A aeronave modelo Cessna 210 N não tinha permissão para voar no Brasil e estava em processo de regularização junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e, em tese, não poderia sair do solo. O bimotor caiu no último sábado (12) em Poconé (104 km ao sul da Capital) matando 4 pessoas.
O voo, que culminou na morte do fazendeiro Vagner Martins, 46, proprietário do bimotor, seu filho Thiago Martins, 27, e dos mecânicos Alcindo Bernardo Fogaça e Adeusdete Luiz Barbosa, 50, só foi feito porque não existe controle de solo no aeroporto do município, de onde a aeronave decolou.
No site da Anac, onde é possível consultar andamentos de processos de aeronaves, não foi possível encontrar o registro do bimotor, nem pelo número de série e tampouco pelo da matrícula do avião. Alcindo e Adeusdete trabalhavam em uma empresa de táxi aéreo e foram até a fazenda de Vagner, em Poconé, para realizar uma verificação de rotina na aeronave, conhecida como “inspeção de 50 horas”, que analisa as velas, faz a troca de óleo do motor e outros procedimentos simples, que não possuem qualquer implicação com a segurança da aeronave. A troca de qualquer componente do motor, por exemplo, só poderia ter sido feita em uma oficina credenciada pela Anac.
Os dois mecânicos são considerados por aviadores de Mato Grosso como grandes profissionais, experientes e capacitados. Exatamente por isso é que Vagner, sempre preocupado com a questão da segurança, havia os contratado. “É uma perda muito grande para a aviação de toda a região”, afirmou um aviador que preferiu não ser identificado. A Polícia Civil já informou que o proprietário da aeronave era habilitado.
Fonte: odocumento.com.br
Um comentário:
Olá meu amigo,
Gostaria de sugerir uma retificação:
A aeronave Cessna 210 N é um monomotor, e a a reportagem cita-a como bimotor.
Abraços
Gawaim
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