Ele é acusado de ser o mandante do crime.
Está preso em Brasília o empresário Nenê Constantino, um dos fundadores da Gol Linhas Aéreas.
Ele é acusado de mandar matar um genro dele, Eduardo de Queiroz, há dois anos. O empresário estava participando de uma audiência, em Taguatinga, cidade a 25 quilômetros de Brasília, quando recebeu a intimação. A audiência era de outro processo.
O assassinato do presidente de uma associação de famílias que compraram lotes em um terreno de Nenê Constantino. O empresário é acusado de ser o mandante. Mas, no fim da sessão, foi dada voz de prisão pelo assassinato do genro. Do fórum de Taguatinga, ele foi levado para o Instituto Médico Legal. Foi examinado e depois seguiu para a carceragem da Polícia Civil, onde continua preso.
Nenê Constantino é levado para hospital, mas voltará à prisão ainda hoje
Advogados do empresário ainda não entraram com o pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do DF
O empresário Constantino de Oliveira, o Nenê Constantino, fundador da Gol, continua preso, mas teve liberação da Justiça do Distrito Federal para ir a uma consulta médica, em um hospital da cidade. Nenê foi levado com escolta policial e não há informações sobre o motivo da consulta. Ainda nesta quinta-feira, o empresário deverá voltar para o Centro de Detenção Provisória (CDP). Até o fim desta tarde, seus advogados não haviam enviado um pedido de habeas corpus para o Tribunal de Justiça do DF.
Constantino é acusado de encomendar o assassinato de seu ex-genro Eduardo Alves Queiroz, em 2008. De acordo com a apuração da Polícia Civil local, um homem desconhecido que estava em uma parada de ônibus próxima à Viação Planeta, da qual Constantino é proprietário, atirou cinco vezes contra o carro de Queiroz quando ele saía da empresa. Um dos tiros atingiu somente a jaqueta de Queiros e ele sobreviveu. Meses antes de sofrer o atentado, Queiroz teria discutido com o sogro sobre os negócios da família.
Constantino foi detido na quarta-feira durante uma audiência no Fórum de Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal, sobre o processo do assassinato de Márcio Leonardo de Sousa Brito, no qual o empresário também é réu. Em 2001, o rapaz foi assassinado com três tiros na porta de casa, em uma invasão na periferia do Distrito Federal. A acusação defende que Brito foi morto por pistoleiros a mando do empresário. A vítima era líder de um grupo que ocupava irregularmente o terreno de uma das empresas de Nenê Constantino.
Apesar do crime ter ocorrido há nove anos, a ação referente à morte do líder comunitário ainda está na fase de depoimentos de testemunhas de acusação - as de defesa serão ouvidas somente em março. Além do empresário, outras quatro pessoas são acusadas de envolvimento no assassinato do líder comunitário: João Alcides Miranda, João Marques Dos Santos, Vanderlei Batista Silva e Victor Bethonico Foresti, outro genro de Nenê.
Prisão
Na tarde de quarta, Nenê acompanhava a sessão sobre a morte de Brito quando o juiz leu a decisão do magistrado de Brasília a respeito da outra acusação. Às 23h, após fazer exames de corpo de delito e sem ser algemado, o empresário foi levado para o Departamento de Polícia Especializada (DPE), sede da Polícia Civil do DF, onde passou a noite.
Por volta de zero hora desta quinta, Constantino foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) da cidade. O ex-policial militar de Goiás José Humberto de Oliveira Cruz, acusado de ser o executor do crime, também está preso. Em 2009, após ser indiciado pela tentativa de homicídio, ele foi expulso da corporação por má conduta.
Histórico
Constantino responde a outros processos na Justiça de Brasília por causas trabalhistas e problemas envolvendo uma de suas empresas, a Viação Planeta, que opera uma frota de cerca de 700 ônibus no Distrito Federal. O empresário também está envolvido no processo que tornou o ex-governador do DF Joaquim Roriz inelegível. Nenê é acusado de ter pago propina para o ex-governador em troca de benefícios a sua empresa de transporte público. Por causa dessa ação, Roriz renunciou ao mandato de senador em 2007 para fugir da cassação e, em 2010, foi enquadrado na lei da Ficha Limpa, ficando impedido de candidatar-se novamente ao governo da capital federal.
Fontes: Bom Dia Brasil (TV Globo) / Adriana Caitano (Veja.com)
Ele é acusado de mandar matar um genro dele, Eduardo de Queiroz, há dois anos. O empresário estava participando de uma audiência, em Taguatinga, cidade a 25 quilômetros de Brasília, quando recebeu a intimação. A audiência era de outro processo.
O assassinato do presidente de uma associação de famílias que compraram lotes em um terreno de Nenê Constantino. O empresário é acusado de ser o mandante. Mas, no fim da sessão, foi dada voz de prisão pelo assassinato do genro. Do fórum de Taguatinga, ele foi levado para o Instituto Médico Legal. Foi examinado e depois seguiu para a carceragem da Polícia Civil, onde continua preso.
Nenê Constantino é levado para hospital, mas voltará à prisão ainda hoje
Advogados do empresário ainda não entraram com o pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do DF
O empresário Constantino de Oliveira, o Nenê Constantino, fundador da Gol, continua preso, mas teve liberação da Justiça do Distrito Federal para ir a uma consulta médica, em um hospital da cidade. Nenê foi levado com escolta policial e não há informações sobre o motivo da consulta. Ainda nesta quinta-feira, o empresário deverá voltar para o Centro de Detenção Provisória (CDP). Até o fim desta tarde, seus advogados não haviam enviado um pedido de habeas corpus para o Tribunal de Justiça do DF.
Constantino é acusado de encomendar o assassinato de seu ex-genro Eduardo Alves Queiroz, em 2008. De acordo com a apuração da Polícia Civil local, um homem desconhecido que estava em uma parada de ônibus próxima à Viação Planeta, da qual Constantino é proprietário, atirou cinco vezes contra o carro de Queiroz quando ele saía da empresa. Um dos tiros atingiu somente a jaqueta de Queiros e ele sobreviveu. Meses antes de sofrer o atentado, Queiroz teria discutido com o sogro sobre os negócios da família.
Constantino foi detido na quarta-feira durante uma audiência no Fórum de Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal, sobre o processo do assassinato de Márcio Leonardo de Sousa Brito, no qual o empresário também é réu. Em 2001, o rapaz foi assassinado com três tiros na porta de casa, em uma invasão na periferia do Distrito Federal. A acusação defende que Brito foi morto por pistoleiros a mando do empresário. A vítima era líder de um grupo que ocupava irregularmente o terreno de uma das empresas de Nenê Constantino.
Apesar do crime ter ocorrido há nove anos, a ação referente à morte do líder comunitário ainda está na fase de depoimentos de testemunhas de acusação - as de defesa serão ouvidas somente em março. Além do empresário, outras quatro pessoas são acusadas de envolvimento no assassinato do líder comunitário: João Alcides Miranda, João Marques Dos Santos, Vanderlei Batista Silva e Victor Bethonico Foresti, outro genro de Nenê.
Prisão
Na tarde de quarta, Nenê acompanhava a sessão sobre a morte de Brito quando o juiz leu a decisão do magistrado de Brasília a respeito da outra acusação. Às 23h, após fazer exames de corpo de delito e sem ser algemado, o empresário foi levado para o Departamento de Polícia Especializada (DPE), sede da Polícia Civil do DF, onde passou a noite.
Por volta de zero hora desta quinta, Constantino foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) da cidade. O ex-policial militar de Goiás José Humberto de Oliveira Cruz, acusado de ser o executor do crime, também está preso. Em 2009, após ser indiciado pela tentativa de homicídio, ele foi expulso da corporação por má conduta.
Histórico
Constantino responde a outros processos na Justiça de Brasília por causas trabalhistas e problemas envolvendo uma de suas empresas, a Viação Planeta, que opera uma frota de cerca de 700 ônibus no Distrito Federal. O empresário também está envolvido no processo que tornou o ex-governador do DF Joaquim Roriz inelegível. Nenê é acusado de ter pago propina para o ex-governador em troca de benefícios a sua empresa de transporte público. Por causa dessa ação, Roriz renunciou ao mandato de senador em 2007 para fugir da cassação e, em 2010, foi enquadrado na lei da Ficha Limpa, ficando impedido de candidatar-se novamente ao governo da capital federal.
Fontes: Bom Dia Brasil (TV Globo) / Adriana Caitano (Veja.com)
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