quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Acidente com helicóptero da Polícia Civil de Goiás completa três meses

Aeronave caiu durante as investigações de chacina de Doverlândia.

Investigações sobre as duas tragédias ainda não foram concluídas.


Completou três meses nesta quarta-feira (8) a queda do helicóptero da Polícia Civil de Goiás, que causou a morte de oito pessoas. O acidente aconteceu durante as investigações de outra tragédia: a chacina de Doverlândia, a 400 quilômetros de Goiânia, onde sete pessoas foram assassinadas.

A queda causou a morte de cinco delegados, dois peritos criminais e o principal suspeito da chacina. Até o momento, não há conclusão das investigações de nenhuma das duas tragédias.

Uma missa no Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia, nesta quarta, homenageou os dois peritos que estavam no helicóptero. O evento contou com presença de parentes e amigos de Marcel de Paula Oliveira e Fabiano de Paula Silva. 


O acidente aconteceu na tarde de 8 de maio, em Piranhas, a 312 quilômetros da capital. Além dos policiais, também morreu o principal suspeito da chacina de doverlândia, Aparecido Souza Alves.

Três meses depois, Gisely Oliveira Carrasco, a viúva do piloto da aeronave, o delegado Osvalmir Carrasco, espera pelo resultado das investigações sobre a causa do acidente. "Não só eu, como todos os familiares, esperamos que sejam sanadas todas as especulações e que venham a tona o real motivo dessa tragédia", diz.

Segundo a delegada geral da Polícia Civil, Adriana Accorsi, a apuração do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) é acompanhada por um delegado que também é piloto. Mas não há previsão para a conclusão do laudo técnico.

"Sabemos que peças importantes foram encaminhadas a órgãos no exterior, para que fossem analisadas, e aguardamos para os próximos meses que esses laudos fiquem prontos. Mas a gente espera que não perdure tanto tempo, porque faz parte até da superação do que aconteceu a gente entender o que causou o acidente", explicou Adriana.

Após a morte dos delegados responsáveis pelo caso, a investigação da chacina de Doverlândia ficou a cargo do delegado do Grupo de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Iporá, Ronaldo Pinto Leite. Ele juntou cópias de depoimentos e alguns documentos que restaram para remontar o inquérito. Segundo ele, ao que tudo indica, Aparecido agiu sozinho.

Para concluir o inquérito, Leite precisa dos laudos de local do crime e da reconstituição. "Eu penso que, a partir da chegada dos documentos da perícia, em 15 dias o inquérito estará concluído.


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Vídeo: Imagens mostram helicóptero momentos após queda em fazenda.

Fotos: Veja fotos do acidente com helicóptero que reconstituía chacina em GO.

Fonte: G1 GO, com informações da TV Anhanguera - Imagens: Reprodução

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