Engana-se quem pensa que ao se falar de Terminal de Carga está-se lidando apenas com objetos, números, “coisas” inanimadas, enfim. Que não há vidas envolvidas. Pelo contrário: há sempre muitas pessoas, sem as quais uma carga não deixaria sua origem para chegar ao seu destino.
Pessoas estão presentes quando é preciso descarregar a aeronave, tirando os volumes dos “pallets” - estrados para produtos. Pessoas estão presentes para dirigir as empilhadeiras quando os volumes são levados até o armazém. E são pessoas que manuseiam os computadores nos modernos programas que identificam as cargas e as deixam seguras em seus locais de depósito, até que outras pessoas as venham retirar. E quando a carga sai dos armazéns, vai até as mãos de mais pessoas. Vai gerar empregos e riquezas, alimentando, suprindo a sociedade.
Em 1974, a Infraero enxergou a importância desta cadeia, acreditando na possibilidade de ter uma área exclusiva à movimentação cargueira. Foi inaugurado, então, no Aeroporto Internacional Afonso Pena/Curitiba, no dia 1° de julho, o primeiro TECA (Terminal de Cargas) da Infraero. O primeiro dos 34 hoje denominados Terminais de Logística de Carga existentes no Brasil.
A Infraero exerce a atividade de fiel-depositária, ou seja, fica legalmente responsável por produtos e bens de terceiros nas operações de carga, descarga, movimentação, armazenamento ou passagem, guardando-os sob sua custódia enquanto não são liberados. Também atua como um elo de integração entre os órgãos anuentes do TECA, como ANVISA, Ministério da Agricultura, Polícia Federal, Receitas Federal e Estadual, junto aos despachantes de cargas e o público em geral, os quais utilizam o modal aéreo.
A área do Terminal que hoje é de 12 mil m2 está em fase de reforma e ampliação. Após o prazo de execução da obra, que é de 14 meses, a ampliação será de 5 mil m2 e o investimento em torno de R$10,6 milhões.
A receita do Terminal de Cargas no Afonso Pena representa hoje aproximadamente 30% da receita anual do Aeroporto de Curitiba. Considerando o total de R$73,25 milhões, isto significa o equivalente a mais de R$24,36 milhões por ano. O TECA Afonso Pena é o 5° mais importante da rede Infraero.
Nos últimos 10 anos, a quantidade de volumes manuseados no TECA Afonso Pena mais que dobrou, passando de 150.795 para 376.254 volumes por ano. A relação de peso das cargas também cresceu: de 8,86 mil toneladas, passou para 25,15 mil toneladas por ano. Aumentou 192,55%. Importações são maiores que exportações, fato explicado pelo grande parque industrial em toda região de Curitiba. As importações de peças e componentes atendem principalmente aos setores automobilístico e de eletro-eletrônicos.
Dentre as cargas pitorescas que passam pelo armazém, destacamos e exportação de um balão dirigível, caminhões da “Fórmula Truck”, bem como importações e exportações de carros de corrida da FIA e da “Fórmula Nissan”.
Em 2009, a Infraero instituiu o dia 1° de julho como o Dia da Logística de Carga, em homenagem ao pioneiro da rede, o Aeroporto Internacional Afonso Pena. É o reconhecimento pelos resultados alcançados com este negócio estratégico, que vem crescendo na participação comercial da empresa. No dia 03 de julho, às 09:00h, no Terminal de Logística de Cargas, fará a inauguração de uma placa que marca os 35 anos do TECA Afonso Pena.
Fonte: afonso_pena.cnpa@infraero.gov.br via Paranashop - Fotos: divulgação
Em 1974, a Infraero enxergou a importância desta cadeia, acreditando na possibilidade de ter uma área exclusiva à movimentação cargueira. Foi inaugurado, então, no Aeroporto Internacional Afonso Pena/Curitiba, no dia 1° de julho, o primeiro TECA (Terminal de Cargas) da Infraero. O primeiro dos 34 hoje denominados Terminais de Logística de Carga existentes no Brasil.
A Infraero exerce a atividade de fiel-depositária, ou seja, fica legalmente responsável por produtos e bens de terceiros nas operações de carga, descarga, movimentação, armazenamento ou passagem, guardando-os sob sua custódia enquanto não são liberados. Também atua como um elo de integração entre os órgãos anuentes do TECA, como ANVISA, Ministério da Agricultura, Polícia Federal, Receitas Federal e Estadual, junto aos despachantes de cargas e o público em geral, os quais utilizam o modal aéreo.
A área do Terminal que hoje é de 12 mil m2 está em fase de reforma e ampliação. Após o prazo de execução da obra, que é de 14 meses, a ampliação será de 5 mil m2 e o investimento em torno de R$10,6 milhões.
A receita do Terminal de Cargas no Afonso Pena representa hoje aproximadamente 30% da receita anual do Aeroporto de Curitiba. Considerando o total de R$73,25 milhões, isto significa o equivalente a mais de R$24,36 milhões por ano. O TECA Afonso Pena é o 5° mais importante da rede Infraero.
Nos últimos 10 anos, a quantidade de volumes manuseados no TECA Afonso Pena mais que dobrou, passando de 150.795 para 376.254 volumes por ano. A relação de peso das cargas também cresceu: de 8,86 mil toneladas, passou para 25,15 mil toneladas por ano. Aumentou 192,55%. Importações são maiores que exportações, fato explicado pelo grande parque industrial em toda região de Curitiba. As importações de peças e componentes atendem principalmente aos setores automobilístico e de eletro-eletrônicos.
Dentre as cargas pitorescas que passam pelo armazém, destacamos e exportação de um balão dirigível, caminhões da “Fórmula Truck”, bem como importações e exportações de carros de corrida da FIA e da “Fórmula Nissan”.
Em 2009, a Infraero instituiu o dia 1° de julho como o Dia da Logística de Carga, em homenagem ao pioneiro da rede, o Aeroporto Internacional Afonso Pena. É o reconhecimento pelos resultados alcançados com este negócio estratégico, que vem crescendo na participação comercial da empresa. No dia 03 de julho, às 09:00h, no Terminal de Logística de Cargas, fará a inauguração de uma placa que marca os 35 anos do TECA Afonso Pena.
Fonte: afonso_pena.cnpa@infraero.gov.br via Paranashop - Fotos: divulgação
Nenhum comentário:
Postar um comentário