Executivo não quis fretar avião
Passageiros que não constassem da comitiva impedidos de entrar
É inédito. A TAP criou uma nova forma de operação para as viagens com elementos do Governo. Aconteceu no voo TP-2215, Lisboa-Cidade da Praia, que na noite de quarta-feira transportou o primeiro-ministro e mais 129 pessoas até Cabo Verde, avança o «Expresso».
Cabo Verde: Governos acordam linha de crédito nas renováveis
O gabinete de José Sócrates recusou-se a fretar um avião por ser mais caro e a TAP resolveu o problema: criou um voo comercial extra, mas impediu o acesso de passageiros que não constassem da comitiva oficial.
O improviso é tal que a TAP nem sequer cumpriu a obrigação de aviso prévio ao Instituto Nacional de Aviação Civil. A exigência legal foi contornada atribuindo à viagem um estatuto de Estado-como consta no plano de voo a que o mesmo jornal teve acesso-e que, na prática, isenta a TAP de cumprir aquele requisito e até de pagar taxas aeroportuárias.
Recorde-se que, tudo isto acontece numa altura em que a TAP apresenta o seu maior prejuízo da última década, com perdas que atingem os 200 milhões de euros, no que se refere a 2008, e depois de anunciar medidas de contenção de custos.
Fonte: Agência Financeira (Portugal)
Passageiros que não constassem da comitiva impedidos de entrar
É inédito. A TAP criou uma nova forma de operação para as viagens com elementos do Governo. Aconteceu no voo TP-2215, Lisboa-Cidade da Praia, que na noite de quarta-feira transportou o primeiro-ministro e mais 129 pessoas até Cabo Verde, avança o «Expresso».
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O gabinete de José Sócrates recusou-se a fretar um avião por ser mais caro e a TAP resolveu o problema: criou um voo comercial extra, mas impediu o acesso de passageiros que não constassem da comitiva oficial.
O improviso é tal que a TAP nem sequer cumpriu a obrigação de aviso prévio ao Instituto Nacional de Aviação Civil. A exigência legal foi contornada atribuindo à viagem um estatuto de Estado-como consta no plano de voo a que o mesmo jornal teve acesso-e que, na prática, isenta a TAP de cumprir aquele requisito e até de pagar taxas aeroportuárias.
Recorde-se que, tudo isto acontece numa altura em que a TAP apresenta o seu maior prejuízo da última década, com perdas que atingem os 200 milhões de euros, no que se refere a 2008, e depois de anunciar medidas de contenção de custos.
Fonte: Agência Financeira (Portugal)
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