terça-feira, 22 de outubro de 2013

Moçambique continua investigando queda de avião de ex-presidente em 1986

O presidente de Moçambique, Armando Emílio Guebuza, afirmou no domingo (20) que as autoridades moçambicanas não vão largar a investigação à queda do avião presidencial, em 1986, que provocou a morte do ex-presidente Samora Machel (foto). A causa do acidente continua a gerar controvérsia.

Domingo celebraram-se os 27 anos da morte de Samora Machel. Os esforços de Machel não só visavam a paz de Moçambique, como também a da África Austral e de todo o mundo, elogiou Guebuza.

O líder moçambicano relembrou que Samora acabara de participar da cúpula dos países da frente africana, na Zâmbia, e regressava a Moçambique. O avião caiu na região montanhosa, onde Moçambique faz fronteira com a África do Sul e nenhum dos passageiros sobreviveu. Segundo a mídia oficial de Moçambique, quando sobrevoava a África do Sul, o voo sofreu interferências.

Fonte: China Radio International.CRI - Tradução:Sílviajing - Revisão:Catarina Domingues

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Data do acidente: 19/10/1986
Local do acidente: Komatipoot, África do Sul
Total de mortos: 34 dos 44 a bordo (26 passageiros e oito tripulantes)
Descrição do acidente: durante uma tempestade, avião Tupolev 134A-3, prefixo C9-CAA, da República de Moçambique, caiu em área de montanhas da África do Sul, perto da fronteira com Moçambique. Desde então, especula-se que o avião tenha sido sabotado pelo governo sul-africano da época, pois Machel defendia o fim do apartheid (sistema de segregação racial) e tinha recorrentes conflitos com as autoridades do país vizinho. Em 1998, a viúva de Machel, Graça, casou-se com Nelson Mandela.

Fonte: Blog Notícias sobre Aviação

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