furado, que consegui tirar do eixo do carro antes de o macaco afundar. Funcionou. Mais 20 minutos de esforço e continuei a viagem. Não dava tempo para chegar a Peixoto de Azevedo e precisava arranjar um telefone para conectar o computador.

Parei num posto de gasolina de povoado. Abasteci o carro e pedi para usar o telefone. O frentista me deixou usar o aparelho após uma conversa que me custou mais que a gasolina. Mas o telefone era via rádio e não funcionava para conexão de computador. Segundo o frentista, havia uma casa do outro lado da pista, com um telefone fixo; era a residência de uma vereadora de Peixoto de Azevedo, moradora da região. Eu estava todo sujo de barro, com o meu equipamento pendurado no pescoço e o computador no ombro. Bati na porta da vereadora. Ela me recebeu com um sorriso, autorizou o uso do telefone e pude conectar meu computador para mandar as fotos. Passava da meia-noite, mas todas as minhas fotos estavam na Redação em São Paulo. Precisava agora enfrentar outras duras horas até chegar à cidade.

A noite foi curta. Com o primeiro raio de sol, já tinha que voltar para a base da Aeronáutica. O carro que alugara estava detonado e a concorrência tinha alugado todas as caminhonetes da cidade. Como voltaria para a base? A resposta veio com o repórter Ganchão, que havia chegado antes de mim na cidade e conseguido uma caminhonete cabine única, mas de carroceria fechada. Era o carro de uma empresa funerária chamada Santa Clara e tinha a parte traseira coberta para o transporte de caixões. A cabine do carro ficou pequena com o volume do motorista e o tamanho do Ganchão. E como eles fumavam! Não tive dúvida: arranjei um colchão e um travesseiro e pulei para a carroceria da caminhonete.

No caminho, cada vez que o rabecão Santa Clara parava, os curiosos corriam para ver se transportava um corpo do acidente. Às vezes, eles se assustavam comigo deitado ou, os mais engraçadinhos, soltavam "corre que esse já está fedendo". Entre paradas para esticar as pernas e para abastecer, levamos apenas cinco horas na viagem. Conseguimos chegar à fazenda Jarinã para mais um dia de cobertura às 10h.

A estrutura para a operação de resgate impressionava pelo profissionalismo e pela dedicação de todos os envolvidos. O Instituto Médico Legal de Brasília montara uma zona de identificação dos corpos perto do ponto de decolagem e pouso. A Força Aérea usava cinco helicópteros, um avião radar, um avião de carga de transporte de equipamentos e uma UTI aérea; havia cerca de 180 soldados envolvidos diretamente. A busca pelos corpos foi ampliada para 20 km2 do local em torno do possível ponto inicial da queda.

As equipes de resgate saíam da fazenda Jarinã de helicóptero e desciam por corda no meio da mata. Depois, o grupo caminhava em linha, ombro a ombro, para passar "um pente fino" em cada ponto. Ao localizar um corpo, ele era preparado para ser içado por helicóptero, transportado para a fazenda e guardado em caminhão frigorífico, para ser identificado pelos peritos do IML. Naquela manhã, haviam resgatado algumas dezenas de corpos e já havia começado o processo de coleta das impressões digitais. A distância passava de mil metros, mas dava para fotografar o trabalho dos legistas - não sem ser afetado pelo cheiro dos corpos. Minha maior preocupação era não mostrar nada que identificasse os passageiros.

Os dias passavam. Minha rotina começava às cinco da manhã com a viagem de cinco horas dentro de um rabecão da cidade até a base da Aeronáutica. Fotografava o que podia até as duas da tarde e enfrentava mais horas de volta dentro da carroceria. As fotos se repetiam. O texto tornava-se mais burocrático com a contabilidade dos corpos resgatados e pequenos detalhes do resgate, como uns passageiros que previram a tragédia e guardaram o documento de identidade dentro da cueca ou cruzaram os dedos antes da queda.

O interesse do jornal passou a ter mais foco nas causas do acidente. A minha função no meio da mata perdia força e duas semanas após chegar à selva amazônica, fui avisado de que devia voltar para Brasília. A cobertura me fez perder quatro quilos. Tinha dormido em média quatro horas por noite, mas o que me marcou mais foi o cheiro, que não saía da roupa mesmo depois de lavada e parecia me seguir mesmo a centenas de quilômetros do local. Para voltar pra casa, tive que dirigir de Peixoto de Azevedo até a cidade de Sinop e pegar um avião para Campo Grande (MS). Deveria dormir naquela capital porque o último vôo para Brasília saía 20 minutos depois da minha chegada. Estava exausto, sentia um vazio no peito e tinha muitas saudades da minha família. Para minha sorte, assim que desembarquei caiu uma tempestade forte, que provocou falta de luz no aeroporto - onde não havia gerador de emergência. Com o fim da energia, o último vôo para Brasília atrasou mais de uma hora e meia, que foi o tempo certo para embarcar. O pensamento que martelava a minha cabeça era de que o mais importante dessa viagem, afinal, foi conseguir voltar para casa em segurança.

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"Caçadores de Luz - Histórias de Fotojornalismo"
Autores: Sérgio Marques, Lula Marques e Alan Marques
Editora: Publifolha
Páginas: 240
Quanto: R$ 37,00
Onde comprar: Pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Publifolha.

Falha em sistema da Gol provoca atrasos em 247 vôos

Aeroportos do país registraram atrasos neste sábado (20).

TAM registrou 181 atrasos.


A companhia aérea Gol informou, em nota à imprensa, que uma falha em seu sistema automático de controle de despachos provocou atrasos em vôos em sua malha aérea neste sábado (20). De acordo com a nota, o problema já foi solucionado e a empresa precisará de algumas horas para regularizar a situação.

De acordo com a Agência Brasil, a Gol registrou o maior número de atrasos, 247, seguida da TAM, com 181. A nova empresa aérea, Azul, registrou ao longo do dia dois atrasos dos nove vôos previstos. A Ocean Air atrasou 11, a Varig, 38, e a Webjet, 12.

Fonte: G1 (23h01)

sábado, 20 de dezembro de 2008

Infraero registra atrasos em 39,7% dos vôos

Aeroporto Tom Jobim, no Rio, teve atrasos em 51,9% dos vôos, diz Infraero

Faltando poucos dias para as festas de fim de ano, os passageiros já enfrentam atrasos nos aeroportos brasileiros. De acordo com a Infraero (estatal que administra os aeroportos), 39,7% dos vôos programados para este sábado no país registraram atrasos superiores a 30 minutos, segundo boletim divulgado às 20h.

Dos 1.469 vôos programados das 0h as 20h, 583 registraram atrasos e 45 foram cancelados - em todos os aeroportos do Brasil.

O aeroporto de Brasília (DF) registrava o pior índice de atrasos: dos 119 vôos programados para hoje, 80 tiveram atrasos, ou seja, 67,2%.

Porém, a situação era crítica também no aeroporto Tom Jobim, no Rio, onde 67 dos 129 vôos tiveram atrasos, o que representa 51,9%. Já no aeroporto Santos Dumont, também no Rio, 10% dos vôos atrasaram.

Em São Paulo, o aeroporto de Congonhas registrou atraso em 15,8% (em 25, de um total de 158) das decolagens. O aeroporto internacional de Guarulhos (Grande SP) teve até as 20h atrasos em 44,4% dos vôos (92, de um total de 207).

Causas

Além do aumento da movimentação de passageiros, uma pane no sistema da Gol - ocorrida e solucionada na manhã deste sábado, segundo informações da assessoria da empresa - provocou atrasos em 60,7% dos vôos da companhia. Já a Varig registrava atrasos em 44,4% dos vôos e a TAM em 32,3%.

A Infraero informou, no entanto, que todos os aeroportos operavam normalmente.

Operação

Os atrasos ocorreram um dia após o Ministério da Defesa anunciar o lançamento da Operação Feliz 2009, que irá intensificar a fiscalização nos aeroportos de Congonhas (SP), Guarulhos (Grande SP), Galeão (RJ) e Brasília (DF). O esquema será aplicado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e Infraero (estatal que administra os aeroportos) até o dia 7 de janeiro.

O objetivo é evitar atrasos e o caos nos aeroportos durante o período de festas de fim de ano.

As companhias aéreas TAM, Gol/Varig, OceanAir e Webjet enviaram documentos à Anac se comprometendo a cumprir o serviço de atendimento especial durante o período em que vigora a operação.

A fiscalização será realizada por inspetores da Anac e será focada nas pistas dos aeroportos, atrás dos check-ins, nos centros de operações e manutenção das empresas aéreas, e no desembarque.

O trabalho será feito com o CGNA (Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea), da Aeronáutica, que controla todos os vôos do país. Ao todo, serão 120 inspetores na fiscalização.

Fonte: Folha Online (às 20h27 hs.)

Pane em sistema causa atrasos em 60% dos vôos da Gol

A Infraero (estatal que administra os aeroportos) informou na tarde deste sábado que a Gol Linhas Aéreas registrou, até às 16h de hoje, atrasos em 60% dos seus vôos. No total, a estatal registrava 40% de atrasos em todos os vôos programados para este sábado.

De acordo com a Gol, uma pane no sistema automático de controle de despacho ocasionou atrasos em vôos ao longo de sua malha aérea. Por meio de sua assessoria, a empresa afirmou que a pane ocorreu pela manhã e foi solucionada ainda cedo, porém, os atrasos ocorridos no período refletiram durante toda a programação do dia.

A empresa informou ainda que necessitará de "algumas horas para conseguir regularizar a situação dos vôos afetados."

Segundo a Infraero, dos 361 vôos programados da Gol, 217 sofreram atrasos. Por volta das 16h, 8% dos vôos da companhia continuavam atrasados.

Aeroportos

Os principais aeroportos do país registravam atrasos em 39,3% dos vôos programados para este sábado. Os dados são da Infraero (estatal que administra os aeroportos brasileiros), que também informa cancelamento de 3,1% dos vôos.

Dos 1.150 vôos programados das 0h as 16h, 452 registraram atrasos e outros 36 foram cancelados.

Em São Paulo, o aeroporto de Congonhas registrou atraso em 13,8% (17, de um total de 123) das decolagens e cancelamento de 11,4% (14).

O aeroporto internacional de Guarulhos teve até as 16h atrasos em 45% dos vôos (73, de um total de 145). Os cancelamentos atingiram 1,3% dos vôos previstos.

No Rio, o aeroporto Tom Jobim registrou, dos 101 vôos programados para este sábado, 58 atrasos (57,4%) e dois cancelados (2%). Segundo a Infraero o aeroporto Santos Dumont não registra atrasos.

O aeroporto Santos Dumont, no Rio, registrou três atrasos (8,3% dos 36).

Operação

Os atrasos ocorreram um dia após o Ministério da Defesa anunciar o lançamento da Operação Feliz 2009, que irá intensificar a fiscalização nos aeroportos de Congonhas (SP), Guarulhos (Grande SP), Galeão (RJ) e Brasília (DF). O esquema será aplicado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e Infraero (estatal que administra os aeroportos) até o dia 7 de janeiro.

O objetivo é evitar atrasos e o caos nos aeroportos durante o período de festas de fim de ano.

As companhias aéreas TAM, Gol/Varig, OceanAir e Webjet enviaram documentos à Anac se comprometendo a cumprir o serviço de atendimento especial durante o período em que vigora a operação.

A fiscalização será realizada por inspetores da Anac e será focada nas pistas dos aeroportos, atrás dos check-ins, nos centros de operações e manutenção das empresas aéreas, e no desembarque.

O trabalho será feito com o CGNA (Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea), da Aeronáutica, que controla todos os vôos do país. Ao todo, serão 120 inspetores na fiscalização.

Fonte: Folha Online (às 16h48 hs.)

Helicóptero da PM é resgatado de rio no Pará

Depois de uma semana da queda do helicóptero da Polícia Militar no rio Tocantins, durante perseguição aos assaltantes do Banco do Brasil de Itupiranga, a aeronave foi resgatada, ontem, em quase um dia inteiro de trabalho.

A correnteza do rio deslocou o helicóptero, dificultando o trabalho dos mergulhadores do Corpo de Bombeiros, que não conseguiam encontrar a localização dos destroços do equipamento. Mas anteontem foi identificada a localização das partes da aeronave e, na manhã de ontem (19), foi iniciada a operação.

O coronel Carlos Augusto Oliveira da Silva, comandante do CPR-II - 2º Comando de Policiamento Regional -, diz que o tenente-coronel Morais e o major Francisco Cantuária Moutinho Junior, comandante do 5º Grupamento de Bombeiro Militar, estavam liderando a operação e, até o fim da tarde de ontem, grande parte do helicóptero já havia sido tirada do fundo do rio, como o motor do equipamento, mas ainda faltava resgatar outras partes e a cabine do helicóptero.

Segundo coronel Carlos, a equipe encontrou dificuldades em conseguir uma balsa para guinchar o equipamento. Além disso, a chuva e a correnteza forte também dificultaram o trabalho.

De acordo com o oficial, os destroços estão a cinco/seis metros de profundidade e, além das partes da aeronave, o objetivo também é de resgatar as armas que estavam sendo usadas pelos policiais que estavam no helicóptero.

Fonte: Diário do Pará

Avião faz pouso de emergência em lavoura de soja no Paraná

Uma aeronave de instrução de vôo modelo “Aero Boero” fez um pouso de emergência no início da tarde deste sábado (20) em Guarapuava, na região central do Estado. O Avião estava voltando de uma manutenção feita em uma oficina especializada em Curitiba. Os dois passageiros que estavam a bordo não se feriram.

O incidente ocorreu por volta das 12h30 deste sábado (20). O piloto, que estava acompanhado de um passageiro, já tinha começado os procedimentos de pouso quando o motor apagou. Percebendo que não conseguiria chegar ao aeroclube da cidade, local onde iria pousar, o piloto fez um pouso alternativo em uma lavoura de soja no bairro Morro Alto, próximo ao centro de Guarapuava.

Segundo Josimar Karpinski, presidente do Aeroclube de Guarapuava, local a que pertencia a aeronave, o avião voltava de uma manutenção de rotina feita em Curitiba. Ainda segundo ele, o procedimento foi normal, e a aeronave parece não ter sofrido grandes danos. Os dois passageiros não sofreram ferimentos. "Foi um pouso alternativo, feito dentro dos procedimentos previstos para este tipo de situação. Os pilotos são treinados para isso", afirma Josimar.

Nos próximos dias, técnicos vindos de Curitiba devem fazer um laudo para apurar as causas do acidente.

Aeronave

O Aero Boero AB-115 é um avião de treinamento de fabricação argentina. Com capacidade para dois pilotos, é amplamente utilizado nos aeroclubes e escolas de pilotagem do Brasil. O monomotor tem estrutura feita em tubos de aço soldados, com algumas partes em alumínio e fibra de vidro.

Fontes: Gazeta do Povo / Bonde (PR)

Avião que levava ministro venezuelano sai da pista

O avião que levava o ministro do Interior da Venezuela, Tarek al-Aissami, para Mérida saiu da pista no aeroporto da cidade, mas o acidente não deixou feridos, informou a autoridade.

Aissami contou ao canal estatal "Venezolana de Televisión" que foi a Mérida em um avião da Força Aérea Venezuelana.

Depois de o ministro ter descido, o avião decolou de novo para carregar combustível, e, ao voltar a Mérida, apresentou uma "falha mecânica" que fez com que, ao aterrissar, saísse da pista.

O ministro afirmou que nenhum dos seis membros da tripulação ficou ferido, e que uma comissão técnica partiu de Caracas para Mérida para investigar as causas do acidente.

Fonte: EFE

Galeão recebe Papai Noel entre os dias 23 e 25 de dezembro

O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão - Antônio Carlos Jobim recebe nos dias 23 e 25 de dezembro a visita de um Papai Noel. O bom velhinho, acompanhado da Menina Noel, posará para fotos com os pequenos passageiros, usuários e visitantes do Galeão. As fotografias serão impressas na hora e distribuídas gratuitamente, com um kit escolar.

O serviço estará disponível no dia 23, de 9h às 13h, no Terminal de Passageiros 2 e no dia 25, de 9h às 14h, no Terminal de Passageiros 1. Ainda na programação natalina, o coral internacional Christmas Dream está se apresentando nos terminais de passageiros do aeroporto, cantando canções natalinas em português, espanhol e inglês. O grupo é composto por dez jovens brasileiros e estrangeiros, entre 18 e 25 anos, que promovem ações filantrópicas em prol de comunidades carentes.

O coral se apresenta no Galeão até a véspera da noite de Natal nos dois terminais de passageiros: Praça de Alimentação, embarque e desembarque.

Fonte: Mercado & Eventos

Tap oferece Sala Vip no Aeroporto de Lisboa

A partir do dia 22 de dezembro, a Tap passa a disponibilizar duas Salas Vip no Aeroporto de Lisboa: o Tap premium/lounge e o Blue Lounge.

O Tap premium/lounge é um novo espaço, com cerca de 500m² com áreas de descanso, lazer, entretenimento, multimédia, business center, Internet wireless e outros serviços. É exclusivo para participantes Victoria Gold Winner, passageiros tap/executive e para todos os clientes Star Alliance Gold.

O outro espaço, chamado Blue Lounge, que oferece conforto diferenciado, será exclusivo para participantes Victoria Silver Winner e titulares dos cartões de crédito Tap Visa Gold e Victoria HSBC Mastercard Gold.

Fonte: Mercado & Eventos

Dados e informações sobre principais acidentes aéreos em 2008

(com mais de 15 vítimas fatais)

- 23 de janeiro: Vinte militares poloneses morrem na queda do avião de transporte em que viajavam quando ele se preparava para aterrissar no aeroporto de Miroslawiec, no oeste da Polônia.

- 21 de fevereiro: Um avião ATR 42300, com 43 passageiros e três tripulantes a bordo, da companhia aérea Santa Barbara, desaparece quando voava entre Mérida e Caracas, na Venezuela.

- 3 de abril: Pelo menos 19 pessoas morrem na queda de um avião Antonov-AN28 operado pela companhia aérea Blue Wings no Suriname.

- 15 de abril: Pelo menos 63 pessoas perdem a vida na queda de um avião de carga com 79 ocupantes em um bairro populoso da cidade de Goma, na República Democrática do Congo (RDC).

- 2 de maio: Pelo menos 24 militares, todos eles oficiais do Exército do Sul, e entre eles o ministro da Defesa do Governo do sul do Sudão, Dominique Dim, morrem em um acidente aéreo no sul do país.

- 10 de junho: Incêndio em um Airbus 310 com 204 passageiros deixa 30 mortos e seis desaparecidos no aeroporto de Cartum, no Sudão.

- 20 de agosto: Avião da companhia Spanair com 172 ocupantes cai durante a decolagem no aeroporto de Barajas, em Madri, matando 154 pessoas e deixando outras 18 feridas.

- 24 de agosto: Queda de um Boeing 737 da companhia Itek Air minutos depois da decolagem deixa 70 mortos no Quirguistão.

- 1º de setembro: Avião Beechcraft 1900 que transportava ajuda humanitária cai na província de Kivu Sul, no nordeste da RDC, deixando 17 mortos.

- 14 de setembro: Boeing-737 da companhia russa Aeroflot cai quando se preparava para aterrissar em Perm, nas proximidades dos Urais, matando seus 88 ocupantes, entre eles sete crianças.

- 8 de outubro: Acidente de um avião bimotor da companhia Yeti Airlines mata 18 pessoas durante a aterrissagem em Lukla, no Nepal.

- 5 de novembro: Pequeno avião de uso oficial cai em uma movimentada avenida na Cidade do México, matando nove ocupantes e seis transeuntes. Um dos mortos era o ministro de Governo (Interior) mexicano, Juan Camilo Mouriño.

Fonte: EFE

Aeroporto disponibiliza karaokê para passageiros

Intenção é criar um passatempo para clientes.

Medida foi tomada visando a temporada de feriados.

A passageira Miyuki Chovantez canta enquanto aguarda vôo no aeroporto internacional George Bush, em Houston. O aeroporto colocou um pequeno palanque para que as pessoas possam fazer o tempo passar de uma maneira mais agradável

'Junte-se a nós no karaokê enquanto espera pelo seu vôo', diz a placa no aeroporto em Houston. Estas são as primeiras precauções tomadas para a temporada de feriados

Fontes: G1 / Associated Press - Fotos: David Phillip (AP)

Como funciona o vaso sanitário de um avião comercial?

Leia como funciona o vaso sanitário de um avião comercial em:

http://viagem.hsw.uol.com.br/banheiro-de-aviao.htm

Equatoriana Tame cancela operação a partir do Brasil

A companhia aérea do Equador Tame, que inaugurou em 4 de agosto deste ano o vôo na rota Manaus-Guayaquil-Quito, cancelou as operações no Brasil.

A informação é da Tower Travel, que representa a empresa no Brasil. Não foram apontados os motivos do cancelamento.

A Tame operava dois vôos por semana ligando Manaus, Guayaquil e Quito.

Fonte: Panrotas

Avião cai em cidade do México deixando cinco feridos

Um pequeno avião em que viajavam o Diretor da Comissão Nacional de Água e Saneamento do Governo de Jalisco, Emilio Bichara Wong, bem como o piloto e um repórter da TV Azteca caiu na noite de sexta-feira (19) no Parque Industrial, em Ramos Arizpe, no estado de Coahuila, no México.

A queda da aeronave foi reportada para o sistema de emergência por volta das 19:45 (hora local). No local, o Corpo de Bombeiros encontrou cinco pessoas feridas com queimaduras de segundo e terceiro grau que foram encaminhadas para o Hospital Muguerza.

Os tripulantes eram Antonio Moreno e Mercedes Aguilar da TV Azteca, o oficial Emilio Bichara Wong, que estava acompanhado por Rafael Flores e o piloto Armando Parra.

Segundo informações da torre de controle do Aeroporto de Guadalupe, o avião era um Cessna 210, prefixo XB-AWZ, que voava a partir da cidade de Acuna, onde o pessoal da estação de televisão realizou uma reportagem sobre o município.

De acordo com os dados obtidos, o avião foi alugado pelo diretor do CEAS para um empresário local, para fazer um link a partir da cidade de Acuna mostrando projetos deste governo. No entanto, ao retornar, o avião caiu a duas milhas do Aeroporto de Saltillo, em Ramos Arizpe, por razões desconhecidas até agora.

Na queda, o avião danificou postes e linhas de energia elétrica.

A repórter Mercedes Aguilar foi diagnosticada com queimaduras de segundo grau em suas pernas, braços, rosto e lesões internas. No entanto, Emilio Bichara e o piloto estavam em condições delicadas com queimaduras de terceiro grau e permaneciam em observação em um hospital ao norte da cidade.

Presume-se que a causa do acidente teria sido que o avião, na aproximação para a aterrissagem tenha tocado nos cabos de energia elétrica de forma que ele caiu e começou a pegar fogo.

Fontes: Milenio.com (México) - Foto: Cortesía Zócalo

Nasa faz 'liquidação' de ônibus espaciais

A Nasa colocou a venda nesta sexta-feira (19) os ônibus espaciais Endeavour (foto acima), Atlantis e Discovery, e pretende se livrar dos três até setembro de 2010, após 30 anos de serviços.

Pela 'bagatela' de 42 milhões de dólares, com transporte aéreo incluído (foto acima), o comprador poderá ter um ônibus espacial, mas é bom não perder tempo, porque o Museu Nacional do Ar e do Espaço, em Washington, já encomendou uma unidade.

Antes de entregar os ônibus espaciais, a Nasa vai limpar e descontaminar as naves.

Um ônibus espacial é a máquina voadora mais complexa que existe, e o primeiro e único veículo orbital que consegue voltar e pousar na Terra como um avião, para ser reutilizado em inúmeras missões.

O comprador não precisará pagar os 6 milhões de dólares com o transporte aéreo da nave, que é carregada sobre um Boeing 747, mas o transporte terrestre ficará por conta do futuro dono, segundo a Nasa.

Os museus e instituições interessados em adquirir um ônibus espacial deverão fazer sua oferta até 17 de março de 2009, e terão de aceitar certas condições, como manter a nave em local coberto e climatizado.

Discovery, Endeavour e Atlantis são os últimos de uma série de seis ônibus espaciais. O primeiro, Enterprise, era um protótipo e jamais chegou ao espaço. Challenger e Columbia foram destruídos em missão, matando seus tripulantes.

Os ônibus espaciais ainda farão oito vôos para prosseguir com a construção da estação espacial internacional (ISS) e para reparar o telescópio orbital Hubble.

A partir de 2010, a Nasa vai desenvolver o programa Constellation, que deve gerar a nave espacial Órion, com vôo previsto para 2014.

Órion deve levar o homem novamente à Lua até 2020, para estabelecer colônias no satélite. A longo prazo, o programa Constellation prevê realizar missões tripuladas a Marte.

Fonte: AFP - Fotos: AP / Arquivo

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Embraer pretende construir avião cargueiro, diz presidente da empresa em almoço

Aconteceu na quarta-feira (18) o almoço de confraternização da diretoria executiva da Embraer com a imprensa. Vários veículos de comunicação se fizeram representar, principalmente a imprensa regional.

O encontro festivo foi realizado nas dependências do Nacional Clube, localizado na região do Pacaembu, em São Paulo, com a presença do presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, e também do vice-presidente Horácio Forjaz.

Em nome da empresa, o presidente Frederico Fleury agradeceu a toda a sua diretoria, funcionários e imprensa, lembrando que esse almoço de confraternização já é o sexto consecutivo promovido pela Embraer. Também alertou sobre notícias infundadas sobre possíveis demissões na fábrica para os próximos dias, dizendo que a diretoria desmentiu publicações recentes de um órgão de imprensa regional.

Também ressaltou a formação de 1.008 alunos e a necessidade de superação por parte dos funcionários, sempre em busca da eficiência e da produtividade. Sobre o momento econômico, o presidente da Embraer enfatizou que a palavra de ordem nas questões internas da empresa é flexibilidade, já que o momento impõe ao Brasil um relativo temor mundial, mas que a Embraer vem atingindo seus objetivos de receita, inclusive com novos contratos na ordem de US$ 7 bilhões.

Sobre projetos em âmbito nacional a partir de 2009, Frederico Fleury anunciou que vem mantendo diálogo com o Comando da Aeronáutica para colocar em pauta o desenvolvimento de um nova aeronave, o C-390, que seria um novo cargueiro. "Estamos conversando com o comando e vamos aguardar o resultado", disse.

Fonte: Agora Vale

Air Europa compra 11 Embraer por 245 milhões de euros

A Air Europa, do grupo espanhol Globalia, anunciou a compra de 11 aviões Embraer 195, por 350 milhões de dólares (cerca de 245 milhões de euros), dos quais cinco deverão ser entregues em 2009 e os restantes seis em 2010.

Os 11 aparelhos, com opção por mais um avião da mesma marca, serão utilizados no curto s médio curso, anunciou o presidente da Globalia, Juan José Hidalgo, citado pela imprensa espanhola.

O primeiro voo do Embraer 195, com capacidade para 122 lugares, está previsto para 8 de Janeiro, entre Madrid e Paris.

Segundo o executivo, este tipo de aparelho é “ideal em tempo de crises”, podendo poupar até 30% dos custos.

Fonte: PressTur (Portugal)

FAB desativa Hospital de Campanha em SC

A Força Aérea Brasileira (FAB) desativou nesta sexta-feira o Hospital de Campanha (HCamp) montado em Itajaí desde a enchente que atingiu vários municípios de Santa Catarina. O atendimento ao público da chamada Operação Santa Catarina teve início no dia 1º de dezembro e, desde então, 2.196 pessoas passaram pelas equipes de médicos da FAB. Todos os pacientes foram encaminhados por postos de saúde de municípios vizinhos.

Segundo a Defesa Civil de Santa Catarina, 37 mil pessoas continuam desalojadas ou desabrigadas no Estado. O número de mortos chegou a 131. Vinte e duas pessoas ainda estão desaparecidas.

A estrutura do HCamp foi montada no pátio de um posto de combustíveis localizado às margens da BR 101. Mais de 80 médicos das áreas de ginecologia, obstetrícia, pediatria, clínica geral e ortopedia trabalharam no local. Além disso, o hospital mantinha uma farmácia que distribuiu mais de 63 mil medicamentos, segundo a FAB.

Nesta sexta-feira, militares começaram a desmontar a estrutura para embarcá-la em aeronaves no aeroporto de Navegantes, no litoral norte de Santa Catarina. Entre várias outras atuações, o mesmo Hospital de Campanha havia sido utilizado este ano no Rio de Janeiro, para atender às demandas de uma epidemia de dengue, e em 2006, durante as operações de resgate do acidente do vôo 1907 da Gol na selva Amazônica.

A secretária de saúde de Santa Catarina, Carmen Zanotto, disse que o objetivo da presença dos militares foi aliviar a estrutura médico-hospitalar catarinense. Em reunião com o major-brigadeiro Raul José Ferreira Dias, comandante do HCamp, ela afirmou que, a partir de agora, o Estado tem condições de absorver a demanda.

Fonte: Terra

Em meio à crise, brasileiros e norte-americanos deixam de viajar

Pesquisa realizada no Brasil revela que 75,4% não vão viajar nesse final de ano; nos EUA, 62% cortaram a despesa

Em meio à crise, brasileiros e norte-americanos apresentam um comportamento em comum: estão cortando gastos com viagens.


De acordo com a pesquisa CNT/Sensus, 75,4% dos brasileiros afirmaram que não vão viajar nessas férias, ante 22,8% que responderam o contrário. Neste último grupo, a escolha é por passeios mais baratos e os dados que comprovam isso são os que mostram que 50% vão viajar de carro e 52,4%, para a praia.

Para se ter uma idéia, apenas 7,2% responderam que irão viajar de avião, enquanto outros 3,5% disseram que a viagem será para o exterior. A maior parte dos que vão viajar respondeu que irá ficar na casa de parentes (52,9%), enquanto apenas 23,9% arriscarão gastar mais e ficar em um hotel.

A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 12 de dezembro, em 136 municípios nas cinco regiões brasileiras, com 2 mil pessoas. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos. Do total da população pesquisada, 28,7% responderam que já foram pessoalmente atingidos pela crise e mais da metade (50,5%) disse que não foram atingidos.

EUA

Nos Estados Unidos, uma pesquisa realizada pelo Pew Research Center revelou que 60% dos norte-americanos estão mudando a maneira de guardar dinheiro ou de investir, por causa da crise, montante superior ao registrado há dois meses, quando a resposta foi dada por 48% dos entrevistados.

Além disso, foi possível observar que 73% dos norte-americanos irão cortar gastos com as férias e 62%, com as viagens, devido à crise financeira internacional. De acordo com os dados, os norte-americanos continuam fazendo uma avaliação bastante fria sobre as condições da economia, tanto em relação à situação nacional quanto em relação ao seu próprio orçamento.

A pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 7 de dezembro, com 1.498 adultos, por telefone.

Fontes: Pew Research Center / InfoMoney

TAM consegue empréstimo de US$ 525 milhões

Em meio à forte crise de crédito internacional, a TAM acaba de obter a terceira parcela de um empréstimo de US$ 525 milhões para financiar a importação de quatro aviões da marca Boeing modelo 777-300 ER, com capacidade para 360 pessoas. A quarta e última parcela do financiamento será desembolsada também neste mês, diz José Maluf, diretor de contratos internacionais da TAM.

A estrutura do empréstimo garantiu conforto aos bancos participantes e custos atrativos e prazos longos para a TAM. O prazo final é de 12 anos, com pagamentos trimestrais. Segundo Maluf, os juros ficaram abaixo da Libor, taxa interbancária de Londres.

Trata-se de um leasing financeiro com seguro do Ex-Im Bank, agência de crédito à exportação do governo dos Estados Unidos, que cobre 85% do risco do empréstimo, de acordo com Paulo César Souza, diretor comercial do Société Générale, que estruturou a operação. " Conseguimos reduzir o custo para a empresa usando de benefícios com os acordos de bitributação do Brasil com outros países " , afirmou ele, sem querer revelar detalhes da estrutura para a concorrência. Os outros dois bancos líderes são Calyon e Natixis.

As duas primeiras partes do empréstimo ingressaram no caixa da empresa em agosto e outubro, quando a TAM recebeu os dois primeiros aviões. O último Boeing 777-300 ER financiado pelos US$ 525 milhões chega ao país em janeiro, diz a TAM.

" Estamos em contato com vários bancos e todos estão fechados para este ano; ninguém quer assumir mais nada " , afirmou Maluf. Por isso, ele vai deixar para o primeiro trimestre do ano que vem a contratação do crédito para a importação de mais um avião dos seis que vai trazer ao país em 2009. " Os outros cinco já têm financiamento contratado " , afirma o executivo.

Segundo ele, apesar dos tempos difíceis, a TAM não encontrou dificuldades em financiar sua frota neste ano. Obteve outros US$ 500 milhões em financiamentos para a importação de nove aeronaves, sempre por meio de empréstimos com a participação das agências de crédito à exportação. " A Airbus se dispõe a nos financiar desde 2005, mas não precisamos recorrer a isso " , diz Maluf.

Segundo Souza, neste momento de alta forte nos prêmios de risco de crédito nos mercados internacionais, os custos das agências de crédito à exportação se tornaram atrativos, pois são mais estáveis e não subiram com a crise. Para os bancos, o seguro das agências dos países ricos permite a redução do risco e da alocação de capital, além de ampliar o retorno.

Para 2009, a prioridade da TAM é manter o caixa elevado, diz Maluf. A empresa não tem nenhum vencimento relevante de dívida externa: seus eurobônus de US$ 300 milhões vencem em 2017. Em seu balanço do terceiro trimestre último, o caixa da empresa era de R$ 2,1 bilhões. A dívida de curto prazo era de R$ 836 milhões e a de longo prazo, de R$ 1,7 bilhão. Como a empresa vai devolver aviões MD-11 e outras aeronaves, essa dívida de curto prazo vai cair e a de longo, crescer, informa Maluf.

Fonte: Cristiane Perini Lucchesi (Valor Econômico)

Passageiro de vôo vindo de Luanda pode estar com malária

Um passageiro de um vôo fretado vindo de Luanda, capital da Angola, está sob suspeita de malária. O avião desembarcou na tarde desta sexta-feira (19) no Aeroporto dos Guararapes, no Recife.

Os 247 passageiros, todos brasileiros, retornavam no vôo 7411, da Angola Airlines. Funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com o objetivo de identificar possíveis infectados, coletaram amostras de sangue de todos os passageiros.

Apesar da cautela, segundo a Anvisa, apenas um passageiro mostrou sintomas semelhantes ao da doença, apresentando febre alta. O material foi encaminhado ao laboratório e o resultado deve ser divulgado até terça-feira (23).

Fonte: pe360graus.com

Tam cria vôos extras para Recife e Natal

A Tam inicia vôos extras de São Paulo para Recife e Natal com o propósito de atender à demanda da alta temporada. As operações começaram hoje (19/12) e vão até o dia 10 de janeiro.

O vôo para Recife parte do Aeroporto Internacional André Franco Montoro (Guarulhos) diariamente, às 23h55, e chega à capital pernambucana à 1h55 (horário local). No sentido inverso, a decolagem ocorre às 2h50 (horário local), e a aterrissagem em São Paulo, às 7h. Na rota entre a capital paulista e Natal, o vôo extra também sai do Aeroporto Internacional André Franco Montoro (Guarulhos) diariamente, às 10h45, e chega ao destino às 13h (hora local). No retorno, deixa a capital do Rio Grande do Norte às 13h40 e pousa em São Paulo às 18h.

Fonte: Mercado & Eventos

MP vai à Justiça contra decisão de TAM e Gol de manter apenas dois vôos com saída de Roraima

O Ministério Público Federal em Roraima protocolou ação civil pública com pedido de liminar contra as companhias aéreas TAM e Gol, para que voltem a manter quatro vôos diários no estado. Atualmente são mantidos apenas dois vôos, um de cada companhia. A decisão foi tomada após denúncias de tumulto de pessoas que, com uma maior demanda no final de ano, não conseguem embarcar no aeroporto. A ação também é assinada pelo Ministério Público Estadual.

Desde setembro, alegando falta de demanda, as empresas aéreas cancelaram dois dos quatros vôos diários. Com a decisão, quem precisa sair de Roraima por via aérea passou a ter somente uma opção pela tarde e uma outra de madrugada. De acordo com a ação, passageiros que programaram suas férias para viajar e doentes que precisam de tratamento em outros estados não conseguem embarcar porque não há vagas.

Na opinião do procurador da República Leandro Antunes, autor da ação, as empresas aéreas têm o dever constitucional de prestar um serviço público adequado e a retirada dos vôos não reflete a realidade do estado de Roraima, localizado no extremo norte do país.

"Está comprovado nessa ação que há demanda mais do que suficiente para os quatro vôos diários", destaca o procurador da República.

Segundo a ação, é indiscutível a necessidade urgente de mais vôos neste período do ano, e a restrição imposta pelas empresas aéreas, que diminuíram a quantidade de vôos e conseqüentemente de passagens, além de dificultar a integração nacional causa instabilidade política no estado de Roraima, acentua o sentimento de isolamento e ainda ofende os direitos daqueles que desejam embarcar e não conseguem. A ação destaca ainda que, um bilhete no trecho Boa Vista-Manaus, que antes era comercializado a R$ 250, hoje custa cerca de R$ 1.200.

Na ação, o MP Federal e Estadual pedem que as empresas TAM e Gol voltem a ter dois vôos diários cada, no período compreendido entre 20 de dezembro a 30 janeiro de 2009, para atender a alta temporada, sob pena de multa diária no valor de R$ 200 mil por cada dia de descumprimento.

Fonte: O Globo

Rússia oferece 10 aviões MIG-29 ao Líbano

A oferta é vista como uma tentativa de Moscou conquistar influência em zonas de importância estratégica mundial.

O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa do Líbano, que revelou estar em aberto a possibilidade de o país vir a adquirir tanques e material de artilharia de fabrico russo.

Os 10 aviões MIG-29 são um importante contributo para a renovação da antiquada força aérea libanesa, mas são sobretudo uma provocação aos EUA.

É que Washington é o principal parceiro militar do Líbano, mas tem adiado a implementação dos planos de ajuda à restruturação das forças armadas libanesas.

Oficialmente, a Rússia justifica a doação com o objectivo de estabilizar o país, abalado por constantes conflitos nas últimas décadas, mas o gesto está a ser interpretado como uma tentativa de ressurgimento da influência russa em zonas tradicionalmente dominadas pelos americanos.

Fonte: TV NET (Portugal)

Aeroporto de Donington pode fechar durante o GP da Inglaterra

Para que Donington Park receba o GP da Inglaterra de Fórmula 1 de 2010, o aeroporto de East Midlands (foto), que fica próximo à pista, terá seus horários de vôos modificados, para não causar transtornos à corrida.

“Estamos trabalhando com eles (administração do aeroporto), para que seja diminuído o tráfego aéreo nos dias de competição. Não queremos que feche totalmente, mas que os pousos e decolagens parem no momento da corrida”, disse o chefe do circuito, Simon Gillett.

Um porta-voz do aeroporto negou que o aeroporto será fechado nos dias do evento. “Estamos conversando com Donington, mas em nenhum momento falamos que fecharemos o aeroporto”, disse.

Fonte: José Barone (F-1 na Web)

Avião de Evo Morales realiza pouso de emergência na Bolívia

O avião no qual viajava na noite dessa quinta-feira (18) o presidente boliviano, Evo Morales, teve de realizar um pouso de emergência no aeroporto de Cochabamba, 45 minutos após ter decolado da cidade de Tarija, sul do país, com destino à capital La Paz, informou a Radio Erbol.

A aeronave FAB-001 foi então submetida a um controle por parte dos técnicos do aeroporto de Cochabamba e cerca de 20 minutos após o pouso retomou sua viagem em direção a La Paz.

Segundo informações preliminares da Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares para a Navegação Aérea da Bolívia (Aasana), o pouso de emergência da aeronave presidencial ocorreu devido a uma falta de combustível. O chefe de Comunicações da Força Aérea Boliviana, coronel René Terrazas, sustentou também que se tratou de um "simples reabastecimento de combustível", "o que geralmente é feito na plataforma dos aeroportos".

Não é a primeira vez que Morales tem problemas com aeronaves que o transportam. Em março de 2006, um helicóptero no qual viajava realizou com dificuldade um pouso de emergência na região de Chapare, norte de Cochabamba.

Fonte: ANSA (19/12/2008)

Polícia obtém autorização judicial para usar avião de traficantes

Aeronave foi apreendida em outubro do ano passado.

Quatro traficantes foram detidos na época com 210 kg de cocaína.


Um avião apreendido que era de traficantes de drogas será utilizado pela Polícia Civil para combater a violência no interior de São Paulo. A aeronove tem seis lugares, autonomia de vôo de quatro horas e meia e alcança 300 quilômetros por hora.

O avião foi apreendido em outubro do ano passado. Trazia da Bolívia 210 quilos de cocaína. Um paraguaio, um colombiano e dois brasileiros foram presos na época. Com a autorização da Justiça, a partir de agora, a aeronave vai ajudar no combate à criminalidade em 79 cidades da região de Sorocaba, a 99 km de São Paulo.

Fontes: G1 / TV Tem

Embraer confirma venda de 24 aviões militares ao Equador

O vice-presidente de Defesa e Governo da Embraer, Luiz Carlos Aguiar, afirmou nesta quinta-feira (18) que a venda de aviões militares produzidos pela empresa para o governo equatoriano está confirmada. Independentemente das tensões diplomáticas envolvendo Brasil e Equador, Aguiar disse que o contrato firmado em julho está mantido e que a exportação dos 24 Super Tucanos foi previamente autorizada pelo governo brasileiro.

“Não há problema algum”, afirmou Aguiar nesta quinta (18) em São Paulo. O executivo não quis fazer comentários sobre o processo de financiamento das aeronaves que será feito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES). Aguir explicou que o contrato de vendas de equipamentos bélicos prevê a confidencialidade de algumas informações, uma delas e a forma de pagamento, porém afirmou que tudo está dentro do que foi acertado entre empresa e o governo do Equador.

Segundo o executivo, os aviões serão entregues a partir do ano que vem.Também em 2009, a Embraer entregará 12 Super Tucanos ao Chile. Já em 2010, será feita a entrega de outros oito Super Tucanos à República Dominicana.

Fonte: DCI

Novo acidente aéreo é questão de tempo, afirma presidente interino da Infraero

Cleonilson Nicácio Silva assume hoje interinamente a presidência da Infraero

Para ele, tragédias sempre ocorrerão porque "todos são humanos e erram" e, por isso, funcionários citados em inquérito terão apoio jurídico


ANDREA MICHAEL
ANDREZA MATAIS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O diretor de operações da Infraero, brigadeiro Cleonilson Nicácio Silva, assume hoje interinamente a presidência da empresa no lugar de Sérgio Gaudenzi, que se demitiu por discordar da decisão do governo de privatizar os aeroportos.

Nicácio evita a polêmica, mas não se furta de outra. Ele diz que sua gestão dará "todo suporte jurídico" aos quatro funcionários da Infraero apontados pela polícia de SP entre os responsáveis pelo acidente da TAM. E que "é questão de tempo" para que tragédias voltem a ocorrer, porque errar é humano. Leia trechos da entrevista.

FOLHA - O sr. assume a Infraero enquanto o governo discute a concessão dos aeroportos para a iniciativa privada. Qual a sua posição?

CLEONILSON NICÁCIO DA SILVA - A Infraero é a terceira maior do mundo em embarque e desembarque de passageiros. Devemos chegar neste ano a 120 milhões. Crescemos à média de 10% ao ano. É uma empresa sadia. Agora, mudança de modelo não é da nossa alçada, é assunto de governo, que é o acionista único e principal da empresa.

FOLHA - O sr. no comando seria um obstáculo à privatização?

NICÁCIO - Não. Vou ficar na empresa por um período de transição, meu tempo é limitado [pelas regras da Aeronáutica, em julho de 2009 ele tem que retornar para a ativa] e continuarei fazendo o que sempre fiz.

FOLHA - Como o sr. avalia o caso do acidente da TAM, em que servidores da Infraero foram responsabilizados pela polícia de São Paulo?

NICÁCIO - Sou aviador, pilotei Boeing 737, voei com o papa, com o presidente e sei a responsabilidade, tanto da pessoa mais simples, que é o caso dos dois garotos em Congonhas [que liberaram a pista no dia do acidente, após medição] quanto do piloto. Ninguém brinca com a vida, até porque, quando se está no avião, o primeiro a morrer é o piloto. O pára-choque do avião é a cabeça do piloto. Sempre ocorreram e sempre ocorrerão acidentes aeronáuticos. E não acabou. Quem acha que nunca vai haver um acidente igual ao da TAM, da Gol, da Vasp, isso é questão de tempo.

FOLHA - Mas a investigação policial apontou culpados...

NICÁCIO - A polícia faz o que ela quer. A da Aeronáutica não tem o caráter de buscar o culpado.

FOLHA - O que será feito com relação aos funcionários da Infraero apontados no inquérito da polícia?

NICÁCIO - Daremos suporte jurídico porque temos certeza de que não estão errados. Todos são humanos, todos erram.

FOLHA - Como vai ser a operação Feliz 2009?

NICÁCIO - Vamos reforçar todos os aeroportos geradores e receptores de tráfego. Nos principais, o desembarque será mais rápido. Haverá pessoas para liberar o fluxo de bagagens.

Fonte: Jornal Folha de S.Paulo

Angola: Aeroporto de Luanda vai beneficiar de remodelação profunda

O Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, vai ser alvo de uma remodelação profunda ao mesmo tempo que as obras do novo aeroporto internacional deverão ser retomadas em breve, informou o jornal Apostolado.

O jornal adianta que as obras no actual aeroporto de Luanda vão ficar a cargo da empresa portuguesa Somague, com o contrato de adjudicação a envolver uma verba na ordem de 74 milhões de dólares.

Actualmente, o aeroporto 4 de Fevereiro tem capacidade para receber apenas 1,2 milhões de passageiros, o que é insuficiente perante a crescente procura.

No âmbito do projecto de ampliação e remodelação (onde a empresa brasileira Odebrecht também irá tomar parte), o aeroporto verá aumentada a área de recepção de bagagens e de balcões de atendimento e ainda a capacidade das salas de embarque.

A área de entrada e saída dos aviões também verá as suas condições melhoradas. No exterior do edifício, o parque de estacionamento que serve o aeroporto terá uma lotação maior.

Ao todo, o projecto em questão deve demorar o período de um ano até estar concluído.

Esta solução é, porém, transitória, já que a ideia de um novo aeroporto, cujas obras já se haviam iniciado mas que foram entretanto interrompidas, volta a ver a luz do dia.

As obras do novo aeroporto devem ser retomadas em breve, como foi adiantado durante a visita do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, à comuna de Bom Jesus, local que irá albergar o aeroporto internacional, a quarenta quilómetros da capital.

Fonte: MacauHub - Foto: AngolaPress

OceanAir lança este mês serviço de web check-in

Para facilitar o embarque dos passageiros, a OceanAir acaba de introduzir uma inovação nos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio: o web check-in, destinado a viajantes adultos sem bagagem ou com apenas bagagem de mão. O novo sistema permite ao passageiro que efetue seu próprio check-in e imprima seu cartão de embarque antecipadamente na residência ou escritório.

O sistema agiliza os procedimentos de embarque, sobretudo para os passageiros em viagens de negócios, na chamada Hiper Ponte Aérea, e também para aqueles que desejam aproveitar o verão carioca. No entanto, o novo serviço pode ser utilizado para qualquer destino coberto pela malha aérea da OceanAir, sempre que se embarcar de Congonhas ou Santos Dumont. "Nossa expectativa é beneficiar cerca de 40% dos passageiros que utilizam esses dois aeroportos", afirma Renato Pascowitch, diretor executivo da OceanAir, que faz parte do grupo Sinergy, controlador da Avianca, tradicional companhia aérea comercial mundial.

Fonte: DCI