O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou que entregará em dez dias ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o decreto de concessão dos aeroportos brasileiros. Segundo Jobim, o modelo do decreto "abre todas as alternativas possíveis" para concessões desde grupos de aeroportos até terminais exclusivos para companhias aéreas.
Ele garantiu que as próximas eleições e os eventos esportivos não vão interferir no processo e justificou a demora na elaboração do projeto afirmando que o tema "é complexo".
"Não tínhamos experiência. Tivemos de fazer um levantamento no mundo todo sobre os vários modelos de concessões. Uma das ideias que será adotada é da outorga cujo pagamento será destinado a um fundo para financiar aeroportos deficitários e malhas regionais de aviação", disse. Ele acrescentou que a decisão final sobre a exploração de áreas públicas ao setor privado ficará a cargo do presidente.
Jobim negou que as eleições presidenciais possam atrasar o processo. "Não se pode confundir eleição com necessidade de infraestrutura, que serve ao País", disse. Ele voltou a criticar a limitação dos voos nacionais no Aeroporto Santos Dumont, no Rio: "Foi um equívoco, pois acarretou na redução da possibilidade de o Rio ter mais voos disponibilizados e resultou no crescimento de Viracopos, em São Paulo. Houve um desequilíbrio."
Segundo o ministro, os aeroportos de São Paulo estão saturados de voos, mas ele defendeu que as obras do governo federal devem solucionar os problemas. "Guarulhos tem problemas de pátio, que estamos terminando, e problemas de complementação da pista. Vamos também ampliar o Terminal 3", acrescentou. A licitação para o aumento da área do novo terminal, que era de 160 mil m² e vai para 232 mil m², envolve sete consórcios e tem preço de R$ 38 milhões como referência.
Fonte: Agência Estado via iG
Ele garantiu que as próximas eleições e os eventos esportivos não vão interferir no processo e justificou a demora na elaboração do projeto afirmando que o tema "é complexo".
"Não tínhamos experiência. Tivemos de fazer um levantamento no mundo todo sobre os vários modelos de concessões. Uma das ideias que será adotada é da outorga cujo pagamento será destinado a um fundo para financiar aeroportos deficitários e malhas regionais de aviação", disse. Ele acrescentou que a decisão final sobre a exploração de áreas públicas ao setor privado ficará a cargo do presidente.
Jobim negou que as eleições presidenciais possam atrasar o processo. "Não se pode confundir eleição com necessidade de infraestrutura, que serve ao País", disse. Ele voltou a criticar a limitação dos voos nacionais no Aeroporto Santos Dumont, no Rio: "Foi um equívoco, pois acarretou na redução da possibilidade de o Rio ter mais voos disponibilizados e resultou no crescimento de Viracopos, em São Paulo. Houve um desequilíbrio."
Segundo o ministro, os aeroportos de São Paulo estão saturados de voos, mas ele defendeu que as obras do governo federal devem solucionar os problemas. "Guarulhos tem problemas de pátio, que estamos terminando, e problemas de complementação da pista. Vamos também ampliar o Terminal 3", acrescentou. A licitação para o aumento da área do novo terminal, que era de 160 mil m² e vai para 232 mil m², envolve sete consórcios e tem preço de R$ 38 milhões como referência.
Fonte: Agência Estado via iG
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