quarta-feira, 16 de julho de 2008

Família de vítimas de acidente luta por aviação segura

Há um ano, o Brasil assistia impassível ao maior acidente da aviação civil brasileira. No dia 17 de julho de 2007, o vôo JJ3054 da TAM pousou em Congonhas às 18h45 vindo de Porto Alegre, e depois se chocou contra um prédio situado ao lado do aeroporto. Para homenagear as 199 vítimas da tragédia, dezenas de familiares se reúnem em São Paulo a partir de amanhã e até o dia 20, realizam diversas atividades.

Em Natal, a missa de um ano será rezada às 19h, na igreja de Mirassol, em atenção à família do empresário potiguar Ivanaldo Arruda Cunha, à época com 51 anos, que foi completamente dizimada no acidente. Ele viajava com a mulher, a paulista Zenilda Otília dos Santos (que estava com 44 anos) e os dois filhos, Caio Felipe (13) e Ana Carolina dos Santos Cunha. Em entrevista concedida à TRIBUNA DO NORTE, o sobrinho do potiguar, Leonardo Nobre, afirmou que a luta dos familiares não está focada no processo indenizatório, mas é uma luta pela vida dos passageiros que utilizam o sistema de transporte aéreo.

Leonardo Nobre diz que a luta dos familiares não está focada no processo indenizatório

Os familiares das vítimas do vôo JJ3054 criaram uma associação. Qual o objetivo da entidade?

O principal propósito da organização é buscar a verdade. Quando nos reunimos com os familiares, tentamos entender o que realmente aconteceu no dia 17 de julho. Os encontros mensais acabam funcionando também como terapia para as famílias que se encontram na mesma situação. A nossa maior preocupação é saber quem são os principais culpados pelo acidente.

As famílias foram indenizadas? A associação também está conduzindo os processos indenizatórios?

A associação não tem como foco o processo indenizatório. Algumas famílias já resolveram essa questão, entraram em acordo. Outras colocaram a TAM na justiça e algumas, como é o caso da minha família, ainda não decidiram nada. Existem quatro vias de indenização: fazer acordos; ou através da justiça americana, porque a Airbus é americana; pela justiça brasileira; e ainda através de uma câmara indenizatória extra-judicial, cujos trâmites são mais rápidos, porém, a TAM fixou teto de mil salários mínimos. Tem famílias que perderam seus provedores, esse valor não se aplica à maioria dos casos.

Vocês se reúnem desde o acidente e a luta dos familiares é pela verdade e por justiça. De que forma o grupo se mobiliza?

O nosso principal medo era de que a culpa recaísse para os pilotos. Nós corremos atrás das novidades, procuramos saber todos os detalhes do inquérito, fomos a Brasília, acompanhar a CPI do apagão aéreo. Nossa maior luta é pela vida, pela segurança do transporte aéreo. Só vamos relaxar quando o transporte aéreo for realizado com segurança no Brasil, para o passageiro e para o tripulante.

Os seus tios deixaram negócios em Natal e em São Paulo. A família providenciou inventário?

Minha mãe continuou trabalhando no posto de gasolina, em Nova Parnamirim. Em São Paulo, um administrador toma conta dos imóveis do meu tio. Até agora não foi feito o inventário porque é tudo muito desgastante. Lidar com isso é muito ruim porque nos faz lembrar do fato, da tragédia.

Os familiares das vítimas têm receio de viajar de avião?

Eu sou tranqüilo, mas minha mãe fica angustiada, principalmente quando o avião está se preparando para pousar. Ela detesta ter que viajar, mas se esforça para participar das reuniões da associação, para não deixar morrer a causa. Os meus tios não viajam, ficaram com muito medo, é tanto que apenas eu e minha mãe fomos ao enterro.

Como é a relação dos familiares com a TAM?

Lidar com a TAM não é fácil. Ela posa de boazinha na mídia, divulga que concede direitos para as famílias das vítimas, mas todos os direitos que gozamos foram conquistados a duras penas. Tem uma senhora, dona Sílvia, mãe da vítima Paulinha, que leva nossas reivindicações para o dono da empresa. Eles concedem passagens e hospedagem todos os meses somente para as famílias que não entraram na justiça contra a TAM. Para os familiares debilitados, eles garantiram dois anos de plano de saúde e reembolso dos medicamentos. Muita gente está debilitada até hoje, como minha mãe, que preferiu não receber a imprensa porque está muito triste, principalmente porque a data está se aproximando.

Para as homenagens em torno de um ano da tragédia, a TAM também está tratando com indiferença as famílias que entraram na justiça? Ou todo mundo teve as despesas custeadas pela empresa?

Estaremos todos em São Paulo, cumprindo uma agenda de programação que começa às 18h45 de amanhã, no local do acidente, com ato ecumênico para homenagear todas as vítimas, e promoveremos atividades até domingo. Montamos um memorial itinerante, com material sobre todas os 199 pessoas que desapareceram de maneira tão trágica. Conseguimos um espaço na Sala São Paulo, na estação Júlio Prestes e também faremos um evento na Catedral da Sé. Em princípio, a TAM se negou a custear as despesas das famílias que estão em processo judicial, mas após um mês pedindo, a empresa resolver ceder. Algumas pessoas já haviam até comprado as passagens, mesmo estando em situação difícil. Acho que eles concluíram que o descaso iria repercutir mal na imprensa. E ainda mais, ofereceram hospedagem cinco estrelas, porque sabem que a imprensa vai nos procurar no hotel.

Você fala sempre em memorial para as vítimas. Esse é o principal desejo da associação?

A criação do Memorial para as Vítimas do Vôo JJ3054 é nossa principal reivindicação por um motivo muito especial. Das 199 vítimas, quatro não foram encontradas. Para as famílias daquelas pessoas, aquele lugar é sagrado. É o lugar do último adeus. É o lugar onde elas de fato desapareceram. A prefeitura de São Paulo nos apóia bastante, o pessoal do Sul também. Em frente ao aeroporto de Porto Alegre, foi doado um espaço onde foram plantadas 199 árvores, é o Largo da Vida. Mais uma vez eu afirmo que só vamos relaxar quando sentirmos que existe segurança no transporte aéreo.

Fonte: Eliade Pimentel (Tribuna do Norte) - Foto: Elisa Elsie

Problema deixa avião de Lula parado no Senegal

O Boeing 737-200 da Força Aérea Brasileira (FAB) que trazia parte da comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva da Ásia para o Brasil apresentou problema e está parado em Dacar, no Senegal. De acordo com a assessoria de comunicação da FAB, os pneus do avião, mais conhecido como Sucatinha, estouraram depois da decolagem em Libreville, no Gabão, com destino a Dacar, no Senegal.

Ainda conforme a assessoria, o pouso em território senegalês foi normal, “em situação de cautela”, porém a tripulação constatou que não era possível seguir viagem. A assessoria não informou a causa exata do problema. Há previsão, conforme a FAB, de que outro Boeing decole, ainda na terça-feira (15), de Brasília para buscar o grupo que está no Senegal. A equipe de apoio é formada, em geral, por seguranças, assessores e técnicos.

No dia 30 de maio, um avião do mesmo modelo, qie transportava parte da comitiva do presidente Lula de El Salvador para Manaus , teve de retornar ao Aeroporto de San Salvador, capital do país, por causa de problema no vidro do pára-brisa, minutos após a decolagem. Um dos passageiros era o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge.

A Aeronáutica já iniciou a compra de dois jatos da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), no valor total de R$ 211 milhões, que substituirão os Sucatinhas, em uso desde 1976. Os aviões são usados também para o transporte de ministros do Executivo e autoridades do Legislativo e Judiciário.

Na data de assinatura do contrato, 2 de junho deste ano, a Aeronáutica justificou, por meio de nota, a compra alegando “carências operacionais e logísticas, além do aumento dos custos” na utilização do Boeing-737-200. De acordo com a Aeronáutica, a manutenção dos aviões era feita pela empresa aérea Vasp até o início da década de 90. Depois, passou para a Varig e, a partir de 2003, quando a empresa deixou de operar com esse modelo, a Aeronáutica começou a enfrentar dificuldades para encontrar peças de reposição e profissionais capazes de fazer a manutenção.

A expectativa é de que o primeiro jato, modelo EMB-190, seja entregue até março de 2009. E o segundo, até novembro do mesmo ano.

Fonte: Agência Brasil

TAM recebe aprovação para financiamento de quatro aeronaves da Boeing

A companhia aérea TAM anunciou hoje que obteve confirmação da garantia financeira para levar adiante o financiamento de quatro aeronaves Boeing 777-300ER. A aprovação veio do Export-Import Bank of the United States.

O valor total do contrato da TAM com a Boeing é avaliado em torno de US$ 1 bilhão e as entregas estão previstas para acontecer ainda em 2008. As aeronaves, com capacidade para 370 passageiros em três classes, devem ser utilizadas nas rotas internacionais de longo curso.

O plano de frota da TAM prevê 123 aeronaves em operação até o final de 2008, sendo quatro Boeings 777-300ER, dois 767-300ER e 117 Airbus.

Fonte: Valor Online

Boeing e Airbus não dão trégua em disputa e planejam aviões mais ecológicos

O grupo americano Boeing e o consórcio europeu Airbus prosseguiram hoje sua batalha de vendas na Farnborough International Airshow, feira aeronáutica britânica, embora as duas rivais tenham concordado na necessidade de construir aviões mais ecológicos.

No terceiro dia do evento, um dos grandes encontros da indústria da aviação, os dois titãs desta área voltaram a medir suas forças e, ao contrário da última terça, a Boeing recebeu mais pedidos que a Airbus, apesar de o consórcio europeu ter alcançado vendas maiores que seu adversário.

A empresa americana anunciou a venda de 50 aviões por mais de US$ 3,5 bilhões.

Estes pedidos foram divididos entre a companhia aérea Malaysia Airlines, que encomendou 35 aviões 737-800 (autonomia média e longa), e pela empresa de leasing Aviation Capital Group (ACG), que adquiriu 15 unidades do modelo 737-700 (autonomia curta e média).

Da China, a Air China anunciou um plano para comprar 45 aparelhos da Boeing avaliados em US$ 6,3 bilhões, apesar de a companhia americana ter recusado confirmar na feira se trata-se de um pedido fixado definitivamente.

A Airbus, por outro lado, assinou hoje um contrato para vender 30 aviões A350 XWB (longa autonomia) para a companhia aérea sul-coreana Asiana Airlines por US$ 7,17 bilhões.

Por mais um dia a disputa se caracterizou pelo silêncio das companhias aéreas européias e norte-americanas, que estão com as mãos atadas para gastarem dinheiro em novos aviões por causa do aumento do preço do petróleo e do esfriamento das economias ocidentais.

Por outro lado, as empresas aéreas do Golfo Pérsico e da Ásia, assim como as empresas de aluguel de aviões, estão dominado a atual edição da Farnborough International Airshow.

O presidente da Airbus, Tom Enders, afirmou que estas sortes tão diferentes geram no evento sentimentos "contraditórios".

"Por um lado, claramente temos uma crise, especialmente em algumas regiões. Por outro, há companhias aéreas fortes em alta que estão investindo em aviões novos", declarou Enders.

Apesar da rivalidade entre Airbus e Boeing, as duas gigantes uniram e apostaram em uma aviação mais ecológica, em resposta à pressão social para diminuir a poluição aérea e contribuir para lutar contra a mudança climática.

De fato, o próprio Enders e o diretor-executivo de aviões comerciais da Boeing, Scott Carson, encenaram um meio abraço em um debate sobre meio ambiente, como símbolo de seu compromisso partilhado com uma indústria menos nociva para a natureza.

Carson deixou claro que o problema é "um assunto de vital importância" para o setor, que produz 2% das emissões de dióxido de carbono humanas para a atmosfera.

Considerando também o prejudicial efeito do alto custo do combustível nas companhias aéreas, as duas gigantes do setor aeronáutico querem construir aviões que consumam menos e que, consequentemente, emitam menos poluição.

Em um ato da Airbus, Enders afirmou que esta companhia tenta fazer "aviões cada vez mais favoráveis para o meio ambiente", enquanto investiga fórmulas para reciclar velhas aeronaves e experimenta novos combustíveis menos poluentes.

Apesar das boas intenções, a realidade é que os programas de desenvolvimento de duas das aeronaves mais "verdes" das empresas, o A380 (conhecido popularmente como superjumbo) e o Boeing 787, foram atrapalhados por grandes atrasos.

Fonte: EFE

O horizonte não parece estar muito limpo para o avião verde da Bombardier

O lançamento de um novo avião "verde" pelo Construtor canadense Bombardier, no nariz dos gigantes Boeing e Airbus, foi bem recebido nesta semana pelos mercados, mas levantou dúvidas sobre as encomendas futuras e uma possível queixa de seus rivais na OMC (Organização Mundial do Comércio).

A ação do construtor canadense foi a mais negociada na Bolsa de Toronto, um dia depois do lançamento da CSeries, uma nova gama de aeronaves de 110 a 130 assentos que propõe uma redução de 20% do consumo de combustível.

A Bombardier, que vinha se limitando até agora a fabricar aviões regionais de 100 assentos, se lança agora num ramo dominado pelo europeu Airbus e a americana Boeing, primeiro com seu A319 (125 lugares) e o segundo com seus B737-600 e 700 (110-130 assentos).

"É claro que é uma grande aposta se lançar num mercado com gigantes como a Boeing e a Airbus", reconheceu à AFP Jacques Roy, professor da escola de Altos Estudos Comerciais (HEC) de Montreal.

O grupo canadense, terceiro construtor de aviões do mundo, já havia indicado que visava uma encomenda confirmada de pelo menos 50 aeronaves antes de anunciar a decolagem desta nova gama de aviões, mas se contentou com menos.

"O apoio inicial é menos importante neste momento, mas o fato de ele vir de um transportador aéreo de grande qualidade como a Lufthansa é definitivamente uma notícia positiva", indicou nesta segunda-feira Fadi Chamoun, analista da UBS.

O transportador alemão assinou uma carta de interesse prevendo a compra de 30 aviões e opções para mais 30, uma encomenda que pode chegar a US$ 2,8 bilhões.

A demanda para este novo birreator é "morna", escreveu na segunda-feira o New York Times sobre a encomenda da Lufthansa. Mas a China Southern, a Shanghai Airlines, a ILFC e a Qatar Airways podem também fazer encomendas, segundo o analista Jacques Kavafian, da empresa Research Capital.

O primeiro avião da CSeries deve ser entregue em 2013. "Se quiser atingir sua meta de 2013, a Bombardier deve muito em breve se posicionar para obter materiais e componentes porque suas empresas fornecedoras também fazem negócios com a Boeing e a Airbus que já são muito atrasadas", advertiu Roy.

A direção da Bombardier talvez tenha anunciado a decolagem da CSeries com um único cliente justamente para não atrasar na entrega, destacou.

O desenvolvimento e a construção do novo avião deve criar 3.500 empregos na região de Montreal, onde o novo aparelho deve ser montado e uma parte da funilaria fabricada, e várias centenas de outros na Irlanda do Norte.

O Reino Unido, o Canadá e o Quebec investirão cerca de US$ 778 milhões para garantir cerca de um terço dos US$ 2,6 bilhões essenciais para o desenvolvimento da CSeries.

As autoridades garantiram que estas subvenções não violam as regras da OMC, mas alguns especialistas apostam que haverá recursos na organização.

"Acredito que os representantes do comércio dos Estados Unidos (pela Boeing) vão apresentar queixa contra o Canadá no caso da CSeries", escreveu ao jornal The Globe and Mail, David Pritchard, professor especializado em relações comerciais canadense-americana na Universidade de Buffalo.

Os EUA apresentaram queixa na OMC contra os subsídios ao lançamento de aeronaves concedidos por países europeus à Airbus para seu projeto A350.

Fonte: France Presse

Sukhoi firma compromisso de venda de 24 aviões SSJ-100 à russa Avialeasing

A fabricante russa de aviões Sukhoi Civil Aircraft fechou um compromisso de venda de 24 aeronaves SuperJet-100 (SSJ-100) com a também russa Avialeasing of Russia. A preços de tabela, o negócio terá valor de US$ 630 milhões. A assinatura definitiva da compra deve ocorrer em até seis meses.

O acordo se soma às 73 unidades que a Sukhoi tem em sua carteira de pedidos para seu novo jato, que fez em maio seu primeiro vôo teste e deve começar a ser entregue no ano que vem. Segundo a companhia, a esse devem se seguir novos pedidos ao longo do Airshow de Farnborough (Inglaterra), que vai até sexta-feira. Entre os novos clientes, estaria um operador de fora da Rússia.

Estamos confiantes que o SSJ-100 permite uma maior eficiência econômica para vôos regionais por um preço razoável e teremos demanda junto às companhias aéreas russas, disse o vice-presidente do conselho da Avialeasing, Victor Novikov.

O presidente da Sukhoi, Victor Soubottin, comentou, por sua vez, estar animado por ver aumentar a presença do SSJ-100 no mercado russo. Hoje, com a finalização do primeiro estágio de vôos testes de fábrica, estou certo que iremos atender às expectativas das companhias, acrescentou.

Desde o primeiro vôo em maio, o SSJ-100 já realizou mais 11 operações de teste, acumulando mais de 30 horas de vôo. O presidente da companhia notou que os testes demonstram que o avião está se comportando de acordo com as expectativas.

Os pilotos relataram um bom balanceamento e controle no avião, disse Soubottin. No fim do ano, vamos apresentar quatro aeronaves para o programa de certificação, acrescentou. Segundo ele, o programa deve ser encerrado em meados do ano que vem e as entregas devem começar no terceiro trimestre de 2009. Soubottin ainda informou que a companhia estuda apresentar variações do SSJ-100, incluindo versões de carga, executiva e com cabine estendida.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Sul-coreana Asiana Airlines fecha a compra de 30 jatos da Airbus

Valor do negócio é de US$ 7,28 bilhões.

Aviões serão usados em rotas regionais e de longa distância.


A Airbus acertou nesta quarta (16) a venda de 30 aeronaves A350XWB para a sul-coreana Asiana Airlines durante o Airshow de Farnborough, na Inglaterra. Além disso, a companhia aérea adquiriu mais dez opções para o mesmo modelo. O valor do negócio, a preços de tabela, é de US$ 7,28 bilhões, podendo chegar a US$ 9,71 bilhões caso as opções sejam exercidas.

A intenção da Asiana é utilizar esses novos aviões, que devem começar a ser entregues em 2016, em suas rotas regionais e de longa distância.

Papel-chave

"O A350 terá um papel-chave na frota da Asiana no futuro", afirmou o vice-presidente do conselho e executivo-chefe da Asiana, Park Chan-Bup. "Ao firmar esse pedido hoje, asseguramos nossa permanência na vanguarda da indústria aeronáutica, oferecendo a nossos passageiros o mais alto nível de conforto ao operar apenas com os mais modernos e eficientes aviões", acrescentou.

O executivo-chefe de Operações e Clientes da Airbus, John Leahy, se disse satisfeito de a Asiana ter se tornado a mais recente companhia a selecionar o A350XWB, o que fortalece ainda mais a base global de clientes para essa família inteiramente nova de aeronaves.

Fonte: Valor OnLine

Airbus vende cinco aviões à Aeroflot por US$ 452 milhões

O consórcio europeu Airbus informou hoje, no terceiro dia da Farnborough International Airshow, feira aeronáutica britânica, sobre a venda de cinco aviões A321 à companhia aérea russa Aeroflot por US$ 452 milhões.

Aeroflot, que assinou o contrato com a Airbus nesta terça-feira, usará os A321 (aparelhos de curto percurso e com mais de 180 assentos) em suas rotas nacionais e européias.

A companhia russa já possui 38 aeronaves do grupo europeu em sua frota e tem planos para aumentar essa quantidade até 70 até 2015.

Além disso, a Airbus assinou hoje um acordo com a companhia de aluguel de aviões holandesa AerCap para a reconversão de 30 aeronaves de passageiros A320 e A321 em aparelhos de carga.

O valor desse contrato oscila entre US$ 135 milhões e US$ 140 milhões, afirmou a AerCap.

A feira de Farnborough, evento bienal que este ano realiza sua 46ª edição, começou nesta segunda-feira marcada pela habitual rivalidade entre a Airbus e o grupo americano Boeing, assim como pelas dificuldades do setor devido ao alto preço do petróleo.

Fonte: EFE

Adolescente de 17 anos tenta pilotar avião no interior

Jovem chegou a entrar na aeronave e romper lacre de segurança que inicia sistema.

Segundo a PM, ele disse que queria ir de São José do Rio Preto até Fernando de Noronha.




Um adolescente de 17 anos tentou pilotar um avião utilizado para o transporte de malotes que estava parado no Aeroporto de São José do Rio Preto, a 438 km da capital paulista, nesta terça-feira (15).

Segundo a polícia, em depoimento na delegacia, ele disse que aprendeu a pilotar com amigos de escola em um simulador. Ele queria voar até o Guarujá, a 86 km de São Paulo, e de lá seguir para Fernando de Noronha, em Pernambuco.

O adolescente prestou depoimento no plantão policial, levado por PMs que atenderam a ocorrência no setor de cargas do aeroporto. “Ele entrou no aeroporto, conseguiu ter acesso à aeronave e, por pouco, não deu partida”, conta o cabo da PM Anderson Alexandre Mansola.

“Se a chave de ignição não estivesse com o comandante, ele teria feito, porque conseguiu até romper um lacre de segurança ("?" - dúvida do autor do Blog) que dá iniciação ao sistema de decolagem”, disse.

Segundo o policial, o jovem afirmou que se identificou na portaria, disse que entraria e aguardaria uma aeronave que viria de Pernambuco com o tio dele. “Os funcionários liberaram e foi quando ele teve acesso à aeronave”. A mãe do menino foi chamada e deixou a delegacia ao lado do filho.

Fontes: G1 / Bom Dia SP (TV Globo)

Jato executivo tem asa danificada após pane no trem de pouso

Empresa diz que problema obrigou manobra de segurança; ninguém ficou ferido.

Incidente ocorreu em aeroporto de São José dos Campos, interior de SP.

Equipes da Infraero socorreram a tripulação, que nada sofreu, e em seguida retiraram todo o combustível do avião

Piloto e co-piloto de um jato executivo Beech 400A levaram um susto, na manhã desta terça-feira (15), ao pousar no aeroporto de São José dos Campos, a 91 km de São Paulo. A aeronave prefixo PT-WHF pertence à empresa Líder, que atua no ramo de táxi aéreo.

De acordo a assessoria de imprensa, quando o jato tocou no solo houve uma pane no trem de pouso e o piloto precisou fazer uma manobra para aterrisar em segurança. Apesar disso, a asa direita do avião ficou danificada. Equipes da Infraero socorreram a tripulação, que nada sofreu, e em seguida retiraram todo o combustível do avião.

Em nota oficial, a assessoria de imprensa da Líder Aviação informou que não houve nenhum bloqueio na pista por causa do incidente e que o conserto da aeronave será feito no hangar da empresa, em São José dos Campos.

A Líder Aviação informou que não houve nenhum bloqueio na pista por causa do incidente

Fontes: G1 / News - Foto: Reprodução (TV Vanguarda)

terça-feira, 15 de julho de 2008

Quatro feridos em queda de avião no Canadá

Um avião De Havilland Canada DHC-2 Beaver, da empresa Air Saguenay, com sete pessoas a bordo - quatro pessoas numa expedição de pesca juntamente com dois guias e o piloto - caiu pouco depois da decolagem de um acampamento em Labrador, a cerca de 100 quilômetros da fronteira com Quebec, no Canadá.

O acidente ocorreu às 8:40 (hora local) da manhã de segunda-feira (14).

Quatro pessoas ficaram feridas (duas em estado crítico) e foram levadas por um helicóptero da Canadian Forces Cormorant, por um C-130 Hercules e por um helicóptero militar para a cidade de Labrador.

Fotos das equipes de resgate em ação

Fonte: The Aurora (Canadá) - Fotos: Michelle Stewart

Boeing sai da pista na Nigéria

O Boeing 737-282 da Chanchangi Airlines no Aeroporto de Belgrado, na Sérvia, em 2006

A Nigéria quase presenciou nesta segunda-feira (14) à noite uma outra tragédia no Aeroporto Port Harcourt, em Omagwa, no Estado Rivers, quando um avião Boeing 737-282, prefixo 5N-BIG, da Chanchangi Airlines saiu da pista durante a aterrissagem.

Apesar de o avião ficar danificado, nenhuma vida foi perdida, uma vez que apenas dois dos 43 passageiros ficaram levemente feridos e estão sendo tratados na clínica do aeroporto.

O Boeing proveniente de Lagos chegou ao aeroporto em Omagwa às 18:50 quando o incidente ocorreu.

Contatado, o gerente do Aeroporto, Sr. Godknows Ugwuzor disse que não tem todos os pormenores do incidente, mas informou que era um "pequeno acidente sem qualquer perda de vida".

Segundo a empresa aérea, a causa do incidente foi chuva pesada que caia e fez com que a pista ficasse muito molhadas e escorregadia.

"Todos os passageiros foram evacuados. Alguns elogiaram o piloto por seu profissionalismo. Podemos garantir que nossos passageiros usavam o cinto de segurança até que o seu avião parou em definitivo, o que os salvou", disse o porta-voz da Chanchangi Airlines, Ibrahim Adamu.

Uma aeronave da Virgin Atlantic recentemente fez uma aterrissagem de emergência em Port Harcourt, quando a tripulação teria notado fumaça na cabine, causada por uma falha no sistema hidráulico do avião. Três pessoas ficaram feridas no incidente, devido à corrida dos passageiros para sair do avião.

Fonte: This Day Online - Africa News - Foto: MyAviation.net

Pequeno avião cai em milharal nos EUA

Um avião monomotor Stits SA3A, prefixo N134JW, caiu num milharal perto do Aeroporto Creve Coeur, em Maryland Heights, Missouri, EUA, na segunda-feira (14) por volta do meio-dia (hora local).

O piloto estava "consciente, orientado e alerta" quando Matt LaVanchy, Chefe Adjunto dos Bombeiros do distrito de Pattonville o encontrou. O piloto foi levado para o St. John's Mercy Medical Center, em Creve Coeur, para observação.

Ele disse que o piloto foi "muito feliz", considerando o nível dos danos sofridos pelo avião.

Fonte: STL Today - Foto: KMOV

Dois jovens morrem em queda de ultraleve na Austrália

Um vôo turístico no Extremo Norte da Austrália terminou em tragédia no domingo (13), quando duas pessoas morreram na queda de um Zodiac 601.

O Zenith Zodiac 601 foi encontrado num terreno acidentado a cerca de 60 quilômetros sul-sudeste de Kangaroo Hills.

Clive e Janet Bradburn, de Kurrajong, em Nova Gales do Sul, foram encontrados mortos junto aos os destroços.

Uma pesquisa missão de busca foi lançada após a perda de contato de rádio no vôo entre Mt Cesariny, a sudoeste de Cairns e Charters Towers às 14.20 (hora local) de domingo.

Oito aviões e cinco helicópteros tiveram seu trabalho de busca dificultado pelas baixas nuvens que cobriam a região.

Os membros da Hunter Recreational Flying Club lamentaram a perda de dois "amigos muito próximos" que viajaram para praticar seu hobby, voar.

Um inquérito sobre as causas do acidente foi instaurado.

Fonte: Cairns - Foto: Channel 10

Avião sem combustível cai em frente a uma casa nos EUA

Um pequeno avião experimental, modelo Quad City Ultralight Challenger II caiu na frente de uma casa em Nova Jersey, EUA no domingo (13) à noite, mas o piloto e um passageiro não ficaram feridos.

Autoridades disseram que o acidente ocorreu pouco depois das 20:00 (hora local) na área de New Freedom Road em Winslow Township, não muito longe do Aeroporto de Camden County nas proximidades Berlim, em Nova Jersey.

O pequeno avião, prefixo N2785A, ficou sem combustível e caiu no gramado na frente da casa. O piloto verificou o marcador de combustível por volta das 19:30 e reparou que estava com meio tanque. Porém, minutos depois, ele caiu para um quarto de tanque. Depois, nada.

O piloto tentou aterrissar no Aeroporto de Camden County, em Berlim, mas não conseguiu a altitude para alcançá-lo. Há menos de 600 metros do aeroporto, o avião caiu entre árvores, arrancando fios de telefone e perdendo uma asa antes de chegar ao solo, no gramado em frente a uma casa.

Fontes: ASN / ABC6 - Foto: Reprodução da TV

Familiares exigem penas mais severas

Para parentes, punição por homicídio culposo não seria suficienteParentes das 199 vítimas do acidente com o vôo 3054 da TAM, ocorrido em 17 de julho do ano passado no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, querem que os responsáveis sejam denunciados por homicídio doloso.

Eles consideram insuficiente a punição por homicídio culposo (não-intencional), que será pedida pelo promotor paulistano Mário Sarrubbo, conforme antecipou Zero Hora em sua edição dominical. Sarrubbo pretende denunciar oito pessoas pelo desastre do vôo 3054. Entre elas, dois dirigentes da TAM e integrantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) e, possivelmente, algum representante da Airbus, a fabricante do avião.

Os dirigentes da TAM serão denunciados por terem permitido que o avião voasse com um dos reversos (sistema auxiliar de freio, localizado na turbina) travado. Com isso, a aeronave teve dificuldades de brecar na pista curta e molhada de Congonhas.

Os dirigentes da Anac e da Infraero serão processados, segundo o promotor, por terem liberado a pista de Congonhas para funcionar sem a existência de grooving (ranhuras que ajudam a drenar a água acumulada pela chuva). Vários aviões tinham derrapado dias antes, mas, mesmo assim, a pista não foi consertada a tempo de evitar o acidente com o Airbus da TAM.

A fabricante será responsabilizada por não colocar no avião um alarme sonoro que alerta quando o piloto coloca o manete de velocidade em posição errada (de aceleração, na hora do pouso, quando deveria ser o contrário).

Parentes das vítimas ouvidos por Zero Hora concordam com o conteúdo da denúncia que é preparada pelo promotor Sarrubbo, mas discordam de que o acidente não foi intencional. Sandra Assali, presidente da Associação Brasileira de Parentes e Amigos das Vítimas de Acidentes Aéreos (Abrapavaa), afirma que a decisão de deixar voar um avião com defeito numa das turbinas é dolo eventual.

Um dos temores da Abrapavaa é que a culpa dos denunciados prescreva na Justiça por decurso de prazo. Ou seja, que a sentença judicial seja proferida depois que a punibilidade criminal já estiver extinta. Conforme Sandra, isso ocorrerá caso os dirigentes das empresas sejam responsabilizados por homicídio culposo (pena de detenção de um a três anos) e não doloso (cuja pena é de seis a 20 anos de reclusão).

Fonte: Humberto Trezzi (Zero Hora)

Airbus vende oito aviões A330-300 para a saudita Saudi Arabian Airlines por US$ 822,8 milhões

A Saudi Arabian Airlines, da Arábia Saudita, fechou a compra de oito aeronaves A330-300, fabricadas pela européia Airbus. O contrato, firmado como parte do processo de modernização da frota da companhia, tem valor total de US$ 822,8 milhões, a preços de tabela.

O acordo, segundo a Airbus, se segue a outro, para a aquisição de 22 unidades do modelo A320, assinado com a Saudi Arabian, que marcou o primeiro negócio entre as duas em 26 anos.

O Airbus A330-300 é o avião certo para nosso ambicioso plano de renovação de frota, disse o diretor geral da companhia, Khalid al Molhem. O avião combina a eficiência operacional ao conforto de cabine para nossos clientes, e permitirá que a Saudi Arabian Airlines atenda a demanda e as expectativas dos clientes, acrescentou.

A Saudi Arabian Airlines é uma das maiores e mais bem estabelecidas companhias aéreas do Oriente Médio e a Airbus está muito satisfeita em fazer parte do extenso plano de modernização de frota da Saudi, disse o presidente e executivo-chefe da fabricante, Tom Enders.

A venda foi fechada durante primeiro dia do Airshow de Farnborough (Inglaterra), uma das principais feiras aéreas de todo o mundo, iniciada ontem.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Modelos apresentam moda praia em turbina de avião

Ensaio ocorreu em aeroporto de Dusseldorf (Alemanha).

Marcas Rosa Faia Beautyful por Anita e Crool, da Grécia, mostraram seus looks.


As modelos Steffi (esq.) e Tamie em sessão de fotos em aeroporto da cidade de Dusseldorf nesta quinta-feira

Ensaio realizado nesta terça-feira (15) na cidade alemã mostrou criações das marcas Rosa Faia Beautyful por Anita e Crool, da Grécia.

Fonte: G1 - Fotos: AFP

Airbus vende 123 aviões para duas empresas de aluguel de aeronaves

O consórcio europeu Airbus anunciou hoje a venda de 123 aviões para as empresas de aluguel de aeronaves DAE Capital e Aviation Capital Group (ACG) por um total de US$ 14,370 bilhões.

No segundo dia da Farnborough Air Show, feira aeronáutica londrina, a Airbus informou que assinou um acordo com a DAE Capital, de Dubai, para a compra de 100 aviões por US$ 12,6 bilhões.

Concretamente, esta empresa de leasing comprará 30 aparelhos A350-900 (longa autonomia e cerca de 300 assentos) e 70 unidades do modelo A320 (curta autonomia e cerca de 150 assentos).

Além disso, o consórcio europeu informou que assinou um contrato com o grupo americano ACG para a venda de 23 aviões A320 por US$ 1,77 bilhão.

Anteriormente, a Airbus anunciou um pedido fixado definitivamente de 20 aviões pelas companhias aéreas Tunisair e Catar Airways por 2,261 bilhões.

Fonte: EFE

Boeing vende sete aviões para Arik Air por cerca US$ 523 milhões

A americana Boeing anunciou hoje a venda de sete aviões do modelo 737-800 à companhia aérea nigeriana Arik Air por cerca de US$ 523 milhões.

No segundo dia da Farnborough Air Show, feira aeronáutica londrina, a Boeing afirmou que Arik Air já comprou no ano passado outros dez 737-800 (avião de curta e média autonomia e com mais de 160 assentos).

"Estamos comprometidos com o avanço da aviação nigeriana por meio do uso dos aviões mais modernos e confiáveis disponíveis hoje", declarou o presidente da empresa aérea nigeriana, Arumemi Johnson, em comunicado conjunto.

Por outro lado, o vice-presidente de vendas de aviões comerciais de Boeing, Ray Conner, disse que os aparelhos "aumentarão a eficiência da Arik Air e oferecerão a seus passageiros o maior nível de comodidade e confiabilidade".

Fonte: EFE

Tam é homenageada em cerimônia de revista

A Tam foi uma das homenageadas na cerimônia comemorativa dos 35 anos do Prêmio Melhores e Maiores da revista Exame, por ter sido eleita uma das Empresas do Ano ao longo da história do prêmio (1997). A premiação reconhece as 500 empresas de maior destaque e participação no PIB (Produto Interno Bruto) nacional.

LEIA SOBRE A PREMIAÇÃO AQUI.

Paulo Castello Branco, vice-presidente de Planejamento e Alianças da Tam, recebeu o troféu comemorativo das mãos do presidente do Conselho de Administração e presidente da Editora Abril, Roberto Civita, e do presidente executivo do Grupo Abril, Giancarlo Civita.

Além da homenagem, a companhia aparece com destaque em onze categorias do ranking elaborado pela revista na edição 2008 do prêmio. A Tam destaca-se como a 39ª maior empresa do Brasil em faturamento e é também a líder de mercado e em receita operacional bruta no setor de Transporte. Além disso, é a 11ª maior empresa de serviços do país.

Fonte: Mercado & Eventos

Barulho de turbina é sinal de alerta para moradores próximos a Congonhas

Um ano após o acidente com o Airbus da TAM, que causou a morte de 199 pessoas - 12 delas em terra - o medo ainda ronda os vizinhos do local, em Vila Congonhas, onde o avião explodiu. Na prática, eles já aprenderam a diferenciar barulhos estranhos nas turbinas dos aviões. E ficam em alerta quando ouvem ruídos considerados 'diferentes' dos normais. O dono de oficina mecânica Agrinaldo Santos da Silva, de 35 anos, não esconde seu receio.

- Se escuto um barulho diferente de avião, já saio correndo para ver se tem algo errado - disse.

A oficina dele fica na Rua Otávio Tarquínio de Souza, bem do lado do galpão da TAM Express que foi destruído pelo Airbus A-320 da TAM no acidente ocorrido em 17 de julho do ano passado.
- A gente fica aqui e acaba conhecendo o barulho dos aviões, sabe quando está tudo normal. No dia da tragédia, o ruído da turbina foi bem diferente - afirmou o mecânico.

A vizinhança do local do acidente é formada principalmente por imóveis comerciais. Em muitos deles, é possível ver no portão placas de "vende-se" ou "aluga-se". Mas os moradores garantem que essas casas já estavam à venda antes da tragédia.

- Esses anúncios estão lá faz tempo. Ninguém saiu daqui por causa do acidente - disse a dona-de-casa Maria Dulce Ribeiro, de 62 anos, que mora na Rua Baronesa de Bela Vista.

Para o diretor da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), Luiz Paulo Pompéia, o fato de alguns imóveis estarem há mais de um ano à venda já mostra que não há grande procura naquele local.

- Geralmente, após o anúncio (colocação de placas no portão), demora de seis a dez meses para vender - disse.

Pompéia afirma que os imóveis mais próximos do local do acidente, que ficam dentro de um raio de até 100 metros, podem apresentar queda de cerca de 20% no preço.

- Até mesmo por causa de questões religiosas. As pessoas podem não querer ir para lá porque morreu muita gente - explica o diretor da Embraesp.

Fontes: O Globo / Diário de S.Paulo - Foto: Evandro Monteiro

Sete pessoas devem ser indiciadas pelo acidente da TAM

Sete pessoas devem ser citadas como responsáveis pelo maior acidente da história da aviação brasileira no relatório da Polícia Civil que será encaminhado ao Ministério Público. Em entrevista coletiva concedida nesta segunda (14), em São Paulo, o delegado Antonio Carlos Menezes Barbosa, que coordena as investigações sobre a queda do Airbus A320 da TAM, ocorrida em julho do ano passado, não informou os nomes nem os cargos dos possíveis indiciados, mas confirmou que a responsabilidade deve ser partilhada “de sete a dez pessoas. Provavelmente, só sete.”

- Já temos, mais ou menos, uma lista de quem vamos citar [no relatório]. Mas não vamos falar para não atrapalhar as investigações - afirmou Barbosa à imprensa.

De acordo com o delegado, os indiciados devem responder pelos crimes de lesão corporal culposa e homicídio culposo, ou seja, sem intenção. Ele disse ainda que as investigações apontam negligência e imprudência como causas do acidente que matou 199 pessoas e feriu outras 15.

O delegado afirmou que o inquérito do caso deve ser concluído em outubro. Segundo ele, a polícia só aguarda a conclusão do laudo do Instituto de Criminalística, além da chegada de algumas cartas precatórias, com depoimento de diretores e ex-diretores da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) e sindicatos, para encerrar seu relatório de investigação.

- Mas mesmo que as cartas não sejam remetidas, vamos suprir a falta dessas declarações com depoimentos feitos por essas pessoas na CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito] do Apagão Aéreo - complementou.

O laudo, disse o delegado, deve ficar pronto em meados de setembro. O perito Antonio Nogueira disse estar finalizando seus estudos. Entre as conclusões está a de que a pista do Aeroporto de Congonhas tinha a macrotextura dentro dos padrões exigidos. - O requerido é que a pista tenha uma macrotextura de 0,5 milímetro ou mais. A pista de Congonhas tinha 0,6 milímetro - disse o perito, ressaltando, porém, que outras falhas na área de pouso colaboraram com o acidente.

- A pista de Congonhas tem 1.940 metros de extensão. A pista mais curta de Cumbica tem 3.000 metros - complementou Nogueira. - Em Cumbica, indiscutivelmente, o acidente poderia ter sido evitado.

Nogueira disse que não houve falha mecânica no manete usado para desacelerar o avião. - Já fizemos vários testes e não constatamos falha mecânica. Agora, precisamos saber se o piloto errou ao não desacelerar o avião ou se algum outro fator fez com que ele mantivesse a aceleração.

Após a conclusão do relatório da polícia, o Ministério Público terá de enviar denúncia à Justiça com as conclusões do órgão sobre a responsabilidade pelo acidente. Se a Justiça acatar a denúncia, os indiciados responderão a processo sobre o caso.

Fonte: Agência Brasil

OceanAir reduz tarifa São Paulo-Rio de Janeiro

Até 30 de julho, os passageiros da Hiper Ponte São Paulo-Rio de Janeiro da OceanAir podem adquirir passagens com maior desconto, em duas de suas frequências diárias.

Até 30 de julho, os passageiros da Hiper Ponte São Paulo-Rio de Janeiro da OceanAir podem adquirir passagens com maior desconto, em duas de suas frequências diárias. As tarifas têm preços a partir de R$ 93,00 por trecho durante todo o mês de férias escolares , para os vôos 6004 (Congonhas-Santos Dumont) com saída às 13h e chegada às 13h55 e 6005 ( Santos Dumont-Congonhas ), com saída às 14h25 e chegada às 15h20.

Os passageiros poderão embarcar até 31 de julho, e as compras devem ser feitas pelo site – www.oceanair.com.br, central de atendimento e nas agências de viagem.

As tarifas especiais estão sujeitas à disponibilidade de lugares e a compra deve ser efetiva com 24 horas de antecedência da hora do vôo. O passageiro OceanAir, além das tarifas vantajosas, ainda e tem à disposição outros benefícios exclusivos, como o maior espaço entre as poltronas (10% maiores que das demais companhias aéreas) e o serviço de bordo diferenciado.

Fonte: Aviação Brasil

Nasa: foguete alternativo para ir à Lua

Concepção artística dos foguetes

Enquanto milhares de cientistas da Nasa trabalham a todo vapor para concluir os foguetes Ares, que devem levar novamente o homem à Lua, cientistas dissidentes trabalham em projeto paralelo que afirmam ser mais seguro, mais barato e mais fácil de construir que o Ares.

O plano alternativo, chamado de Júpiter, também é uma criação dos funcionários do Centro de Vôo Espacial Marshall e de outras instalações da Nasa, está sendo desenvolvido nas horas vagas e com ajuda de colegas aposentados.

De acordo com a agência de notícias AP, um dos administradores do Ares declarou que Júpiter não passa de um plano com poucas chance de funcionar. O porta-voz dos dissidentes, Ross Tierney, disse que 57 voluntários trabalham no projeto.

Os idealizadores do Júpiter disseram que o projeto economizaria 19 bilhões de dólares para ser desenvolvido e outros 16 bilhões de dólares para funcionar. A Nasa já gastou 7 bilhões com o projeto Ares e em 2015 pretende iniciar os primeiros testes de vôo.

Fonte: Veja Online - Imagens: AP

Aérea paga por não proporcionar volta ao mundo a cliente

A 13ª Câmara Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais condenou a Varig a ressarcir um cliente que ficou impedido de usufruir de um bilhete chamado "volta ao mudo na Star Alliance". A empresa foi obrigada a devolver o dinheiro pago pelo consumidor na aquisição da passagem.

Segundo o processo, o bilhete dava direito ao cliente de viajar para qualquer lugar do mundo, via companhias aéreas que integram a Star Alliance. Contudo, pouco depois de adquirir a passagem , em abril de 2006, a Varig entrou em processo de recuperação judicial e todas suas rotas internacionais foram canceladas.

Outras medidas referentes ao processo de recuperação da Varig também impediram que o consumidor trocasse a passagem nas demais aéreas que faziam parte da aliança.

Em primeira instância, o consumidor havia ganhado direito de receber indenização de R$ 15 mil por danos morais, mas a Varig recorreu e a Justiça mineira revisou a decisão e optou pelo ressarcimento apenas do valor pago no bilhete.

Fonte: Terra

Reforma no aeroporto de Piracicaba

Obras para esta semana Ordem de serviço do Daesp teve início ontem; são cerca de R$ 1,5 milhão aplicados no espaço

FELIPE RODRIGUES
Da Gazeta de Piracicaba
felipe.rodrigues@gazetadepiracicaba.com.br

O calendário oficial de obras para melhorias do aeroporto estadual Pedro Morganti teve início ontem. Sérgio Augusto de Arruda Camargo, o superintendente do Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), garante que, embora não houvesse movimentação na área nesta segunda-feira (14), a reforma começa nos próximos dias: "Demos a ordem de serviço para hoje (ontem) e ainda nesta semana a empresa realiza os primeiros trabalhos".

O objetivo é dotar o aeroporto estadual com a infra-estrutura adequada a sua operação e segurança. Para isso, Camargo destaca que a reforma trabalhará em três frentes. A primeira terá como foco a parte lateral da área, com o recapeamento das ruas de acesso aos hangares. A segunda frente está relacionada à pavimentação da pista de rolamento (taxiway); e a terceira prevê a reformulação do sistema de drenagem e a sinalização da pista de pouso e decolagem.

Ao custo de R$ 1,5 milhão, Camargo enumera que as obras vão possibilitar a eliminação das restrições operacionais existentes, aumentar a capacidade operacional da pista de pouso (uso da taxiway para movimentação) e, ainda, restabelecer as operações noturnas suspensas. A estimativa é de que os serviços sejam finalizados em fevereiro de 2009.

A reforma chega em boa hora. O aeroporto chegou a ficar interditado por dez dias pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em março, devido à falta de segurança. Conforme noticiado em primeira mão pela Gazeta de Piracicaba, entre os motivos da interdição estavam problemas como os eucaliptos nas proximidades da pista, além da entrada de capivaras e demais animais na pista.

Os vôos diurnos já foram liberados depois de algumas obras em caráter emergencial, mas esta nova reformulação busca com que o aeroporto volte a operar de forma integral. "Dentro deste tipo de empreitada, estamos realizando o necessário para que o espaço volte a funcionar com toda a sua capacidade", relata Camargo. A reforma não vai interferir no funcionamento normal do aeroporto.

Ainda este mês, o Daesp conclui os serviços do fechamento da área patrimonial do aeroporto com alambrado padrão ICAO (Organização de Aviação Civil Internacional). Iniciada em janeiro de 2008, a obra, que custou cerca de R$ 177 mil, tem como objetivo garantir a segurança física e operacional do aeroporto, impedindo incursões de pessoas, veículos e animais nas áreas restritas.

CARACTERÍSTICAS

O aeroporto de Piracicaba é um dos locais de lazer da população, principalmente aos domingos. Nele funciona uma das mais ativas escolas de pára-quedismo do interior do Estado e que atrai saltadores de várias regiões. Também funciona no local uma escola de piloto, mantida pelo Aeroclube. A pista tem 1200 de comprimento por 300 metros, asfaltada, com balizamento noturno e farol rotativo - o que permite o seu funcionamento 24 horas/dia - comporta aviões de pequeno e médio portes, como Fokker 50, Leajet, Senida, Baron, Sitation e Bandeirantes.

NÚMERO

8 meses é o tempo estimado para realização das reformas no aeroporto

Fonte: Gazeta de Piracicaba - Foto: DAESP (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo)

Quase um choque de aviões em NY

Dois aviões de passageiros, um Boeing-757 da Delta e e um Bombardier-CRJ9 da Conair, se cruzaram na noite desta sexta-feira (11), no espaço aéreo do Aeroporto Internacional John Kennedy, de Nova Iorque, no segundo incidente de características bem semelhantes ocorrido em menos de uma semana.

Segundo a Administração Federal de Aviação Civil dos Estados Unidos, os dois aparelhos quase se chocaram no cruzamento de manobras.

O incidente começou quando o piloto do avião da Delta Air Lines decidiu não aterrissar e arremeteu, em razão do grande congestionamento no terminal aéreo, Um vôo da Comair, estava pronto para decolar a partir de uma pista próxima.

Um fato similar ocorreu no último sábado, quando um Boeing-737 da Cayman Airways aterrissava no aeroporto nova-iorquino, e praticamente no mesmo instante levantava vôo um Boeing-767 da LAN rumo a Santiago. Ambos os aviões estiveram a ponto de se chocar, segundo testemunhos de controladores aéreos.

A Administração Federal de Aviação Civil dos EUA, porém, informou que não qualificou nenhum dos incidentes como uma "quase colisão", porque em nenhum momento foram violadas as normas sobre distâncias que devem separar os aparelhos em vôo.

Fonte: Brasilturis

Acidente da TAM: 121 famílias ainda não receberam indenização

A TAM fechou apenas 78 acordos com os familiares das 199 vítimas do acidente com o Airbus, há quase um ano, em 17 de julho de 2007. Os dados foram divulgados em balanço da companhia do último dia 8 de julho. Mas, por meio de sua assessoria de imprensa, a TAM não confirmou se cada acordo se refere a uma vítima diferente. Isso porque, o direito à indenização é individual e é bastante comum existir mais de um parente cobrando o dinheiro.

Como a empresa não explicou como fez essa conta, não é possível estabelecer o número exato de famílias que já receberam indenização por danos materiais e/ou morais.

- Em acidentes aéreos recentes ocorridos nos Estados Unidos, nas Filipinas e na Rússia, a maioria das indenizações já havia sido paga um ano e meio após o acidente - compara o advogado Rubem Seidl, que defende familiares de 14 vítimas do acidente aéreo (parte desse grupo já fechou acordo).

- Em relação as 199 vítimas, 78 é muito pouco um ano depois - diz.

O baixo número de acordos pode ser explicado, em parte, por algumas opções feitas pela TAM. Nesse período, a empresa tem exigido de familiares das vítimas o registro em cartório do pagamento da indenização, uma forma de garantia legal de quitação do acordo. A exigência de escritura pública já trouxe uma conseqüência. No ano passado, um familiar que havia recebido a reparação de danos da empresa sofreu uma tentativa de extorsão, levada à polícia de São Paulo. Por cautela, o familiar passou um tempo no exterior.

- É uma situação desconfortável para a família. Por isso, muitos têm falado nisso e estamos discutindo essa questão internamente - afirma a advogada Vanessa Bispo, da Câmara de Indenização criada especialmente para o caso.

Segundo os parâmetros de indenização por dano moral estabelecidos para o caso por órgãos governamentais, a referência de indenização familiar por dano moral é de 1.500 salários-mínimos, cerca de R$ 622 mil. O dano material está fora dessa regra, pois é calculado a partir da expectativa de vida média (72 anos) e do salário da vítima.

Outro fator que pesou contra a agilidade no fechamento dos acordos foi a demora da TAM em aderir à Câmara de Indenização, local em que existe a mediação de representantes do governo. Dos 78 acordos já fechados, apenas três foram nessa esfera.

A câmara começou a funcionar em abril, nove meses após o acidente. Neste mês, segundo informação passada pela TAM aos parentes, 75 familiares haviam entrado na Justiça, sendo 70 deles nos Estados Unidos. Hoje, o número de ações judiciais gira em torno de 80.

- Inicialmente, a TAM não teve interesse em criar a câmara, pois já estava fazendo acordos. Fizemos reuniões para organizar e explicar como funcionaria - diz a defensora pública Renata Tibiriçá.

Em resposta às questões do Diário de S.Paulo sobre o assunto, a assessoria de imprensa da TAM negou que haja exigência de escritura pública dos acordos fechados e afirmou que "a Câmara de Indenização é um fórum opcional para as indenizações."

TAM afirma que cumpre acordo

A TAM Linhas Aéreas afirmou que vem cumprindo "rigorosamente" o termo de compromisso firmado pela empresa com órgãos governamentais, como o Ministério Público Estadual e a Defensoria, para atender aos familiares das vítimas do acidente aéreo. A companhia se refere a acordo estabelecido em setembro de 2007 para a assistência aos familiares. Esse documento formalizou o pagamento de uma série de despesas de familiares, inclusive a viabilização da participação deles em reuniões com as autoridades que investigam o desastre.

A empresa confirmou a suspensão do pagamento dessas despesas para familiares que entraram na Justiça. Diz que a atitude também está respaldada no acordo de setembro.

"Conforme estipulado no termo de compromisso, o pagamento dessas despesas não será mais devido aos familiares 'que porventura proponham medidas judiciais contra a TAM'. Estes familiares mantêm, entretanto, benefícios de assistência médica, psicológica e psiquiátrica, além do direito à informação", diz a TAM.

A empresa contabiliza, até 8 de julho, a emissão de 4.075 passagens aéreas a familiares, o pagamento de R$ 12,4 milhões em despesas gerais e a concessão, por um período de até dois anos, de 633 planos de saúde a cônjuges, filhos, pais e irmãos das 199 vítimas da tragédia.

De acordo com balanço comparativo divulgado no seu site, a TAM considera que respondeu acima do padrão adotado internacionalmente em casos de tragédias aéreas.

Em relação ao inquérito policial, a companhia afirmou que não se manifestará "até a conclusão das investigações por parte das autoridades".

Fontes: O Globo / Diário de S.Paulo

Missa homenageia vítimas de acidente da TAM em Pelotas

Líder católica foi lembrada em celebração

Missa lotou a Catedral São Francisco de Paula, em Pelotas

Uma missa rezada no final da tarde de sábado (12), na Catedral São Francisco de Paula, em Pelotas, homenageou as vítimas do acidente do vôo 3054 da TAM, um ano atrás. A morte da líder comunitária Remy Victória Möller foi uma das mais lembradas por centenas de amigos e parentes, que lotaram a igreja.

Remy foi uma das fundadoras da comunidade católica São Francisco de Assis, que atende cerca de 6 mil pessoas nos bairros mais carentes de Pelotas.

A missa de ontem também homenageou outros pelotenses mortos na tragédia. Entre eles, a irmã de Remy, Deolinda Magali Victória da Fonseca; a voluntária da ONG Aldeias Infantis, Carmem Luisa Victória da Fonseca; o engenheiro Fernando Antônio Laruque de Oliveira; e a geógrafa Vanda Ueda.

Fonte: Rodrigo Santos (Zero Hora) - Foto:Marcel Ávila

Piloto conserta avião

Insólito: Aeronave regressou a Lisboa depois de tripulação reparar avaria

Uma avaria no avião da TAP que fez no sábado (11) a ligação entre Bissau e Lisboa teve de ser reparada pelos próprios pilotos. O Airbus A310 teve um problema junto ao reactor esquerdo e devido à falta de meios no aeroporto de Bissau tiveram de ser os próprios pilotos a resolver o caso.

Piloto-mecânico repara avaria perante o olhar dos funcionários do aeroporto de Bissau

O voo TP204 acabou por sair da Guiné-Bissau com três horas de atraso, tempo que demorou a avaria a ser reparada, chegando a Lisboa já perto da meia-noite. Um dos passageiros contou ao CM como tudo aconteceu e tirou as fotografias que hoje publicamos. A TAP confirmou o sucedido.

De acordo com o passageiro, que solicitou o anonimato, o sucedido deixou-o assustado. "Da sala do aeroporto, víamos os pilotos a entrar e a sair para dentro do reactor. A reparação durou três horas e só fomos informados do que se passava já dentro do avião. O comandante pediu desculpa pelo atraso e disse que tinha sido motivado por uma pequena avaria técnica. Uma pequena avaria que demorou três horas a reparar e naquelas condições... O avião vinha cheio e confesso que vínhamos um bocado assustados na viagem", contou.

Vítor Mesquita, técnico de manutenção de aeronaves e secretário--geral do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos SITAVA), não ficousurpreendido. "Os pilotos têm formação que lhes permite fazer muita coisa, mas tenho a certeza de que não mexem na parte mecânica. Só pode ter sido uma questão de mau contacto e a informação não chegava ao cockpit, sucede em países quentes e húmidos. Se o piloto trouxe o avião é porque não havia risco. Hoje em dia não se brinca e fica tudo registado." Quanto à chave de fendas, que através da foto vemos o piloto usar, terá sido para abrir os "fechos rápidos do reactor". "Às vezes até usamos moedas de 5 cêntimos", disse.

TAP GARANTE QUE "TRIPULAÇÃO ESTÁ HABILITADA A RESOLVER ESTES CASOS"

A TAP confirmou ontem ao CM que foram os pilotos que repararam o problema técnico detectado em Bissau. De acordo com Isabel Palma, Relações Públicas da companhia , "a segurança nunca esteve em questão". "Efectivamente, houve uma situação pontual que aconteceu em Bissau. A tripulação técnica está habilitada a resolver estes casos e, em estreita colaboração com o centro de manutenção em Lisboa, o problema ficou resolvido", afirmou a porta-voz, revelando que "a TAP não tem pessoal de manutenção próprio em Bissau". Isabel Palma não revelou qual foi concretamente a avaria: "Foi uma situação isolada, a que eu nem chamo avaria. Se fosse grave, impeditiva, seria diferente. A segurança é prioritária."

ESPECIALISTA ESTRANHA A SITUAÇÃO

Sousa Monteiro, comandante sénior reformado da TAP, estranha a situação. "Qualquer avaria num reactor de um avião, após detectada e registada na caderneta técnica, carece de alguém legalmente certificado que, depois de solucionada a avaria, volte a considerar o avião apto para o próximo voo. Estas funções estão cometidas a quem possui Licença de Técnico de Manutenção de Aeronaves e não aos pilotos", disse ao CM.

NOTAS

FALTA DE MEIOS

A falta de meios no aeroporto de Bissau já tinha provocado um problema com um avião da TAP em Fevereiro. O voo teve de regressar a Lisboa quando estava a cerca de hora e meia de Bissau, devido a uma avaria que o impedia de descolar. Na altura, a TAP confirmou que "a avaria não poderia ser resolvida em Bissau com os recursos de manutenção existentes".

QUATRO HORAS À ESPERA

Em Maio, um avião da TAP que se preparava para descolar da Terceira sofreu avaria e os passageiros ficaram 4 horas no avião.

SUSTO EM LUANDA

Um avião da TAP com 262 pessoas a bordo teve de aterrar de emergência em Luanda, em Abril de 2007, com problemas nos sensores de combustível 50 minutos após descolar.

Fonte: Correio da Manhã (Portugal)

Bombardier desafia Boeing e Airbus e lança aviões 'verdes'

O fabricante canadense de aviões Bombardier anunciou, neste domingo (13), em Farnborough (Grã-Bretanha), o lançamento em 2013 de uma série de aviões "verdes", menos poluentes, com os quais pretende competir com os gigantes Boeing e Airbus.

Graças a um novo motor e a novos materiais, "esses aviões revolucionários emitirão 20% a menos de gás carbônico", economizarão "até 20% de combustível" e reduzirão em 15% os custos de exploração, em comparação com aparelhos de tamanho similar", disse o presidente da companhia, Pierre Baudouin, em coletiva de imprensa.

"É um grande dia para a Bombardier", afirmou.

Com a utilização dos mais recentes aplicativos em tecnologia de sistemas e em aerodinâmica, a série de aviões CSeries "vai revolucionar as características econômicas do mercado comercial de aviões de 100 a 149 assentos", acrescentou.

Baudouin já anunciou a assinatura com a companhia alemã Lufthansa de uma carta de intenções para a compra de 60 unidades, incluindo 30 opções.

"O valor aproximado de cada avião será de 46,7 milhões de dólares. As discussões com um certo número de empresas aéreas no mundo inteiro estão avançando bem", adiantou Baudoin.

Potenciais clientes podem ser a China Southern, Shanghai Airlines, ILFC e Qatar Airways, segundo os analistas.

CSeries com fileiras de cinco lugares respondem aos requisitos do próximo quarto de século, explicou o presidente do departamento comercial da empresa (Bombardier Avions Commerciaux), Gary Scott.

Os birreatores de 110 a 130 assentos são "os aparelhos com corredor único mais ecológicos de sua categoria", afirmou.

A Bombardier garantiu que essa série lhe permitirá ganhar "metade" do mercado de aviões de 100 a 149 lugares, estimado pelo grupo em 6.300 aparelhos que representam 250 bilhões de dólares no período de 20 anos.

Hoje, Airbus e Boeing dominam esse mercado: a companhia americana, com os B737-600 e 700 (110-130 assentos); e a européia, com o A319 (125 lugares). Esses são aparelhos são, porém, considerados antigos.

O anúncio da nova série da Bombardier chega, contudo, quatro anos depois do lançamento do concorrente brasileiro Embraer de um avião de 108 a 118 para completar sua gama E170/190, em 2004.

Fonte: AFP

Embraer anuncia venda de três aviões executivos por mais de US$ 96 milhões

A Embraer anunciou hoje na Farnborough Air Show, feira aeronáutica londrina, a venda de três aviões executivos por US$ 96,81 milhões.

No segundo dia da feira, a Embraer informou que a empresa grega K2 SmartJets assinou um contrato para a aquisição de duas aeronaves Legacy 600 (com capacidade para até 14 passageiros) no valor de US$ 53,86 milhões.

A primeira entrega acontecerá em 2009, disse a Embraer.

Por outro lado, a Embraer também assinou um contrato para a venda de uma unidade do modelo Lineage 1000 (com capacidade para até 19 passageiros) ao Grupo Al Habtoor, dos Emirados Árabes Unidos, por US$ 42,95 milhões.

A companhia brasileira administrou esta operação de compra através da empresa internacional de serviços de vôos de luxo Royal Jet, com sede em Abu Dhabi, que representou o Grupo Al Habtoor.

A Embraer já tinha anunciado ontem a venda de 22 aviões do modelo 190 às companhias aéreas Aeroméxico, NIKI e NAS por US$ 825 milhões.

A Farnborough Air Show, feira bienal que este ano realiza sua 46ª edição, começou na última segunda marcada pela rivalidade entre a Boeing e a Airbus, assim como pela pressão sobre o setor aeronáutico por causa da escalada do preço do petróleo.

O evento, uma das grandes vitrines da indústria da aviação, reunirá até domingo 1.500 expositores de 35 países.

Fonte: EFE

Irã anuncia fabricação de aviões de combate e novos exercícios militares

País fará aeronaves não-detectáveis por radar, diz comandante da Força Aérea.

Ele disse que, se for atacado, o Irã 'cortará as mãos' dos inimigos.


O Exército iraniano anunciou nesta terça-feira (15) a fabricação de aviões de combate com tecnologia avançada e que a força aérea do país realizará "em breve" manobras similares às feitas na semana passada pelos Guardiões da Revolução Islâmica (tropa de elite do regime dos aiatolás) no Golfo Pérsico.

O anúncio foi feito pelo comandante da Força Aérea iraniana, general-de-brigada Ahmad Mighani, que não divulgou detalhes sobre os novos aviões de combate e que se limitou a destacar que "não podem ser detectados por radares".

"A força aérea do Exército goza agora de uma grande capacidade militar e a fabricação deste tipo de aviões aumentará ainda mais esta capacidade", declarou Mighani, que também não disse se o Irã testará a nova aeronave nos próximos exercícios, cuja data não foi revelada, informa a agência Mehr.

O Irã, envolvido em uma polêmica com o Ocidente por causa de suas atividades nucleares, anunciou em agosto do ano passado ter testado com sucesso um caça-bombardeiro batizado de Azarakhsh, o primeiro deste tipo de fabricação nacional.

Mighani se referiu aos exercícios militares dos Guardiões da Revolução Islâmica, que na semana passada testaram nove mísseis de médio e longo alcance, assim como aviões não tripulados para missões de combate e reconhecimento, entre outros materiais militares.

"Os exercícios dos Guardiões mostraram aos inimigos a potência e a capacidade desta força militar (...), nós também mostraremos aos inimigos que cortaremos suas mãos se pensarem em atacar o Irã", declarou Mighani, segundo a Mehr.

Os Guardiões da Revolução Islâmica, a espinha dorsal do regime islâmico iraniano, atuam de forma independente do Exército regular e têm suas próprias forças aérea, naval e terrestre, mas são considerados uma organização terrorista pelos Estados Unidos.

Esta tropa de elite, composta por 350 mil homens e cujo comandante é o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, também possui grandes instituições econômicas ativas no Irã nos setores da construção e da indústria petrolífera.

Fonte: EFE

Bombardier anuncia fabricação de novo avião para enfrentar Embraer

O grupo canadense Bombardier, terceiro fabricante aeronáutico do mundo, confirmou hoje que sua fábrica de Querétaro (noroeste da Cidade do México) se ocupará da montagem elétrica de seu novo avião, o CSeries, com o qual pretende medir forças com a Embraer.

"Por enquanto, a Querétaro se encarregará do arnês elétrico do CSeries", declarou à Agência Efe o presidente e executivo-chefe de Bombardier, Pierre Beaudoin, durante o segundo dia da Farnborough Air Show, feira aeronáutica londrina.

A empresa canadense surpreendeu o setor este domingo ao anunciar um programa para construir um novo avião, o CSeries, um aparelho de curto percurso, muito eficiente e com capacidade para até 130 passageiros.

Segundo os analistas, a Bombardier pretende desafiar os aviões menores da Airbus e da Boeing com esta aeronave, que não será uma realidade até 2013, assim como alguns modelos de seu grande rival, a Embraer.

A companhia canadense já anunciara em maio um investimento de US$ 250 milhões em uma segunda planta em Querétaro para a fabricação da estrutura do Learjet 85, uma aeronave da nova geração que entrará em funcionamento em 2012.

Atualmente, a Bombardier mantém em Querétaro um complexo onde são fabricadas estruturas como fuselagens, caudas e outras partes de avião.

Fonte: EFE

Aeromoça francesa ganha viagem ao espaço em promoção

Mathilde Epron encontrou o código premiado em uma embalagem de chocolate.

Surpresa, ela pensou que seria levada a um parque temático.


Uma aeromoça francesa ganhou um sorteio de uma viagem ao espaço, e poderá usufruir do prêmio a partir de 2010, quando começar o projeto da Virgin Galactic de vôos sem gravidade a 100 quilômetros de altura sobre a Terra.

O jornal "Le Parisien" informou nesta terça-feira (15) que a premiada é Mathilde Epron, uma aeromoça de 32 anos que vive em Bry-sur-Marne, e que deve o prêmio a uma barra de chocolate que continha o código premiado na embalagem.

A primeira surpreendida pela natureza do prêmio foi a própria interessada, que, em declarações ao jornal, disse que primeiro pensou que fosse uma viagem a um parque temático como o Futuroscope ou o Space Mountain.

A aeromoça só ficou totalmente consciente de que o destino da viagem era realmente o espaço quando, ao voltar de um vôo a Cuba, recebeu um e-mail da empresa Nestlé, organizadora do sorteio, que tem outro prêmio do mesmo tipo a ser sorteado.

"É um presente improvável" e, "para alguém que trabalha na aviação, é realmente um sonho", destaca Mathilde Epron, que diz que primeiro jogou no lixo a embalagem de chocolate onde tinha visto a inscrição de um concurso, e depois pegou de volta e se inscreveu no sorteio pela internet.

A aeromoça deve voar junto com o marido, e para isso os dois devem fazer exames médicos e ter um treinamento de quatro dias para astronautas em Oklahoma City, cidade americana onde está implantada a empresa organizadora das futuras visitas espaciais para turistas.

Trata-se de vôos de duas horas e meia que serão vendidos a cerca de US$ 240.450, e permitirão ficar em órbita durante alguns minutos a aproximadamente 100 quilômetros da Terra no avião espacial XP.

Fonte: EFE

Airbus vende 20 aviões para Tunisair e Catar Airways por US$ 2,261 bilhões

O consórcio europeu Airbus anunciou hoje a venda de 20 aviões para as companhias aéreas Tunisair e Catar Airways por um valor total de US$ 2,261 bilhões.

No segundo dia da Feira Aeronáutica de Farnborough (cerca de 50 km ao sul de Londres), a Airbus assinou com a Tunisair um contrato para o pedido de 16 aeronaves por um valor de US$ 1,9 bilhão.

Segundo o acordo, a empresa tunisiana comprará três A350-800, três A330-200 e dez A320 para modernizar e ampliar sua frota.

O grupo europeu chegou também a um acordo com a Catar Airways para a venda de quatro A321 por US$ 361,2 milhões.

Fonte: EFE

Um ano depois, pertences de vítimas de acidente da TAM aguardam retirada

Recuperados, objetos estão à disposição das famílias em delegacia de SP.

Para parentes, identificar objetos é experiência dolorosa.


Mais de 30 caixas de papelão com pertences de vítimas do acidente do Airbus A320 da TAM, que matou 199 pessoas e deixou 15 feridos em julho do ano passado, ainda estão no 14º Distrito de Polícia, em Pinheiros na Zona Sul, à espera das famílias. E pode ser que esses objetos nunca sejam retirados.

Brinquedos, roupas e até celulares ainda não foram identificados e retirados por parentes de vítimas

Para muitos parentes, procurar os objetos é como remexer em lembranças dolorosas e não cicatrizadas. O delegado responsável pelas investigações, Antônio Carlos Barbosa, acredita que muitos parentes tenham dificuldade em buscar objetos dos entes queridos. "Muitas famílias não querem ver (os objetos). As caixas ficarão com a gente até o inquérito ser concluído”, disse o policial.

Em 31 caixas, estão objetos não-identificados e, em outras dez, os pertences cujos proprietários foram relacionados. Todos os objetos estão catalogados em sacos plásticos e ainda têm cheiro de queimado. Entre os pertences, estão roupas, acessórios como luvas, cintos, gorros e bonés, chaves, pentes e brinquedos de plástico intactos.

Para recuperar os pertences, que foram higienizados, a empresa norte-americana BMS Cat - a mesma que trabalhou nos escombros do World Trade Center - garimpou os destroços durante sete meses em um galpão alugado em Embu, na Grande São Paulo. O trabalho terminou em fevereiro passado e foi disponibilizado às famílias em março.

'Coração na boca'

A TAM enviou aos parentes das vítimas CDs com as imagens dos objetos para a identificação. O delegado lembra que, de início, muitas famílias retiraram os pertences, mas ao passar dos meses o número de procuras reduziu-se gradualmente.

Parentes receberam CD com fotos dos itens garimpados por empresa. Objetos estão guardados em caixas na delegacia

Ana Behs, madrasta de Rebeca Haddad, de 14 anos, que estava no vôo 3054, relata como foi doloroso procurar objetos da adolescente no catálogo remetido aos parentes. “Cada vez que virávamos a próxima página o coração vinha na boca. Foi emocionalmente muito complicado” relembra ela, às vésperas de o acidente completar um ano na próxima quinta-feira (17).

Foram identificadas camisetas do Grêmio – a jovem levava na mala uma coleção delas – que a família buscou em São Paulo. Até mesmo o destino de tais lembranças é difícil de ser resolvido. “[(As camisetas] estão aqui, mas não sabemos o que fazer com elas.” A família de Rebeca Haddad recebeu um segundo CD relativo aos pertences, mas Ana Behs diz que, até agora, não teve coragem de examiná-lo.

Investigações

Um ano após o acidente da aeronave da TAM próximo ao Aeroporto de Congonhas, os relatórios da Aeronáutica e do Instituto de Criminalística (IC), que apuram as causas da tragédia, ainda não ficaram prontos.

Entretanto, investigações acompanhadas pelo Ministério Público de São Paulo apontam que a pista escorregadia do aeroporto e o pouso com um dos reversos (freio aerodinâmico do motor) inoperante podem ter levado o piloto a cometer um equívoco na hora da aterrissagem.

“Dentre os vários fatores que contribuíram [para o acidente], um deles seria o equívoco do posicionamento do manete de aceleração, levando em consideração o sistema inseguro que naquela oportunidade se apresentava”, diz o promotor criminal Mário Luiz Sarrubbo, que vê indício de culpa grave em “sete a dez pessoas”.

O grupo, composto por servidores federais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Infraero (estatal que administra aeroportos), além de funcionários da TAM, pode ser denunciado à Justiça por homicídio culposo (sem intenção), combinado ao crime de atentado contra a segurança de transporte aéreo, cuja pena varia de um ano e meio a quatro anos de prisão.

Fonte: G1 - Foto: Silvia Ribeiro (G1)

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Um ano após tragédia da TAM, problemas em Congonhas persistem

Um ano após o acidente com o vôo 3054 da TAM, o Aeroporto de Congonhas ainda vive o risco de operar aviões grandes, como o airbus A320 e o Boeing 737-800, em uma pista pequena, de 1.941 metros, numa área cercada de prédios. Para o diretor de segurança de vôo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Carlos Camacho, no aeroporto é difícil lidar com falhas simples. Segundo ele, a cada mil pousos de aviões grandes com problemas, em Congonhas, um pode acabar em acidente. Em Guarulhos, esse risco cai para uma possibilidade a cada um milhão de descidas, porque a pista é maior - tem 3.700 metros. As falhas simples nos aviões geralmente estão ligadas aos sistemas de freio.

Ações prometidas pelo governo federal, como encerrar as conexões e limitar o destino das viagens a 1.500 quilômetros, também foram deixadas de lado. E estas práticas voltaram a fazer parte da rotina do aeroporto.

Outro problema é a inexistência da área de escape nas duas pistas - a principal e a auxiliar. O que foi feito em Congonhas é a chamada "área de segurança de final de pista", ou seja, a faixa de pouso foi encurtada, e o trecho excedente fica reservado para uma emergência. A área de segurança obriga o piloto a calcular o pouso numa pista menor, e a diminuir o peso no avião. Mas uma área de escape verdadeira tem um piso de areia, grama ou poroso.

As mudanças em Congonhas foram a diminuição dos pousos e decolagens de 48 para 34 por hora, e a proibição da descida com o reverso (sistema que ajuda a frear) travado. Segundo o Ministério da Defesa, o movimento do aeroporto caiu 18% no primeiro semestre.

A construção de uma terceira pista no Aeroporto de Guarulhos foi descartada, porque ficaria com 1.500 metros - menor que a de Congonhas. O terceiro aeroporto de São Paulo está previsto para depois de 2020, em local ainda indefinido. O Ministério da Defesa diz que o Aeroporto de Viracopos, em Campinas, será expandido até 2015, com uma segunda pista.

- A desvantagem é a distância até lá - ressalta o consultor em aeroportos Oswaldo Sansone.

Fonte: Gabriel Batista (Diário de S. Paulo)