sábado, 7 de junho de 2008

Continental vai demitir 3 mil e retirar 67 aviões da frota para se adequar a preço do petróleo

A norte-americana Continental Airlines anunciou dia 05 que irá cortar 67 aeronaves de sua frota, além de demitir 3 mil funcionários, como medidas para tentar fazer frente ao preço recorde do petróleo e à desaceleração da economia dos EUA. Segundo a empresa, essa é a maior crise para a indústria de transporte aéreo desde aquela causada pelos atentados terroristas de 11 de Setembro e inviabiliza o atual modelo de negócios das empresas do setor.

A decisão vem um dia depois de a concorrente United Airlines ter divulgado a intenção de reduzir sua frota em 100 aviões e cortar até 1,6 mil trabalhadores. Em seu anúncio, a United afirmava esperar que sua atitude fosse seguida por toda a indústria, duramente afetada pelos dois fatores citados pela Continental.

As medidas foram comunicadas aos funcionários da empresa por meio de carta assinada pelo presidente do conselho e executivo-chefe, Larry Kellner, e pelo presidente, Jeff Smisek. Na nota, a Continental afirma que não fará novos comentários sobre o assunto até a semana que vem, período no qual fará reuniões para explicar a decisão a seus funcionários.

A indústria de transporte aéreo está em crise. Seu modelo de negócios não funciona mais com os atuais preços do petróleo e o presente nível de capacidade disponível no mercado. Precisamos promover algumas mudanças em resposta a isso, afirma a nota divulgada pela empresa.

Mesmo as recentes rodadas bem sucedidas de aumentos nas tarifas foram consideradas insuficientes pela companhia para contrapor a elevação no custo dos combustíveis. Segundo a empresa, tarifas altas levam a menos passageiros viajando e, portanto, será importante reduzir a capacidade da empresa para fazer frente à situação de demanda comprimida. Em consequência, não serão necessários tantos funcionários quanto os 45 mil atuais, o que levará às demissões. Em solidariedade, Kellner e Smisek anunciaram que irão renunciar ao recebimento de seus salários e incentivos pelo restante de 2008.

Embora essas mudanças sejam dolorosas, precisamos nos adaptar à realidade atual do mercado para navegar com sucesso por esse período difícil, diz a nota. A situação para todas as companhias aéreas é séria e as ações que anunciamos hoje são necessárias para assegurar nosso futuro, acrescenta.

De setembro em diante, após o fim da alta temporada, a empresa deverá reduzir em 16% seus vôos domésticos, o que levará a um corte de 11% em sua capacidade no mercado interno dos EUA. Essas reduções, ambas em relação ao ano anterior, devem ser concluídas até o final do quarto trimestre.

A mudança da frota ocorrerá com a retirada de serviço dos aviões menos eficientes da companhia. Assim, ela vai acelerar o processo de devolução de seus aviões Boeing 737-300 e 757-500. Entre janeiro e junho, a companhia já havia retirado de operação seis de seus aviões mais antigos. Dos 67 aparelhos adicionais que serão aposentados, 37 serão retirados de serviço neste ano e os 30 restantes em 2009. Entre os que serão cortados da frota neste ano, 27 saem de circulação em em setembro, tão logo se encerre a alta temporada.

Ao fim de setembro, a atual frota de 375 aviões da Continental terá sido reduzida para 356 aparelhos. Ao fim de 2009, serão apenas 344 aeronaves em serviço, levando em consideração tanto os equipamentos aposentados quanto os novos a serem recebidos.

De acordo com a Continental, o preço do combustível de aviação fechou a quarta-feira em US$ 151,26, 75% mais caro que no mesmo período do ano passado. Esse preço, afirma, elevará o gasto anual da empresa com combustíveis em US$ 2,3 bilhões. Apenas esse aumento significa uma alta de US$ 50 mil por funcionário no custo total de suas operações. A esse preço, um grande número de nossos vôos operam com prejuízo, afirma a Continental.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Embraer recebe pedidos para novos jatos executivos

A Embraer obteve os dois primeiros pedidos firmes para seus dois recém-lançados jatos executivos, modelos Legacy 450 e Legacy 500, informou um executivo da companhia nesta sexta-feira.

As encomendas foram convertidas de um total de mais de 100 indicações preliminares que a Embraer informa ter recebido quando os jatos foram lançados na feira de aviação de Genebra no mês passado. Apesar disso, a Embraer não divulgou quantos desses interesses foram transformados em pedidos firmes.

"Nós assinamos alguns (contratos firmes). Temos mais de 110 cartas de intenção; quantas desse total desistiram nós não sabemos ainda, mas esperamos ter uma boa indicação até Farnborough", disse Colin Stevens, vice-presidente de marketing e vendas da companhia brasileira, a jornalistas.

A feira de aviação de Farnborough, na Inglaterra, começa em 14 de julho.

Os novos aviões, que se enquadram nas categorias "mid-light" e "mid-size" e são vendidos por entre 15 milhões e 18 milhões de dólares, têm capacidade para 7 e 12 passageiros mais dois tripulantes.

A Embraer, que começou suas atividades como fabricante de aeronaves militares e hoje é uma das três maiores empresas de jatos regionais do mundo, tem investido pesadamente em aviões executivos desde 2002, em uma tentativa de diversificar sua base de receitas.

Os novos aviões ampliam a linha de jatos executivos da empresa para seis modelos. A Embraer tem meta de ter 25 por cento de suas receitas totais sendo geradas pela aérea de aviação executiva até 2010.

A companhia deve entregar seu primeiro Phenom 100 (jato executivo de 3 milhões de dólares da categoria "very light") no segundo semestre do ano.

AVIÃO DE COMBATE

Na feira de Paris, a Embraer confirmou que vendeu um caça turboélice para uma unidade da Blackwater Worldwide, maior empresa de serviços de defesa do mundo, e afirmou que o aparelho não será usado em operações no Iraque.

A venda do Super Tucano, primeiramente informada no domingo, foi liberada pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos, segundo Fernando Ikedo, vice-presidente de inteligência de mercado para mercados de defesa e governo, durante coletiva de imprensa em Paris.

"Vendemos um Super Tucano para a (subsidiária da Blackwater) EP Aviation, mas somente para uso de treinamentos nos Estados Unidos", disse o executivo. "Não há ligação com o Iraque", acrescentou.

A Blackwater, formada em 1997 pelos ex-fuzileiros Erik Prince e Al Clark, cuida da segurança de pessoal do governo norte-americano no Iraque, Afeganistão e em outros países. A empresa está sob investigação do FBI por causa de suspeita de matar diversos civis iraquianos em Bagdá em setembro de 2007.

Fonte: Tim Hepher (Reuters)

Descentralização do desenvolvimento econômico favorece crescimento da aviação executiva

Frota de 1.500 aeronaves (aviões e helicópteros) executivas do País deve crescer nos próximos anos, afirma ABAG (Associação Brasileira de Aviação Geral).Em agosto, entidade realiza em São Paulo principal evento do setor da América Latina.

O crescimento continuado do País; a conquista do grau de investimento; o real valorizado, que permite a importação de aeronaves a preços competitivos; o barateamento dos equipamentos de aviação e, principalmente, o surgimento de novos pólos econômicos – principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, estão impulsionando o mercado de aviação empresarial. Essa tendência deverá transformar na maior de todas, a quinta edição da Labace – Latin America Business Aviation Conference & Exhibition (www.labace.com.br), evento voltado ao setor, que acontece de 14 a 16 de agosto, no Aeroporto de Congonhas-São Paulo.

“A Labace é há anos a principal feira da aviação empresarial na América Latina. Porém, este ano, como reflexo dos resultados positivos da economia e do continuado processo de descentralização do desenvolvimento econômico, devemos ter um número recorde de negócios realizados”, revela Rui Thomaz de Aquino, presidente da ABAG (Associação Brasileira de Aviação Geral), entidade organizadora do evento. Aquino acredita que a frota de aeronaves (aviões e helicópteros) executivas deve manter o crescimento anual na casa de dois dígitos percentuais. Ano passado, a Labace alcançou US$ 200 milhões em negócios, o maior valor já atingido em todas as suas edições. A expectativa é de que mais de sete mil pessoas visitem a feira, que deverá ter cerca de 80 empresas expositoras, de 18 países.

A Labace já tem como expositores confirmados as empresas Embraer (aviões - Brasil), Helibrás (helicópteros – Brasil), Cirrus, Cessna, Gulfstream (todas fabricantes de aviões - EUA), Bombardier (fabricante de aviões, dentre eles o Learjet – Canadá e EUA), Dassault (aviões – França), Bell Helicopter (helicópteros – EUA), Agusta (helicópteros – Itália), dentre outros fabricantes. Participam também do evento empresas fornecedoras e prestadoras de serviço na área. Haverá uma novidade este ano. Face ao número maior de aeronaves expostas (40), haverá uma área exclusiva dedicada aos helicópteros, que têm no Brasil um mercado bastante promissor. Durante o evento, também serão realizadas palestras sobre diversos temas técnicos ligados à atividade aérea, além de cursos de treinamento.

A Labace é voltada a empresários, executivos de grandes empresas, companhias de táxi aéreo, pilotos, técnicos, indústria aeronáutica e prestadores de serviço na área.

Fonte: Portal Fator Brasil

EUA: scanner em aeroportos mostrará pessoas nuas


As autoridades de segurança aérea dos Estados Unidos anunciaram que começaram a instalar nos dez dos aeroportos mais movimentados do país scanners capazes de olhar através das roupas das pessoas.

A Administração de Segurança no Transporte (TSA) disse que começaram a utilizar, de forma aleatória, os equipamentos de alta tecnologia em passageiros que transitam pelos aeroportos de Los Angeles (Califórnia), Baltimore (Maryland), Denver (Colorado), Albuquerque (Novo México) e no aeroporto J.F.K. de Nova York.

As autoridades da TSA vão instalar as máquinas em Dallas (Texas), Detroit (Michigan), Las Vegas (Nevada) e Miami (Flórida) nas próximas semanas. A idéia é fortalecer a segurança aérea mediante a detecção de armas de plásticos e cerâmica, e de explosivos que representam perigo para a aviação e que conseguem burlar os detectores de metal.

A meta é que estas equipes substituam paulatinamente os antigos detectores de metal nos dois mil pontos de controle nos aeroportos da nação. Outro objetivo é eliminar a prática de revista em que é necessário apalpar os passageiros.

Em declarações ao jornal USA Today, James Schear, encarregado da TSA no aeroporto internacional de Baltimore, disse que se trata da "onda do futuro" no que se refere a segurança aérea.

"Estamos começando a descobrir o que podemos fazer com a captação de imagens de corpo inteiro", disse. Segundo ele, as máquinas são tão precisas que olham através da roupa e podem captar não só o gênero do passageiro, mas até "as gotas de suor na nuca" do viajante.

A União de Liberdades Civis dos EUA (ACLU), que defende os direitos à vida privada, acredita que isso poderia inaugurar uma tendência ruim, e que os dispositivos podem passar a ser usados em qualquer lugar.

Fonte: Terra

Globo demite repórter que "derrubou" avião

A TV Globo demitiu anteontem o jornalista que teria sido responsável pela divulgação, pelo canal Globo News, da falsa notícia de que um avião da empresa Pantanal havia se chocado contra um prédio na zona sul de São Paulo, na rota de pouso do aeroporto de Congonhas, no último dia 20.

A informação é do colunista Daniel Castro, na coluna Outro Canal, publicada na Folha desta quinta-feira (5), que está nas bancas. O conteúdo completo de Outro Canal está disponível apenas para assinantes do UOL e da Folha.

De acordo com Daniel Castro, a "barriga" (jargão jornalístico para falsa notícia) foi reproduzida por outras TVs, rádios e sites do Brasil e do exterior. Foi corrigida cinco minutos depois, quando já havia repercutido até no Congresso Nacional. Era apenas um incêndio em uma loja de colchões.

Ainda segundo a coluna Outro Canal, o jornalista demitido tinha o cargo de produtor (repórter que não aparece no vídeo), mas era um "faz-tudo". Ele apurava, escrevia as cabeças (texto lido pelo apresentador) e editava reportagens. O profissional também atuava como um editor-chefe informal de São Paulo do "Jornal das Dez", da Globo News.

Na tarde do dia 20, ele estava extra-oficialmente chefiando a Redação da Globo News em São Paulo, informa a coluna. O jornalista teria recebido a "informação" da rádio-escuta (setor que faz a primeira apuração com fontes oficiais, como bombeiros e polícia) e a passou para a Redação do Rio de Janeiro, sede do canal, que a colocou no ar. A falsa informação teria sido passada pela Defesa Civil, informa Daniel Castro.

Procurada pela coluna Outro Canal, a Globo se limitou a dizer que "tomou as medidas que julgou necessárias e que dizem respeito aos seus procedimentos internos".

Fonte: Daniel Castro - Outro Canal (Folha de S.Paulo)

Justiça da Índia proíbe o trabalho de aeromoças gordinhas

Segundo os juízes, elas não seriam ágeis em casos emergenciais.

Tribunal alega que gordinhas teriam dificuldades em corredores estreitos dos aviões.




Por decisão do Tribunal Superior de Delhi, aeromoças acima do peso não poderão trabalhar nos aviões da companhia estatal Air Índia.

O principal argumento da Justiça em proibir o trabalho de aeromoças obesas é que aquelas que estão com uns quilos a mais teriam dificuldades em movimentar-se com rapidez por corredores cada vez mais estreitos das aeronaves.

Segundo os juízes indianos, as aeromoças teriam de ser ágeis e estar em boa forma física para ajudar passageiros em situações de emergência.

Mas há outros argumentos. Os juízes indianos acham que comissárias gordinhas são mais suscetíveis a doenças. Elas podem ter problemas de auto-estima, o que acabaria prejudicando a imagem de uma companhia estatal em forte competição com a iniciativa privada.

Fontes: G1 / Jornal da Globo

Sul-africana é presa no DF tentando embarcar em avião com 5 kg de cocaína

Droga tinha como destino final a África do Sul.

Jovem de 20 anos pode pegar até 15 de prisão.


A Polícia Federal (PF) apreendeu no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, no final da tarde desta sexta-feira (6), cinco quilos de cocaína. A droga seria levada para a África do Sul. Quem transportava a droga era uma sul-africana de 20 anos.

A cocaína estava escondida em alças de bambu de 95 bolsas femininas, distribuídas em duas malas. Segundo a PF, a jovem não informou quanto ganharia para transportar a droga. Ela teria dito, somente, ser portadora do vírus da Aids e, por esse motivo, precisava do dinheiro para o tratamento.

A sul-africana poderá pegar até 15 anos de prisão. Após cumprir a pena, ela será extraditada. Ela foi encaminhada para o presídio feminino de Brasília, apelidado de Colméia.

Fonte: G1

Airbus recebe encomendas líquidas de 435 aviões e supera Boeing

A fabricante de aviões européia Airbus superou sua adversária americana Boeing em pedidos de aviões neste ano, com 435 encomendas líquidas, frente às 418 da concorrente, anunciou nesta sexta-feira (06) a entidade européia.

O número de pedidos brutos para a Airbus neste ano é de 470, dos quais a fabricante aeronáutica recebeu 35 cancelamentos, frente a somente um da Boeing.

Todos os cancelamentos foram de aviões A350, que, segundo as versões, pode transportar entre 270 e 350 passageiros, já que não entregará treze A350-800 e A350-900. Os aviões da família A350 entrarão em serviço em 2013.

A Airbus, filial do consórcio europeu EADS, recebeu 324 encomendas de aviões de um só corredor e 143 de dois corredores.

A empresa européia recebeu, além disso, três pedidos de A380, modelo cuja versão padrão tem capacidade para transportar 525 passageiros, todos eles por parte da companhia aérea Korean Airlines.

O avião que os clientes da Airbus mais pediram à fabricante nos primeiros cinco meses do ano foi o modelo de um só corredor A320, com 266 pedidos líquidos, enquanto o A330-200 foi o mais solicitado dos aviões de maior tamanho.

O maior contrato foi formalizado em 18 de janeiro com a entidade estatal chinesa CASGC por um total de 110 aeronaves da família A320.

Fonte: EFE

Bilionário Paul Allen exibe coleção de aviões da 2a Guerra

Uma coleção rara de aviões da 2a Guerra Mundial de cinco países, de propriedade do bilionário Paul Allen, co-fundador da Microsoft, foi aberta à visitação pública em um novo museu.

A Coleção Legado Voador exibirá 15 aviões, sendo a maioria aeronaves de combate importantes de cinco países que participaram da 2a Guerra Mundial - Alemanha, Rússia, Japão, Grã-Bretanha e Estados Unidos.

O museu foi aberto nesta sexta-feira (06), no 64o aniversário do Dia D, que marcou o início da invasão da Normandia pelas forças aliadas, no campo Paine em Everett, Washington, a 40 quilômetros ao norte de Seattle.

Paul Allen, cujo pai integrou a segunda onda de soldados americanos a desembarcar na praia Omaha durante a invasão, comprou os aviões ao longo dos últimos dez anos e restaurou a maioria deles, usando materiais e peças originais.

"Para quem curte aviões, estas são as jóias da coroa", disse Adrian Hunt, diretor executivo da Coleção Legado Voador. "Seu valor é inestimável."

A coleção inclui um exemplar único do avião de hélice Focke-Wulf Fw 190D-13 Dora, introduzido pelos alemães perto do final da guerra, e do primeiro avião movido a foguete no mundo, o Messerschmitt 163B Komet, também da Alemanha.

Há também um P-51D Mustang, o avião de combate americano visto como responsável pela vitória na guerra aérea na Europa, e a aeronave japonesa Mitsubishi A6M3-22 Zero-Sen, considerada o primeiro caça estratégico do mundo.

Paul Allen, que fundou a Microsoft em 1975 com seu amigo de infância Bill Gates, disse que começou a se interessar por aviões da 2a Guerra Mundial quando montava modelos de aviões, ainda menino, e então passou a apreciar os grandes avanços feitos na aviação na época da guerra.

A exposição inclui desde aviões mais antigos feitos de madeira e tecido, como o Polikarpov U-2/PO-2, um avião de cabina aberta pilotado por aviadoras soviéticas que faziam incursões noturnas contra os alemães, até o inovador Komet, que usava tecnologia de foguete e se tornou o ponto de partida do programa espacial norte-americano.

Avaliado pela Forbes em 2008 como o 41o homem mais rico do mundo, com fortuna líquida estimada em 16 bilhões de dólares, Paul Allen também fundou em Seattle um museu da música que inclui a guitarra com a qual Jimi Hendrix tocou em Woodstock.

O bilionário recluso também financiou o SpaceShipOne, avião que completou o primeiro vôo espacial humano realizado com financiamento privado.

Fontes: G1 / Reuters - Fotos: The Seattle Times

Embraer EMB-314 Super Tucano

Primeiro protótipo do Programa ALX

O Embraer EMB-314 Super Tucano é uma aeronave turboélice leve de ataque e treinamento avançado, que incorpora os últimos avanços em aviônicos e armamentos. Concebido para atender aos requisitos operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB), para uma aeronave de ataque tático, capaz de operar na Amazônia brasileira em proveito do projeto SIPAM / SIVAM, e de treinador inicial para pilotos de caça.

Histórico de desenvolvimento

Partindo de seu modelo de treinamento EMB-312G1, inicialmente projetado para a Real Força Aérea britânica (RAF), que conta com uma série de modificações para com o Tucano básico, a Embraer começou a estudar uma nova aeronave turboélice, que atendesse ao interesse crescente de um mercado de treinadores de alto desempenho, no qual veio a culminar no modelo EMB-312H ou Tucano H (H de Helicopter Killer ou caça-helicópteros, denominado assim por poder operar a baixa altura, caçando helicópteros).

A partir do começo dos anos 90, esse trabalho ganhou um novo impulso quando os norte-americanos lançam o programa JPATS (Joint Primary Aircraft Training System), um requerimento conjunto da Força Aérea (USAF) e Marinha (USNavy), visando substituir seus treinadores em uso. Para isso, a Embraer se associou à empresa Northrop Grumman, sendo desenvolvido um protótipo demonstrador de conceito, o Tucano POC (Proof Of Concept), mas este veio a ser superado pelo Raytheon T-6 Texan II, versão fabricada sob licença do Pilatus PC-9.

Na mesma época, outro programa do qual participou foi o canadense NFTC (NATO Flight Training in Canada), um programa que buscava selecionar uma aeronave turboélice, e uma a jato, para a formação dos novos pilotos da OTAN. Novamente confrontado com o T-6 Texan II, foi desclassificado no final, sendo declarados vencedores o Raytheon T-6 Texan II e o jato BAe Hawk.

Apesar dos reveses sofridos nos programas do qual participou, a Embraer continuou desenvolvendo sua aeronave - até então, essencialmente, um treinador - para a aeronave de ataque da qual se tornaria mais tarde.

Programa ALX

Com a implantação do projeto SIPAM / SIVAM pelo Governo brasileiro, foi identificado a necessidade de uma aeronave de ataque, que em conjunto com as aeronaves R-99A e R-99B, irá compor o segmento aéreo deste projeto, responsável pela interceptação de aeronaves ilícitas na região Amazônica e pelo patrulhamento de fronteiras.

Coube à Força Aérea Brasileira (FAB) elaborar os requisitos operacionais da nova aeronave, que na época também buscava um substituto para seus jatos de treinamento AT-26 Xavante, utilizados na instrução dos futuros pilotos de caça. A união destes dois requerimentos, deu origem ao programa AL-X (Aeronave Leve de Ataque), o Super Tucano.

Pelas características da região Amazônica (extensa área de floresta fechada, com alta incidência de chuvas, altas temperaturas e umidade elevada) e de ameaça (baixa intensidade) na qual iria atuar, foi definido pela Força Aérea Brasileira que a aeronave deveria ser um turboélice, de ataque, com grande autonomia e raio de ação, capaz de operar tanto de dia como a noite, em qualquer condição meteorológica, a partir de pistas curtas e desprovidas de infra-estrutura, entre outras.

Também ficou definido que haveria duas versões da aeronave:

Monoposto (designado A-29A) - para ataque e reconhecimento armado, dentro da tarefa de interdição; para ataque e cobertura, dentro da tarefa de apoio aéreo aproximado e para interceptação e destruição de aeronaves de baixo desempenho.

Biposto (designado A-29B) - além das mesmas atribuições do monoposto; para treinamento e para controle aéreo avançado, na tarefa de ligação e observação.

O contrato de desenvolvimento do ALX Super Tucano foi firmado com a Embraer em agosto de 1995, prevendo dotar a Força Aérea Brasileira com 99 aeronaves (33 monopostos e 66 bipostos), que serão produzidas na nova unidade industrial da Embraer, localizada na cidade de Gavião Peixoto - SP.

O primeiro vôo do ALX Super Tucano aconteceu em 2 de junho de 1999, com o protótipo monoposto YA-29 - matrícula FAB 5700, seguido do vôo do protótipo biposto YAT-29 - matrícula FAB 5900, ocorrido em 22 de outubro de 1999.

A Força Aérea Brasileira recebeu as primeiras aeronaves ALX (A-29B) em 6 de agosto de 2004, que foram alocadas ao 2º/5º GAv (2º Esquadrão do 5º Grupo de Aviação), com sede na Base Aérea de Natal, onde substituirão gradativamente os AT-26 Xavante utilizados no Curso de Formação de Pilotos de Caça (CFPC).

Os A-29A/B irão substituir também os AT-27 Tucano operados no patrulhamento de fronteiras nas regiões Amazônica e Centro-Oeste que atendem ao SIPAM / SIVAM, e distribuídos ao 1º/3º GAv, com sede na Base Aérea de Boa Vista; ao 2º/3º GAv, na Base Aérea de Porto Velho e ao 3º/3º GAv, na Base Aérea de Campo Grande.

Aviônicos e armamentos

O EMB-314 Super Tucano conta com moderna aviônica digital, painel composto por duas telas CMFD (Colored Multi-Function Display), um HUD (Head-Up Display) e um UFCP (Up-Front Control Panel), além da tecnologia HOTAS (Hands On Throttle And Stick), que permite ao piloto conduzir todas as fases de vôo sem retirar as mãos dos comandos da aeronave.

Iluminação da cabina compatível com o emprego de NVG (Night Vision Goggles); sensor FLIR (Forward Looking InfraRed); sistema de navegação integrado INS / GPS; sistema de comunicações de rádio com criptografia de dados datalink, que possibilita o envio e o recebimento de dados entre aeronaves e equipamentos em terra, em modo seguro.

A cabina do piloto recebeu blindagem capaz de resistir a projéteis de até 12,7 mm; duas metralhadoras de 12,7 mm instaladas internamente nas asas; cinco pontos para até 1.500 kg de cargas externas, capazes de reconhecer o tipo de armamento colocado nessas estações; provisões para amplo leque de armamentos alojados em pods, bombas convencionais e inteligentes, mísseis ar-superfície e ar-ar de curto alcance, podendo este, ser apontado pelo HMD (Helmet Mounted Display).

Combate real

Batismo de fogo

Em 18 de janeiro de 2007, uma esquadrilha de Super Tucanos da Força Aérea Colombiana, fazendo uso de bombas Mk 82, atacou posições das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em localidade de selva. Esta ação, que marca o batismo de fogo do Super Tucano, foi conduzida no modo CCIP (Continuously Computed Impact Point) ou Ponto de Impacto Continuamente Calculado, sendo relatado êxito na ação.

Operação Fênix

Na madrugada de 1º de março de 2008, aeronaves Super Tucano da Força Aérea Colombiana, atacaram acampamento das FARC situado cerca de 2 km dentro do país vizinho Equador. Nesta operação, Forças Especiais colombianas infiltradas próximas do acampamento, iluminaram os alvos que os Super Tucanos deveriam atacar, sendo que os mesmos dispararam suas bombas cerca de 5 km da fronteira, em território colombiano. Para isso, os Super Tucanos foram armados com bombas guiadas por laser de procedência israelense, as quais destinavam conquistar a surpresa tática frente ao inimigo, sendo que o ataque final foi empreendido pelas Forças Especiais, em combate aproximado. A Operação Fênix teve consolidados todos os seus objetivos.

Principais aeronaves concorrentes

Korea Aerospace Industries KT-1/KO-1
Pilatus PC-21
Raytheon T-6A/B Texan II

Ficha Técnica

EMB-314 Super Tucano

Dimensões

Envergadura: 11,14 m
Comprimento: 11,33 m
Altura: 3,97 m

Pesos

Vazio: 3.020 kg
Máximo de decolagem: 5.200 kg
Carga de combate máxima: 1.500 kg

Tripulação

1 piloto no monoposto ou 2 (1 piloto + 1 navegador/aluno) no biposto

Desempenho

Velocidade máxima: 593 km/h
Alcance máximo: 4.820 km
Teto de serviço: 10.670 m
Autonomia: 6 h
Fatores de carga: +7 G / -3,5 G
Raio de combate: 550 km (Hi-Lo-Hi)
Distância de decolagem / pouso: 350 m / 550 m

Armamentos

Metralhadoras: (2x) FN Herstal M3P de 12,7 mm (.50 in) (internas nas asas)
Canhões: (1x) pod de canhão de 20 mm (sob a fuselagem)
Foguetes: (4x) pods de lança-foguetes de 70 mm
Bombas: Mk 81 ou Mk 82 (emprego geral); BLG-252 (lança-granadas); Lizard ou Griffin (guiadas por laser)
Mísseis ar-ar: (2x) AIM-9L; MAA-1 Piranha (homologado); Python 3 ou Python 4
Mísseis ar-superfície: (2x) AGM-65
Estações de armas: possui um total de 5 pontos (dois em cada asa e um sob a fuselagem)

Propulsão

Motor: 1 turboélice Pratt & Whitney Canada PT6A-68C de 1.600 shp de potência, controlado por computador FADEC (Full Authority Digital Engine Control)
Hélice: 1 hélice Hartzell pentapá de 2,38 m de diâmetro

Sistemas e equipamentos

Cabina blindada
CMFD / HUD / UFCP / HOTAS
OBOGS (sistema de geração de oxigênio)
Rádio V/UHF M3AR Série 6000 (sistema datalink de transmissão e recepção de dados seguro)
FLIR AN/AAQ-22 StarSAFIRE II (sensor ótico e infravermelho)
NVG ANVIS-9 (óculos de visão noturna)
CCIP / CCRP / DTOS (sistemas de controle de tiro)
HMD (visor montado no capacete) (opcional)
Laser Range Finder (telêmetro laser) (opcional)
Chaff & flare (sistema de autodefesa) (opcional)
Sistema de treinamento virtual de armamentos e sensores
Câmara e gravador de vídeo digital
Stormscope WX-1000E (sistema de mapeamento meteorológico)
INS / GPS (sistema integrado de navegação)
Piloto automático
Assento ejetável Martin Baker Mk-10LCX zero/zero
Freio de mergulho
Ar condicionado
Farol de busca

Operadores

Brasil - 99 aeronaves
Colômbia - 25 aeronaves
Estados Unidos/Blackwater - 1 aeronave

Países que manifestaram interesse na compra, ainda não formalizada: República Dominicana (9 aeronaves); Indonésia (16 aeronaves); Guatemala (6 aeronaves); Equador (24 aeronaves); Chile (12 aeronaves);

Em 11 de janeiro de 2006, o governo norte-americano vetou a venda de 36 unidades do Super Tucano à Venezuela. O governo dos EUA tem o poder de veto nas vendas de qualquer equipamento militar que conte com tecnologia norte-americana. Neste caso, o Super Tucano usa um motor da Pratt & Whitney Canada e outros componentes de origem norte-americana.

Fontes: Embraer / Wikipédia - Foto: Divulgação (Embraer)

Embraer vende Super Tucano para empresa dos EUA

Aparelho não será usado em operações no Iraque, diz Embraer.

Venda foi liberada pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos.


O Super Tucano, modelo de avião vendido à Blackwater

A Embraer confirmou nesta sexta-feira (6) que vendeu um caça turboélice para uma unidade da Blackwater Worldwide, maior empresa de serviços de defesa do mundo, e afirmou que o aparelho não será usado em operações no Iraque.

A venda do Super Tucano, primeiramente informada no domingo, foi liberada pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos, segundo Fernando Ikedo, vice-presidente de inteligência de mercado para mercados de defesa e governo, durante coletiva de imprensa em Paris.

"Vendemos um Super Tucano para a (subsidiária da Blackwater) EP Aviation, mas somente para uso de treinamentos nos Estados Unidos", disse o executivo. "Não há ligação com o Iraque", acrescentou.

A Blackwater, formada em 1997 pelos ex-fuzileiros Erik Prince e Al Clark, cuida da segurança de pessoal do governo norte-americano no Iraque, Afeganistão e em outros países. A empresa está sob investigação do FBI por causa de suspeita de matar diversos civis iraquianos em Bagdá em setembro de 2007.

Fonte: Reuters - Foto: Divulgação (Embraer)


Acusado de planejar 11 de Setembro quer ser condenado à morte e virar mártir

Khaled Sheikh Mohammed e mais 4 suspeitos enfrentam tribunal em Guantánamo.

Eles são acusados de conspiração, assassinato, ataque a civis e terrorismo.




O acusado de ser o 'cérebro' por trás dos ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos compareceu nesta quinta (5)diante de uma corte militar norte-americana, recitou uma oração em homenagem a Alá e disse que receberia com satisfação a pena de morte.

"É isso o que eu desejo, tornar-me um mártir", disse Khaled Sheikh Mohammed a um tribunal de crimes de guerra montado na base norte-americana da baía de Guantánamo, em Cuba. O paquistanês é o mais importante membro da al-Qaeda mantido sob custódia pelos EUA.

Mohammed e outros quatro réus, todos acusados de planejar os ataques, compareceram pela primeira vez diante de uma corte para responder a acusações que podem condená-los à morte.

Quando o juiz lhe perguntou se ele estava satisfeito com o advogado militar dos EUA apontado para defendê-lo, Mohammed ficou em pé e começou a cantar em árabe, parando de tempos em tempos a fim traduzir as frases para o inglês.

"Meu escudo é Alá altíssimo", disse, acrescentando que sua religião o proibia de aceitar o advogado norte-americano e que desejava defender-se sozinho.

Mohammed criticou os EUA por manterem missões militares no Afeganistão e no Iraque, realizando o que descreveu como uma "guerra de cruzados" e aprovando leis ilegais, incluindo as que autorizariam o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Desenho feito durante o julgamento mostra Khalid Sheikh Mohammed (à direita), acusado de ser o cérebro por trás dos atentados do 11 de setembro de 2001 nos EUA

O juiz, coronel do Corpo de Fuzileiros Ralph Kohlmann, tentou, sem sucesso, convencer o réu a aceitar um advogado.

Mohammed parecia envelhecido e imponente, apresentando uma longa barba grisalha e óculos grandes.

O acusado usava uma túnica branca e um turbante, contrastando com a amarrotada camiseta branca que vestia quando da fotos tiradas depois da captura dele, durante uma operação realizada em 2003, no Paquistão.

Mohammed e os co-réus Ali Abdul Aziz Ali, Ramzi Binalshibh, Mustafa Ahmed al-Hawsawi e Walid bin Attash são acusados de atos terroristas e de conspirarem com a rede al-Qaeda a fim de assassinar civis nos ataques que fizeram o governo do atual presidente norte-americano, George W. Bush, declarar a chamada "guerra contra o terror".

Os quatro também enfrentam 2.293 acusações de assassinato, uma para cada pessoa morta nos ataques de 2001, quando aviões de passageiro foram jogados contra o World Trade Center, em Nova York, contra o Pentágono, em Washington, e sobre um campo de cultivo na Pensilvânia.

Acusação de tortura

Segundo transcrições dos interrogatórios realizados por militares norte-americanos, Mohammed afirmou no ano passado que havia contatado Osama bin Laden com a proposta de sequestrar aviões de passageiro e jogá-los contra prédios importantes dos EUA.

Na audiência de quinta-feira, no entanto, o réu questionou a veracidade das transcrições.

"Eles traduziram mal as minhas palavras e colocaram palavras na minha boca", disse em inglês. "E tudo isso foi feito sob tortura", acrescentou. "O senhor sabe disso muito bem."

A CIA (agência de inteligência dos EUA) reconheceu ter interrogado Mohammed usando uma técnica que simula afogamento e que é considerada um tipo de tortura por grupos de defesa dos direitos humanos.

A promotoria espera iniciar o julgamento propriamente dito no dia 15 de setembro, uma data escolhida, segundo a defesa, para influenciar o resultado das eleições presidenciais nos EUA, que ocorrem em novembro.

Todos os cinco réus, que podem ser executados, foram transferidos para Guantánamo em setembro de 2006 após ficarem cerca de três anos em prisões secretas da CIA.

Fontes: G1 / Reuters

Avião militar cai na Grécia

UM RF4 semelhante ao acidentado na Grécia

Um avião McDonnell Douglas RF4 Phantom da Força Aérea Grega (Helliniki Polemiki Aeroporia) caiu na pista do Aeroporto Nacional Santorini (Thira), na Grécia devido a uma avaria no sistema hidráulico.

Os dois tripulantes estão bem de saúde.

O acidente ocorreu nesta sexta-feira (06) às 7 da manhã (hora local).

O RF-4 é uma aeronave capaz de realizar operações de reconhecimento em apoio as forças militares aéreas e terrestres.

Fontes: naftemporiki.gr / ASN - Foto: Aviões de Combate

Criança morre em decorrência de ferimentos causados por queda de avião em Iowa, EUA

Uma criança da Geórgia que veio a Iowa para tratamento médico morreu em decorrência dos ferimentos sofridos num acidente avião na cidade de Iowa, EUA, na terça-feira (03).

A menina de dois anos de idade, Sidnei Blanton e sua mãe, Christina Blanton, de Thomasville, eram as passageiras do avião Socata TBM-850, prefixo N849MA, que caiu logo após a decolagem na terça-feira.

O avô da criança, Alan Harden, de Thomasville, confirmou que ela morreu na quarta-feira em decorrência do acidente.

Christina Blanton Harden é sua filha. Ela permanece hospitalizada num hospital universitário, na cidade de Iowa.

Também ficou ferido no acidente o piloto, Lewis Martin.

O acidente está sob investigação da FAA (Federal Aviation Administration).

O vôo, com destino ao Alabama e, em seguida, a Geórgia, foi organizado pela Central Angel Flight Inc., de Kansas City, uma organização de base que fornece gratuitamente vôos para indivíduos com necessidade de cuidados de saúde.

Harden disse que sua neta estava sendo tratada de uma doença nos pés conhecida como "clubfoot", uma condição em que o pé se transforma drasticamente e a pessoa parece estar caminhando sobre o seu tornozelo.

Harden disse que sua filha, Christina, está "fisicamente OK." Ele não sabia quanto tempo ela permanecerá hospitalizada.

Ele disse que não tinha qualquer informação atualizada sobre o piloto.

Fontes: Ledger-Enquirer.com / ASN - Fotos: Brian Ray (The Gazette)

Piloto é retirado de avião em chamas na Flórida

Um avião Piper PA-28R-201T, prefixo N230ME, caiu na terça-feira (03) de manhã há cerca de duas milhas do Aeroporto Municipal Palatka, na Flórida, EUA.

O piloto foi retirado da aeronave em chamas.

O Piper, registrado para Mistral Engines, caiu por volta das de 9:30 hs. próximo à intersecção da Avenida St. Johns e da Moody. A fuselagem caiu no chão e pegou fogo, mas uma asa foi arrancada fora ficando presa numa árvore.

Piloto Stephen Roth, 61, de Deland, era a única pessoa a bordo.

Várias testemunhas, incluindo um ex-Mariner, retirara o piloto de dentro do cockpit minutos antes de ele pegar fogo.

Roth, um médico aposentado, foi transportado para o Hospital Comunitário Putnam com ferimentos leves. Ele foi tratado e liberado e retornou a cena do acidente para recolher objetos pessoais em meio aos destroços.

Autoridades locais disseram que o avião tinha acabado de decolar do Campo Kay Larkin quando apresentou problemas no motor e Roth decidiu voltar em direção ao aeroporto. Ele caiu perto da pista.

De acordo com os registros da FAA (Federal Aviation Administration), o avião foi fabricado em 1978 e pertence a Mistral Motores dos E.U.A. Inc., em Deland.

Fontes: News4Jax.com / ASN

Venezuela lança mísseis durante exercício militar no Caribe

Esse é o primeiro lançamento de mísseis de unidade naval nos últimos 13 anos.

Exercício foi feito no mesmo local que avião dos EUA violou espaço aéreo venezuelano.


Navio venezuelano testa míssil durante exercício militar realizado no mesmo cenário no qual, em 17 de maio, um avião dos Estados Unidos invadiu o espaço aéreo venezuelano

Unidades da Marinha e da Força Aérea da Venezuela realizaram nesta sexta-feira (6) uma manobra militar na qual lançaram mísseis de um avião de fabricação russa e de uma fragata, em águas territoriais próximas à base naval da ilha de La Orchila, 185 km ao norte de Caracas, no mar do Caribe.

O exercício militar, inédito nos quase 10 anos em que o presidente Hugo Chávez está no poder, foi realizado no mesmo cenário no qual, em 17 de maio, um avião dos Estados Unidos violou "acidentalmente" o espaço aéreo venezuelano.

"Autorizo o lançamento de mísseis sobre unidades inimigas", ordenou o ministro da Defesa, Gustavo Rangel Briceño, durante a transmissão ao vivo pela televisão estatal da manobra conjunta denominada "Pátria Socialista 2008".

Esse é o primeiro lançamento de mísseis através de uma unidade naval nos últimos 13 anos. Outro míssil foi lançado de um avião caça Sokhoi 30, comprado em 2007. Segundo o ministro, os objetivos do teste foram alcançados.

A operação de treinamento foi feita em um contexto de uma "guerra de resistência" do tipo "assimétrico", que envolve unidades da reserva em um exercício que irá se prolongar até o fim de semana, anunciou o ministro,

A antiga Escola das Américas dos Estados Unidos, "nos educava antes para a dominação do povo, hoje nos sentimos verdadeiramente venezuelanos porque temos sido capazes de desenvolver nossas doutrinas", disse o ministro.

Além do lançamento dos mísseis terra-terra e ar-terra, o exercício inclui a detonação de uma bomba KAB de 500 quilogramas.

Os projéteis KH 59 e KH 29 de ar-terra utilizados possuem um alcance máximo de 120 e 80 quilômetros, respectivamente.

Durante a manobra militar, quatro aviões de fabricação russa voaram em formação.

Fonte: France Presse - Foto: Reuters

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Queda de avião mata seus dois ocupantes em Houston, nos EUA

Dois homens - um deles um piloto aposentado da Força Aérea - morreram quando seu avião Kitfox Series 5 caiu e pegou fogo perto do Aeroporto Municiapl La Porte, no Texas, EUA, na segunda-feira (02) à tarde.

Earl Eastabrooks Willis, 74, de Houston, e Sam Brunson, de Natchitoches, estavam praticando treinamento "touch-and-go" por volta das 14:10 (hora local) no aeroporto quando o avião experimentou um problema desconhecido.

O avião caiu em seguida - apenas seis minutos depois de ter decolando - em um campo a menos de uma milha a partir da pista.

O acidente está sob investigação por parte da NTSB (National Transportation Safety Board) e da FAA (Federal Aviation Administration).

Fontes: Houston Chronicle / ASN

Aluno e instrutor escapam com vida em queda de helicóptero nos EUA

Um helicóptero Schweizer 269C, prefixo N1510A, caiu segunda-feira (02) pela manhã, no sopé leste da Pleasant View, em Weber County, Utah, EUA.

O acidente ocorreu por volta das 8:00 (hora local). O helicóptero está registado para a High Desert Helicópteros LLC localizada em Ogden, Utah.

Um estudante e o instrutor eram os únicos a bordo do helicóptero. O aluno-piloto foi transportado para o hospital com ferimentos no ombro. O instrutor escapou do acidente sem ferimentos.

O acidente está sob investigação.

Fontes: KUTV / ASN

Casal escapa ileso de acidente aéreo na Itália



Um avião ultraleve Cirrus SR 20, prefixo T7-LEM, caiu por voltas das 13 hs. do domingo (01) na zona industrial da aldeia de Sant'Eraclio de Foligno, perto do aeroporto de Foligno (PG), na Itália.

Os dois ocupantes que escaparam ilesos eram marido e mulher. Os dois, de meia-idade, são da Citta di Castello.

Os dois passageiros conseguiram sair a tempo, antes que a aeronave pegasse fogo, ficando completamente destruída.

Fontes: Agência ANSV (Itália) / ASN

Comissão aprova audiência sobre venda da Varig

Ex-diretora da Anac será convidada a explicar denúncia de interferência do governo.

Senadores do governo e da oposição haviam protocolado pedido.

A Comissão de Serviços de Infra-estrutura do Senado aprovou nesta quinta-feira (5) a realização de uma audiência pública sobre a negociação da companhia aérea Varig e da Varig Log. A audiência está prevista para a próxima quarta-feira (11).

Foram protocolados requerimentos para a audiência por parte do governo e da oposição. Os senadores querem que a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, explique as acusações contra a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, de tentar influenciar na negociação. Dilma disse que as acusações são falsas.

Serão convidados a participar da audiência Denise Abreu, o ex-presidente da Anac Milton Zuanazzi; os ex-diretores da Anac Leur Lomanto e Jorge Veloso; o ex-procurador-geral da Anac João Ilídio de Lima Filho; e o juiz da 1ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro Luiz Roberto Ayoub, que monitorou a negociação.

Em uma audiência a ser realizada no dia 18 de junho, serão convidados a prestar esclarecimentos os sócios brasileiros que compraram a companhia de aviação: Marco Antonio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Marcos Haftel. Também será convidado o ex-procurador da Fazenda Nacional Manuel Felipe Brandão.

O advogado Roberto Teixeira, que representava os compradores da VarigLog e da Varig e foi acusado por Denise Abreu de ter pressionado o governo, também será convidado. O dia de sua participação, no entanto, não foi confirmado pela Comissão de Infra-estrutura.

Em entrevista ao "Jornal da Globo", o empresário Marco Antônio Audi reiterou o uso de tráfico de influência no Planalto para a negociação.

Fonte: G1

Anac dá 30 dias para VarigLog se adaptar à legislação

Empresa aérea de transporte de cargas é 100% controlada por fundo norte-americano.

Código Brasileiro de Aeronáutica prevê limite de 20% de participação estrangeira.


A empresa aérea de transporte de cargas VarigLog poderá ter sua concessão cassada e ser impedida de operar caso não apresente, no prazo máximo de 30 dias, uma nova composição acionária que atenda à legislação. A exigência foi feita nesta quinta-feira (5) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O artigo 181 do Código Brasileiro de Aeronáutica prevê limite de 20% de participação estrangeira no capital com direito a voto em empresas aéreas nacionais, mas a empresa é 100% controlada pelo fundo norte-americano Matlin Patterson.

Na avaliação da Anac, o prazo legal de 60 dias dado pelo juiz da 17ª Vara Cível de São Paulo, José Paulo Magano, onde tramita o processo sobre o imbróglio da questão societária, para que a VarigLog adequasse sua composição societária já expirou (no dia 1º de junho).

Por isso, a direção da agência exige que a empresa apresente uma nova composição acionária que atenda à legislação para que possa continuar explorando o serviço de transporte de cargas. Por meio de nota, instituição informou que um ofício com a exigência será encaminhado ainda nesta quinta à empresa.

Em entrevista concedida ao jornal "O Estado de S.Paulo", a ex-diretora da Anac Denise Abreu disse que foi pressionada pela ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, e pela secretária-executiva da pasta, Erenice Guerra, a tomar decisões favoráveis à venda da VarigLog e da Varig ao fundo norte-americano Matlin Patterson.

A VarigLog foi comprada há cerca de dois anos pelo grupo estrangeiro e três sócios brasileiros, Marco Antônio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Marcos Michel Haftel. Mas por causa de uma briga, o imbróglio foi parar a Justiça e a sociedade desfeita.

No dia 1ºde abril, o juiz José Paulo Magano determinou o afastamento dos sócios brasileiros e a empresa passou a ser 100% controlada pelo fundo norte-americano. No despacho, o juiz reconheceu que a participação acionária de estrangeiros em companhias aéreas brasileiras está limitada a 20% do capital e determinou a recomposição societária que atendesse o Código Brasileiro de Aeronáutica, no prazo de 60 dias.

Comissão

Nesta quinta, a Comissão de Serviços de Infra-estrutura do Senado aprovou a realização de uma audiência pública sobre a negociação da companhia aérea Varig e da Varig Log. A audiência está prevista para a próxima quarta-feira (11).

Serão convidados a participar da audiência Denise Abreu, o ex-presidente da Anac Milton Zuanazzi; os ex-diretores da Anac Leur Lomanto e Jorge Veloso; o ex-procurador-geral da Anac João Ilídio de Lima Filho; e o juiz da 1ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro Luiz Roberto Ayoub, que monitorou a negociação.

Em uma audiência a ser realizada no dia 18 de junho, serão convidados a prestar esclarecimentos os sócios brasileiros que compraram a companhia de aviação: Marco Antonio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Marcos Haftel. Também será convidado o ex-procurador da Fazenda Nacional Manuel Felipe Brandão.

O advogado Roberto Teixeira, que representava os compradores da VarigLog e da Varig e foi acusado por Denise Abreu de ter pressionado o governo, também será convidado. O dia de sua participação, no entanto, não foi confirmado pela Comissão de Infra-estrutura.

Fonte: Agência Estado

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Avião com seis bombas atômicas sobrevoou os EUA

Falhas nucleares derrubam comando da Força Aérea dos EUA

Dois erros envolvendo o arsenal nuclear norte-americano causaram mudanças.

Os dois incidentes que levaram às demissões ocorreram em 2006 e 2007.


Falhas envolvendo a segurança do arsenal nuclear norte-americano levaram o secretário de Defesa Robert Gates a demitir na quinta-feira (5) os dois principais comandantes da Força Aérea dos Estados Unidos.

Gates disse que dois incidentes - o embarque de detonadores nucleares para Taiwan, e a colocação inadvertida de seis bombas atômicas em um bombardeiro que sobrevoou todo o país - expuseram um problema sistêmico na Força Aérea e uma erosão das normas nucleares.

Ele disse que ambos os casos, "embora diferentes nas especificidades, têm uma origem em comum - a erosão gradual dos padrões nucleares e uma falta de eficácia na supervisão por parte da liderança da Força Aérea".

Fontes oficiais disseram que Gates solicitou a demissão do secretário da Força Aérea, Michael Wynne (civil), e do chefe-de-gabinete, brigadeiro Michael Moseley. Ambos apresentaram os pedidos na quinta-feira.

Mudanças

Gates pediu ao ex-secretário de Defesa James Schlesinger que lidere uma equipe que avaliará as mudanças políticas e organizacionais necessárias para melhorar o controle sobre o arsenal nuclear.

"Em geral a Força Aérea não tem sido suficientemente crítica do seu desempenho prévio, e isso levou a problemas recorrentes de natureza similar", disse Gates.

Os dois incidentes que levaram às demissões ocorreram em 2006 e 2007. Mas há outras questões delicadas para a Força Aérea resolver, como um contrato de marketing de US$ 50 milhões (cerca de R$ 80 milhões) para um show aéreo e a tentativa de comprar mais aviões Boeing C-17, apesar das negativas do Pentágono.

Gates também discorda da ênfase da Força Aérea na compra de armas de pouca utilidade nas guerras do Iraque e Afeganistão. O sofisticado caça F-22, por exemplo, não fez uma só missão nesses conflitos, mas continua sendo prioridade para os brigadeiros.

O secretário de Defesa, no cargo de 2006, costuma demitir subordinados quando eles parecem rejeitar ou minimizar a responsabilidade por problemas. Foi assim em março de 2007 com o secretário do Exército, Francis Harvey, afastado em reação aos problemas no hospital militar Walter Reed.

Fonte: Reuters

EUA querem inspecionar aviões provenientes da Venezuela

As autoridades americanas pediram que a Venezuela permita a aplicação da sua legislação antiterrorista com o objetivo de inspecionar os aviões do país com destino aos Estados Unidos, de acordo com um responsável americano, citado nesta quinta-feira pela imprensa venezuelana.

"Os inspetores americanos não puderam verificar de maneira adequada se o sistema aeronáutico venezuelano está vulnerável em relação ao terrorismo e a segurança aeroportuária", afirmou Christopher White, porta-voz da agência federal responsável pela segurança nos transportes (TSA).

Essa agência, criada após os atentados de 11 de setembro, tem como objetivo coordenar, junto com as autoridades nacionais, as inspeções das áreas aeroportuárias e os aviões que se dirigem aos Estados Unidos.

Os funcionários americanos desejam desta forma ter acesso aos 88 aviões que decolam semanalmente da Venezuela rumo aos Estados Unidos, como ocorre na maior parte dos países.

O porta-voz da agência americana, contudo, considerou que era "provável" chegar a um acordo com as autoridades aeronáuticas venezuelanas, em um artigo publicado pelo jornal El Universal.

A Venezuela, dirigida pelo presidente socialista Hugo Chávez, mantém relações conflituosas com os Estados Unidos, que é considerado regularmente como um país "imperialista".

Caracas rompeu há vários anos a cooperação com a Agência Antidrogas americana (DEA), acusando-a de espionagem.

Fonte: AFP

Por neblina em SP, passageiros ficam 4 horas dentro de avião em Viracopos

Vôo que seguia de Lima para Cumbica teve que ser desviado na manhã desta quinta (5).

Companhia aérea optou por manter os passageiros dentro da aeronave até voltar a SP.

Passageiros do vôo 028 da companhia TACA, que seguia de Lima, no Peru, até o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, ficaram mais de quatro horas parados dentro da aeronave no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, a 95 km de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (5).

O vôo saiu de Lima às 23h50, no horário de Brasília, e tinha pouso previsto às 4h10 em Cumbica. Ele foi desviado para Campinas, onde pousou às 5h30, devido aos problemas de visibilidade na capital paulista, que prejudicaram as operações em Cumbica durante a madrugada. Por volta das 10h, a aeronave obteve autorização para retornar para Cumbica, onde pousou às 10h50.

Segundo a Infraero, a companhia não chegou a pedir autorização para o desembarque em Viracopos. Com isso, optou por manter os passageiros dentro da aeronave. Ainda de acordo com a Infraero, o Aeroporto de Viracopos tem estrutura para o desembarque internacional, que neste caso poderia ter sido efetuado com o pedido de autorização por parte da companhia.

A companhia aérea TACA informou que não foi efetuado o desembarque dos passageiros porque, devido a uma série de regulamentações, não poderia realizar o procedimento sem autorização. Por isso, os passageiros e a tripulação permaneceram dentro da aeronave, aguardando a sinalização da torre de controle de Cumbica para o retorno a São Paulo.

Fonte: G1

Nome do país no avião faz presidente macedônio cancelar viagem à Grécia

Pouso foi proibido porque aeronave trazia a inscrição "Macedônia".

Países disputam a denominação, que a Grécia considera exclusiva do helenismo.

O presidente da Macedônia, Branko Crvenkovski, cancelou nesta quinta (5) sua participação em uma cúpula regional em Atenas, após ser avisado pelas autoridades gregas de que não permitiriam a aterrissagem de seu avião, porque nele estão a inscrição "Macedônia".

Segundo o comunicado do gabinete presidencial, a Grécia recomendou a Crvenkovski ir a Atenas, para a reunião prevista no próximo dia 13, "por outra via".

"Isso é inaceitável. Este ato da Grécia, infelizmente, é contrário a todas as normas e os princípios internacionais, não contribui para as relações de boa vizinhança, nem compartilha os valores comuns europeus e democráticos", afirma a nota.

Os dois países mantêm uma disputa sobre a denominação do país ex-iugoslavo, já que a Grécia considera que o nome "Macedônia" é de tradição exclusiva do helenismo, e teme reivindicações territoriais em relação à província grega de mesmo nome.

Fonte: EFE

Polêmica envolve aeroporto de Irati, no Paraná

Um aeroporto na cidade de Irati, região Centro-Sul do Paraná, pode começar a ser construído ainda neste ano.

Junto com as expectativas em torno do projeto, crescem as críticas sobre a localização do aeroporto. Projetado para funcionar próximo da Floresta Nacional de Irati (FNI), o local poderia causar impactos ambientais na região.

Considerado de pequeno porte, o projeto pode ser comparado ao aeroporto de Francisco Beltrão, no sudoeste do Estado, teria 1,3 quilômetro de comprimento por 23 metros de largura.

O aeroporto deve receber aviões do tipo Embraer - 120 Brasília, um turbo-hélice comercial com capacidade aproximada para 30 passageiros, para distâncias menores e pistas mais curtas.

O projeto foi concluído pela Secretaria de Estado dos Transportes e aguarda aprovação da Aeronáutica. Com custo inicial previsto de R$ 5 milhões, a intenção é que a licitação seja feita no segundo semestre. Até lá, esquenta a discussão sobre sua implantação.

Embora uma licença prévia ambiental já tenha sido concedida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), há críticas sobre a localização indicada. A área planejada, que hoje é utilizada como estação experimental do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), fica a apenas 1,5 mil metros da FNI e a 700 metros da estação ecológica Fernandes Pinheiros, segundo o engenheiro florestal Trajano Gracia.

A proximidade poderia causar, além de acidentes, impacto na diversidade de espécies de aves da região, como tiriva, quero-quero e gaviões. E o desmatamento não está descartado.

“Para dar segurança às decolagens e aos pousos das aeronaves, teria que ser removida uma parte da floresta, o que configuraria desmatamento na área declarada como estação ecológica”, afirmou o engenheiro.

Ainda segundo Gracia, a área prevista para o aeroporto não é a única da região onde se poderia fazer a obra. “Há alternativas melhores e aqui as terras não têm custo elevado, caso fosse necessário adquirir um terreno”, especulou.

A licença concedida pelo IAP é a primeira de três fases. O primeiro é um estudo locacional (que é o que já foi liberado para o aeroporto). Para que a obra comece, o órgão precisa conceder uma nova autorização de instalação e, depois, uma licença de operação, que permite o início das atividades.

Hoje, a pista mais próxima do município é de propriedade particular e fica na divisa dos municípios de Fernandes Pinheiro e Teixeira Soares, a cerca de oito quilômetros de Irati.

Fonte: Paraná Online

Mercado de jatos cresce e conquista empresas e famosos

Dados da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag) mostram que o mercado brasileiro de jatos executivos cresce cerca de 150 aeronaves por ano. Esta estimativa compreende os aviões comprados por empresas de táxi aéreo e por particulares. O destaque fica por conta do mercado movimentado por particulares, que, segundo a Abag, cresce em ritmo maior que o de fretamento de aviões.

» Veja fotos das aeronaves

» Feira na Suíça mostra jatos milionários

"O táxi aéreo nem sempre consegue atender à necessidade das empresas, pois há poucos aviões no País para muitos clientes", diz o vice-presidente da entidade, Adalberto Febeliano. Por isso, empresários e famosos partem para a compra de seu próprio jato.

Mas quem compra jatos executivos que valem entre US$ 2 milhões a US$ 60 milhões e possuem altos custos de manutenção? De acordo com Febeliano, são empresas, principalmente de construção pesada, mineração e financeiras; e profissionais que precisam de agilidade.

O vice-presidente da Abag afirma que, para um particular comprar uma aeronave deste tipo, precisa ser uma "pessoa jurídica ambulante". Na lista dos brasileiros que são donos de jatinhos estão os pilotos de F-1 Nelson Piquet, pai e filho, e Rubens Barrichello, além do executivo Eike Batista, dono do grupo EBX.

"O executivo o utiliza porque, aonde vai, faz negócios. Um jato desses não é somente sinônimo de sucesso, mas também de economia", analisa. Por isso, explica Febeliano, esses aviões são verdadeiros escritórios.

"Possuem telefone e Internet, e com a vantagem que ninguém atrapalha. Quem compra um deles pode levar um diretor comercial, financeiro e de marketing para discutir estratégias, quando na aviação comercial não se sabe se o concorrente está ouvindo ao lado".

Febeliano cita o crescimento contínuo da economia e a valorização do real, que barateou preços cotados em dólares, como fatores que estimulam o crescimento das vendas. Adicione-se a este cenário as limitações do mercado nacional. "Dos mais de cinco mil municípios do País, somente 130 cidades possuem aviação regular", lembra.

Mercado

Os jatos executivos já respondem por 16% faturamento anual da fabricante brasileira Embraer, que pretende fazer com que o segmento suba para 25% nos próximos dez anos.

Para isso, a empresa lançou no mês passado duas novas aeronaves no segmento: o Legacy 450 e o Legacy 500. O primeiro custa US$ 15,25 milhões e o segundo, US$ 18,4 milhões. Em busca de mais conforto, a companhia informou que, ambos os modelos, terão altura de 1,82 m no interior em toda a extensão da cabine. Além disso, os aviões virão equipados com um lavatório traseiro, que ocupa toda a largura da cabine.

Alguns desses jatos possuem cama king-size, como é o caso do Lineage 1000, avião da categoria ultralight que custa R$ 42,95 milhões. Outro lançamento recente, o Phenom 100, que é vendido por US$ 2,98 milhões, possui desenho da BMW Design Group. A idéia é que o usuário se sinta em um carro de luxo.

A OceanAir Taxi Aéreo, representante da canadense Bombardier diz que as vendas das suas três famílias de jatos estão aquecidas. "Todas as nossas vendas são para empresas brasileiras que operam fora do País", afirma o diretor comercial da divisão, José Eduardo Brandão.

A Vale é dona de um dos aviões vendidos pela empresa OceanAir no Brasil, o Global XRS. A mineradora utiliza a aeronave, principalmente, para viagens à Ásia e Austrália.

Como geralmente esses jatos são aviões que realizam viagens de longo alcance, Brandão cita que os compradores muitas vezes pedem entretenimento a bordo, que pode ser composto por um sistema de TV e comunicação completo; além de conforto, como camas e poltronas reclináveis, pois normalmente utilizam a noite para viajar.

A TAM Jatos Executivos representa a fabricante americana Cessna e tem jatos que custam entre US$ 2 milhões e US$ 19 milhões. Rui Aquino, gerente comercial da divisão, afirma que os três conceitos mais requeridos para a compra de um jato são autonomia, conforto e operação. Entre os jatos vendidos pela empresa, coloca o Mustang como diferencial.

"Seu custo operacional é baixo e, o preço, atrativo. Permitimos que o comprador dê apenas 20% de entrada, aproximadamente R$ 600 mil, e financiamos o restante em dez anos, o que dá aproximadamente R$ 38 mil por mês. Mas ainda assim, que particular ou empresa no Brasil pode pagar isso mensalmente?" A família Piquet, dona de um Citation 10 e um Mustang, vendidos por US$ 20,4 milhões e US$ 2,3 milhões, respectivamente, é um exemplo.

O piloto brasileiro Nelsinho Piquet é proprietário de um Citation Mustang

Fonte: Invertia

Acusados de planejar 11 de setembro são julgados após cinco anos

Khalid Sheikh Mohammed, pouco depois de ser preso

Pela primeira vez em cinco anos, os acusados de planejar os atentados de 11 de setembro em 2001, nos Estados Unidos, vão a um tribunal militar na base de Guantánamo. Ele enfrentam várias acusações, entre elas conspiração, assassinato e terrorismo.

Khaled Sheikh Mohammed, considerado o cérebro dos ataques, Ramzi Binalshibh, Ali Abd al-Aziz Ali, Wallid bin Attash e Mustapha al-Hawsawi podem ser condenados à pena de morte, caso sejam considerados culpados pelo tribunal militar na base americana.

Um dos poucos homens de origem paquistanesa entre os árabes no comando da organização, Mohammed foi chamado pelos Estados Unidos e "um dos terroristas mais infames da história".

Em 11 de setembro de 2001, 19 homens seqüestraram quatro aviões, três dos quais se chocaram contra as torres do World Trade Center, em Nova York, e o Pentágono, em Washington. O quarto avião caiu na Pensilvânia. Cerca de 3 mil pessoas morreram.

Os depoimentos dos réus levanta uma série de questões relativas à legitimidade das comissões militares dos Estados Unidos.

Depois de sua captura, no Paquistão em 2003, Mohammed foi mantido em uma prisão secreta da CIA e a própria organização admitiu ter usado uma polêmica técnica de interrogatório que simula a sensação de afogamento (waterboarding).

De acordo com Rob Watson a CIA admite o uso desta técnica com apenas três prisioneiros e Mohammed é um deles. Promotores militares americanos afirmam que ele e os outros réus teriam confessado seus crimes em interrogatórios mais "benignos".

Há dois anos, Mohammed foi transferido para Guantánamo.

Militares americanos afirmam que, além de admitir o envolvimento nos ataques de 11 de setembro de 2001 em Washington e Nova York, ele também confessou o envolvimento em outras 30 ações terroristas em todo o mundo, incluindo planos de ataques contra o Big Ben e a área de Canary Wharf, em Londres.

Mohammed também teria admitido ser o responsável pela decapitação do jornalista Daniel Pearl, no Paquistão, em 2002.

Os outros suspeitos são Ramzi Binalshibh, saudita, descrito pelos Estados Unidos como o coordenador dos ataques de 11 de setembro de 2001.

Mustafa Ahmad al-Hawsawi, outro saudita que, segundo serviços secretos americanos, teria sido usado por Mohammed para financiar o seqüestro dos aviões em setembro de 2001.

Ali Ban al-Aziz Ali, também conhecido como Amar al-Balochi, acusado de servir como um importante assessor de Mohammed, que é seu tio, na organização dos planos de ataque.

Walled bin Attach, iemenita que, segundo o Pentágono, admitiu ter planejado o ataque contra o destróier americano USS Cole, no Golfo de Aden, em 2000, que matou 17 marinheiros. Ele também é acusado de envolvimento nos ataques de 11 setembro de 2001.

Ao todo, as acusações incluem "169 atos cometidos pelos réus para promover os eventos de 11 de setembro" de 2001.

Os réus deverão ser julgados em um polêmico tribunal militar sob os termos do Ato das Comissões Militares, criado para julgar suspeitos de terrorismo que não sejam cidadãos americanos e aprovado pelo Congresso americano em 2006.

Fonte: O Globo Online - Foto: EFE

Anac discorda de permanência de fundo no controle da VarigLog

Aérea é controlada pelo grupo estrangeiro, o que não é permitido pela lei brasileira.

Caso ainda depende de decisão da Justiça.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) enviou comunicado à empresa de transporte aéreo de cargas VarigLog, na sexta-feira (30), informando que o controle acionário não poderá permanecer com o fundo de investimentos americano Matlin Patterson. Por decisão judicial, a VarigLog é controlada pelo grupo estrangeiro, o que não é permitido pela lei brasileira.

Segundo a Anac, o comunicado foi feito porque, no final de semana, expirou-se o prazo de 60 dias dado pela Justiça para que a empresa se adequasse à legislação que permite participação de apenas 20% de capital estrangeiro numa empresa área brasileira. De acordo com a agência, a Justiça solicitou, na segunda-feira, mais documentação da Anac sobre o caso e uma nova decisão é aguardada para breve.

Em depoimento à Comissão de Turismo da Câmara, a presidente da Anac, Solange Paiva Vieira, disse na quarta-feira (4) que cabe ao Ministério da Defesa investigar eventuais atos irregulares da antiga diretoria da agência. Em entrevista publicada pelo jornal "O Estado de S. Paulo", a ex-diretora da Anac Denise Abreu revelou que teria sido pressionada pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para tomar decisões favoráveis à venda da Varig e da VarigLog.

"Não tomei conhecimento de tráfico de influência", disse Solange. Ela alegou não ter dados sobre a negociação para a venda da Varig e da VarigLog pela antiga administração da Anac. "Sobre VarigLog, o que eu acho é que denúncias têm de ser apuradas. No entanto, atos de diretoria com suposta irregularidade devem ser apurados pelo Ministério da Defesa", repetiu.

Fonte: G1 / Agência Estado

Acidente aéreo na Itália deixa quatro mortos

Um pequeno avião de turismo Procaer F-15A Picchio, prefixo I-ARWI, caiu nas montanhas de Trentino, entre as províncias de Trento e Vicenza, na Itália, no domingo (01).

Dois italianos e dois ingleses morreram.

Fontes: ASN / ANSA

Helicóptero a serviço da ONU cai na Libéria

O UN-174 em janeiro deste ano em Serra Leoa

No sábado, 31 de maio, por volta das 14:20 GMT, um helicóptero Mil Mi-8MTV-1, prefixo UN-174, da unidade de aviação da Ucrânia, a serviço da Missão da ONU na Libéria (UNMIL - United Nations Mission in Liberia), caiu durante a aterrissagem em Greenville, Sinoe County, na Libéria.

Não havia nenhum passageiro a bordo e nenhum dos quatro membros da tripulação ficou ferido.

A causa do acidente ainda não é conhecida, porém uma equipe de investigação foi enviada a Greenville.

Fontes: ASN / African Press Organization - Foto: Thomas Brügge (Airliners)

Avião usado para fazer propaganda cai na Carolina do Sul (EUA)

Um avião Piper PA-18-135, prefixo N802DA, utilizado para fazer propaganda com faixas, caiu em Brighton Lakes, Carolina forest, Horry County, na Carolina do Sul, EUA, por volta das 11:15 de sábado (31).

O avião da Sky Signs estava retornando para a praia em Grand Strand quando caiu. O piloto não se feriu.

A FAA (Federal Aviation Administration) irá investigar as causas do acidente.

Fontes: ASN / MyrtleBeachOnline.com - Foto: Tonya Root

Helicóptero cai na África do Sul e deixa quatro feridos

Um helicóptero Robinson R44, prefixo ZS-RKW, operado pela Grand Lake Trading 254 Ltd., caiu em Kroonstad, na África do Sul, no sábado (31).

O helicóptero transportava funcionários de uma empresa de promoções para um show no Loubser Park Stadium.

Não se sabe ainda porque o helicóptero caiu. Os quatro ocupantes ficaram feridos.

Assista ao vídeo da queda do helicóptero: CLIQUE AQUI.

Fontes: ASN / 24.com - Fotos: Bennie Neetling / Leon Loock

Avião se acidenta em aeroporto nos EUA

Ninguém se feriu gravemente quando um avião Rockwell Aero Commander 690A, prefixo N115AB se acidentou durante a aterrissagem na manhã de sexta-feira (30) no Aeroporto Tacoma Narrows, em Tacoma, Washingon, EUA.

O Aero Commander 1975, regstrado para Daedalus Enterprises, caiu sobre a pista por volta das 11 horas.

A FAA (Federal Aviation Administration) informou que um piloto-estudante e seu instrutor estavam praticando aterrissagens rápidas.

Na terceira vez a asa esquerda quebrou, causando o acidente.

Fontes: ASN / Krem.com

Avião cai em Washington matando piloto de 77 anos











O piloto de um avião experimental Quad City Challenger, prefixo N95478, morreu por volta das 11:30 (hora local) de sabado (31) quando a aeronave caiu em um campo milho a cerca de meia milha a leste do Aeroporto Municipal de Moses Lake, em Washington, EUA.

Robert Wayne Holloway, de 77 anos de idade, era um piloto experiente.

A FAA (Federal Aviation Administration) e a NTSB (National Transportation Safety Board) estão investigando o acidente.

Fontes: ASN / HHQ News

Piloto morre em queda de avião na Carolina do Norte, nos EUA

O xerife-adjunto do Condado de Durham, na Carolina do Norte, EUA, ficou em condições críticas na sexta-feira (30) depois da queda do avião Piper J3C-65, prefixo N3544N.

O avião registrado para Richard R. Fuller caiu pouco antes das 19:00 (hora local).

Às 19:45 as equipes de salvamento tinham retirado o piloto e o levado de helicóptero para o Hospital.

Fuller não estava voando sob o controle do tráfego aéreo, disse Kathleen Bergen, porta-voz para da FAA (Federal Aviation Administration), em Atlanta.

Ninguém mais estava a bordo do avião, disseram Bergen.

A FAA vai investigar o acidente.

Fontes: ASN / The News & Observer - Foto: Leslie Barbour

Dois morrem em queda de pequeno avião na Califórnia

Dois homens morreram na sexta-feira (30) na queda de um avião Lancair Legacy, prefixo N109DC, em Murrieta, ao do Aeroporto French Valley, em Riverside, na Califórnia, EUA.

O avião de dois lugares caiu pouco antes do meio-dia quando se aproximava do aeroporto. Ele atingiu algumas árvores numa área movimentada próxima a Winchester Road e a Benton Road.

Apenas a cauda do avião ficou intacta.

Fontes: ASN / Press-Enterprise - Foto: Ed Crisostomo (The Press-Enterprise)

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Um gol contra na madrugada

REVISTA ÉPOCA
RUTH DE AQUINO
é redatora-chefe de ÉPOCA


Até quando companhias aéreas brasileiras tratarão seus passageiros como gado? A história de descaso e humilhação vivida pelos passageiros da Gol – Linhas Aéreas Inteligentes –, no vôo Manaus–Curitiba com conexão em Guarulhos, São Paulo, na madrugada do dia 26 para 27 de maio, é de revolver o estômago. São vítimas anônimas do caos aéreo que não acaba nunca no Brasil. E da falta crônica de um padrão de atendimento digno.

Carla Coloniese e seu namorado, Leonardo Sant’Anna, partiram de Manaus no vôo Gol 1641 para pegar uma conexão em Guarulhos às 22h20 com destino a Curitiba, chegada final prevista às 23h25. Depois de uma madrugada em claro, sem acomodação nem café-da-manhã, o casal foi encaixado às 10h15 do dia seguinte num vôo que ia para Buenos Aires, Gol 7470, com escala em Curitiba.

Se tivesse sido só isso, já seria péssimo. Mas, acontece. Nos países civilizados, o costume é a companhia aérea acomodar os mais de 200 passageiros em hotel. Mas, aquela noite se tornaria inesquecível. Em Guarulhos, perto das 23 horas, a Gol informou que, devido às condições climáticas, o avião aterrissaria no aeroporto de Viracopos (Campinas).

Os passageiros foram levados de ônibus para Campinas, para seguir viagem de lá. Em Campinas, juntaram-se passageiros de outras capitais. A companhia tentou despachar todos numa aeronave, mas uma parte do grupo não coube. Descontrole total.

Passageiros desembarcaram e retiraram as bagagens. Eram 3 horas da madrugada.

Quem tinha vindo de Natal embarcou em outro avião. O vôo Gol 1735 preparava-se para decolar, todos com cintos afivelados, quando, segundo o passageiro Macksen Cenerini, ouviram-se gritos: “Pelo amor de Deus... Socorro... Me tirem daqui!”. Será que havia uma criança no banheiro? Não, era um adulto, e estava tranqüilo. Apavorados com os gritos intensos e abafados, os passageiros olharam pelas janelas do avião e viram funcionários da Infraero abrindo o bagageiro, na parte inferior da aeronave. Uma funcionária saiu desesperada do compartimento de bagagens, e se sentou chorando em uma escada. Escapara de morrer congelada. O relato é confirmado pelo passageiro Rafael Sant’Anna. O vôo não decolou.

Enquanto isso, Carla e Leonardo embarcavam pela segunda vez numa aeronave em Campinas. Mas novamente foram intimados a desembarcar. A confusão na sala de retirada de bagagens era grande. A Gol, então, informou que passageiros com destino a Curitiba, Londrina e Maringá sairiam num vôo às 6 horas da manhã. Já eram 4 horas. Todos para a fila do check-in. Novo informe: como o aeroporto de Curitiba estava fechado, o vôo iria para Florianópolis e todos seriam levados de ônibus para Curitiba. No barato, mais quatro horas de viagem por terra.

Finalmente, a Gol ofereceu uma opção que parecia inteligente. Perguntou quem queria retornar a Guarulhos e pegar um vôo às 10 horas para a Argentina, com escala em Curitiba. Foi a escolha de Carla e Leonardo para despertar do pesadelo. A Gol não pagou nem café-da-manhã para os náufragos do vôo Manaus–Guarulhos–Curitiba. “Nós nos sentimos muito otários. Se, às 23 horas, em Guarulhos, nos tivessem dito que o vôo não prosseguiria, iríamos para um hotel descansar, ainda que fosse à nossa custa, e embarcaríamos pela manhã”, disse Carla. “Além do estresse e da humilhação, perdemos o dia de trabalho... Quem rende depois de uma noite dessas?”

Outra vítima, Rosane Teixeira, disse ter sido obrigada a desmarcar reuniões que agendara com três clientes da empresa para a qual trabalha. “Ainda teve a ressaca moral, porque me senti enganada e tratada com um desrespeito sem tamanho. Não encontramos ninguém da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para reclamar. Ou seja, o presidente Lula exige data e horário para a solução do caos aéreo, num país onde os funcionários da Anac não trabalham no horário em que somos destratados por uma companhia aérea.” Nem desculpas os passageiros ouviram.

Contatada por ÉPOCA para explicar o ocorrido, a Gol não respondeu.

Não dá para relaxar. Muito menos gozar. O senhor entende, não, ministro Nelson Jobim? Talvez em jatinho particular.

Fonte: Revista Época

Aeroportos à míngua

Nos últimos 10 anos, o governo federal deixou de repassar R$ 600 milhões aos aeroportos estaduais e municipais, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A retenção desses recursos, que resultam da cobrança de tributo específico, se faz em detrimento da segurança dos usuários e do desenvolvimento da indústria do transporte aéreo.

Segundo reportagem do jornal Valor de 26/5, a União preferiu aplicar os recursos no enxugamento do déficit das contas públicas. No governo Fernando Henrique Cardoso, o contingenciamento alcançou 51,2% das verbas do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa). A situação piorou muito no governo Luiz Inácio Lula da Silva, que nos últimos cinco anos reteve 78,5% dos recursos.

Os montantes que deveriam ser repassados aos aeroportos foram coletados dos usuários, sob a forma do Adicional de Tarifa Aeroportuária (Ataero). Este adicional foi criado por lei, em 1989, para aplicação em melhoramentos, reaparelhamento, reforma e expansão de instalações aeroportuárias e da rede de telecomunicações e auxílio à navegação aérea. Trata-se, portanto, de dinheiro que não poderia ser usado para outra finalidade. O adicional corresponde a 50% das tarifas aeroportuárias (embarque, pouso, permanência, armazenagem e capatazia). Desde 1992, destinou-se à constituição de fundos para o Profaa.

A infra-estrutura do transporte aéreo é constituída basicamente pelos 744 aeroportos públicos. Destes, 67 - entre os quais os principais aeroportos brasileiros, como Congonhas, Guarulhos, Galeão, Viracopos e Brasília - estão sob controle direto da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero).

Mas há muitos outros - o número estimado pela Anac é de 175, com muitos problemas e falta de soluções.

A maioria dos aeroportos de pequeno e médio portes pertence a Estados e municípios, que, entre 1998 e 2007, teriam direito a R$ 827 milhões para neles investir, mas receberam apenas R$ 226 milhões. Em 2007, um único aeroporto (Cacoal, em Roraima) recebeu R$ 10 milhões, de um total de R$ 110 milhões previstos no orçamento do Profaa.

Para este ano, o valor disponível de aplicações do Profaa está estimado em R$ 119 milhões. Está prevista a liberação de R$ 53,9 milhões para reformas e ampliação e R$ 37,9 milhões para a construção de novos aeródromos. O Congresso identificou dois aeroportos prioritários para receber investimentos: Ji-Paraná (RO) e Porto Seguro (BA). Uma lista feita pela Anac destacou 21 aeroportos. Mas, por ora, o que há são promessas.

Os investimentos nos aeroportos de pequeno e médio portes destinam-se a atender melhor a uma demanda de transporte aéreo de 5 milhões de passageiros, conforme estimativa da agência reguladora.

Com a interiorização do desenvolvimento, crescem as necessidades de recursos para o transporte aéreo em regiões distantes ou onde se localizam pólos agrícolas, industriais e comerciais.

Por isto, investimentos estão previstos nos Aeroportos de Governador Valadares, Ribeirão Preto, Mossoró, Vitória da Conquista, Penedo, Camocim, Canindé de São Francisco, Cururupu, Serra Talhada, Carauari, Rorainópolis, São Felix do Xingu, São Joaquim, Sinop e Vacaria. Outros investimentos destinam-se a estimular o turismo - além de Porto Seguro, há os casos de Angra dos Reis e de Cabo Frio, no Rio, e de Caldas Novas, em Goiás.

Nos últimos anos, os investimentos na infra-estrutura aeroportuária foram insuficientes e mal orientados. Em vez de ampliar e modernizar pistas e equipamentos, conferindo agilidade e segurança aos vôos, as administrações da Infraero preferiram aplicar os recursos no embelezamento e na transformação dos aeroportos sob seu controle em verdadeiros shopping centers.

Os recursos do Profaa devem ter como prioridade a abertura de novos aeroportos e a modernização da infra-estrutura dos já existentes. E, acima de tudo, não podem ser retidos pela União.

Fonte: O Estado de S.Paulo (Opinião)

Grupo Beta incrementa frota com novo DC8-73

A partir de junho o Grupo Beta, empresa especializada em soluções logísticas, vai contar com mais uma aeronave em sua frota, um DC8-73. A mais recente aquisição do grupo tem quatro turbinas de estágio três (com ruído reduzido) e capacidade para 48 toneladas. Além de transportar mais carga, o avião tem maior autonomia de vôo, como viagens internacionais.

'Nossa frota é o coração da empresa e modernizá-la está em nossa prioridade', afirma Michel Atie, sócio-diretor do Grupo Beta. 'Além de aumentar nossa capacidade de transporte, agregamos com esse novo avião novas alternativas e rotas, tais como América Latina e Estados Unidos', finaliza.

Fonte: InvestNews

Segundo informações colhidas no Fórum Contato Radar, a aeronave é essa da foto acima.
Clique sobre a foto para vê-la em tamanho maior.
S/N 46086, fabricado em 1969, ex Emery Worldwide, estocado no Arizona.


Foto: Airliners