O jornalista americano Jared Malsin, chefe do serviço em inglês da agência de notícias palestina "Ma'an", continua detido pelo quinto dia consecutivo no aeroporto israelense de Ben Gurion, próximo a Tel Aviv.
"Infelizmente, a situação continua sem mudanças. Jared continua detido, incomunicável, não sabemos de que ele é acusado e até agora não pudemos falar com ele", explicou à Agência Efe o jornalista americano George Hale, colega de Malsin.
As autoridades não permitem que Malsin use seu telefone celular. Por enquanto, ele só pôde falar com seu advogado e com um representante da Embaixada dos EUA, que tenta impedir sua deportação.
"A Embaixada nos disse que sua situação é ruim. Não lhe deram sua mala e ainda usa a mesma roupa de quando o detiveram. Não deixam que tome banho, nem que escove os dentes e também não permitem que leia livros ou jornais", disse Hale.
Os advogados da agência "Ma'an" apresentarão hoje no tribunal do distrito de Tel Aviv um pedido para evitar que o jornalista, que tem origem judaica, seja expulso do país.
Segundo informou hoje a agência, o pessoal de segurança que interrogou Malsin em Ben Gurion o deteve por "negar-se a cooperar, mentir para os oficiais de fronteiras, falta de clareza nos motivos de sua chegada ao país, violação dos termos do visto e entrada em Israel por meio de mentiras".
Os documentos apresentados à Corte também indicam que os agentes que o interrogaram "reuniram informação na internet sobre seus textos que mostram que suas matérias criticam o Estado de Israel e que escreveu artigos nos territórios palestinos".
A "Ma'an" é uma agência independente de notícias palestina com sede na cidade de Belém, na Cisjordânia, que recebe financiamento dos EUA e da União Europeia e que conta também com uma rede de televisão e uma emissora de rádio.
"Esperamos que isso tudo seja um erro e se resolva em breve", disse Hale, ao dizer que "Israel não é o Irã".
Diversas organizações de jornalistas e associações locais de defesa da liberdade de expressão protestaram contra a detenção de Malsin e pediram sua libertação às autoridades israelenses.
Fonte: EFE via G1 - Foto: BBC
"Infelizmente, a situação continua sem mudanças. Jared continua detido, incomunicável, não sabemos de que ele é acusado e até agora não pudemos falar com ele", explicou à Agência Efe o jornalista americano George Hale, colega de Malsin.
As autoridades não permitem que Malsin use seu telefone celular. Por enquanto, ele só pôde falar com seu advogado e com um representante da Embaixada dos EUA, que tenta impedir sua deportação.
"A Embaixada nos disse que sua situação é ruim. Não lhe deram sua mala e ainda usa a mesma roupa de quando o detiveram. Não deixam que tome banho, nem que escove os dentes e também não permitem que leia livros ou jornais", disse Hale.
Os advogados da agência "Ma'an" apresentarão hoje no tribunal do distrito de Tel Aviv um pedido para evitar que o jornalista, que tem origem judaica, seja expulso do país.
Segundo informou hoje a agência, o pessoal de segurança que interrogou Malsin em Ben Gurion o deteve por "negar-se a cooperar, mentir para os oficiais de fronteiras, falta de clareza nos motivos de sua chegada ao país, violação dos termos do visto e entrada em Israel por meio de mentiras".
Os documentos apresentados à Corte também indicam que os agentes que o interrogaram "reuniram informação na internet sobre seus textos que mostram que suas matérias criticam o Estado de Israel e que escreveu artigos nos territórios palestinos".
A "Ma'an" é uma agência independente de notícias palestina com sede na cidade de Belém, na Cisjordânia, que recebe financiamento dos EUA e da União Europeia e que conta também com uma rede de televisão e uma emissora de rádio.
"Esperamos que isso tudo seja um erro e se resolva em breve", disse Hale, ao dizer que "Israel não é o Irã".
Diversas organizações de jornalistas e associações locais de defesa da liberdade de expressão protestaram contra a detenção de Malsin e pediram sua libertação às autoridades israelenses.
Fonte: EFE via G1 - Foto: BBC
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