A Comissão Europeia (CE), órgão Executivo da União Europeia, recomendou nesta quinta-feira que o bloco inicie negociações com o Brasil para a abertura dos mercados de transporte aéreo dos dois lados, com o qual espera aumentar em 335 mil pessoas o fluxo de passageiros entre ambas as partes.
Acredita-se que a liberalização de setor aéreo resultaria em um aumento na oferta de voos - e uma de suas consequências disso seria a redução dos preços das passagens.
Em linhas gerais, o tratado consistiria em estabelecer para as companhias aéreas europeias e brasileiras regras comuns de segurança, direitos de passageiros, utilização de rotas e frequências, e permitir que operem em iguais condições em todo o espaço aéreo da UE e do Brasil.
O acordo também poderia remover restrições a investimentos estrangeiros em companhias nacionais.
Só no primeiro ano isso poderia render uma economia de 460 milhões de euros (mais de R$ 1 bilhão) para os consumidores, de acordo com um estudo de impacto econômico realizado pela CE.
'Melhores serviços'
"Além dessa economia para os consumidores, a qualidade dos serviços também melhoraria. Com mais voos diretos, a duração das viagens poderia diminuir e o conforto aumentaria para muitos passageiros", explicou à BBC Brasil o porta-voz de Transportes da CE, Dale Kidd.
"O valor desses fatores de qualidade e conforto para os passageiros são claramente positivos, mas não foram quantificados", disse Kidd.
Bruxelas estima que esses fatores estimulariam a demanda e contribuiriam para um aumento no turismo tanto na UE como no Brasil, criando empregos e melhorando ambas as economias.
"O momento é de especial importância se consideramos que o Brasil sediará a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016", lembrou o comissário europeu de Transportes, Siim Kallas.
Outro benefício direto da abertura do setor seria a redução dos custos de exportações e importações, que poderiam resultar em um aumento nos intercâmbios comerciais e nos investimentos estrangeiros diretos, argumenta a CE.
A negociação do acordo com o Brasil é também uma reivindicação dos aeroportos europeus, que consideram que a liberalização desse e de outros mercados estratégicos pode ajudá-los a se recuperar da crise, segundo as autoridades de Bruxelas.
Para que comece a ser negociada, a proposta de Bruxelas tem que ser aprovada pelos ministros de Transportes dos 27 países-membros da União Europeia.
Fonte: BBC Brasil via O Globo
Acredita-se que a liberalização de setor aéreo resultaria em um aumento na oferta de voos - e uma de suas consequências disso seria a redução dos preços das passagens.
Em linhas gerais, o tratado consistiria em estabelecer para as companhias aéreas europeias e brasileiras regras comuns de segurança, direitos de passageiros, utilização de rotas e frequências, e permitir que operem em iguais condições em todo o espaço aéreo da UE e do Brasil.
O acordo também poderia remover restrições a investimentos estrangeiros em companhias nacionais.
Só no primeiro ano isso poderia render uma economia de 460 milhões de euros (mais de R$ 1 bilhão) para os consumidores, de acordo com um estudo de impacto econômico realizado pela CE.
'Melhores serviços'
"Além dessa economia para os consumidores, a qualidade dos serviços também melhoraria. Com mais voos diretos, a duração das viagens poderia diminuir e o conforto aumentaria para muitos passageiros", explicou à BBC Brasil o porta-voz de Transportes da CE, Dale Kidd.
"O valor desses fatores de qualidade e conforto para os passageiros são claramente positivos, mas não foram quantificados", disse Kidd.
Bruxelas estima que esses fatores estimulariam a demanda e contribuiriam para um aumento no turismo tanto na UE como no Brasil, criando empregos e melhorando ambas as economias.
"O momento é de especial importância se consideramos que o Brasil sediará a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016", lembrou o comissário europeu de Transportes, Siim Kallas.
Outro benefício direto da abertura do setor seria a redução dos custos de exportações e importações, que poderiam resultar em um aumento nos intercâmbios comerciais e nos investimentos estrangeiros diretos, argumenta a CE.
A negociação do acordo com o Brasil é também uma reivindicação dos aeroportos europeus, que consideram que a liberalização desse e de outros mercados estratégicos pode ajudá-los a se recuperar da crise, segundo as autoridades de Bruxelas.
Para que comece a ser negociada, a proposta de Bruxelas tem que ser aprovada pelos ministros de Transportes dos 27 países-membros da União Europeia.
Fonte: BBC Brasil via O Globo
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