Nos EUA, Boeing acelera montagem da nova geração do 737
A companhia dos EUA vai aumentar o ritmo de produção na nova geração do modelo 737 no começo de 2012, por causa da grande demanda de clientes, impulsionada pela contínua recuperação da economia global.
A taxa de produção da empresa – de 31,5 aviões por mês – passará para 34. E não param por aí os planos de avanço. Se as condições do mercado financeiro melhorarem – a despeito da crise na Europa – e do próprio mercado de aviação, a companhia pode até reforçar a produção. Também vai aumentar a cadência da montagem do Boeing 777. E a aceleração no ritmo de produção do 747 – que passará de 1,5 avião para duas unidades – começa a valer ao longo de 2012, adiantando em um ano a previsão anterior.
Até a primeira quinzena deste mês, as encomendas líquidas ficaram em 108 aviões, incluindo 28 cancelamentos, 16 dos quais do moderno Boeing 787 Dreamliner. Além do crescimento do mercado de aviação, há a renovação da frota. Os companhias querem trocar seus jatos por modelos que mais econômicos e eficientes.
Mas as duas fabricantes concordam que superestimaram a expansão da demanda nos últimos anos, de que foram ambiciosas demais. Ao lado disso, acabaram atrasando o desenvolvimento de suas mais recentes estrelas, o 787, no caso da Boeing – que fez o primeiro voo de teste em dezembro passado, dois anos depois da projeção inicial –, e o A380, no caso da Airbus.
Há quatro anos, os executivos da companhia europeia estimavam que a fabricação do superjumbo se tornaria rentável já este ano. Essa previsão perdeu validade e não há sinal de lucratividade em curto prazo. No ano passado, a Airbus entregou um recorde de 498 aviões, ante 483 em 2008, superando a Boeing pelo sétimo ano consecutivo.
Fonte: Zero Hora - Foto: Divulgação/Boeing
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