terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Falso alerta de sequestro a avião mobiliza caça F-5 da Aeronáutica

Um equivocado sinal de emergência emitido na noite de ontem (3) por uma aeronave da American Airlines mobilizou a Força Aérea Brasileira em torno de uma suposta tentativa de sequestro em pleno voo. Com o alerta acionado, um caça F-5 da FAB foi destacado para localizar e escoltar o avião da companhia americana, que fazia a rota Rio de Janeiro - Miami.

Avião da American Airlines foi escoltado por caça da Força Aérea Brasileira 
para pouso de emergência Foto: Chris Lofting 

O F-5 acompanhou o Boeing 767-300, prefixo N353AA, da American Airlines até o pouso, à 0h04 desta segunda (3), no Aeroporto Internacional de Manaus, uma escala não prevista no roteiro.

Em solo, uma equipe da Polícia Federal ficou de prontidão, à espera da aeronave. Na incursão pelos corredores do Boeing, no entanto, os agentes constataram que não havia ameaça alguma.

O tal sinal de emergência fora acionado sem razão aparente.

Em nota, o Comando da Aeronáutica informou que o sistema de controle do tráfego aéreo identificou no radar que o voo 904 da American Airlines havia acionado o código relativo à "interferência ilícita". Esta classificação está associada ao sequestro de aeronave.

Diante deste tipo de alerta, a orientação é encaminhar o avião para uma aterrissagem em uma zona segura mais próxima.

"Por razões óbvias, em uma situação como esta, não é possível confirmar com o piloto, via rádio, se está tudo bem. O procedimento é acionar um caça para a escolta até o local do pouso", explicou à Folha um funcionário do Comando da Aeronáutica.

As causas que levaram à emissão do sinal de emergência ainda são desconhecidas, segundo a Força Aérea Brasileira.

O avião da American Airlines - que havia decolado às 22h do Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio - pousou às 9h32 (no horário de Brasília) em Miami.

Em nota, a American Airlines não forneceu detalhes sobre o problema. Informou apenas que "lamenta por qualquer inconveniente e esclarece que a segurança dos passageiros e da tripulação é a prioridade da companhia".

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

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