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O Airbus A300-600ST (Super Transporter) ou Beluga é uma versão do Airbus A300, com partes modificadas para ser um avião cargueiro capaz de transportar grandes cargas e partes de outros aviões.
Um Airbus Beluga preparando-se para decolar - Foto: Xeper
A versão cargueira com grande capacidade volumétrica do Airbus A300-600 foi projetada para substituir os antigos Super Guppy da Aero Spacelines. Estes aviões foram, até a entrada em operação dos "Beluga" (como foram apelidados os A300-600ST) utilizados pela Airbus para transportar asas e fuselagens de suas aeronaves entre as fábricas situadas na Alemanha, França e Reino Unido.
O desenvolvimento do A300-600ST foi iniciado em agosto de 1991 e apenas três anos depois o primeiro protótipo fazia seu roll-out em Toulouse. O primeiro voo, em Setembro de 1994, deu início ao processo de homologação, recebida em meados de 1995 após 400 voos de teste. A primeira unidade, o antigo protótipo, entrou em operação na Airbus em janeiro de 1996. A entrega das quarta unidade ocorreu de junho de 1998, quando finalmente os Super Guppy foram aposentados.
Essencialmente baseado no A300-600, possui a mesma asa, motores, a fuselagem inferior, trem de pouso principal e cabine de comando. A principal mudança é a enorme fuselagem, equipada com uma porta tipo "clamshell" na frente, que obrigou um reposicionamento do cockpit. A cauda também foi modificada, com a utilização de pequenos estabilizadores verticais instalados nos profundores.
O controle e gerênciamento da frota de Belugas é feito pela SATIC, uma empresa formada em parceria entre a Aérospatiale e a DASA.
Airbus Beluga sendo carregado com o módulo Columbus Foto: Oliver Amen
Além de realizar o transporte de partes para a Airbus, a SATIC também oferece a grande capacidade volumétrica do avião (1,400m3) para o transporte de cargas volumosas, o que acabou justificando a introdução em serviço de uma quinta aeronave, incorporada à frota em 2000.
Airbus A300B4-608ST Super Transporter Prefixo: F-GSTB Empresa: Airbus Inter Transportes Local da foto: Aeroporto de Hamburgo (HAM/EDDH), na Alemanha Data: Abril de 1999 Fotógrafo: Jörg Tegen (Airliners.net)
Os "voos da morte" (Vuelos de la muerte) foram um selo atroz da Guerra suja na Argentina, durante o chamado Processo de Reorganização Nacional (1976-1983). Mediante os "voos da morte" milhares de detidos-desaparecidos foram atirados ao mar vivos e drogados, de aviões militares.
Fokker F 28 da Marinha da Guerra argentina no aeroporto militar do Aeroparque - Foto: Pepe Robles
As constâncias
As evidências sobre o assassinato de opositores arremessando-os de aviões são inquestionáveis e não há controvérsia sobre isso. Já em 1977, durante o regime militar apareceram vários corpos nas costas dos balneários atlânticos de Santa Teresita e Mar del Tuyú, cerca de 200 km a sul da Cidade de Buenos Aires. Os cadáveres foram enterrados como “NN” no cemitério de General Lavalle, mas previamente os médicos policiais que intervieram informaram que por causa de morte fora devida ao “choque contra objetos duros desde grande altura”.
Em 1995, o ex repressor da ESMA Adolfo Scilingo, contou cumpridamente, ao jornalista Horácio Verbitsky, a metodologia de extermínio ao que os próprios verdugos referiam-se como voos. O testemunho foi logo publicado como livro, com o título de “O voo”. Scilingo, nos seus testemunhos, detalha o procedimento, a autorização da Igreja católica, a utilização de injeções anestésicas, o tipo de aviões (Electra], Skyvan; p.30), a ampla participação dos oficiais, a utilização do aeroporto militar que se encontra em Aeroparque (cidade de Buenos Aires).
Shorts SC.7 Skyvan da Prefeitura, usado para os voos da morte - Foto: J-P Kärnä
"Qual foi o seu primeiro conhecimento sobre os voos da morte da Esma?"
"-Os voos foram comunicados oficialmente por Mendía (vice-almirante da Armada) poucos dias depois do golpe militar de Março de 1976. Informaram que o procedimento para o manejo dos subversivos na Armada seria sem uniforme. Foi explicado que na Armada não se fuzilariam subversivos, já que não se queria ter os problemas sofridos por Franco na Espanha e Pinochet no Chile. Também não se podia ir contra o Papa, mas a hierarquia eclesiástica foi consultada e foi adotado um método que a Igreja considerava cristão, quer dizer, pessoas que despegam num voo e não chegam ao destino. Ante as dúvidas de alguns marinhos, aclarou-se os subversivos seriam atirados em pleno voo. Logo dos voos, os capelães tratavam de os consolar recordando um preceito bíblico que fala de "separar a erva má do trigal". (Entrevista realizada por Martín Castellano a Adolfo Scilingo a 4 de Outubro de 1997)
Sem bem existem poucos dados, o desaparecimento dos cadáveres dos detidos-desaparecidos atirando-os no mar desde aviões parece que foi um método generalizado, além das tumbas clandestinas. Além da ESMA, há referências aos mesmos em El Olimpo, em La Perla , em El Campito (Campo de Maio). Neste último, o Centro clandestino de detenção (CCD) foi instalado próximo ao aeródromo precisamente para facilitar o translado dos detidos aos aviões. A Força Aérea uruguaia reconheceu em 2005 que eram realizados voos da morte em combinação com as Forças Armadas argentinas (Operação Condor). Scilingo declarou também frente do juiz espanhol Baltasar Garzón que foram recolhidos prisioneiros na base que a Marinha da Guerra possui em Punta Indiano (Província de Buenos Aires).
O CCD conhecido como "Quinta de Funes" em Rosário encontrava-se situado a 400 metros do aeroporto e há constâncias de que detidos ali foram arremessados ao mar, na zona da Baía de Samborombán (província de Buenos Aires).
Em Novembro de 2004 a Equipa Argentina de Antropologia Forense (EAAF) descobriu que os restos de uma pessoa enterrada como NN no cemitério de General Lavalle (Província de Buenos Aires) correspondia a um desaparecido. Procederam então a revisar os livros do cemitério e descobriram que essa pessoa e outras cinco foram encontradas nas praias entre os dias 20 e 29 de Dezembro de 1977, suspeitando então que poderiam ser todas vítimas de um mesmo voo da morte. Poucos dias depois os corpos foram exumados. No lapso duns meses foi-se estabelecendo que se tratavam dos restos das mães da Praça de Maio, Esther Ballestrino, María Eugenia Ponce, Azucena Villaflor, a militante Angela Auad, e a monja francesas Léónie Duquet. Em Abril de 2006 esperava-se encontrar também a Alice Domon, a outra monja francesa seqüestrada e torturada com o grupo.
O aeroporto militar que se encontra no extremo sul (esq) do Aeroparque era utilizado para os voos da morte - Foto: Darío Crusafón
"É a primeira vez que são recuperados corpos do mar, são identificados e ligados claramente à detenção, posterior desaparecimento e reclusão num centro clandestino de detenção, neste caso a Escola de Mecânica da Armada (ESMA)." (Ana María Careaga, filha de uma das vítimas)
A Equipa Argentina de Antropologia Forense determinou também que os corpos apresentavam "fraturas múltiplas nos membros superiores e inferiores no crânio, compatíveis com a queda desde altura contra uma superfície dura que poderia ser o mar".
Todas elas agiam na Igreja da Santa Cruz, no bairro de San Cristóbal, foram seqüestradas de 8 a 10 de Dezembro de 1977, levadas para a ESMA, torturadas durante uns 10 dias, deslocadas em avião e arremessadas vivas ao oceano, à altura do balneário turístico de Santa Teresita, por volta de 20 de Dezembro de 1977. Os seus corpos foram arrastados pelas correntes até a praia e enterrados rapidamente pela polícia local como NN, não sem antes fazer constar que a morte fora produzida por uma queda desde grande altura. A descoberta fecha um capítulo importante da reconstrução da memória histórica durante a Guerra Suja na Argentina.
A polícia argentina deteve na sexta-feira (2) mais um acusado de participar dos "voos da morte", nos quais presos políticos eram lançados no mar a partir de aviões em movimento durante a ditadura militar do país (1976-1983).
O acusado foi interrogado pelo juiz federal Sergio Torres. Segundo agência argentina Télam, fontes disseram que trata-se do ex-capitão do Exército Emir Sisul Hess, preso na última quarta-feira na cidade de Bariloche, ao sul do país.
No dia 23 de setembro passado, a polícia espanhola prendeu em Valencia o ex-militar argentino Juan Alberto Poch, também sob acusações de realizar os "voos da morte".
A Audiência Nacional (a mais alta corte da Espanha) emitiu a ordem de prisão a partir de uma solicitação da Justiça argentina, de acordo com informações do jornal El Mundo.
Poch estava trabalhando na companhia aérea holandesa Transvia, que pertence ao grupo Air France-KLM. Ele foi detido no aeroporto de Manises enquanto comandava um avião que iria para Amsterdã.
De acordo com o governo do país sul-americano, mais de 11 mil pessoas foram mortas ou desapareceram nos chamados "voos da morte", em que os prisioneiros eram lançados amarrados a blocos de cimento.
Em 2005, durante o governo de Néstor Kirchner, a Corte Suprema de Justiça da Argentina revogou a anistia que protegia centenas de pessoas que participaram da ditadura militar.
No total, calcula-se que nos sete anos da ditadura militar argentina mais de 30 mil homens e mulheres tenham morrido e outros 8 mil continuem desaparecidos.
Ex-militar nega ter participado de "voos da morte"
O ex-militar argentino Juan Alberto Poch negou nesta terça-feira (6) ter participado dos "voos da morte" com os quais a ditadura do país (1976-1983) eliminava presos políticos atirando-os no Rio da Prata a partir de aviões em movimento.
Poch assegurou que não teve "nada que ver" com os crimes do qual é acusado porque "nunca foi destinado" para a Escola de Mecânica da Armada (Esma), localizada em Buenos Aires e de onde partiam as aeronaves que realizavam tais voos.
O ex-militar, que tem dupla cidadania, argentina e holandesa, foi ouvido hoje pelo juiz da Audiência Nacional da Espanha (a mais alta corte do país europeu), Eloy Velazco.
Velazco ratificou a ordem de prisão expedida pelo Juizado de Instrução de Quart de Poblet, em Valência, dando andamento, assim, à tramitação do pedido de extradição apresentado pela Justiça argentina.
Poch, de 57 anos, foi preso em 22 de setembro em Valência. Ele trabalhava na companhia aérea holandesa Transvia e foi detido no aeroporto de Manises enquanto comandava um avião que iria para Amsterdã.
O advogado de defesa, Ignácio Peláez, explicou que o ex-militar negou a denúncia que o levou à prisão, feita a autoridades holandesas. De acordo com a denúncia, Poch se vangloriou de ter participado dos "voos da morte" durante uma refeição em Bali, na Indonésia.
Peláez disse ao juiz que o ex-militar "é contra o terrorismo e contra o terrorismo de Estado", acrescentando que as palavras do piloto foram "mal interpretadas" pelas pessoas presentes à refeição.
De acordo com o governo do país sul-americano, mais de 11 mil pessoas foram mortas ou desapareceram nos chamados "voos da morte". No total, calcula-se que nos sete anos da ditadura militar argentina mais de 30 mil homens e mulheres tenham morrido e outros oito mil continuem desaparecidos.
Atlanta e Brasília passam a ter três voos semanais diretos a partir do dia 18 de dezembro. O anuncio foi feito ontem à noite (segunda, dia 5) pelo representante da Delta Air Lines no Distrito Federal, Palterson Andrade, para mais de 80 agentes de viagens de Brasília, durante jantar. O voo DL-222 sairá de Brasília direto para Atlanta, às 23h55 às terças, aos sábados e domingos, e o DL-221 sairá de Atlanta às 9h25, segundo antecipou no encontro o supervisor comercial da Delta Air Lines, Daniel Castanho. O equipamento será 757-200ER, com 170 assentos, dos quais 15 na classe Business Elite.
Segundo a gerente de Vendas e de Novos Mercados da companhia, Márcia Skaf, a ideia é atender tanto Brasília quanto a região Centro-Oeste, aproveitando a condição de hub do aeroporto internacional Juscelino Kubitschek. Maior companhia aérea do mundo (depois da fusão com a Northwest), a Delta atende 377 destinos em 66 países e vinha estudando a criação dessa nova rota Brasília-Atlanta há cerca de um ano, segundo Skaf, para quem as perspectivas são as melhores pois a ideia é aproveitar a ampla malha de rotas que a companhia tem nos Estados Unidos, a partir de Atlanta, para conquistar passageiros de Brasília e região com destino também a Washington, Nova York, Flórida e ainda Canadá.
Amanhã (quarta, dia 7), dirigentes da companhia recebem em um almoço o governador do DF, José Roberto Arruda, autoridades e empresários da cidade para festejar o novo voo. Na quinta, reúnem agentes de viagens de Goiânia para uma nova apresentação.
Cidade tem índices de criminalidade mais baixos da África do Sul, mas a capacidade do aeroporto local pode não ser suficiente
Aeroporto de Polokwane Movimento de passageiros é inferior a 10 mil pessoas por dia, muito pouco para Copa 2010
Menor cidade-sede da Copa do Mundo de 2010, Polokwane convive com os aspectos positivos e negativos desse status. Enquanto se orgulha do fato de ser uma das cidades mais seguras da África do Sul, o local também causa preocupação nos dirigentes da Fifa e do comitê organizador local (LOC, na sigla em inglês) quando o assunto é transporte aéreo.
“Polokwane é uma cidade muito tranquila e segura. É uma das cidades mais seguras que nós temos na África do Sul. E possivelmente a mais segura entre as cidades-sede da Copa, segundo as estatísticas de criminalidade divulgadas pela polícia”, afirma o coordenador para 2010 da prefeitura, Ndavhe Ramakuela.
A sensação de segurança na cidade realmente pode ser percebida rapidamente. Ao contrário de Joanesburgo, maior cidade do país, onde a maioria das pessoas evita andar a pé por alguns bairros mesmo durante o dia, em Polokwane as calçadas estão sempre cheias de pedestres, inclusive na região central.
Os baixos índices de criminalidade, no entanto, não acabam totalmente com a preocupação, como fica claro logo na chegada à cidade, onde uma placa na estrada previne: “Cuidado: andar sozinho à noite pode ser perigoso”.
Além disso, muitos condomínios e casas nos bairros mais luxuosos contam com cercas de arame farpado e segurança privada 24 horas por dia para evitar invasões, um dos crimes mais comuns em todo o país.
Apagão aéreo?
Enquanto a segurança é citada como um dos destaques positivos de Polokwane, um dos principais problemas da cidade para receber o Mundial do ano que vem deve ser a capacidade operacional de seu aeroporto. Mesmo que, por enquanto, os representantes da cidade não admitam isso.
“Polokwane é muito central, além de estar a 300 quilômetros de Gauteng [província onde ficam tanto Joanesburgo como Pretoria], também estamos próximos das fronteiras com outros países, como Botswana e Zimbábue. Por isso o nosso aeroporto é conhecido como o portão de entrada para a África do Sul”, explica Ramakuela.
Se é verdade que a localização geográfica da cidade realmente é central em relação às principais cidades do país e alguns dos países vizinhos, isso não significa que o aeroporto local tenha condições de receber dezenas de milhares de passageiros tranquilamente.
Depois de passar por uma profunda reforma, o novo terminal do Aeroporto Internacional de Polokwane foi inaugurado há um ano, em outubro de 2008. E a capacidade de movimentação no local é de 400 pessoas por hora. Ou seja, menos de 10 mil pessoas por dia mesmo funcionando 24 horas.
As limitações mais visíveis estão na própria estrutura do Terminal, que conta com menos de dez balcões para check-in, uma sala de embarque, com apenas um aparelho de raio-x, e uma sala de desembarque, com apenas uma esteira para distribuição das bagagens. Mas outros problemas técnicos podem ser ainda mais graves.
Em entrevista recente concedida ao site de economia Finance24, o gerente de planejamento para a Copa da companhia South African Airways, a maior do país, afirmou que existem dúvidas, inclusive, sobre a capacidade do aeroporto de fornecer combustível para todos os aviões.
Com um estádio com capacidade para 45 mil torcedores e planos de criar uma “fan fest” para mais 30 mil, Polokwane terá um movimento de algumas dezenas de milhares de pessoas durante os quatro dias de jogos na cidade, o que deve exigir muita paciência de quem decidir viajar para a cidade de avião.
Aeronave cargueira 767-300 da Flórida West/ABSA Cargo, aterrissou na tarde desta segunda-feira no Aeroporto Internacional da Cidade Canção trazendo 22 toneladas
Aeronave cargueira 767-300 da Flórida West/ABSA Cargo, aterrissou na tarde desta segunda-feira no Aeroporto Internacional da Cidade Canção trazendo 22 toneladas de componentes eletrônicos, da rota Miami-Maringá. Os componentes eletrônicos foram adquiridos por empresas da região Noroeste do Paraná.
“Estamos atuando dentro de uma regularidade estabelecida para aterrissagem de aviões cargueiros no Aeroporto Internacional. As aeronaves descem no aeroporto para atender os empresários e operadores logísticos do Paraná que acreditam na agilidade dos nossos profissionais. Aliás, a demanda por negócios internacionais, através do Aeroporto Internacional de Maringá tem atraído a cada dia mais operadores em utilizar o nosso Terminal de Cargas. Tanto que na próxima quarta-feira vamos receber uma aeronave da Cia TAMPA Cargo”, informou Marcos Capellazzi, superintendente da Maringá Armazéns Gerais Ltda., administradora do Porto Seco Norte do Paraná e Terminal Internacional de Cargas de Maringá.
O superintendente do Aeroporto Internacional de Maringá, Marcos Valêncio, que acompanhou a operação desta segunda-feira, de 50 minutos de duração – incluindo descarregamento, carregamento e abastecimento da aeronave, comemora a agilidade da operação. “Olha só. Hoje o Aeroporto Internacional de Maringá comprovadamente possui a expertise necessária para a execução de serviços especializados de movimentação de cargas. Hoje estamos aptos a receber esses cargueiros, com o aval das autoridades responsáveis. Maringá tem o aeroporto mais importante do interior do Brasil, juntamente com Campinas”.
A Sol Linhas Aéreas, mais nova empresa brasileira e única paranaense do setor de transporte aéreo de passageiros, começa a operar no aeroporto internacional Afonso Pena no próximo dia 12. O início de comercialização de passagens em Curitiba será comemorado em encontro de lideranças, autoridades e agências de viagens, às 20h desta segunda-fera, nas dependências do Aeroporto.
A Sol tem sede em Cascavel e nesta primeira etapa interligará as cidades de Foz do Iguaçu, Cascavel, Curitiba e Maringá, operando a primeira de cinco aeronaves Let 410 encomendadas à Let Aircraft Industries, maior indústria de aviões da República Tcheca e uma das maiores do mundo no segmento.
O primeiro vôo decolará às 20h15 do dia 12, de Cascavel, com chegada em Curitiba às 21h45. A partir do dia 13, e sempre entre segunda e sexta-feira, a Sol oferecerá seis alternativas diárias entre Cascavel e Curitiba, além de vôos a Foz do Iguaçu e Maringá. No sábado, fará ligação Curitiba-Cascavel-Foz do Iguaçu e no domingo, Cascavel-Foz e Cascavel-Curitiba.
A British Airways anunciou ontem que vai cortar 1.700 postos de trabalho no Reino Unido como medida para reduzir os custos no actual contexto de crise do sector da aviação. Congelamento de salários e colocação de funcionários a meio tempo são outras das medidas anunciadas.
Os 1.700 postos de trabalho que a British vai suprimir são na área do pessoal de cabina, onde 1.000 trabalhadores anunciaram sair de forma voluntária. Paralelamente outros 3.000 funcionários irão passar a trabalhar com contratos de part-time.
A companhia britânica, que regista perdas significativas pelo segundo ano consecutivo, anunciou igualmente o congelamento de salários da tripulação durante dois anos sendo que os tripulantes de cabine à partida do aeroporto de Heahtrow nos aviões Boeing 747 Jumbojets serão também reduzidos em uma pessoa.
Segundo informações da British Airways, a supressão dos 1.700 empregados representará uma redução de 14 mil para 12,3 mil tripulantes, embora a companhia não esteja a prever reduzir o número de comissários.
Segundo o “TMZ”, atores estavam indo para o resort Hearst Castle, na Califórnia, e nada sofreram
Brooke Shields e Jim Belushi escaparam sem ferimentos
Os atores americanos Brooke Shields e James Belushi saíram ilesos de um incidente no avião privado no qual viajavam na última sexta-feira (2), informou hoje a edição digital da revista "People".
O aparelho Cessna aterrissou em San Luis Obispo (Califórnia), mas o piloto esqueceu de ativar os freios a sua entrada no hangar, explicaram as autoridades locais à publicação.
A aeronave Cessna 421B Golden Eagle, prefixo N31KT, aterrissou em um aeroporto privado situado na localidade de San Simeon, aonde as duas celebridades se dirigiam junto a outros viajantes para assistir a um evento privado, disse o porta-voz da Polícia local, Rob Bryn.
"O piloto saiu do avião, mas se esqueceu de ativar o freio", disse.
O avião se deslocou alguns metros, quebrou alguns vidros do hangar e sofreu imperfeições em uma das laterais ao chocar-se contra um veículo, mas não houve pessoas feridas, explicou Bryn.
"Foi um acidente infeliz, mas, por sorte, todo mundo está bem", disse à "People" a representante da atriz, Jill Fritzo.
A alimentação servida em voos nacionais deverá vir rotulada com informações nutricionais. A recomendação, feita pelo Ministério Público Federal, foi acatada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
A implantação das normas será debatida nesta quinta-feira (8) pela Anvisa, Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias) e Abeca (Associação Brasileira de Empresas de Comissaria Aérea), em audiência promovida pela Procuradoria da República no município de Jales (SP).
O MPF havia recomendado a rotulagem dos alimentos de bordo em julho deste ano, seguindo a lei 10.674/03, que determina informar se o alimento contém ou não glúten, e as resoluções 359/03 e 360/03, da Anvisa, que obrigam a rotulagem nutricional dos alimentos.
O objetivo é que as agências fiscalizem as companhias aéreas brasileiras ou estrangeiras que operem voos nacionais regulares.
A companhia aérea "Libyan Airlines" assinou, hoje (terça-feira), em Tripoli, um acordo com a construtora aeronáutica franco-italiana ATR para a aquisição de dois aviões de hélices de tipo ATR42/500 no valor de 31 milhões de dinares líbios (1,250 dinar líbio = 1 dólar americano).
O acordo assinado à margem da terceira edição do Salão Aeronáutico Líbio LAVEX2009 iniciada segunda-feira para prosseguir durante três dias no aeroporto de Maatigua sob o patrocínio do Comité Geral Provisório Líbio da Defesa, estipula que o prazo de entrega da encomenda é de 45 dias.
Cerca de 100 empresas especializadas na indústria aeronáutica e equipamentos de navegação e construção de motores e de peças sobressalentes de diferentes tipos de aviões militares e civis de mais de 18 países dos quais a Rússia, os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e França participam no certame.
O espaço aéreo do aeroporto de Maatigua viveu, segunda e terça-feira, ao ritmo dos voos de demonstração com um espectáculo em que participaram pilotos líbios que executaram diferentes figuras com miragens F1 e Mig 23 e 39 de combate.
O avião de caça francês, Rafale, participou nas demonstrações, bem como os "Eurofighters" europeus além dos aparelhos italianos Augusta 109 e os helicópteros da mesma marca 119 e 311 bem como o avião português 319.
Os aviões ATR encomendados pela Líbia distinguem-se por uma grande rentabilidade económica, conforto e capacidade de descolar e aterrar em aeroportos sumários.
A Libyan Airlines assinou com a construtora aeronáutica Airbus um contrato de encomenda de sete aviões de tipo/320, quatro de tipo /330 e quatro/350. O primeiro avião de tipo/320 deverá ser entregue em Setembro de 2010.
Os membros do plano Mileage Plus da United Airlines podem, a partir de agora, usar suas milhas também para pagar despesas de hospedagem em hotéis de diversas partes do mundo e alugar veículos nos Estados Unidos e no Canadá.
Comentando a decisão, o vice-presidente da United Airlines encarregado do Mileage Plus, Robert Sahadevan, declarou que ela atende a um desejo dos clientes da empresa, interessados, especialmente nesta época difícil da economia, em ampliar o uso das milhas obtidas ao viajar pela empresa.
“A possibilidade de usar as milhas obtidas ao viajar pela United Airlines em outras partes do percurso é mais um fator que faz do Mileage Plus o plano de milhagem que oferece mais vantagens aos seus associados”, afirmou Sahadevan.
As reservas de hospedagem e aluguel de veículos podem ser feitas online pelos membros do Mileage Plus no endereço www.united.com/hotelandcarawards, em inglês. O mesmo endereço tem todas as normas e regulamentação do uso.
Algumas ofertas podem ser bastante vantajosas. Uma estadia de duas noites em um hotel de Orlando durante os feriados de dezembro, por exemplo, pode ser obtida em troca de 20.650 milhas.
Nas últimas semanas, a United adotou diversas medidas para proporcionar mais vantagens aos membros do plano. Assim, foi eliminada a taxa cobrada para a emissão de bilhetes perto da hora do voo.
Como a United não proíbe a troca de milhas por passagens em nenhum período, os participantes do plano têm a flexibilidade de usar o Mileage Plus a qualquer momento, desde que haja lugares disponíveis no avião.
Os reguladores norte-americanos estabeleceram nesta terça-feira normas que obrigam as transportadoras aéreas a testar e desinfetar a água das torneiras servida aos passageiros e usada nos lavabos do avião, numa tentativa para controlar a contaminação bacteriana.
As regras estabelecidas pela Agência de Proteção Ambiental norte-americana prevêem a frequência com que as companhias aéreas devem descarregar e desinfetar os sistemas de água nos aviões e fazer testes quanto a presença de bactérias coliformes.
As bactérias coliformes de um modo geral não são perigosas, embora sejam consideradas como um indicador da presença de germes causadores de doenças.
A Azul Linhas Aéreas Brasileiras oferece a partir desta quarta-feira um "passaporte" que permite viagens ilimitadas para qualquer destino operado pela companhia entre 15 de outubro e 16 de novembro, por R$ 499.
No entanto, a promoção não permite viagens às sextas, domingos, feriados e nas datas 31/10, 02/11 e 03 /11. Além disso, será preciso fazer reservas e verificar se há assentos disponíveis no voo desejado.
O chamado "Passaporte Azul" terá número limitado e será vendido somente pelo Call Center da companhia - em até seis parcelas sem juros no cartão de crédito. A taxa de embarque dos voos não está incluída na tarifa.
Em operação desde dezembro de 2008, a Azul tem voos para Campinas, Porto Alegre, Curitiba, Maringá, Navegantes, Rio de Janeiro,Belo Horizonte, Campo Grande, Vitória, Salvador, Recife, Maceió, Fortaleza, Manaus.
A companhia irlandesa de baixo custo Ryanair celebrou hoje 3,5 milhões de passageiros de/para o aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, em Portugal, desde o início das operações neste aeroporto, em janeiro de 2005.
Viajando com destino a Bergamo/Milão, André Ribeiro, foi o passageiro 3.500.000, tendo por isso sido surpreendido com a oferta de duas passagens aéreas promocionais.
Para celebrar o fato, a Ryanair anunciou também hoje que oferece um milhão de lugares a um euro para viajar a partir dos aeroportos de Porto e Faro em final de outubro e novembro.
A Associação Europeia de Companhias Aéreas (AEA) considera “inaceitável” o aumento, a partir de 1 de Novembro, dos custos de inspecção de saúde aos passageiros e aviões chegados ao país, anunciado pelas autoridades dos Estados Unidos da América.
A AEA refere que escreveu ao Secretário Americano da Agricultura, protestando "em fortes termos" contra as acções do serviço americano de inspecção de animais e plantas (APHIS), "tal como fez a associação americana da indústria aérea, ATA", indica em comunicado.
As autoridades anunciaram o aumento em 10% dos custos de inspecção, informa a AEA. Em 2008, as cobranças por estas inspecções às companhias da AEA foram superiores a 65 milhões de dólares, indica também a associação.
“As razões para estes aumentos são ditas pela APHIS: têm que recuperar receitas perdidas pelo contínuo decréscimo de passageiros e chegadas. O tráfego das companhias da AEA no Atlântico Norte caiu cerca de 6% nos últimos 12 meses, enquanto as receitas por passageiro nas rotas caiu ainda mais, num mínimo de 17%”, escreve ainda a AEA.
Segundo o Secretário-Geral da AEA, Ulrich Schulte-Strathaus, citado no comunicado, “políticas de taxas para a recuperação de custos como estas apenas convidam ao desperdício e à ineficiência. Não têm lugar na infra-estrutura de um sector de negócio comercial. São iníquas nas melhores alturas; nas piores alturas, que é o momento em que estamos actualmente, são totalmente inaceitáveis”.
Celebra-se este mês o nascimento do Concorde. O único avião de passageiros ao lado da sua cópia soviética, o Tupolev Tu-144 ou “Concordski”, capaz de romper a velocidade do som. No entanto, esta semana a lembrança é sombria. Tem início o julgamento penal dos acusados pela tragédia que matou todos os 100 ocupantes do supersônico franco-britânico e contribuiu para aposentar as 20 aeronaves do tipo.
A glória custosa de 920.000 horas de voo do Concorde - o “pássaro branco” fazia o trajeto Paris-Rio em apenas 5h45, mas consumia 22 toneladas de querosene por hora - terminou semeando destroços em um campo de trigo, no subúrbio de Paris, dia 25 de julho de 2001. Foi o único acidente da sua história. O destino determinou que o avião encerrasse sua carreira com as cores da Air France estampadas na elegante fuselagem.
Dois pilotos experientes e consultores em uma dezena de acidentes de avião não acreditam que as tragédias aéreas acontecem por obra do acaso como, muitas vezes, tenta fazer crer o Escritório de Investigações e Análises da aviação civil francesa, o BEA. Mais do que isso. Eles acham que nem sempre as versões do BEA correspondem a realidade. Em muitos casos, não é necessário encontrar as caixas-pretas para se chegar a origem da catástrofe como sustenta o BEA. O maior acidente da história da Air France, o voo AF 447 (Rio-Paris), no qual morreram 228 pessoas, encaixa-se como uma luva nas três categorias, segundo a dupla pilotos. Eles oferecem a prova.
Gérard Arnoux, comandante de bordo de Airbus 320 e presidente do Sindicato de Pilotos da Air France (Spaf), de 58 anos e Henri Marnet-Cornus, ex-piloto de caça e de aviões de passageiros, de 60 anos, apoiaram-se em 47 documentos oficiais para escrever um relatório sobre as causas do acidente com o vôo AF 447. A análise joga por terra a tese do BEA de que os Tubos Pitot AA, não estão na origem do acidente. Os Pitot, fabricados pela francesa Thales, são sensores externos que enviam informações sobre as pressões para o sofisticadíssimo e quase autônomo sistema de bordo do A330 calcular a velocidade da aeronave.
Para o BEA, as leituras “incoerentes” dos sensores não foram determinantes, mas apenas um fator entre vários outros. Na análise dos pilotos fica claro que o defeito desencadeou uma sequência de panes que levou o avião à uma situação em que a tripulação não estava devidamente treinada para enfrentar. Arnoux martela: “Sem o defeito nas sondas, o acidente não teria acontecido.”
Os pilotos acusam a Air France e Airbus de “negligências” graves. Os problemas com as sondas foram diagnosticados em 2002. Desde então, foram registrados vários incidentes nos quais os sensores deram o pontapé inicial sem que o fabricante e a companhia aérea tomassem as devidas providências. A Air France forneceu aos pilotos do vôo AF 447 uma previsão meteorológica produzida 24 horas antes do acidente. Na madrugada dia 1 de junho, quando ocorreu a tragédia, havia uma rota mais segura que a que foi feita pelo A330. Na carta meteorológica de horas antes da decolagem, podia se ver bem a melhor opção. Os pilotos não sabiam. Embarcaram com informação desatualizada.
Os pilotos realçam também a parte de responsabilidade na tragédia das autoridades tutelares da aviação - o BEA, Direção Geral de Aviação Civil (DGAC) e Agência Européia de Segurança Aérea (AESA). Sabia-se, por exemplo, que a certificação das sondas datavam dos tempos em que os aviões não voavam a altitudes tão altas, portanto os exames não levavam em conta o efeito dos cristais de gelo nas sondas.
O projeto 747-8 já está atrasado em quase dois anos
A Boeing anunciou nesta terça-feira que postergou o primeiro voo de seu novo cargueiro 747-8 do quarto trimestre de 2009 para o ano que vem. Quando pronta, a aeronave será a maior da Boeing. Segundo a empresa, o resultado do terceiro trimestre terá um encargo negativo de US$ 1 bilhão devido aos altos custos de produção do programa 747-8.
O programa 747-8 está quase dois anos atrasado. A Boeing acredita agora que a entrega do primeiro cargueiro da família de jatos acontecerá no quarto trimestre de 2010. Já o primeiro 747-8 para transporte de passageiros deve ser entregue ao primeiro cliente no quarto trimestre de 2011.
O novo avião tem 76,3 m de comprimento, o que o torna 5,6 m maior que o 747-400. Com esse tamanho, segundo a Boeing, o espaço para cargas no Frighter ficará 16% superior.
Um dos objetivos da empresa é torná-lo um avião cargueiro com menores custos e melhor desempenho em relação a impactos ao meio-ambiente. A Boeing já possui 78 pedidos seguros do novo avião para cargueiro.
A companhia irá também modernizar a linha 747 para passageiros com o 747-800 Intercontinental. Será uma aeronave para 467 pessoas em sua configuração mais espaçosa, o que a coloca como o segundo maior avião de passageiros do mundo, atrás apenas do Airbus A380, que tem mais de 550 lugares.
A Boeing disse que US$ 640 milhões do encargo decorrem de custos acima das expectativas para produzir o 747-8. Os US$ 360 milhões restantes estão relacionados a difíceis condições do mercado e à decisão da companhia de manter um ritmo de produção de 1,5 avião 747-8 por mês por quase dois anos a mais do que o antes planejado. Os resultados financeiros completos do terceiro trimestre serão reportados no dia 21 deste mês.
O avião monomotor Aero Boero AB-115, prefixo PP-GNU, do Aeroclube de Goiânia, fez um pouso forçado na Avenida Principal do Vereda dos Buritis atrás da Estação da Celg, na região norte de Goiânia, por volta das 8h desta terça-feira (6).
Viaturas do Corpo de Bombeiros foram acionadas pelos moradores do bairro ás 8h10 para prestar socorro, sendo elas de resgate, busca e salvamento. Ao chegarem ao local, não tiveram muito trabalho, pois instrutor e aluno estavam bem, sem ferimentos.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o avião havia acabado de decolar do Aeroclube e o instrutor, ao perceber um problema na aeronave, decidiu pousar numa rua com poucas casas.
Peritos da Infraero foram ao local para periciar o monomotor.
No vídeo abaixo, o Aero Boero AB-115 (PP-GNU), do Aeroclube de Goiás, com Rafael Araújo decolando da pista 14do Aeroporto Internacional Santa Genoveva (SBGO).
A Gol divulgou nesta segunda-feira (5) seus dados preliminares sobre tráfego aéreo de setembro. Segundo a empresa, a demanda cresceu 26,6% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Entre as principais razões apontadas para o crescimento da demanda está o aumento e otimização da distribuição da oferta de assentos, que passa a focar mais no mercado doméstico. Isso se deve, segundo a Gol, à fusão das operações entre a empresa e a VRG no final do ano passado.
Além disso, os dirigentes da companhia aérea também destacam a continuidade dos projetos de revitalização do programa de milhagens da Gol, o SMILES e a queda dos preços das tarifas com o aumento da concorrência, o que incentivou a procura por passagens.
Números
Também em relação com setembro de 2008, a Gol divulgou as estatísticas sobre demanda doméstica e mercado internacional. Enquanto a procura nacional avançou 36,4%, a internacional caiu 22,4%. Neste último caso, o principal peso foi a redução da oferta de assentos neste mercado em rotas com baixa rentabilidade.
Já, na comparação entre agosto e setembro, as procuras nacional e internacional subiram 6,5% e 21,1%, respectivamente.
A aceleração das vendas para o exterior foi influenciada, segundo a Gol, pelos mesmos fatores que incentivaram a demanda doméstica e pela recuperação do tráfego em rotas para o Chile e Argentina, com a redução de casos de gripe suína.
Capacidade e utilização
No aspecto da capacidade, a companhia registrou alta de 8,7% no número de assentos por quilômetro voados, em relação a setembro de 2008 e uma redução de 4,2% na capacidade consolidada em comparação a agosto deste ano, devido à redução da oferta de assentos no mercado internacional.
O comunicado diz ainda que a taxa de utilização (block hours) da frota operacional da GOL permaneceu acima de 12 horas/dia e que o yield líquido do mês de setembro marcou aproximadamente R$ 0,17. Com isso, o yield do trimestre deve ficar em R$ 0,19.
"Apesar da redução mais acentuada dos yields, a Companhia manteve sua geração de caixa operacional, em linha com os dois trimestres anteriores", comentam.
A Japan Airlines (JAL) planeja suspender as conversas que vem tendo separadamente com a Delta Air Lines e com a American Airines, da AMR, informou nesta segunda-feira a agência de notícias Kyodo.
A Delta e um grupo concorrente liderado pela American Airlines têm mantido conversações para investir na JAL e formar alianças, atentos à expansão no Japão e no restante da Ásia. A JAL é a maior companhia aérea asiática em termos de faturamento.
Contudo, a agência Kyodo disse que a JAL decidiu focar primeiramente em um plano de reestruturação, em conjunto com uma força-tarefa do governo, que está acompanhando a retomada da companhia aérea após um empréstimo de 100 bilhões de ienes (US$ 1,11 bilhão).
A JAL, que registrou seu segundo prejuízo anual e tem dívidas de US$ 15 bilhões, poderá retomar as conversas com a American Airlines e com a Delta depois que colocar o plano de reestruturação em uma rota consistente, disse a Kyodo.
A porta-voz da JAL Sze Hunn Yap disse que não poderia verificar a informação e não comentou o assunto. Delta e AMR também se recusaram a comentar o tema.
"Ficaria surpreso se houvesse algum tipo de movimento neste ano, na verdade", afirmou o consultor de companhias aéreas da R.W., Robert Mann.
Boeing projeta compra de até 650 aviões pelo Brasil em 20 anos
As companhias aéreas vão precisar de 29 mil novas aeronaves entre 2009 e 2028, o que demandaria investimentos globais de US$ 3,2 trilhões, conforme estimativa da Boeing. A fabricante norte-americana calcula que 40% destas compras servirão para substituir aviões antigos.
Em palestra na cidade de São Paulo, o vice-presidente de estratégia e mercado da Boeing Commercial Airplanes, Randy Tinseth, explicou que apenas 3% das entregas de 29 mil aeronaves contemplariam aviões de grande porte, segmento que deve movimentar em torno de US$ 220 bilhões.
Até 2028, a América Latina deverá consumir 1,64 mil aviões ou quase 6% da demanda mundial estimada para o período. Com isso, a frota latino-americana chegaria a 2,39 mil aeronaves em 20 anos, ante 1,07 mil no fechamento de 2008. O Brasil responderá por algo entre 30% e 40% destas compras, ou até 656 jatos.
O mercado de aviação civil da Boeing na América Latina abrange 78 companhias aéreas clientes e 564 aeronaves em serviço, para atender uma média de 311,5 mil passageiros em 2.780 voos diários. Segundo a empresa, há uma carteira com encomendas de mais 184 aviões para a região.
O volume esperado para a região corresponde a um valor de mercado de US$ 150 bilhões. Tinseth avalia que a indústria global de aviação já está esboçando melhora e a América Latina será um dos principais protagonistas na recuperação da indústria nos próximos anos, atrás da Ásia. O executivo espera que a receita por quilômetro-assento (RPK) na América Latina cresça, em média, 6,5% ao ano de 2009 até 2028, frente a uma expansão estimada em 3,8% para o Produto Interno Bruto (PIB) da região.
Em termos globais, o crescimento econômico anual deverá ser da ordem de 3,1% neste intervalo, enquanto a receita de passageiros em RPKs deverá subir 4,9% - abaixo, portanto, da média anual, superior a 5% vista desde 1978. A Boeing calcula que a frota de aeronaves avance, de 2009 a 2028, a uma taxa média de 3,2% anuais, com perspectivas de que o número de passageiros suba 4,1% ao ano. Com relação ao transporte de cargas, deve galgar 5,4% anuais, em média, até 2028.
Fontes: Agência Estado via Tribuna do Brasil / Valor Online
O fato de o Rio de Janeiro sediar os Jogos Olímpicos em 2016 não deve trazer demanda adicional das companhias aéreas brasileiras aos fabricantes de aeronaves. Esta é a opinião do vice-presidente de estratégia e mercado da Boeing Commercial Airplanes, Randy Tinseth. Baseado em dados históricos, Tinseth disse que em anos olímpicos a tendência é de declínio no tráfego aéreo nas sedes deste evento esportivo, já que turistas que não têm o propósito de assistir aos jogos normalmente adiam sua viagem àquele destino. "Quem fica mesmo estimulado a viajar são os turistas interessados na Olimpíada", afirmou hoje, durante visita à cidade de São Paulo.
Além disso, destacou Tinseth, a aviação é um negócio de longo prazo e os planos de compra de aeronaves não podem ficar à mercê de eventos esporádicos. "As companhias aéreas fazem seu planejamento mirando o longo prazo e compram aviões para os próximos 10, 15 ou 20 anos", observou. Ele ressaltou, porém, que o efeito de sediar os Jogos Olímpicos é positivo para o tráfego aéreo no longo prazo, pois o evento esportivo traz melhorias à infraestrutura e coloca o País em evidência em âmbito global.
Fonte: Michelly Chaves Teixeira (Agência Estado) via Abril.com
Ventos de cerca de 80 km/h provocaram desvio de voos previstos para a tarde desta segunda-feira no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Segundo informações da Infraero, até as 17h40 seis aviões haviam arremetido.
Os voos, de acordo com a Infraero, foram desviados para Florianópolis e Curitiba. Por volta das 18h, começou a chover na capital gaúcha. O céu escureceu e os motoristas tiveram que ligar os faróis.
De acordo com a Climatempo, os ventos de cerca de 80 km/h são decorrentes de uma frente fria que chega à região metropolitana de Porto Alegre. A ventania assustou moradores da capital gaúcha. "Nesse momento, o prédio chacoalha com o vento. Medo", escreveu no Twitter o publicitário Thiago Ritter, que trabalha em um prédio da rua Mostardeiro, por volta das 17h.
Antes da tempestade, Porto Alegre registrava temperaturas acima de 30°C. Amanhã, a frente fria avança pelo Sul do País e deixa o tempo chuvoso em quase toda a região. No centro-norte gaúcho há risco de chuva e ventos fortes acompanhado de raios. A partir de quarta-feira, há previsão de queda de temperatura em todo o Rio Grande do Sul.
Queda de postes e árvores
Os fortes ventos provocaram a queda de três postes no km 93 da BR-290 (Freeway), em Porto Alegre, na pista sentido litoral. De acordo com a Concepa, que administra a rodovia, havia 3 km de trânsito no local.
Na BR-116, que liga Porto Alegre ao sul do Estado, árvores e vários galhos caíram na rodovia entre as cidades de Tapes e Camaquã. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) monitora o trânsito no local. Segundo a corporação, a via não ficou bloqueada, mas o trânsito é ruim.
Fonte: Terra - Foto: Foto: Roberto Vinícius/Ag. Free Lancer/Futura Press
Os incidentes ocorreram neste domingo (4) no Aeroporto Internacional de Salt Lake City, em Utah (EUA).
O Airbus A320-200 da Northwest Airlines que realizava o voo NW-1170 de Minneapolis, MN para Salt Lake City, UT (EUA), estava em fase final de aproximação da pista 16R, quando foi atingido por um relâmpago. A tripulação continuou e realizou uma aterrissagem segura.
Minutos depois, o McDonnell Douglas MD-90-30, prefixo N915DN, da Delta Airlines, realizando o voo DL-1491, de Portland, OR, para Salt Lake City, UT, na aproximação para a mesma pista 16R, também foi atingido por um relâmpago. A tripulação prosseguiu e efetuou com segurança a aterrissagem. A FAA informou que houve pequenos danos a uma emenda ao longo da fuselagem.
A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou nota hoje reiterando a oferta feita ao governo brasileiro para que opte pelo caça da Boeing F-18 Super Hornet. "Nossa proposta continua a oferecer os melhores aviões e um pacote superior de benefícios para a indústria brasileira a um baixo custo operacional e total", diz a nota.
No texto, a Embaixada lembra que entregou uma proposta revisada no último dia 2 de outubro, sexta feira, prazo dado pela Força Aérea Brasileira (FAB) para que os concorrentes apresentassem ofertas revisadas e ampliadas para a venda dos seus caças. O Brasil quer comprar 36 novos caças por um preço estimado em 4 bilhões de euros, o pacote total.
Os norte-americanos reiteram que o governo dos Estados Unidos já aprovou a transferência das tecnologias especificadas na oferta do Super Hornet para o Brasil. Este é um dos pontos questionados e motivo de preocupação do Brasil devido à tradição dos Estados Unidos de não transferir tecnologia. O país já impediu, inclusive, a venda de aviões super tucanos para a Venezuela por eles possuírem componentes daquele país.
Na nota, a Embaixada ressalta que a proposta da empresa norte-americana inclui a montagem do Super Hornet no Brasil e a transferência de mais de US$ 1 bilhão em tecnologia para a indústria aérea brasileira. Diz ainda que isto irá permitir que a indústria brasileira atinja o nível máximo de autonomia, tanto como parceira da Boeing, como nos projetos de avies futuros.
Na sexta-feira passada as empresas apresentaram suas propostas revisadas à comissão da FAB que, conforme informou o comandante da Força, brigadeiro Juniti Saito, deverá concluir seus trabalhos de avaliação das ofertas até o final de outubro. Além do F-18, estão disputando a venda de caças para o Brasil, a francesa Dassault, que fabrica o Rafale, e a sueca Saab, fabricante do Gripen NG.
A França informou que reduziu o valor da oferta apresentada inicialmente, embora reconheça que seu preço é mais alto que os dos concorrentes. No Congresso, na semana passada, o almirante Edouard Guillaud, chefe do gabinete militar do presidente Nicolas Sarkozy, afirmou que o projeto do avião francês foi financiado 75% pelo Estado e 25% pela indústria, totalizando 7 bilhões de euros para conseguir fazer voar essa aeronave e que o Brasil receberia esta tecnologia já dentro do pacote que está sendo oferecido. Eles apostam no fato de terem sido escolhidos pelo Brasil como parceiros estratégicos e de serem donos de sua própria tecnologia.
Os suecos, por sua vez, acreditam que o fato de sua aeronave estar ainda em fase de projeto, facilitaria a transferência de tecnologia porque os dois países trabalhariam juntos na construção do avião. Informaram ainda que darão 175% de offset - a compensação comercial que o país oferece - e não os 100% pedidos pela FAB, que tem a melhor oferta e acrescentaram que estudam a possibilidade de compra de avies de carga KC 390 e Super Tucanos. A França já tinha anunciado que compraria dez KC 390.
O governador Roberto Requião esteve na última quinta-feira (1º) com o prefeito Silvio Barros, para definir o fechamento do convênio com a União para ampliação do pátio de estacionamento de aeronaves no Aeroporto Internacional de Cargas de Maringá. A obra vai permitir a operação de aeronaves com o dobro de carga e mais frequências que atualmente aumentando significativamente a receita operacional do terminal internacional de cargas.
Desde que começou a operar com cargas internacionais, o Aeroporto de Maringá recebeu cinco voos com média de 40 toneladas cada, uma vez por semana. “Com este novo pátio teremos capacidade para atender cargueiros com até 90 toneladas com uma frequência maior de voos”, explica Marcos Valêncio, superintendente do aeroporto.
O convênio a ser assinado entre o Ministério da Defesa e o Governo do Estado prevê a realização da obra através do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos – PROFAA. O valor estimado é de R$ 3,7 milhões, com a contrapartida de R$ 1,2 milhão.
Durante a audiência com o governador Roberto Requião, o prefeito Silvio Barros apresentou levantamento mostrando que só o ICMS recolhido nos cinco voos de cargas internacionais que chegaram em Maringá desde o mês de Agosto, superam o valor da contrapartida. Foram mais de R$ 1,5 milhão recolhidos aos cofres estaduais.
Empresa informou que apenas irá se manifestar nos autos do processo.
A Justiça do Rio condenou a Gol Transportes Aéreos a pagar R$ 20 mil de indenização, por danos morais, a uma família que foi vítima de overbooking (venda de passagens em número superior ao de vagas em voos). A decisão é dos desembargadores da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, que mantiveram a sentença de primeiro grau.
Segundo o processo, Mônica Flores Rick, Rafael Scmitt Rick e suas duas filhas compraram passagens aéreas com destino a Porto Alegre (RS) para passar as festas de fim de ano. Ao chegar ao aeroporto, eles teriam descoberto que não havia assentos disponíveis no avião para as meninas de 7 e 10 anos de idade, que tiveram que viajar no colo dos pais.
Além disso, segundo o Tribunal de Justiça, os bilhetes comprados eram para um voo sem escala, mas o avião teria parado em Campinas, o que provocou um atraso de quatro horas na viagem. A decisão prevê ainda que a Gol terá que pagar aos autores R$ 1.406,48 referentes às passagens.
Para desembargador, problema gerou sofrimento
De acordo com o relator do processo, desembargador Horácio dos Santos Ribeiro Neto, não há dúvida de que os autores sofreram danos morais.
"Com efeito, a pessoa aguardar quatro horas para um voo, com escala que não era prevista, acomodando-se duas pessoas em cada assento, tendo adquirido passagens para todos de sua família, causa angústia, tristeza e sofrimento, ofendendo a incolumidade psíquica e a dignidade e gerando, por conseguinte, danos morais a serem compensados", afirmou o desembargador em sua sentença.
Ainda segundo o Tribunal de Justiça, cabe recurso da decisão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Procurada pelo G1, a Gol informou que apenas irá se manifestar nos autos do processo.
Curso de formação dura três anos e o custo é superior a R$ 10 mil
A TRIP Linhas Aéreas, líder da aviação regional na América do Sul, contrata Amanda Pazemecxas, de 32 anos, primeira mulher a atuar como mecânica de suas aeronaves. A profissional irá trabalhar na base da companhia em Ribeirão Preto (SP), cidade onde reside.
Para atuar na profissão é necessário fazer cursos de manutenção aeronáutica, que são ministrados em três módulos, durante o período de três anos, a um custo de mais de R$ 10 mil. A primeira categoria do curso é denominada Pérola, em que se estuda a parte estrutural da aeronave; na segunda – GNP, o profissional conhece os motores e sua reação e, finalmente, a categoria Aviônica, que estuda a parte eletro-eletrônica do avião.
Após estes cursos, o profissional será um mecânico júnior. Com três anos de experiência comprovada em carteira, o mecânico faz uma prova na ANAC, que o avaliza para atuar em qualquer companhia aérea de porte.
“Como estes cursos são muito diferentes, não encontramos em todas as cidades, fiz os dois primeiros anos na cidade de Pirassununga (SP) e o último módulo em São Carlos (SP), afirma Amanda.
A profissional trabalhou na Passaredo e vê a oportunidade de crescer e criar raízes na maior companhia aérea regional como um grande desafio. “Estou muito feliz com a forma como fui recebida aqui, justamente em uma área tão complexa para mulheres e tipicamente masculina”, completa.
Investigação 'paralela' culpa falhas nos tubos de Pitot pelo acidente.
Para BEA, Air France e Airbus, é 'cedo demais' para apontar culpados.
O BEA (escritório de investigações e análises), órgão do governo francês que investiga o acidente do voo 447 da Air France, criticou nesta segunda-feira (5) o relatório sobre o caso divulgado pelo sindicato de pilotos da Air France. A companhia aérea e a Airbus, fabricante do avião acidentado, também se somaram às críticas.
O acidente, ocorrido em 1º de junho em um voo entre o Rio de Janeiro e Paris, deixou 228 mortos.
De acordo com os investigadores e as duas empresas, é "cedo demais" para tentar entender as circunstâncias do acidente.
O relatório, antecipado na véspera pelo francês "Jornal du Dimanche", afirma que o acidente teria sido provocado por uma série de falhas, depois de terem sido subestimados defeitos das sondas Pitot, que medem a velocidade do avião.
O BEA afirma em um comunicado que os elementos disponíveis estão sendo estudados pelos melhores especialistas franceses e estrangeiros e que "a investigação avança, mas é particularmente difícil". E acrescentou que deve dibulgar um novo relatório sobre o caso antes do fim do ano.
A Air France disse que considera as hipóteses manifestadas por um responsável do pessoal de navegação técnico e por um piloto aposentado de outra companhia. Ele disse que está "cooperando" com a BEA e a gendarmeria.
A Airbus qualificou as declarações dos pilotos de "especulativas".
O avião bimotor Embraer EMB-810C Seneca, prefixo PR-ETT, fez uma aterrissagem forçada no aeroclube do Aeroporto Estadual Campo do Amarais, em Campinas (SP), na tarde deste domingo (4).
De acordo com a assessoria de imprensa da Força Aérea Brasileira (FAB), a aeronave vinda de Blumenau (SC) apresentou problemas no trem de pouso no momento em que se preparava para aterrissar em Campinas.
Ainda segundo a FAB, o aeroclube permaneceu fechado entre 15h50 e 17h40 para manutenção. Ninguém ficou ferido, foram registrados apenas danos materiais no avião.
A mesma aeronave fotografada em 31/05/2008 no Aeródromo Dr. José Augusto de Arruda Botelho, em Itirapina, SP - Foto: airfln.com.br
Nova rocha espacial descoberta em Marte foi batizada de "Shelter Island" e possui 47 cm de comprimento
A sonda espacial Opportunity, que explora a superfície de Marte desde 2004, descobriu uma nova rocha espacial na superfície do planeta vermelho que os cientistas da Nasa, agência espacial americana, acreditam tratar-se também de um meteorito. O novo meteorito tem 47 cm de comprimento e foi batizado de "Shelter Island".
Para estudá-la de perto, a Opportunity ficou a 28,5 m da rocha e avaliar sua composição. Há três semanas, um grande meteorito, batizado de "Block Island", com 60 cm de diâmetro, foi localizado e examinado pelos instrumentos da Opportunity.
Os voos da Copa Airlines a partir de Belo Horizonte, com conexão imediata no Hub das Américas do Panamá, estão com tarifas de US$ 559 ida e volta. São cinco frequências semanais saindo do Aeroporto Internacional de Confins. A Copa Airlines mantém acordos com a Gol e Varig que possibilitam saídas do sul do país, de cidades como Vitória, Rio de Janeiro, Brasília, Goiânia e o próprio Nordeste.
"A conexão pela Cidade do Panamá, se comparada à rota via Miami, economiza pelo menos três horas de viagem. Nem é preciso passar pela fila de imigração e as bagagens são despachadas diretamente para Aruba", acrescenta a gerente regional Jacqueline Ledo.
Ake Svensson, presidente da Saab, fabricante sueca de aviões, não duvida que Brasil decida sobre negociação sem esperar relatório técnico da Força Aérea Brasileira.
Protótipo do caça sueco da fabricante Saab
O presidente da fabricante de aviões caça sueca Saab, Ake Svensson, disse ontem em entrevista coletiva que ficaria surpreso se o governo brasileiro tomasse uma decisão de compra sem esperar o relatório que esta sendo preparado pela Força Aérea Brasileira (FAB). O Brasil encomendou o orçamento de 36 caças à companhia escandinava, que concorre com a americana Boeing e a francesa Dassault, fabricante do Rafale. Há meses, o presidente Lula e outros integrantes da cúpula brasileira manifestam preferência por esse último.
No desfile de Sete de Setembro, em Brasília, acompanhado do presidente frances Nicolas Sarkozy, Lula declarou publicamente estar negociando a compra dos caças Rafale. Em julho, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, teria sido recebido em jantar luxuoso oferecido por dirigentes da Dassault no interior da França.
“Percebemos que sempre que há uma avaliação dessas (de compra) existe um elemento político”, disse Svensson.
Na última sexta-feira, a Saab apresentou em Brasília uma “oferta melhorada” para a venda de seus aviões, na qual incluiu a transferência de tecnologia, a produção conjunta de caças para exportação, provavelmente dentro da Embraer, e a possibilidade de comprar o cargueiro KC-390 e aviões de treino Super Tucano, ambos da Embraer. Os suecos também prometem oferecer 175% de compensações ao governo brasileiro em cima do valor do contrato.
A Boeing e a Dassault ainda não apresentaram suas ofertas finais.
O presidente Lula chega a Estocolmo hoje à noite para participar da Cupula Brasil-União Europeia, a ser realizada amanhã.
Fonte: Helena Carnieri (Gazeta do Povo) - Imagem: AFP