Números foram divulgados na semana passada pelo Distrito Naval, em Rio Grande (RS).
Religioso desapareceu no dia 20 de abril, após levantar vôo com balões cheios de gás.
Religioso desapareceu no dia 20 de abril, após levantar vôo com balões cheios de gás.
Religioso está desaparecido desde o dia 20 de abril
As buscas oficiais ao padre Adelir de Carli, de 41 anos, concentradas no litoral norte de Santa Catarina, custaram pelo menos R$ 564 mil aos cofres públicos. Os números foram divulgados no fim da semana passada pelo Distrito Naval, em Rio Grande (RS).
O religioso está desaparecido desde o dia 20 de abril, quando levantou vôo em Paranaguá (PR) com balões de festa cheios de gás hélio para divulgar a Pastoral Rodoviária, que tem o objetivo de levar orientação espiritual aos caminhoneiros.
O religioso tinha a intenção de seguir em direção a Dourados (MS). No entanto, depois de subir mais de 5 mil metros, o experimento, composto de uma cadeira suspensa por mil balões, desviou-se provavelmente em direção ao litoral catarinense. No último contato do padre, por volta das 21 horas do mesmo dia, ele disse que estava pousando no mar, a cerca de 20 quilômetros da costa.
A Marinha, a Aeronáutica e o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de Santa Catarina iniciaram os trabalhos tão logo receberam as primeiras informações sobre as dificuldades enfrentadas pelo religioso. No momento em que ele avisou estar pousando no mar, os ventos eram de 60 quilômetros por hora e as ondas ultrapassavam seis metros de altura.
A Aeronáutica colocou um avião de patrulha no trabalho. Durante os primeiros quatro dias de buscas ele fez 31 horas de vôo, consumindo 8.989 litros de combustível. No mercado, o litro de combustível para avião custa R$ 3,20.
A Marinha decidiu estender as operações por seis dias, considerando que o padre tinha conhecimentos básicos de mergulho, levava água potável e barras de cereais como alimento e poderia utilizar os vasilhames de água como bóia. Os maiores gastos - em torno de R$ 520 mil - foram desse órgão que manteve em atividade um rebocador de alto-mar, um navio hidro-oceânico, um helicóptero e lanchas. O restante foi gasto em alimentação, telefonemas e outras despesas. Na segunda-feira, um grupo de 15 soldados do Exército deslocou-se de Joinville para Penha, para uma busca de 24 horas nas matas da Praia Vermelha.
Família alugou aeronave
A família e amigos do padre Adelir contribuíram nas buscas com o aluguel de um avião, que se deslocou de Curitiba. Ele foi utilizado por um dia, fazendo o rastreamento do litoral norte de Santa Catarina, a uma distância aproximada de 90 quilômetros da costa. O aluguel de uma aeronave de dois motores, como a utilizada no trabalho, custa R$ 5,70 o quilômetro, de acordo com locadoras de Curitiba.
As buscas continuaram nesta quinta-feira (1º). Bombeiros voluntários do município de Penha (SC) e Piçarras (SC) procuravam o padre usando barcos, dois jet ski e um helicóptero. Os trabalhos de busca estão previstos para acontecer até domingo (4).
De acordo com o comandante dos Bombeiros Voluntários de Penha (SC) e Piçarras (SC), Johnny Coelho, em 11 dias de trabalho foram gastos, no máximo, R$ 4 mil em alimentação e combustível.
Coelho disse que não gosta de falar em gastos e afirmou ter ficado "indignado" com a divulgação dos valores oficiais. "Uma vida não tem preço", salientou. Para ele, os valores também seriam "irreais", em razão de que, trabalhando ou não, todos os marinheiros receberiam os salários no fim do mês. Segundo ele, os bombeiros voluntários são mantidos pela população e precisam dar resposta. "Uma vida não é desgaste para ninguém", acentuou.
Fonte: G1 - Foto: Reprodução/TV Globo
O religioso está desaparecido desde o dia 20 de abril, quando levantou vôo em Paranaguá (PR) com balões de festa cheios de gás hélio para divulgar a Pastoral Rodoviária, que tem o objetivo de levar orientação espiritual aos caminhoneiros.
O religioso tinha a intenção de seguir em direção a Dourados (MS). No entanto, depois de subir mais de 5 mil metros, o experimento, composto de uma cadeira suspensa por mil balões, desviou-se provavelmente em direção ao litoral catarinense. No último contato do padre, por volta das 21 horas do mesmo dia, ele disse que estava pousando no mar, a cerca de 20 quilômetros da costa.
A Marinha, a Aeronáutica e o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de Santa Catarina iniciaram os trabalhos tão logo receberam as primeiras informações sobre as dificuldades enfrentadas pelo religioso. No momento em que ele avisou estar pousando no mar, os ventos eram de 60 quilômetros por hora e as ondas ultrapassavam seis metros de altura.
A Aeronáutica colocou um avião de patrulha no trabalho. Durante os primeiros quatro dias de buscas ele fez 31 horas de vôo, consumindo 8.989 litros de combustível. No mercado, o litro de combustível para avião custa R$ 3,20.
A Marinha decidiu estender as operações por seis dias, considerando que o padre tinha conhecimentos básicos de mergulho, levava água potável e barras de cereais como alimento e poderia utilizar os vasilhames de água como bóia. Os maiores gastos - em torno de R$ 520 mil - foram desse órgão que manteve em atividade um rebocador de alto-mar, um navio hidro-oceânico, um helicóptero e lanchas. O restante foi gasto em alimentação, telefonemas e outras despesas. Na segunda-feira, um grupo de 15 soldados do Exército deslocou-se de Joinville para Penha, para uma busca de 24 horas nas matas da Praia Vermelha.
Família alugou aeronave
A família e amigos do padre Adelir contribuíram nas buscas com o aluguel de um avião, que se deslocou de Curitiba. Ele foi utilizado por um dia, fazendo o rastreamento do litoral norte de Santa Catarina, a uma distância aproximada de 90 quilômetros da costa. O aluguel de uma aeronave de dois motores, como a utilizada no trabalho, custa R$ 5,70 o quilômetro, de acordo com locadoras de Curitiba.
As buscas continuaram nesta quinta-feira (1º). Bombeiros voluntários do município de Penha (SC) e Piçarras (SC) procuravam o padre usando barcos, dois jet ski e um helicóptero. Os trabalhos de busca estão previstos para acontecer até domingo (4).
De acordo com o comandante dos Bombeiros Voluntários de Penha (SC) e Piçarras (SC), Johnny Coelho, em 11 dias de trabalho foram gastos, no máximo, R$ 4 mil em alimentação e combustível.
Coelho disse que não gosta de falar em gastos e afirmou ter ficado "indignado" com a divulgação dos valores oficiais. "Uma vida não tem preço", salientou. Para ele, os valores também seriam "irreais", em razão de que, trabalhando ou não, todos os marinheiros receberiam os salários no fim do mês. Segundo ele, os bombeiros voluntários são mantidos pela população e precisam dar resposta. "Uma vida não é desgaste para ninguém", acentuou.
Fonte: G1 - Foto: Reprodução/TV Globo
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