Aeronave caiu durante as investigações de chacina de Doverlândia.
Investigações sobre as duas tragédias ainda não foram concluídas.
Completou três meses nesta quarta-feira (8) a queda do helicóptero da Polícia Civil de Goiás, que causou a morte de oito pessoas. O acidente aconteceu durante as investigações de outra tragédia: a chacina de Doverlândia, a 400 quilômetros de Goiânia, onde sete pessoas foram assassinadas.
A queda causou a morte de cinco delegados, dois peritos criminais e o principal suspeito da chacina. Até o momento, não há conclusão das investigações de nenhuma das duas tragédias.
Uma missa no Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia, nesta quarta, homenageou os dois peritos que estavam no helicóptero. O evento contou com presença de parentes e amigos de Marcel de Paula Oliveira e Fabiano de Paula Silva.
O acidente aconteceu na tarde de 8 de maio, em Piranhas, a 312 quilômetros da capital. Além dos policiais, também morreu o principal suspeito da chacina de doverlândia, Aparecido Souza Alves.
Três meses depois, Gisely Oliveira Carrasco, a viúva do piloto da aeronave, o delegado Osvalmir Carrasco, espera pelo resultado das investigações sobre a causa do acidente. "Não só eu, como todos os familiares, esperamos que sejam sanadas todas as especulações e que venham a tona o real motivo dessa tragédia", diz.
Segundo a delegada geral da Polícia Civil, Adriana Accorsi, a apuração do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) é acompanhada por um delegado que também é piloto. Mas não há previsão para a conclusão do laudo técnico.
"Sabemos que peças importantes foram encaminhadas a órgãos no exterior, para que fossem analisadas, e aguardamos para os próximos meses que esses laudos fiquem prontos. Mas a gente espera que não perdure tanto tempo, porque faz parte até da superação do que aconteceu a gente entender o que causou o acidente", explicou Adriana.
Após a morte dos delegados responsáveis pelo caso, a investigação da chacina de Doverlândia ficou a cargo do delegado do Grupo de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Iporá, Ronaldo Pinto Leite. Ele juntou cópias de depoimentos e alguns documentos que restaram para remontar o inquérito. Segundo ele, ao que tudo indica, Aparecido agiu sozinho.
Para concluir o inquérito, Leite precisa dos laudos de local do crime e da reconstituição. "Eu penso que, a partir da chegada dos documentos da perícia, em 15 dias o inquérito estará concluído.
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Fonte: G1 GO, com informações da TV Anhanguera - Imagens: Reprodução
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