O satélite Simón Bolívar, que a Venezuela espera colocar em órbita dentro de alguns meses em colaboração com a China, funcionará "apenas no setor de telecomunicações" e não será usado de forma militar, afirma em entrevista o ministro de Ciência e Tecnologia venezuelano, Héctor Navarro.
O ministro descartou que o satélite - o primeiro lançado pela Venezuela - possa ser usado com fins militares, já que seus componentes não incluem esta possibilidade, declarou.
"O uso militar que o satélite pode ter é o mesmo que o de qualquer telefone", declarou Navarro, que deixa o Ministério de Ciência para assumir o da Educação, segundo decisão anunciada esta semana pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez.
Navarro afirmou que entre os componentes do satélite "não há nada que sirva nem mesmo para geoposicionar um objeto".
O Venesat I, batizado de Simón Bolívar em homenagem ao líder independentista venezuelano, terá um custo aproximado de US$ 241 milhões para o Estado venezuelano, que o fabrica por meio de um convênio com o Uruguai, por meio do qual este país cedeu sua órbita "em troca de 10% da capacidade do satélite".
"Trata-se de um bom negócio para o Uruguai, que não tem como investir, e para a Venezuela, que não tinha uma órbita disponível", disse Navarro, que também afirmou que o convênio para a fabricação do satélite na China foi concretizado após recusar propostas de França e Rússia.
O Governo venezuelano afirma que o satélite, com uma vida útil prevista de 15 anos, permitirá alcançar avanços em seu projeto de "independência tecnológica", e paralelamente à sua fabricação serão construídas duas estações de controle no centro do país.
"Poderíamos estar interessados em desenvolver mecanismos para o funcionamento do banco do Alba (Alternativa Bolivariana para as Américas, entidade econômica que engloba Venezuela, Cuba, Nicarágua, Bolívia e a ilha de Dominica) ou do Mercosul, baseados no sistema de satélites próprios", declarou Navarro.
O ministro afirmou que o país pretende fabricar outro tipo de satélite no futuro, seja "de prospecção geológica e petrolífera, de vigilância ambiental, ou de controle marítimo".
Fonte: EFE - Imagem: CEV
O ministro descartou que o satélite - o primeiro lançado pela Venezuela - possa ser usado com fins militares, já que seus componentes não incluem esta possibilidade, declarou.
"O uso militar que o satélite pode ter é o mesmo que o de qualquer telefone", declarou Navarro, que deixa o Ministério de Ciência para assumir o da Educação, segundo decisão anunciada esta semana pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez.
Navarro afirmou que entre os componentes do satélite "não há nada que sirva nem mesmo para geoposicionar um objeto".
O Venesat I, batizado de Simón Bolívar em homenagem ao líder independentista venezuelano, terá um custo aproximado de US$ 241 milhões para o Estado venezuelano, que o fabrica por meio de um convênio com o Uruguai, por meio do qual este país cedeu sua órbita "em troca de 10% da capacidade do satélite".
"Trata-se de um bom negócio para o Uruguai, que não tem como investir, e para a Venezuela, que não tinha uma órbita disponível", disse Navarro, que também afirmou que o convênio para a fabricação do satélite na China foi concretizado após recusar propostas de França e Rússia.
O Governo venezuelano afirma que o satélite, com uma vida útil prevista de 15 anos, permitirá alcançar avanços em seu projeto de "independência tecnológica", e paralelamente à sua fabricação serão construídas duas estações de controle no centro do país.
"Poderíamos estar interessados em desenvolver mecanismos para o funcionamento do banco do Alba (Alternativa Bolivariana para as Américas, entidade econômica que engloba Venezuela, Cuba, Nicarágua, Bolívia e a ilha de Dominica) ou do Mercosul, baseados no sistema de satélites próprios", declarou Navarro.
O ministro afirmou que o país pretende fabricar outro tipo de satélite no futuro, seja "de prospecção geológica e petrolífera, de vigilância ambiental, ou de controle marítimo".
Fonte: EFE - Imagem: CEV
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